— Oi Dani, tudo bem hoje? — Priscilla perguntou sorridente ao ver Danielle entrando
Danielle entrou, parecia preocupada, mas sorriu de forma amistosa
Priscilla observou sorridente
— Aqui é o seu espaço, se você quiser mentir para mim pode ficar a vontade, mas o preço é mesmo — A frase não condizia comum sorriso, mas sorria
Danielle observou e desviou o olhar, pensou por alguns instante
— Eu… Meu… — Tentava dizer algo, mas não parecia ser fácil
— Seu ou você?
— Meu namorado — Danielle disse pensativa
— Ah, você tem um namorado? Fale me dele
Danielle respirou fundo
— Armando — Falou e olhou para a janela, interessada nos galhos da arvore
— E qual o problema? — Priscilla perguntou curiosa
— Ele não me ama — Danielle disse ainda pensativa
— E isso é importante para você?
Danielle olhou para ela assustada
— Claro que é, pra você não?
— Não importa o que eu penso, é sobre você que eu quero saber, pelo visto o amor importa sim para você, então a solução é simples.
— Como assim? — Danielle não queria entender
— Se o amor é importante para você e ele não existe mais, por que você mesma não termina
— Eu… eu… eu tenho medo
— Medo do que?
— Medo de ficar sozinha pra sempre — Danielle falou olhando nos olhos de Priscilla
— Entendo — Priscilla disse compreensiva — Autoestima
— Auto estima? — Danielle perguntou atenciosa
Priscilla folheou as anotações
— Você é evangélica, certo? Vi no seu questionário
— Sim eu sou — Danielle respondeu atentamente
— E você já transa, certo? — Priscilla perguntou e se corrigiu — Quero dizer, por seu controle
— Bem, eu, eu… sim, eu já transo, com meu namorado — Pensou um pouco — Quer dizer, as vezes, ultimamente não temos muito isso
— Vamos voltar para o começo então — Priscilla disse — Você estava contando sobre a história da viagem de caminhão
Danielle pensou um pouco nostálgica
*** Dezesseis anos atrás ***
— Já andou de caminhão alguma vez Moisés? — Antônio perguntou enquanto manobrava a enorme carreta e via a empolgação de Moisés no banco
O garoto pulava animado no banco olhando em volta e se esticando para olhar pelo vidro da frente
— Não, nunca andei — Ele olhava em volta — É alto! — Ouviu o barulho — Que barulhão! — Falou animado
— Que bom que você está empolgado garoto, por que a viagem vai demorar um pouco.
Duas horas depois Moisés ainda olhava para fora, via a paisagem animado
— A gente vai andar o dia todo? — Perguntou fascinado
— Sim, a gente vai andar muito ainda — Antônio disse sorridente — Você quer dirigir um pouco?
— Eu? Posso? — Falou animado
— A estrada é bem reta, vem aqui — Antonio apertou o botão para soltar o cinto do garoto
Moisés se levantou e passou livremente pelo câmbio se aproximando
— Vem aqui — Antônio afastou a perna chamando Moisés
O garoto se aproximou e entrou entre ele e o volante, Antônio o puxou e o colocou sentado na beira do banco no meio de suas pernas
— Senta aqui e segura no volante
Moisés obedeceu, segurava no volante encantado, dirigia um caminhão, achou estranho proximidade do corpo de Antônio com o seu as pernas fortes e cabeludas eram estranhas, a textura era macia
Ficaram dirigindo por quase meia hora, Antônio viu então ao longe luzes da polícia, puxou Moisés por cima de seu colo, ambos usavam shorts curtos devido ao calor.
— Aperta o cinto aí garoto — Antônio indicou
Pararam no posto policial, a policia revistou o caminhão e pediu documentos, Moisés ficou esperando até tudo dar certo.
Andaram por mais duas ou três horas e Moisés adormeceu no banco, Antônio pegou um travesseiro e apoiou a cabeça do garoto.
Durante à noite o frio era forte, apesar de ser um dia quente aquela noite em específico fazia frio.
Antônio parou o caminhão em uma parada já próximo da madrugada, Moisés acordou com o balanço do caminhão, se assustou pois tudo à sua volta estava escuro.
— Onde a gente tá? — Perguntou se encolhendo no banco
— Numa parada de Caminhão, está com fome? — Antônio perguntou visivelmente cansado
— Sim, um pouco — Moisés respondeu se encolhendo de frio
— Trouxe roupa de frio? — Antônio perguntou curioso
— Eu trouxe uma calça, não sei se de frio — Soltou o cinto e foi para a mala, abriu e achou a calça, colocou por cima do short
— Então vamos — Antônio o chamou, usava só uma camiseta e um short bem curto.
No restaurante, muitos caminhoneiros, todos pareciam exaustos e preparando para ir dormir, Moisés reparou em algumas mulheres muito arrumada e cheirosas e algumas outras meninas talvez da idade dele, com roupas bem curtas, um pequeno grupo dela ficou olhando para ele com interesse, mas não falaram nada.
Moisés e Antônio comeram rapido e voltaram par ao caminhão, tinham muito sono.
Foram para o espaço atrás dos banco para dormir, Moisés se sentou no banco enquanto Antônio sentou-se na pequena cama, então fez algo que deixou Moisés chocado, num rápido movimento Antônio tirou a camiseta e o short ficando completamente nu.
A cena foi rápida, mas impactante para Moisés, Antônio se cobriu imediatamente e entrou embaixo das cobertas, Moisés ficou olhando, não sabia o que fazer ou sentir.
— Olha, tá frio, se você for dormir aí vai congelar — Antônio disse — Melhor vir aqui comigo — Ergueu o cobertor, estava escuro
Moisés sentia frio, sabia que ali seria mais quente, se arrastou pelo banco e sentou na beira da cama, deitou de costas para Antônio e se encolheu, passado alguns minutos Antônio viu o desconforto do garoto.
— Tá muito frio? — Perguntou empurrando Moisés com o pé
— Sim — Respondeu trêmulo
— Olha, tem um jeito de se esquentar, quer? — Antônio perguntou carinhoso
— Quero — Moisés respondeu sem pensar muito
— Tira a roupa — Antônio disse direto
— Tirar a roupa? — Moisés perguntou assustado de costas para Antônio
— Sim, pode ficar tranquilo, esse é um segredo da estrada, segredo de acampamento, ninguém nunca vai saber, é só uma coisa que os homens fazem para se esquentarem, quando são amigos — Ele hesitou — Somos amigos certo?
— Somos — Moisés respondeu pensativo
— Vai, então tira e vem aqui, se não ficar quente pode sair, prometo
Moisés sentou-se na beira da cama e tirou a camiseta, depois a calça ficando apenas de short, se cobriu e se deitou.
Sentiu a mão grande de Antônio puxando-o pela barriga para si, sentiu o corpo quente dele junto ao seu
— Quente? — Antônio perguntou abraçando o garoto
— Sim — Respondeu sentindo calor
Sentiu então as mãos de Antônio lhe arrancando o short deixando-o completamente sem roupa e o puxando para si
— Assim fica mais quente
Moisés ficou imóvel, sentia medo, sentia que havia algo errado, mas a temperatura era boa, não se sentia em perigo, pelo contrário, era agradável. Adormeceu com o calor do corpo de Antônio.
Acordou durante a noite, estava virado de frente para antônio, o calor imenso esquentando seu corpo fez com que ele involuntariamente cobrisse parte da cabeça e se deparou com o peito peludo de Antônio, era macio, quente, passou a mão e sentiu o peito forte, sentiu medo, sentiu a mão de Antônio em sua cabeça e o puxou para ele fazendo o rosto de Moisés se esfregando nos pelos, ele não reagiu, apenas ficou ali
— Isso Dani — Antônio disse quase num sonhar — Aqui é quentinho
Moisés ficou quieto, era bom, adormeceu
Acordou sentindo movimento de trepidação, não estava mais tão quente, abriu os olhos e tateou, Antônio não estava mais ali, reparou no barulho do motor do caminhão, estavam em movimento, na estrada.
— Bom dia dorminhoco — Antônio disse à Moisés — Dormiu bem?
Antônio mexeu no rádio e ligou e aumentou o som, um Rock’nd roll tocou
— Bom dia, dormi sim — Moisés respondeu envergonhado procurando suas roupas
Antônio entregou para ele
— Aqui, suas roupas estão aqui — Deu a roupa ele — Não precisa ter vergonha de mim não, a gente é companheiro de estrada, a gente cuida um do outro tá bom?
Mesmo não entendendo bem o que isso significava, Moisés concordou e sorriu, vestiu-se e sentou-se no banco da frente novamente fascinado pelo ronco do poderoso motor e da paisagem vista do alto.
— Resolvi seguir mesmo sem café, mais uma meia hora a gente faz uma parada, toma um café e um banho aí sim podemos prosseguir de verdade, tá com fome?
— Eu tô — Moisés respondeu animado
Seguiram a viagem normalmente, observaram a paisagem, Moisés fez algumas perguntas sobre o caminhão, Antônio era mecânico, gostava de responder às dúvidas do garoto.
Chegaram em uma parada grande, com muitos caminhões estacionados de um lado.
— Bem — Falou Antônio ao parar o caminhão e desligar o motor — Vamos primeiro tomar um banho, por que ainda é cedo e não tá cheio, aí a gente come de boa e zarpa, pode ser?
— Pode! — Moisés respondeu animado, sentia fome, gostava de se sentir-se limpo também então um banho era bem desejado.
Pegaram as toalhas e roupas limpas, foram até a parte dos banheiros
Moisés ficou assustado, era um lugar amplo, homens grandes e rústicos, apenas ele de pessoa jovem, assim que entrou viu que o lugar era amplo com chuveiros abertos e cabines fechadas, muitos homens nus conversando e se secando, alguns ensaboados.
Se que ele mesmo percebesse se retraiu
— Pode entrar — Antônio falou dando um tapinha nas costas dele
Moisés parecia assustado, passou a catraca com os braços cruzados enquanto se encolhia num canto tremendo de medo.
— Tudo bem aí garoto? — Antônio perguntou vendo ele visivelmente paralizado, Antônio olhou em volta — São todos homens, eles não tem nada que você não tenha visto, talvez um pouco mais velhos, com pelos
Moisés continuava retraído
— Faz assim, vamos naquelas fechadas ali, eu entro com você, tudo bem? Não vou te deixar sozinho — Antônio falou amistoso
Moisés respirava com dificuldade, mas fez que sim com a cabeça
Haviam algumas cabines vazias, não eram grandes mas caberiam os dois. Antônio entrou, usava apenas um short com a toalha nos ombros, Moisés também estava assim, em segundos Antônio tirou a roupa.
Era algo que moisés nunca tinha parado para olhar, o corpo masculino, ele achava Antônio particularmente bonito, era um homem grande, largo, rústico, não estava em forma, mas tinha braços fortes, a pele parecia queimada de sol e os pelos negros eram espeços, algo chamou atenção do garto de uma forma que ele não esperava, o pênis de Antônio, ela muito comprido comparado com o seu próprio, na noite anterior ele havia sentido, mas não havia dado importância para isso.
— Vamos, tira aí também se não vai molhar — Antônio pegou a toalha dos ombros de Moisés e pendurou no alto, viu a vergonha do rapaz e se ajoelhou — Ei, aqui somos todos homens, não precisa ter vergonha do seu corpo
Ficaram se olhando por alguns segundos, Moisés em pânico absoluto, travado.
Antônio pegou o short dele e puxou deixando o garoto completamente nu também, mas Moisés protegeu suas partes íntimas para que não fosse visto, Antônio se levantou pendurando as roupas do garoto no alto
— Olha aí, não tem nada de errado, você é igual eu, só que mais novo, homens!
Moisés estava prestes a chorar, Antônio se abaixou de novo
— Ei, calma aí campeão, o que foi? — Perguntou curioso — Tá com tanta vergonha de mim assim?
— Não — Ele respondeu choroso colocando a mão juntas para se cobrir
— Então?
— Eu, eu, não sei, eu tenho medo — Moisés respondeu
— Medo do que?
Moisés apenas fez que não com a cabeça
— Tem problema aí? — Antônio perguntou curioso
Moisés não respondeu
— Vai, deixa eu ver, fui garoto também, da nada não, se estiver errado eu te falo
Moisés chorou, desceu uma lágrima
Antônio não sabia o que dizer, apenas esperou
— Olha, vai ser dificil você tomar banho assim, quer que eu saia? — Antônio falou atencioso
— Não — Moisés disse
— Temos que ser rápido aqui é por tempo — Antônio disse — Não precisa se preocupar, a gente é companheiro de estrada tá, não precisa ter medo nem vergonha
Antônio passou a mão no rosto de Moisés, arrumou o cabelo volumoso que tentava alcançar os ombros.
— Ok? Confia em mim? Eu te ajudo
Moisés fez que sim com a cabeça e tirou a mão, Antônio entendeu.
*** No consultório ***
Danielle parecia distante, voltou a si quando ouviu batidas na mesa de madeira, sacudiu a cabeça no susto
— Desculpe, onde eu estava? — Danielle perguntou assustada
Priscilla respirou fundo
— Estava contando a história do seu abuso — Priscilla respondeu
— Não foi um abuso, eu não vejo assim ao menos
— Bem, termine de contar, o que ele viu quando você tirou as mãos? — Priscilla estava interessada, curiosa
Danielle respirou, parecia incomodada
— Se você quiser mudar de assunto, podemos tratar de outra coisa, por que isso visivelmente te incomoda
— Foi a primeira vez que eu notei algo de verdade — Danielle disse fazendo uma pausa
— O que você notou?
— Foi naquele exato momento que eu descobri o que eu não era
— E o que você não era?
— Um homem, eu não era um homem e não queria ser
— Você viu o corpo do Antônio nu e não gostou? — Priscilla tentava ir a fundo
— Pelo contrario — Danielle parecia confusa — Eu amei, achei lindo, tinha vontade de abraçá-lo, beijá-lo mesmo com a pouca idade, acho que estava gamada nele, mas eu queria aquele homem para mim, mas não queria ser ele, a simples sombra de me parecer fisicamente com ele me assombrou em um nível terrivel e a partir dali eu tive certeza que eu queria ser mulher
Danielle fez outra pausa longa e completou
— Eu sempre quis ser o mais próxima possível disso, por que eu nunca serei uma mulher de verdade
— Sim, você disse, você não é uma Mulher e sim uma Mulher Trans, é outra coisa, certo? — Priscilla parafraseou
Danielle sorriu, era bom saber que estava sendo ouvida
— Sim, sou outra coisa.
Priscilla deixou Danielle demorar o tempo que fosse necessário e ela mesma retomou
— Ele viu minha primeira ereção — Danielle disse direta
— Você estava excitada, por isso se cobria? — Priscila perguntou
— Foi, por isso eu tava com medo, ao ver o corpo dele me lembrei da noite anterior, do calor, dos pelos, da textura e fiquei excitada e aquilo me deu medo, achei que ele fosse brigar comigo
*** Dezesseis anos atrás ***
— Hmmm — Antônio murmurou pensativo — Nada mal hein, você ja é macho!
O comentário dele machucou Moisés
Antônio olhou pra ele curioso
— Você não é tão macho assim né garoto?
Moisés não sabia o que responder, apenas ficou imóvel.
Antônio torceu o lábio e se levantou, ligou o chuveiro, a água quente bateu em Moisés e o assustou, Antônio deu o sabonete para ele
Tomaram banho sem falar mais nada, Moisés de costas sem olhar para Antônio, quando desligou o chuveiro, ambos se secaram em silêncio, mas Moisés se virou de relance e conseguiu ver brevemente Antônio e notou que seu pênis estava muito maior, era assustadoramente grande para ele.
Comeram e voltaram ao caminhão, Antônio parecia pensativo, calado, Moisés estava retraído.
Mais de horas na estrada não haviam falado nada significativo, apenas ouvido música e Moisés estava lendo um livro que havia visto
— Você é viado? — Antônio perguntou de forma abrupta
Moisés olhou para ele assustado
— Eu sou evangélico — Respondeu repetindo a resposta que a orientadora da igreja havia dado anos antes.
Antônio riu
— Você ficou de pau duro pra mim, foi isso? — Antonio perguntou curioso — Pode falar garoto, lembra, a gente é companheiro de estrada, tem que ficar junto, não pode ter segredo
Moisés ficou novamente ofegante
— Acho que você não sabe — Antônio disse — Acertei?
Ele olhava pra Moisés e via o medo nos olhos do garoto
— Acho que você não faz ideia do que você é, mas isso aí — Apontou para as partes íntimas do garoto — É o que você é de verdade, o pau duro sempre aponta para a verdade
Moisés entendia por cima o que ele queria dizer
— Já bateu punheta? — Antonio perguntou curioso — Sabe o que é isso?
— Não — Moisés respondeu retraído
— Não sabe ou não bateu? — Antônio perguntou mais curioso
— Não sei — Moisés respondeu se encolhendo na porta do lado oposto da cabine
— Caralho! — Antônio disse — Se bem que, ta certo né — Lembrou-se da idade dele, tentou puxar da memória se nessa idade ele já havia feito algo, não conseguia se lembrar, só sabia que ficava vendo as primas tomarem banho, mas não lembrava a ideia — Acho que é isso mesmo — Respondia para si mesmo.
Ficaram mais um tempo em silêncio, entraram em uma reta com subidas e descidas
— Aqui é bem reto, você quer dirigir de novo? — Antonio perguntou
— Quero — Moisés respondeu animado saindo rápido da sua retração física, correu para a posição no colo de Antônio e se sentou.
Inicialmente não sentiu muita coisa, pegou o volante e Antônio foi ensinando como fazer, dançou um pouco com o caminhão na estrada para sentir o controle, Moisés ria animado e contente pela experiência, sentiu então algo cutucar ele atrás, algo que cresceu, duro, ele sabia o que era.
Antônio o puxou e o colocou mais para próximo do corpo, forçando algo entre suas pernas, mas não passou disso, Moisés não ligou, continuava a se divertir dirigindo o caminhão no colo de Antônio.
Depois de um tempo Antonio mandou ele sair, voltaram a conversar sobre coisas triviais, a noite já caia, eles pararam para comer algo e usar o banheiro, aproveitaram e ligaram para a mãe de Moisés, disseram que tudo estava indo bem, Moisés contou que havia dirigido o caminhão e que estava contente deixando sua mãe mais tranquila.
*** No consultório ***
O alarme soou, Priscilla pareceu particularmente decepcionada
— Nosso tempo — Informou à Danielle
— Nossa, passou voando — Respondeu preparando para se levantar
— Sim, voando, mas estou preocupada, não falamos do seu namorado
— Tudo bem, eu não sei o que fazer ainda, preciso dar tempo ao tempo
— Você precisa se valorizar, melhorar a auto estima
Danielle apenas fez que sim com a cabeça
— Te vejo semana que vem? — Priscilla perguntou sorridente
— Com certeza!