Continuação cronológica
A relação com a Vânia estava incrível, embora estivéssemos juntos a apenas 4 meses (aproximadamente).
Ela aparecia sem avisar, querendo fazer surpresas para mim, já passava as noites em meu apartamento.
Contudo, em um desses dias, quando chegou, foi surpreendida pela minha mãe, a qual estava me visitando, pois eu não estava comendo direito segundo ela.
Minha mãe tem 43 anos, então, como a idade das duas está próxima, a Vânia achou que eu a estava traindo por assim dizer.
Não tive tempo de reapresentá-las, recebi um belo tapa no rosto de minha ex-professora, nunca havia “apanhado”, escola, em casa, e quando me ocorreu, eu era completamente inocente.
- Você sabe pelo que passo, e faz isso comigo?
-Calma, deix...
- Não! Acabou! Devia saber que era bom demais para ser verdade.
Ela estava saindo com lágrimas em seus olhos quando a abracei por trás, ela estava tremendo.
- Me solta!
Até então, minha mãe estava atônita com a situação.
- Filho, o que houve?
- Eu também quero saber mãe, não estou entendendo nada.
- Ma... Mãe? Ela é sua mãe?
- Quem mais iria ser?
- Você não está me traindo?
- Hahaha.
- Não ria, estou falando sério.
- Sim, ela é minha mãe, se esqueceu?
Nesse ínterim, ela começou a se acalmar, e pediu se podia ir lavar o rosto.
Fiquei conversando com minha mãe, explicando quem era a Vânia, até que ela se lembrou dela dos tempos que ia nas reuniões de pais e mestres.
Quando a Vânia voltou, ainda dava para ver seus olhos vermelhos. Ela se desculpou pela confusão e queria ir embora, mas quem não permitiu isso foi minha mãe, que fez com que ela permanecesse em meu apartamento para entender o ocorrido.
Conversa vai, conversa vem, minha mãe ficou sabendo de toda a história, sobre o que a Vânia sofre em casa, como nosso relacionamento havia começado, e com isso, tanto eu quanto a Vânia já estávamos preparados para ouvir o julgamento de minha mãe. O que, por ironia não aconteceu, ela entendeu, e a maior preocupação que ela teve foi se eu estava tratando minha ex-professora bem, se a estava fazendo feliz, se não a estava forçando a nada. Comigo, seu próprio filho não aparentou demonstrar preocupação alguma.
Minha mãe aceitou tudo numa boa, o que me surpreendeu demais.
Ela falou que precisávamos conversar a sós, resolver a situação, se despediu e voltou para casa.
Assim que ficamos sozinhos, a Vânia começou a chorar, veio em minha direção, me abraçou, se desculpou por ter me acusado e não ter confiado em mim, e entenderia se eu não quisesse continuar nossa relação.
Ela dizia, e tremia. Falei para se acalmar, que tinha sido apenas um mal entendido, fomos deitar cedo nesse dia. Vânia se aninhou em mim, e dormiu profundamente.
No dia seguinte, quando acordei, já estava sozinho na cama. Levantei com a Vânia preparando o café da manhã. Quando cheguei na cozinha, ela estava sorridente, parecia que todo aquele mal entendido tinha sido apenas um “pesadelo” e só, nada mais.
Em 4 meses de relacionamento, era a primeira vez que ela preparava algo só para mim.
De acordo com ela, era um pedido de desculpas por toda a comoção do dia anterior. Mas não seria somente aquilo, ela queria me compensar por não ter acabado com nossa relação.
Tomei o café da manhã, tomei banho, a deixei nas proximidades de sua casa e fui trabalhar.
No horário do almoço.
(Ctrl C – Ctrl V da conversa).
- Querido? Estamos bem mesmo?
- Claro, não foi nada demais.
- Hmm, foi sim, desculpa de novo, eu bati em seu rosto.
(Anexo – selfie).
- Bateu? Olha, está tudo normal.
- Rsrsrs, só você para me fazer rir com isso que aconteceu.
- Não foi nada demais, deixa para lá. E você tem que manter esse sorriso no rosto, sabe como você fica mais linda com ele estampado.
- Obrigada, vou tentar. Então quer dizer que se eu não estiver sorrindo, eu sou feia?
- Sério? Vai usar minhas palavras contra mim?
- Rsrsrs, desculpa, não resisti. Então, dia dos namorados está chegando.
- Lá vem.
- Rsrsrs, fica tranquilo querido. Só queria falar que tenho uma surpresa para você.
- Deixa eu adivinhar. Fez isso só para me deixar ansioso, você não presta.
- Rsrsrs, adivinhou. Olha, o Hugo aprontou aqui, falamos depois, beijos.
- Beijos.
Data da conversa 04 de Junho de 2020.
Como nos outros relatos, estarei enviando fotos da minha amada ex-professora e atual amante para quem comentar e deixar o e-mail nos comentários.