A traição do meu irmão (PRÓLOGO DA PARTE II)

Um conto erótico de PEPE
Categoria: Heterossexual
Contém 1800 palavras
Data: 29/09/2024 08:10:18

VOLTANDO AQUI COM A SEGUNDA TEMPORADA QUE PROMETI, PORÉM AGORA SERÁ SEMANAL, VOU LANÇAR TODO DOMINGO UM CAPÍTULO NOVO SOBRE ESSA FASE, ONDE SE PASSOU UM PERÍODO DE QUATRO ANOS, DE INÍCIO VAMOS VER COMO SE LEVOU A VIDA DE PEPE, E DEPOIS A DE DIEGO.

(Pepe)

Dizem que os Estados Unidos é a terra da oportunidade. E que o sonho americano é ter uma casa grande, família e uma SUV na garagem. Quando eu vim para cá há 4 anos atrás, eu pensei exatamente que teria isso mesmo. Mas hoje, 4 anos depois, vejo que eu estava redondamente enganado. Não existe um só dia em que eu não consiga deixar de pensar na mulher que eu tanto amei na mulher em que eu estava prestes a me casar. Até hoje eu ainda consigo sentir o gosto de sua boca, a maciez de seu corpo mas principalmente a melodia que era aquela voz.

Aqui estou eu, bêbado em mais uma dessas casas baratas aqui nos Estados Unidos, buscando sexo barato e uma boa bebida, enquanto vou tentando esquecer mais uma vez, usando assim o corpo de mais uma prostituta.

Eu a peguei com vontade, envolvi seu corpo no meu e assim fui beijando aqueles lábios quentes, mas não consegui sentir o sabor algum. Na verdade eu estava sentindo como se eu estivesse beijando absolutamente nada, parecia automático. Talvez eu só estivesse tentando aliviar o meu desejo carnal, mas nunca conseguiria aliviar o meu desejo emocional.

Eu tinha os seios dela praticamente esmagados em minha cara enquanto minha boca se deliciava com todo aquele volume, mas mesmo eu sentindo o meu pau ficar cada vez mais duro, eu não conseguia sentir mais nada ainda aquilo. Resolvi seguir até o final.

Foi quando eu joguei aquela mulher na cama, e assim eu me coloquei entre suas pernas e comecei a fodê-la. Comecei a socar no meu pau, enquanto ela gemia de tesão e agarrava meu corpo, ela mordia meus lábios e me mandava chamá-la de qualquer nome, ela não se importava. Já que estava ali apenas para me dar um prazer momentâneo, um prazer ao qual eu sequer tinha vontade.

Depois de gozar, ela levou os meus últimos 50 dólares. O meu bolso só tinha agora algum dinheiro para comer e o dia inteiro amanhã para trabalhar.

Havia arrumado emprego em uma construtora e trabalhava como ajudante geral. Não era nem perto do que eu fazia no Brasil, mas era o que eu tinha conseguido nos Estados Unidos. Voltei para casa e tudo que eu consegui ver foi um televisor de 60 polegadas, um Playstation 4, algumas revistas e um copo de macarrão instantâneo do dia anterior em cima da mesinha. Um sofá usado, poucas decorações na sala. Aquela casa nem parecia com a casa que eu tinha no Brasil. Mas eu não podia voltar para lá mais, ou talvez pudesse. Mas não queria.

Quando dormi, eu sonhei com ela mais uma vez sonhei com o dia em que eu peguei ela nos braços, depois do tiro que recebeu ponto sonhei com a notícia onde ela estava morta, e no dia em que eu olhei para o caixão, com o corpo dela sem vida. Naquele dia, querendo ou não, parte de mim também morreu. Eu nunca mais fui o mesmo depois que ela se foi.

Nunca mais recebi também notícias de meu irmão, a não ser quando olho na internet. Parece que a vida dele evoluiu, ao contrário da minha. Agora até delegado federal ele é, depois de uma grande operação ao qual ele fez parte. É noivo de uma mulher muito poderosa filha do Governador do Paraná.

Eu tirei a vida do meu pai. Do desgraçado do meu pai, aliás eu não sei porque eu ainda o chamo assim. Ele acabou com a minha vida, mas não apenas ele. Se eu não tivesse conhecido o Diego, se ele nunca tivesse aparecido na minha vida eu nunca estaria passando pelo que eu estou passando agora. Diego também responsável pela morte de Beatriz

No dia seguinte, acordei e assim recebi uma ligação.

- Daniel, gostaria de comunicá-lo que este é o último mês em que você nosso colaborador as obras já estão se encerrando e decidimos dissolver o número de funcionários já que não atuamos nesta cidade por algum tempo e lembro depositar o seu pagamento de forma antecipada para que você possa se programar.

- O que? Mas eu não posso ficar sem meu emprego, eu tenho o aluguel dessa casa para pagar.

- Sentimos muito.

Daniel é o nome que eu adotei aqui com uma nova identidade e uma nova vida, quando vim para os Estados Unidos, com documentos novos, uma vida nova que foi me dado por uma mulher, que nunca mais vi. Abandonei toda minha vida ali depois do atentado com Beatriz, e desisti completamente da minha vida. Saí do Brasil considerado culpado pela morte de meu antigo pai, Alberto, com a promessa de que o processo seria arquivado com o tempo, mas nem isso aconteceu. Devido a isso, tudo que estava no passado, eu deixei morrer. O Pepe se foi. minha vida antiga se foi, aquela que eu tinha quando me chamava José Pedro. Mas que vida é essa afinal? A que vivo agora?

Passou-se o mês, trabalhei duro até o último dia, e depois de tudo, a obra finalmente acabou, com a empresa dispensando boa parte dos funcionários, inclusive a mim, e assim já estava desempregado novamente. Lá estava eu, no bar, enchendo a cara e chamando a mesma prostituta desde sempre que me atendia. Não sei o que me chamava nela, mas eu gostava de transar com ela. Era linda, mas não podia competir com meu grande amor. Seu nome era Daisy.

Chamei ela para sua cama barata e assim eu a despi completamente, e beijei cada canto de sua pele e logo beijei seus lábios, mas novamente não consegui sentir nada. Só consegui sentir um pouco mais de prazer, quando por causa da bebida comecei a imaginar meu amor ali. Foi naquele momento em que agarrei seu corpo e beijei cada canto de sua pele, beijei seu pescoço enquanto eu a coloquei no meu colo, onde esta começou a cavalgar na minha pica, enquanto segurei o quadril dela e passei a meter com vontade.

Estava sobre ela, possuindo seu corpo, enquanto as costas eram arranhadas. Podia sentir jogar seu corpo ao mesmo tempo em que eu a possui por cima, para em seguida a colocar de quatro na cama, e puxar seus cabelos enquanto o pau a preenchia.

- Ah meu Deus, caralho, que delícia. - Era ali parte dos gemidos dela, enquanto jogou sua bunda contra mim, e aproveitava para meter gostoso naquela bucetinha. Não nego que com o tempo, passei a sentir prazer, tesão, mas era algo carnal, que iria durar alguns segundos, até que eu finalmente gozasse. E meu gozo veio, quando empurrei contra a bucetinha dela, e assim eu despejei minha porra completamente dentro dela, caindo em cima de seu corpo depois disso. Depois de gozar, novamente resolvi pagá-la, mas dessa vez curiosamente ela não aceitou o dinheiro.

- Você é o único homem que eu faria sexo sem cobrar. Você é diferente de todos os outros..

- Diferente?

- Sim. Eu sinto que você está comigo, mas só consegue pensar naquela mulher que você me contou. Você realmente a ama, acho que sinto um pouco de inveja.

- Pelo que?

- Por ela ser amada assim. Estamos nessa profissão mas sabemos que nunca seremos amadas, apenas desejadas. Você é especial, Daniel.

Conversei um pouco mais com Daisy, e aquele momento foi um dos poucos, em quatro anos, que conseguia ter um pouco de paz, e querendo ou não, esquecer meu passado. Conversa vai e vem, e consegui no fim das contas ter uma boa amizade com ela. Ela me convidou para morar em sua casa por um tempo, já que teria que entregar meu imóvel para o dono. Não queria aceitar, mas ela não iria me deixar de forma alguma morar na rua.

Agora parando para pensar, eu poderia ter tentado seguir a minha vida com ela. Talvez ela até me faria feliz, me faria talvez esquecer meu grande amor. Mas cada vez que eu entrava na internet e observava o sucesso de Diego, cada vez que eu me lembrava de tudo o que aconteceu, e que se não fosse por ele minha Beatriz estaria viva, nada disso estaria acontecendo.

Estava sem trabalho naquele momento, porém ainda tinha 3 mil dólares em economias, o que sinceramente, não iria ser suficiente nem para um período mínimo. Por mais que Daisy sempre diga para não me preocupar tanto com isso, não podia, simplesmente ser sustentado por outra pessoa.Precisava arrumar um outro emprego imediatamente, e foi no dia seguinte que fui até as ruas, procurando qualquer lugar para trabalhar, mas somente recebia negativas.

Estava meio sem esperança para conseguir qualquer coisa, afinal de contas, todas as vezes em que procurei algo, recebia a porta na cara. No fim do dia, voltei para casa de Daisy, que me consolava, e no fim do dia, ficávamos juntos. Não sei o que exatamente ela viu em mim, mas estava, aos poucos, gostando dela. No dia seguinte, saí novamente para tentar arrumar alguma ocupação, mas estava difícil. Fiquei desesperado por dentro, pois não queria fracassar, mas a verdade é que eu já era um homem fracassado. Só conseguia pensar em minha mãe, e em como seria minha vida se ela estivesse lá. Estava seriamente pensando em sair dos Estados Unidos, e tentar a vida em outro país, mas jamais voltaria para o Brasil.

Até porque, eu pensei, se eu pisar lá, serei preso por assassinato. Para ser sincero, não sei mais o que fazer, e cada dia que recebo uma negativa, é um pouco mais que me enfio num poço sem fundo. Naquele dia, peguei alguns trocados, e saí para beber. Simplesmente afoguei minhas lágrimas em pelo menos dois a três copos cheios de cerveja, e quando saí do bar, o vazio tomou conta de mim.

E quando eu não tinha mais esperanças ou pensamentos sobre algo, finalmente uma mudança que nem esperava mais, surgiu em minha vida. Uma SUV de luxo, parou do meu lado, e uma voz me chamou, alguém que parecia me conhecer.

- José Pedro. Eu estava procurando você esse tempo todo. Tem um minuto?

- E quem é você?

- Já se esqueceu de mim? Dá uma olhada...

Foi então que olhei bem aquela mulher, e a lembrança veio à tona. Aqueles olhos verdes, cabelos curtos e negros, e aquela boca redonda. Aquela beleza peculiar, de uma mulher forte e decidida, eram inconfundíveis. Acabei por entrar em seu veículo, e segui até onde ela iria me levar, e não esperava que aquele encontro, iria não só mudar, mas transformar a minha vida para sempre.


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Comentários

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Muito bom poder acompanhar essa história novamente, reli tudo para me lembrar de algumas coisas que tinha esquecido.

Muito bom como sempre meu amigo!

Parabéns!

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Consegui deixar claro que o combustível da raiva do Pepe na segunda temporada é justamente o fracasso que a vida dele se tornou enquanto seu irmão ta lá cada vez mais crescendo na vida, sem precisar ter ido embora?

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Mas ele vai ter um motivador a mais, jaja.

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Eu imaginei pelo final aí, pelo jeito muito coisa vai acontecer depois desse encontro rsrs

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É algo bem sem noção, mas que é muito comum de acontecer 🤷🏻‍♀️

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