Levianas - Capítulo 4 - Meu lugar é a solidão

Um conto erótico de THCF
Categoria: Heterossexual
Data: 21/02/2023 06:59:20
Última revisão: 21/02/2023 08:48:39

Considerando os desfechos de meus relacionamentos com Carla e Glória, todos os pensamentos negativos sobre minha relação com as mulheres acumulados ao longo da vida, agora, pareciam corretos à perfeição.

Eu parei de jogar RPG, eu parei de sair com os rapazes, eu parei de brincar com as meninas, eu parei de estudar, eu parei de me interessar pelas pessoas.

Eu só não parei de ir ao orfanato fazer os passeios e reforço escolar com as crianças. Paula e suas amigas estavam sempre por lá e tentavam manter conversas animadas.

Certa vez, eu precisei telefonar para o orfanato e disquei, sem perceber, o número da casa de Carla. Raíssa atendeu.

— Minha nossa! Desculpe, Raíssa! Eu disquei sem perceber!

— Tem certeza? Não quer falar com Carla? Ela está aqui.

— Não. Sinto muito! Liguei errado.

Fiquei um pouco preocupado sobre se ela contaria aquilo para a irmã ou não, pois poderia criar uma interpretação de desejo de reatar que não existia. O que existia era um desinteresse absoluto pelas relações humanas. Todos os jogos, seduções, mentiras e medos eram cansativos para mim.

De tanto insistirem, algumas garotas me convenceram a acompanha-las a uma boate e lá me mostraram um jogo curioso de “virar” a garrafa e beber tudo em só gole. Como eu não bebo, no dia seguinte fiz uma prova na qual a única coisa que acertei foi escrever o meu nome completo.

Kelly, me vendo naquele estado, tentou fazer algo a respeito.

— Eu achei muito errado o que aquelas meninas fizeram contigo ontem.

— Elas abusaram de mim?

— Claro que sim! Você não bebe! Por que você fez aquilo?

— Não sei. Eu acho que queria experimentar a sensação. Ou talvez entorpecer os meus sentidos.

— Parece que conseguiu.

Kelly me contemplou por um segundo.

— Você é melhor do que isso.

E Kelly não era a única que tinha uma opinião. Em casa, as minhas primas Stella, Simone e Jaqueline também argumentavam que eu estava frio e distraído. Por alguma razão que não lembro, mas que, com certeza, não foi boa, eu contei sobre a noite em que pedi o beijo a Glória.

— Se um dia você me pedir um beijo, eu te dou um tapa!

Primeiro achei que fosse piada, mas percebi que Simone falava sério.

— Por quê? Por que sou teu primo?

— Por isso, não, mas por que beijo não se pede!

— Não? E se faz como?

— Beijo se rouba, Douglas!

Jaqueline sorria do que julgava ser uma inabilidade. Olhei para Stella em busca de elucidação e ela também sorria concordando com as outras duas com um gesto de cabeça.

— Isso é um absurdo! Eu não vou agarrar uma garota e beijá-la! E se ela não quiser?

— Você toma outro tapa!

Simone gargalhava.

— Você tem que saber se a garota quer, Douglas!

— Como se faz isso, Jaqueline?

— Dá para sentir, Douglas!

Stella parecia convencida disso. Tudo me parecia extremamente perigoso e absurdo.

— Eu não tenho condições de saber o que uma pessoa quer só por que ela está me olhando de determinada maneira! Vocês irão me falar sobre “clima” e “química”?

As três responderam enfáticas:

— Sim!

Eu saí daquele lugar extremamente frustrado e irritado. Isso era ainda pior do que tudo o que veio antes. E, como sujeira pouca é bobagem, todas as garotas que encontrei para fazer a pergunta concordaram com elas. Gisele, Bianca, Lisane, Diana, Verônica, Kelly, Jennifer, Paula... Apenas Marina relativizou a questão.

— Se eu quiser muito beijar alguém e a pessoa me pedir, eu beijo! Não acho que quebra o clima! Mas é bom receber um beijo de alguém que a gente gosta de surpresa!

— E todo esse papo de autonomia do corpo feminino?

— Isso é besteira, Douglas! Se a garota está interessada, ela vai gostar do assédio! Se ela não está interessada, ela vai reclamar! Sempre foi assim e é assim que tem que ser!

— É assim que tem que ser?

— Sim!

Eu estava, definitivamente, perdido. E fora do jogo. Joguei a toalha de vez.

— Mas, se você acha que o certo é pedir permissão, então faz como você acha certo! Muitas garotas podem te rejeitar, mas, pelo menos, a que disser “sim” valerá a pena, não é?

Marina sabia como me oferecer um bom consolo, mas eu segui minha vida desinteressado das pessoas, profundamente ofendido com minhas primas e, acima de tudo, curioso sobre como as mulheres funcionam. Já que todas elas estavam me garantindo que aquela lógica absurda era igual para qualquer garota, então elas acreditavam que toda mulher funciona igual, não é?

O resultado não poderia ser mais estranho e irracional: amuado e solitário, curtindo apenas a minha profunda melancolia, ao invés de ser deixado em paz e esquecido, mais garotas apareceram demonstrando desejo. Os momentos mais absurdos desse processo foi quando recebi gracejos interessados de Raíssa e Laís, respectivamente, as irmãs mais velhas de Carla e Paula.

Eu estava sentado em uma lanchonete da universidade quando Raíssa sentou-se ao meu lado.

— O que está fazendo aqui sozinho?

— Nada demais. Pensando na vida.

— Quem pensa demais perde as oportunidades!

— De que oportunidades você está falando?

— Nunca se sabe! Talvez uma nova garota bacana esteja interessada em você!

— Não. Obrigado.

— Você ainda está chateado com o que aconteceu com a Carla, não é? Esquece isso! Se você gosta dela, vai até lá e reata! Eu acho que ela aceitaria! Acho até que está um pouco arrependida!

— Ela te disse isso?

— Não. Ela não desabafa comigo. Mas... que garota não estaria?

— O quê? O que você quer dizer?

Raíssa fez um gesto com a cabeça.

— Eu acho que a Carla errou feio. Não deixa o que ela fez contigo te esmorecer assim! Aliás... o que um cara como você viu nela?

— Como assim?

— Acho que ela não é madura o bastante para ficar contigo!

Levei um tempo para entender aonde chegaríamos com aquilo.

— Você é noiva, Raíssa?

— Sou!

Ela se levantou para ir embora e falou:

— Mas ele não está aqui.

Não muito tempo depois, naquela mesma semana, no orfanato, eu estava auxiliando algumas crianças com o reforço escolar quando Laís sentou à mesa, apoiou o cotovelo para apoiar o rosto com a mão e ficou me observando com um sorriso na face.

— Você deseja alguma coisa?

— Não. Só estou te olhando. Você é muito bom com eles!

— Eu tento.

— Posso fazer uma pergunta pessoal?

— As crianças podem ouvir?

— Claro que podem! Eu sou da igreja, lembra? Sou respeitável!

— Claro que é.

— Você e a Paula vão ter um romance?

Eu a encarei um instante. As crianças podem ouvir isso?

— Eu só queria saber se você realmente está interessado nela, ou se é só um jogo divertido, sabe?

— Não precisa proteger a tua irmã. Pelo menos, não de mim.

Ela exclamou algum som especulativo e disse:

— Interessante! Mas não é com a proteção dela que eu me preocupo.

O quê? Eu a encarei de novo. Só pode ser brincadeira!

— Eu acho muito interessante um homem que sabe o que quer! Eu acho... estimulante!

— Desculpe, Laís, mas eu penso que as crianças não deveriam ouvir isso.

— Ok... Talvez você tenha razão. Eu só queria dizer isso: você precisa de alguém para acrescentar algo nessa tua vida solitária. Alguém madura.

— Sei... E o teu namorado?

— As coisas mudam, Douglas. Mudam muito rápido.

Que ótimo! Antes, todo mundo parecia, ou me detestar, ou ter pena de mim; agora, tudo mundo parece interessado no desafio de curar a minha melancolia. O que eu faço?

E foi naquele ponto da vida que Cláudio me procurou para contar que o meu primo Renato, irmão de Jaqueline e que tem a nossa idade, estava procurando alguém para dividir o aluguel no ano seguinte em Vermelho.

— O que eu tenho a ver com isso?

Basicamente, a história era: Renato iniciaria o terceiro ano do curso de Direito em uma casa nova e queria dividir as despesas e, como Cláudio e eu estávamos insatisfeitos com nossas vidas, poderia ser um bom recomeço para todos nós.

Gostei da ideia e, assim, larguei o curso de Jornalismo e tudo que se relacionava a Matagal para trás. Foi triste a despedida das crianças do orfanato, mas eu segui – e sempre se pode fazer uma visita. Passei no vestibular para Direito, ajudei Renato e Cláudio a arrumarem as coisas na casa e nos mudamos.

Gilberto também veio morar conosco. A casa tinha quatro quartos e ele havia investido uma boa grana em equipamento para som e iluminação de festas e eventos, além de ter feito um curso para vigilante.

Cada quarto tinha uma peculiaridade. Cláudio quis pagar mais para ficar com a suíte só para si e mantê-la trancada, Renato escolheu o mais espaçoso, Gilberto optou pelo mais escuro para poder dormir durante o dia após as noites de festa e eu, voluntariamente, fiquei com o menor e mais bem iluminado e ventilado, pois havia uma varanda exclusiva; mas eu não deixava meu quarto trancado e os outros rapazes transitavam livremente, inclusive para fumar na sacada. Enfim, morávamos em um tríplex cujos quartos ficavam nos dois andares superiores.

Renato namorava uma garota chamada Débora, colega de curso e turma, e Débora sempre estava acompanhada das duas amigas Milene e Elizabeth.

Milene era uma dessas mulheres que chamava atenção de todos por ter uma beleza estonteante. Pele alva, olhos azuis anil, cabelos muito pretos compridos extremamente lisos e um corpo perfeito esculpido em academia e corridas. Ela também era uma garota de programa de luxo e ficou muito próxima de Cláudio.

Cláudio, por sua vez, era um sujeito enorme e muito bonito com um comportamento de garanhão arredio, mas, na verdade, isso escondia a sua homoafetividade e, como consequência, seu quarto sempre escondia, trancado, alguma garota ou garoto que ele temia nos apresentar. Ninguém tocava no assunto, pois pensávamos ser algo muito pessoal, mas eu sempre senti que devia ser extremamente sofrida e solitária essa vida.

Enquanto a maioria dessa turma estava sempre na balada, Renato estava sempre estudando ou fazendo trabalhos de lobby na política e eu estava sempre no meu quarto escrevendo algum roteiro novo para um livro que, um dia, talvez, eu publicasse. Por causa disso, Gilberto perguntou se eu queria trabalhar com ele nos eventos, pois precisava de ajuda e eu aceitei. Peguei uma parte do dinheiro que eu tinha guardado e investi para me tornar sócio. Assim, eu morava em Vermelho, cursava Direito, trabalhava com festas, dava aulas particulares e, como não podia deixar de ser, procurei um orfanato da cidade para manter minha sensação de utilidade.

Débora se tornou uma boa amiga. Ficamos bastante próximos. Ela me confidenciava as crises na relação com Renato. Já a Elizabeth tornou-se mais próxima de Gilberto, pois se divertia com o jeito bruto dele e o ritmo acelerado de quem estava sempre a trabalho; eles até namoraram.

Não demorou muito para a irmã de Gilberto conseguir um emprego na cidade e se mudar também. Giovana não queria um quarto só para ela e preferiu dividir com o irmão. E, por algum motivo que desconheço, ela se encantou comigo. Estava sempre por perto, me servindo, o tempo todo com um sorriso. Até me acordar com beijo na bochecha, ela encontrou coragem para fazer!

Poucas semanas depois, Cláudio trouxe Vanessa para morar conosco. A mesma Vanessa que foi minha colega no primário. Mas, como nem o próprio Cláudio nem o Renato estavam dispostos a abrir mão da privacidade de ter quartos apenas para si, eu pensei em dividir com Gilberto para que as meninas ficassem com um para si. No entanto, Vanessa insistiu em ficar em um quarto comigo, pois, segundo ela, me conhecia “a vida toda” e tinha total confiança em mim.

Nas primeiras noites, ela não tinha nada e dividimos a cama. Fiz de tudo para não tocar nela, mas ela parecia não se importar.

— Pode chegar mais perto, Douglas! Está tudo bem! Eu não vou te morder, não! Nem vou abusar de você!

— A gente tenta fazer a coisa certa e ainda recebe uma boa piada! É um mundo difícil e complicado, Vanessa!

Ela sorriu.

— As garotas gostam de provocar os bonzinhos, Douglas!

— Por quê?

— Por que não há perigo!

— Já parou para pensar que pode haver perigo e você não percebe?

— Ah...! Eu adoraria ver isso!

Definitivamente, essas meninas sentiam-se desafiadas pelo meu desinteresse! Não havia outra explicação! Mas nada disso, por mais que eu gostasse de todas elas, despertava o meu desejo, ao contrário, reforçava o meu desencanto.

Uma noite qualquer, eu estava jogado no chão do quarto escrevendo e Cláudio sentou ao meu lado puxando conversa.

— O que você está fazendo?

— Tentando montar um enredo para uma história.

— E você irá publicar?

— Não sei. Acho que não. Só preciso me distrair.

— Está gostando do curso?

— Detesto tudo nele.

— Vai fazer o quê?

— Não sei. Outro vestibular, talvez.

— Eu não tenho coragem de mudar assim! Admiro você por isso!

Eu o encarei.

— Muita gente diria o oposto disso. Diriam que desistir é ser covarde.

— Mas você não se importa.

— Claro que não. Você também não deveria. Até quando você vai viver assim?

— Do que você está falando?

— Você sabe.

Cláudio coçou a cabeça se sentindo pressionado.

— Eu não vim até aqui para isso. Só achei que você pudesse estar se sentindo sozinho.

Parei de escrever e me concentrei nele.

— Eu sei que você pode me dizer que não é da minha conta, mas... Como isso pode significar sermos amigos? Todo mundo nessa casa sabe do que esse teu comportamento se trata, Cláudio. Bem... Talvez as meninas não percebam, afinal, você dá uma de “macho alfa” o tempo todo. Talvez elas pensem que é só idiossincrasia. Mas eu sei a verdade. Renato sabe. Você também sabe.

— Isso não é problema teu.

— Talvez não, mas, cara, eu sou teu amigo! Eu te conheço a vida inteira! Você quer viver assim? Escondido? Fingindo?

— Acha que alguém gostaria de mim se eu mostrasse meu eu verdadeiro?

— Eu acho que todo mundo que importa, sim! Todos nesta casa, com certeza!

— Não sei, Douglas... É muito arriscado.

— O que você acha que tem a perder?

— O respeito e o afeto das pessoas?

— Se quem eles admiram não é quem você é, o que você tem de fato?

Cláudio ficou pensativo.

— Além do mais, Cláudio, é só um detalhe. Você sempre será essa mesma pessoa.

Cláudio ficou pensativo sentado e depois ficou pensativo de pé. Fumou um cigarro.

— Douglas... Por que você não sai com a gente para uma farra qualquer noite? Não acho legal te ver ficar assim sozinho.

— Não quero. Prefiro ficar tranquilo.

— Já faz algum tempo desde Carla e Glória. Você não quer encontrar outra pessoa especial?

Pensei nessa palavra “especial” por um segundo.

— Não.

Sorrimos.

— Eu estou bem sozinho.

— Eu te invejo, cara! Você realmente parece muito bem resolvido! Eu sinto falta de ter alguém mais constante na minha vida, como Renato tem a Débora.

— Mas nem tudo são flores... Você ouve quando eles brigam também, não é?

— Ouço... mas faz parte, não é?

— Não para mim.

— Você não se sente sozinho? Não pagaria esse preço para não estar sozinho?

— Eu fico bem melhor sozinho, Cláudio. Estou sendo sincero! Eu não sinto falta de estar em um relacionamento. Como estou, eu sou o meu melhor eu.

— Tem duas meninas apaixonadas por você bem aqui debaixo do nosso teto. Você sabe disso, não é?

— Eu sei... Até lamento... Mas eu não posso. Eu, simplesmente, não quero!

Cláudio pensou mais um pouco.

— Está bem! Mas eu vou nessa! Gosto da noite! Do agito!

— Pode ir! Divirta-se!

Ele saiu pela porta e, logo em seguida, enfiou só a cabeça para que eu pudesse vê-lo.

— Última coisa: você já ouviu a música “Pra rua me levar” da Ana Carolina?

— Não. Nunca.

— Ouça. Parece muito com você.


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Comentários

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O diálogo com Cláudio merecia uma quarta estrela

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Ah, cara! Assim você me deixa convencido!

Falando sério: fico muito contente com isso vindo de você.

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