Prisioneiras de guerra - Do céu ao inferno

Um conto erótico de Anão Jedi Manco
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 966 palavras
Data: 04/03/2024 12:10:47

Nascidas em uma fazenda de batatas, ao redor da grande capital Kiev, três jovens e alegres garotas, as gêmeas Yulia e Natasha, no auge de seus vinte anos, e a caçulinha Alexa, de dezoito anos, viviam juntas aos seus amados pais, a senhora Olga, uma mulher balzaquiana, com corpo escultural, olhos incandescentes de uma luz esverdeada e brilhantes, belos como uma pintura, uma jovem senhora que atraia olhares de todos os vizinhos, e o seu marido Vladimir, bem mais velho que ela, e que alimenta um enorme sentimento nacionalista.

A família vivia em relativa tranquilidade, retirando o sustento e a renda de todos das geladas terras que haviam ganhado ao final da antiga URSS. Uma área grande, sem morros, e com um belo riacho passando pela propriedade. Era uma paisagem bucólica e monótona, uma versão viva de uma pintura de Monet, onde a paz e o amor reinavam no seio familiar.

A rotina das garotas era muito dinâmica, com escola pela manhã, quando caminhavam por um caminho de aproximadamente duzentos metros, onde uma van escolar as levava para o colégio, onde ficavam até o meio da tarde, quando retornavam para casa, lanchavam, e no fim do dia, auxiliavam a mãe na colheita de frutas e legumes, que eram enviados para os grandes mercados de Kiev. Era uma vida pacata, agradável e feliz. Uma verdadeira família de propaganda de margarina. Todavia, elas nunca imaginaram que tudo poderia mudar tão rápido.

Numa manhã fria de inverno, foram acordadas pela voz embargada no rádio a pilha, que informava que russos estavam atravessando a fronteira da Ucrânia, e haviam declarado guerra contra o povo ucraniano, e o medo percorreu o corpo daquelas jovens meninas, como um vento frio congelante que atravessa o agasalho e arrepia todos os pelos do corpo. Olga chorava, e olhava pela janela sem dizer uma só palavra, enquanto seu marido colocava a mão em seu ombro, acariciando sua amada, como quem não sabe o que fazer, nem o que responder para ela. Eles estavam assustados, dormiram em paz, acordaram em guerra, e agora precisariam ser ágeis para proteger suas amadas filhas.

Depois de algumas horas, quando discutiam entre eles, e mantiveram as meninas no quarto, pois com a guerra, não teria aula, e em casa teriam uma falsa sensação de segurança, enquanto os tanques russos avançavam pelos gelados campos ucranianos. Foi então que definiram que Olga deveria levar suas filhas para a Polônia, onde ela tinha parentes maternos, e lá todas estariam mais seguras e longe das crueldades dos jovens soldados russos, e das bombas que já podiam ser ouvidas ao longe no horizonte. E enquanto isso, o pai ficaria para proteger a propriedade, e fatalmente acabaria incorporado as fileiras do exército ucraniano, que estava todo disperso. E assim foi planejada a grande jornada daquelas mulheres, que após comerem, já perto do meio-dia, colocaram nas mochilas apenas o essencial, e saíram em uma longa caminhada, onde ficariam três dias andando, até chegarem à fronteira com a Polônia.

Por segurança, decidiram ir por antigas trilhas da época da União Soviética, e que passavam longe das principais estradas, e dava a elas uma grande sensação de segurança. E que naquele momento estaria menos suscetível aos bloqueios do exército, o que facilitaria a vida das peregrinas naquele momento. Pois nesse país patriarcal, mulheres viajando sozinhas, em plena guerra, seriam vítimas em potencial dos homens russos, e até mesmo dos ucranianos.

A noite as trilhas pareciam cenário de filme de terror, cobertas por uma vegetação densa, geladas e úmidas, essas trilhas se mostravam fantasmagóricas para elas, que davam cada passo tremendo de medo, e a cada ruído se entreolhavam amedrontadas. Porém o medo dos russos ainda era muito maior, e qualquer fosse o desafio para andar pela densa trilha, elas não iriam recuar até alcançar a fronteira e estarem seguras. A caminhada era árdua, e surrava todas as energias daquela família, mas o desejo de ficar em segurança, faziam cada passo valer a pena.

Só que o destino não gosta muito da calmaria, e quando se fala em garotas e uma mãe indefesa, o mundo consegue ser muito cruel. E com Olga e suas filhas, esse destino não falharia e elas não imaginavam o que tinha reservado para elas no futuro próximo. Nem Dante poderia imaginar um inferno com tantos detalhes cruéis naquele momento.

Ao final do terceiro dia de longa e dura caminhada, faltando pouco mais de cinco quilômetros para cruzarem a fronteira com a Polônia, quase terminando aquele calvário, onde todas estavam exaustas e com os pés cheios de bolhas das caminhadas, quando passavam pela última área de mata, antes de alcançarem um grande campo de trigo, numa encruzilhada remota, onde andavam distraídas pelo cansaço, foram levadas a dar de frente com um grupo de soldados, jovens garotos, que estavam descansando sob as árvores, e em um piscar de olhos, aquelas quatro mulheres estavam encurraladas entre baionetas e fuzis, sendo observadas por aqueles rapazes, como um comprador que olha o gado antes de leva-lo para o abate.

Foi então, que esse grupo de rapazes, sob as ordens de um oficial mais velho, se aproximou de Olga e suas filhas, e jogando spray de pimenta no rosto delas, empurrando todas ao chão, e algemando uma a uma, desde a mãe, até aquelas garotas tão dóceis. Em seguida, o oficial daquele pelotão ordenou que elas fossem jogadas na traseira de um caminhão, e levadas para o acampamento deles, e de lá para uma prisão improvisada para prisioneiras de guerra.

Só que naquele cenário, quatro mulheres belas e doces, não seriam apenas meras prisioneiras, mas o brinquedo desejado por todos os soldados russos.

E assim o sonho de ir para a segurança da Polônia, se tornaria naquele momento, o pesadelo daquelas garotas, e a alegria de quem ler esse conto.

Continua...


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