Chumbo Trocado Não Dói

Um conto erótico de Leninha Moura
Categoria: Grupal
Data: 21/02/2022 20:37:57

Sábado 12, quase uma da tarde. Meu pai me chamou para irmos na casa ao lado, o vizinho estava fazendo um churrasco.

— Se eu soubesse não teria feito almoço — resmunguei.

— Ele me chamou agora, assim que cheguei.

— E a mamãe?

— Vou ligar pra ela ir pra lá quando chegar do trabalho.

Os comes e bebes na casa dos vizinhos foi tarde adentro e o papo fluiu até de noite, sem a minha mãe, pois não veio se juntar a nós. Então papai aproveitou para brincar do seu jogo favorito, seduzir novinhas, a filha do casal, no caso. Ele é especialista e discreto nesse assunto, eu percebi porque sou sua vítima desde há muito tempo.

Ainda não tinha amizade com a Clarice, filha única do casal, eles se mudaram há poucos dias. Ela tem quase a minha idade, está terminando a adolescência, mas ainda tem um corpo de menina que começa a ganhar forma de mulher, é graciosa, tímida e um tanto infantil no modo de se expressar.

O pai, seu João, é elegante, cavalheiro e sério, não recebi nenhum olhar insinuante dele.

O assédio viria de uma pessoa inesperada no início da noite. Estava indo ao banheiro e a mãe da Clarisse, a Fernanda, pediu para acompanhá-la até a suíte do casal.

Na intimidade do aposento, a mulher em torno dos quarenta anos, de corpo malhado e aparência sensual, não fez cerimônia na primeira abordagem. Sem receio de chocar-me ou de receber uma recusa mais ofensiva, ela partiu logo pra cima dizendo que eu era linda, atraente, além de sexy, e que tinha mexido com ela desde o primeiro dia que me viu.

Enquanto falava, suas mãos afagavam meus cabelos. A seguir, aquele bocão carnudo deu um bote colando em meus lábios.

Deixei rolar e correspondi ao beijo carinhoso e demorado. Porém, ela não foi além de um amasso gostoso, tipo uma amostra grátis, já que pediu carinhosamente para eu dormir na residência naquela noite, no quarto da Clarice. Após a garota pegar no sono, faríamos uma festinha a três no quarto do casal.

— Te farei sentir algo, Milena, que garanto que irá amar.

Ou ela sabia dos meus podres, ou era muito confiante e costumava apostar alto sem medo de perder.

Aceitei o desafio, pagaria pra ver, pois fiquei com o maior tesão de jogar aquele jogo com ela.

Horas depois, quando era tarde da noite, Clarice, a minha colega de quarto, continuava acordada e falando futilidades. Adormeci antes dela.

Não sei que horas eram quando fui delicadamente acordada pela Fernanda. Seguimos de mãos dadas pela penumbra do quarto e pelo corredor.

Na suíte do casal maduro, fui atacada por bocas e mãos cheias de dedos, minha roupa foi ao chão e tive cada centímetro do meu corpo apalpado e acariciado. Não ganhei somente beijos agressivos e delicados, a orgia foi acrescida de órgãos sexuais masculino e feminino que foram introduzidos em mim ou se esfregaram em minhas partes íntimas. Levei chupadas gloriosas, palmadinhas na bunda e até na cara, era apenas um joguinho entre amantes. Não havia regras, então fui penetrada e bombardeada em todos os meus orifícios.

Nem imagino por quanto tempo nós fizemos amor, só fiquei curtindo aquela loucura deliciosa e pedindo bis a cada nova investida da dupla que me proporcionou gozos contínuos.

Após estar satisfeita e ser finalizada pela volúpia do casal, adormeci nos braços da Fernanda e com a cabeça repousando em seu peito. O homem permaneceu de conchinha comigo e abraçando nós duas.

Era dia claro quando acordei ouvindo gritos e choro. Era a Clarice que nos flagrou dormindo pelados e abraçados na King size do casal.

A garota estava irada interpelando os pais. Depois me chamou de puta e saiu pisando duro e dizendo que ia contar tudo para os meus pais.

— Espera, Clarice…! — gritei e tentei levantar, mas fui contida pela Fernanda que disse:

— Deixa ela, Leninha, a Clarinha adora fazer um drama. Ela vai ficar bem.

A dona me abraçou de conchinha massageando meus seios e sussurrando no meu ouvido.

— E você, meu bebê, dormiu bem?

— Hum, hum, um soninho bem gostoso.

Sua mão desceu até meu sexo, mas eu não entrei no clima, estava preocupada com a Clarice.

Pedi desculpas e levantei. Vesti minha calcinha e a camiseta que a Garota havia me emprestado.

Quando cheguei ao quarto da amiga, fui recebida a patadas.

— Como você é vadia, Milena, meu Deus do céu! — desabafou a garota com voz de ódio — você veio na minha casa só por causa dela, né? É nojenta e pervertida igual a ela. Volta lá com a puta, vocês se merecem!

— Desculpa, miga, juro que aconteceu de repente e não tive a intenção…

— Miga o caralho, porra! Mas isso não vai ficar assim.

Ela saiu correndo, desceu as escadas e saiu pra rua.

Onde esta louca está indo de pijama e peitos quase de fora? — pensei preocupada — será que ela vai ter coragem de contar pros meus pais?

Felizmente mamãe sai de madrugada para montar a barraca na feira, e apenas meu pai deveria estar em casa. O homem tem telhado de vidro, conversaria com ele, levaria um esporro, mas chegaríamos num acordo. O importante era não deixar que este assunto chegasse aos ouvidos da minha mãe.

Cheguei em casa um tempinho depois. Entrei de mansinho para ouvir o teor da conversa, porém, não tinha ninguém no térreo.

Subi as escadas pé por pé e comecei a ouvir arfares e gemidinhos de relações sexuais vindos do quarto dos meus pais.

A cena que vi causou-me alívio, também uma pontinha de ciúmes: o coroa safado estava dando estocadas vigorosas na boceta da novinha durante um papai e mamãe. Aquela sonsa havia me dito que ainda era virgem, contudo, estava mexendo e gemendo tipo uma profissa.

Os dois nem se preocuparam em fechar a porta, acho que queriam que eu visse. Esta atitude deve ter sido a maneira que ela encontrou para se vingar de mim e dos seus pais. Ou então, o ocorrido foi apenas a faísca necessária para acender seu fogo e libertar a vadia que habita dentro dela, pois eu percebi seus olhares gulosos para o meu pai no dia anterior.

A visão daquela transa também acendeu minha libido. Estas relações proibidas despertam meus desejos resultando em sensações deliciosas em meu corpo.

Continuei observando enquanto não era notada, e foi impossível não me tocar.

Quando aquela cadelinha começou a dar seus gritinhos de prazer:

— Aii, aiii, tio, não para, pelo amor de Deus, não para, ahhhh!

Cheguei ao orgasmo e soltei uma pequena ducha em minha mão.

Corri de volta à casa da Clarice e para a cama dos seus pais. Aquela manhã prometia ser muito divertida e prazerosa para todos nós.

Por hora é isso.

Beijos e até a próxima!


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Comentários

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Pô,legal. Acho que nunca li nada parecido. Gosto dessas loucuras

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Delicioso conto...

Apesar desta ser a primeira vez que comento um texto seu, acompanho seus realtos a algum tempo e posso dizer que todos são textos maravilhosos...

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Agradeço a atenção e palavras de carinho, Fernando, beijos!

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Adorei

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Grata pelo carinho, Almafer, beijos!

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