O último dia de Beto em Goiás amanheceu com um céu claro e o calor típico do cerrado já se fazendo presente. Ele estava no quarto do hotel, arrumando lentamente suas malas, quando ouviu batidas suaves na porta. Ao abrir, encontrou Cristina.
Ela vestia uma camisa azul xadrez de botão, propositalmente aberta, revelando parte dos seios que ele tanto adorava. A calça jeans justa realçava as coxas e o quadril volumoso, que ela movimentava com confiança enquanto entrava no quarto.
"Você não ia pra faculdade hoje?" ele perguntou, fingindo surpresa.
Cristina sorriu de lado e fechou a porta atrás de si. "Eu precisava te ver... precisava te sentir mais uma vez."
Antes que ele pudesse responder, ela se aproximou, envolvendo os braços ao redor do pescoço dele. Beto não resistiu e a puxou para perto, afundando o rosto no pescoço dela, onde depositou beijos lentos e quentes. Cristina suspirou e fechou os olhos, entregando-se ao toque dele.
Os botões da camisa azul foram se soltando um a um, revelando a pele macia e os seios que ele tanto desejava. O sutiã caiu logo depois, e Beto não esperou: sua boca encontrou os mamilos dela, sugando-os com uma devoção que a fez gemer baixinho.
"Você me deixa louca, Beto," ela murmurou, com a voz embargada de desejo.
As mãos dele deslizaram pelas curvas do corpo dela até alcançarem a cintura da calça justa. Com certa dificuldade, ele conseguiu desabotoá-la e deslizá-la pelas coxas grossas. A calcinha, já úmida, foi retirada logo em seguida, revelando o desejo que Cristina sentia por ele.
"Olha só pra você, Cris... tão linda assim," ele disse, admirando-a por um momento antes de ajoelhar-se diante dela.
Os lábios de Beto encontraram o ponto mais sensível do corpo de Cristina, e ela precisou se segurar nos ombros dele para não cair. Seus gemidos preenchiam o quarto enquanto ele a explorava com dedicação.
"Eu te amo, Beto... te amo tanto," ela repetia, a voz embargada de prazer.
Quando seu corpo começou a estremecer, Beto a pegou nos braços e a levou até a cama. Deitou-a com cuidado, posicionando-se sobre ela, e a penetrou com firmeza, fazendo com que os dois se encaixassem perfeitamente.
Beto mantinha os olhos fixos nos de Cristina, admirando cada expressão de prazer que tomava conta do rosto dela. Ele a penetrava com intensidade, alternando entre movimentos firmes e ritmados e momentos de lentidão, nos quais parecia querer saboreá-la por completo.
Cristina o envolvia com as pernas, puxando-o para mais perto, enquanto suas unhas cravavam-se levemente nas costas dele. Ela murmurava palavras de amor entre suspiros e gemidos, deixando claro o quanto aquele momento significava para ela.
"Te amo, Beto...," ela sussurrava, ofegante, enquanto seus corpos se ajustavam perfeitamente um ao outro.
O tempo parecia ter parado. O som da respiração acelerada e o contato de pele com pele eram tudo o que se ouvia naquele quarto. Até que, juntos, atingiram o clímax. O orgasmo veio intenso para ambos, fazendo-os estremecerem nos braços um do outro.
Beto caiu ao lado de Cristina, ambos suados e ofegantes, apesar do ar-condicionado ainda soprando o ar gelado no ambiente. Ele virou o rosto para ela, sorrindo cansado, e enxugou uma gota de suor que escorria pela têmpora dela.
"Você é perfeita, Cris," ele murmurou, enquanto Cristina apenas sorria, os olhos marejados.
Mas o sorriso logo se desfez. As lágrimas começaram a brotar de seus olhos, e ela virou o rosto para o lado, tentando disfarçar.
"Ei, o que foi?" perguntou Beto, virando-se para ela.
"Você vai embora... e sei que nunca mais vai voltar," Cristina respondeu entre soluços, a voz embargada.
"Claro que vou voltar, Cris. Eu prometo! Assim que eu puder, volto para cá. A gente vai dar um jeito. Eu te amo, Cris, e nada vai nos separar."
Mas ela não parecia ouvir. As lágrimas já haviam se transformado em um choro contido, e ela levantou-se rapidamente, correndo para o banheiro e trancando a porta atrás de si.
Beto levantou-se e foi atrás, encostando a testa na porta fria. Ele respirou fundo antes de falar.
"Cris, por favor, abre a porta. Eu estou aqui, eu não vou te deixar. Não quero que nosso último momento juntos seja assim. Eu te amo, e eu vou voltar, nem que tenha que cruzar o país todo mês para te ver. A gente vai conseguir. Você confia em mim?"
Por trás da porta, o choro foi diminuindo. O silêncio durou longos segundos até que a maçaneta girou, e Cristina abriu a porta lentamente. Seus olhos estavam vermelhos, mas havia uma firmeza nova no olhar.
"Você promete que vai voltar?" ela perguntou, com a voz ainda frágil.
"Eu prometo," respondeu Beto, segurando o rosto dela entre as mãos e olhando profundamente em seus olhos.
Ela respirou fundo, aproximando-se dele até colar os lábios nos dele em um beijo intenso. Depois, afastou-se apenas o suficiente para sussurrar:
"Antes de você ir embora, eu preciso ser toda sua."
Beto sorriu levemente. "Mas você já é minha, Cris."
Ela balançou a cabeça lentamente. "Não... ainda não sou. Nesses dias, você já esteve em cada parte de mim. Já me tomou de tantas formas... mas ainda falta uma."
Os olhos de Beto se arregalaram levemente enquanto ele absorvia aquelas palavras. Cristina não desviou o olhar, mantendo-se firme, mesmo com as bochechas coradas.
"Eu quero você por completo, Beto. Quero me entregar a você de todas as formas possíveis. Quero ser inteiramente sua... sem medo, sem barreiras. Eu confio em você."
O corpo de Beto respondeu antes mesmo que ele pudesse dizer qualquer coisa. Ele a puxou para perto novamente, colando os corpos suados mais uma vez.
"Você tem certeza, Cris?" ele perguntou, com a voz rouca.
"Tenho," ela respondeu, mordendo o lábio inferior, enquanto seus olhos brilhavam com desejo e confiança.
O ar entre eles estava carregado de tensão e expectativa. O amor e a paixão eram palpáveis, e naquele momento, nada mais existia além dos dois.