MAMÃE EVANGÉLICA | 7 | A Senda de Lilith ou Minha aluninha gostosa foi enrabada pelo meu filho à tarde e bebeu meu mijo à noite.

Um conto erótico de Gabi
Categoria: Heterossexual
Data: 28/06/2021 02:20:12
Última revisão: 28/06/2021 02:48:20

Chamei o Davi para me ajudar, de novo, com o serviço. O safado já chegou com a benga dura feito pedra. Mal agarrei sua pica gostosa, vi o carteiro chegando.

— Boa tarde, Seu Manoel — eu falei, enquanto punhetava o Davi — Pode deixar aqui na minha mão.

Davi empalideceu a olhos vistos, mas não saiu do lugar.

— Boa tarde, Dona Gabriela — o velho falou — Como vão os meninos?

Peguei as cartas e falei:

— Estão bem, Seu Manoel. E a Laura, como vai?

— Tudo bem.

Ele não devia estar muito feliz. Com o Davi na frente, ele não conseguia olhar para os meus peitos, nem conseguiria me ver rebolando a raba quando me virasse.

Seu Manoel é o carteiro da nossa rua há mais de vinte anos.

O velho tarado uma vez esqueceu das câmeras e ficou espiando por um buraco do portão, enquanto eu estava tomando sol na piscina. Depois ele lembrou, é claro. E ficou uns três dias todo melindrado achando que alguém poderia ter visto. Eu vi, mas falei para ele que as câmeras do portão estavam quebradas. A partir daí, o velho sempre dá uma espiadinha. E eu provoco, né? Pelo menos uma vez por semana eu desfilo para o velhinho. Na semana anterior, eu saí totalmente pelada para o quintal — “Pode deixar, Dona Martha. Eu atendo” — só colocando o roupão quando cheguei perto do portão. O velho ficou tão transtornado que não conseguia falar de maneira coerente e seus olhos, que quase nunca se encontravam com os meus, estavam completamente fixos nas minhas tetas. Assinei a lista para receber a encomenda e o despachei de pau duro de volta ao serviço. Dona Martha me contou depois que o velho foi pego tocando uma punheta no banheiro da firma, na rua de baixo. Ele nem lembrou de trancar a porta, coitado.

Puxei o Davi pelo pau e já estava fechando a porta, quando o carteiro me chamou.

— Pois não, Seu Manoel.

A porta estava entreaberta e eu inclinada para frente. Eu levantei a saia e exibi a bunda para o Davi. Fosse o César, ele teria me enrabado ali, mesmo, na frente do carteiro, mas o Davi é muito mole.

— A senhora poderia me arrumar um copinho de água?

— Claro, Seu Manoel. Tadinho, deve estar passando mal com esse calor, né?

— Tá quente mesmo, Dona Gabriela.

— Pode entrar. Espera ali na mesa do jardim que eu vou fazer uma limonada bem gostosinha e bem gelada pro senhor, tá bem?

— Não precisa não. Só uma água tá de bom tamanho.

— Não, não está. O senhor tem sido tão bom. Merece uma recompensa. Entra e faça de conta que está em sua casa.

O Davi já tinha guardado a pica e lembrou de cumprimentar o velho quando ele entrou. Sinceramente, duvido que o carteiro fosse reclamar da falta da educação.

Deixei o velho Manoel esperando no jardim — “Pode ficar à vontade, viu?” — levei o Davi para a biblioteca e caí de boca no seu caralho. Meu assistente me fodeu com gosto a boca, mas aquele boquete não era para durar. Era para deixar saudades.

Passei na cozinha, onde a Dri preparava o almoço do César. Dei um beijo bem gostoso na boca da minha putinha, peguei água gelada, limões, adoçante, espremedor, copos, botei tudo numa bandeja e fui servir o velhinho.

Enquanto eu preparava a limonada, o velho não tirava os olhos das minhas tetas. Enchi nossos copos, brindamos e, logo no primeiro gole, que desastrada, deixei cair aquela bebida deliciosamente gelada bem no meu decote. O tecido branco ficou transparente e o velho quase teve um infarto.

Soltei um gritinho de susto e, claro, deixei o velho ver minhas tetas durante alguns segundos antes de “perceber” e me cobrir com o braço.

— Desculpa, Seu Manoel. Deixa só eu me trocar.

Saí rebolando pelo jardim, só imaginando se o velho tarado iria conseguir se conter ou se tocaria uma punheta ali mesmo.

Voltei para o quarto, tirei a roupa, coloquei meu roupão e voltei para o carteiro. Eu usava o mesmo roupão da semana passada e ele sabia que eu estava pelada por baixo. Seu copo de limonada jazia intocado na mesa e seu ombro direito fazia um movimento muito suspeito. Peguei meu copo e dei um grande gole.

— Nossa, que delícia! — eu falei, sorrindo para o meu velhinho.

Tremendo, ele pegou o copo com a mão esquerda e levou à boca. Os espasmos no ombro direito estavam mais evidentes. Quando o velho gozou, a mão que segurava o copo vacilou e ele acabou se molhando.

— Uhhh!!! — o velho urrou de tesão, enquanto ejaculava — Delícia!

— Gostosa, né? Pode confessar, Seu Manoel. Eu sei como fazer uma limonada.

— Sabe, Dona Gabriela. Está mesmo uma delícia.

Fingi estar distraída enquanto ele se arrumava, o acompanhei até o portão, dei tchauzinho e o observei bambolear pela calçada meio sem rumo.

Trabalhei com o Davi durante uma boa parte da tarde e, ao terminar, lhe dei sua recompensa. Cavalguei bem gostosinho no seu pau e Davi encheu minha buceta com a sua porra, depois o despachei de volta para a esposa.

César comeu a comida da Dri e imagino que tenha comido também seu cuzinho, enquanto eu me ocupava do Davi.

Ele estava capotado na cama.

Dri estava na sala, lendo um livro.

— Vai precisar de mim, professora? — ela disse, deixando o livro de lado e se colocando em pé, assim que me viu.

— Já limpou a casa? — indaguei.

— Não, professora. O César...

— O César não manda em você. Quem manda em você, putinha?

— A senhora, professora.

— Quem mais?

— Ninguém mais, só a senhora, professora.

— Então por que esta casa ainda está imunda?

— Desculpa, professora. Vou limpá-la agora.

Eu a observei pelos próximos minutos tentando limpar minha casa. Dava para ver que ela nunca tinha feito aquilo na vida, mal sabia como segurar uma vassoura. Eu não queria realmente que Dri se tornasse minha faxineira. Só queria saber até onde ela se dispunha a ir para realizar sua fantasia de escravidão.

— Deixe isso, você é inútil.

Vi que Dri tinha lágrimas nos olhos. Talvez eu tivesse exagerado no meu papel de madrasta malvada.

— Vem cá, gatinha. Senta no colo da mamãe.

— Estou suja, professora.

— Vem cá, anda.

Dri veio e se sentou. Sua respiração estava entrecortada, as lágrimas corriam pelo seu rosto.

— Por que está chorando, gatinha?

— Eu sou inútil, professora.

— Só por que eu te disse isso?

Ela me olhou espantada.

— V-você disse...

— Sim, mas você se sente inútil ou só está magoada pelo que eu disse? Porque eu não estava falando sério.

— N-não estava?

— Lógico que não, amor. Achei que fosse mais inteligente do que isso.

— E-eu não sou... inteligente.

— Não é? Então me enganou direitinho. Não é todo mundo que lê 1984 de Eric Arthur Blair.

Ela sorriu para mim. Um sorriso lindo. Quando está triste, os olhos verdes cintilam entre o mar negro de seus cabelos com um brilho terrível, mas quando ela sorri, todo o seu rosto se ilumina.

— Não é todo mundo que sabe que o nome dele é Eric Arthur Blair — Dri falou — Até hoje só ouvi chamarem de George Orwell.

— Você sabe, gatinha.

— Sim, mas isso é pesquisa, não é inteligência.

— Nesse caso, eu também não sou inteligente — falei, dando-lhe um selinho — Estou mais para... curiosa.

— Você é muito inteligente, professora. É a pessoa mais inteligente que conheço.

— Nunca ouviu falar de Einstein? Da Vinci? Hawkins?

Ela riu.

— A pessoa mais inteligente que conheço pessoalmente.

— Então você só anda com idiotas, porque não sou tão difícil assim de se superar.

— Não, professora. Você é inteligente demais para ser modesta.

— O que te faz pensar isso?

— As coisas que você diz. Nunca vi ninguém dizer essas coisas. Tanta informação.

— Isso é repertório, não é inteligência — eu falei, parafraseando o que ela tinha me dito há pouco.

— Ah, para... você é demais, professora. Admita.

— Não, querida. Eu tenho mais bagagem, tenho mais experiência, pesquisei mais e construí um repertório. Se você estudar tanto quanto eu e tiver a sorte de ter bons mestres, como eu tive. Você conseguirá me superar.

Os olhos dela se encheram de lágrimas. Alegria, não tristeza ou humilhação.

— Eu tenho a melhor mestra de todos os tempos, professora. A mais linda, a mais inteligente, a mais amorosa, a mais incrível. Sempre te admirei, desde o primeiro dia que te vi. E-eu não queria te tocar, lá na pizzaria. Não queria te incomodar. Sei que não sou nada perto de você, mas não consegui me conter. Precisava sentir sua pele. E quando você me acolheu. Quando eu senti quanto você estava excitada... e comigo, com meu pé, que é tão indigno. Nossa... eu não conseguia pensar em outra coisa.

— Para quem se acha tão indigna, você foi bem ousada, lá na sala.

Ela corou.

— Eu não sabia como você gostava. Achei que talvez pudesse gostar de alguém tão descolada quando você.

— Uma persona.

— Exatamente. Você é demais, professora.

— Por isso transou com meu filho, para me agradar?

Dri se assustou com a pergunta, embora não tivesse nenhum tom de censura nela.

— E-eu, eu não... foi ele quem veio pra cima de mim.

— Mas você permitiu.

— Você não gostou, professora?

— Gostei, claro que gostei.

“Até demais” — eu pensei. Adriana podia não saber disso, mas ela é meu tipo favorito de veneno. Meu vício. Nunca pensei encontrar alguém que pudesse satisfazer a gana selvagem de César e, ao mesmo tempo, ninar tão carinhosamente Cris. Ela é perfeita. É inteligente, humilde, resiliente e, mais do que tudo, obediente. Todos esses adjetivos eram uma armadilha e, mesmo tentando diligentemente não cair nela, eu não via como evitar. A adoração que eu via em seu olhar esmeraldino era tentadora demais. Eu, que nunca vi nenhuma grande qualidade em mim mesma, exceto a beleza – e isso não é mérito meu, mas uma bênção que Deus me deu, outra dádiva imerecida – mas eu sei que beleza sem conteúdo não vale muita coisa. Batalhei tão arduamente durante tanto tempo para provar que não era só um rostinho bonito. E só depois entendi que minha maior virtude era a aparência de fraqueza, enquanto o maior defeito dos homens é serem obrigados a manter sua fachada de força. Às vezes basta um dedo no cuzinho, quando eles estão ocupados fodendo sua boca, para que essa fachada desabe. Muita gente deseja me foder, alguns aprenderam a me respeitar. Mas adoração? Isso nunca havia experimentado. E eu entendi o poder que a adoração alheia pode conferir. Ali estava uma única pessoa, dizendo quão maravilhosa eu era e eu não conseguia me cansar de ouví-la louvando todas aquelas qualidades que me custaram tanto para conquistar. Imagine alguém realmente famosa, com milhares de Adrianas para chamar de suas. Sobe para a cabeça. Quando muita gente fala que você é incrível. Você começa a acreditar. “Sabe com quem você está falando?”. A tentação de se tornar uma deusa, provando do soma de todas aquelas pessoas, deve ser avassaladora.

— Mas me diga — eu falei — por que você chorou aquela hora? Eu exagerei na minha atuação?

— Não... eu... tava frustrada por não conseguir limpar a casa.

— Ainda bem que temos Dona Martha para isso, não é?

— É que você me mandou limpar a casa.

— Sim, mas você acha que eu quero uma faxineira ou uma escrava que execute roboticamente os meus comandos?

— Não sei, professora.

Sabe, às vezes, “não sei” é a melhor resposta que você pode dar. Ninguém é obrigada a saber todas as respostas. Ainda mais hoje que temos essa ferramenta tão incrível que é a internet. Mas, por algum motivo, as pessoas aplaudem a capacidade de dar respostas – mesmo que sejam as respostas erradas – e isso às torna suscetíveis àqueles que falam as maiores besteiras de maneira convicta. Ou aos discursos bonitos. Eu adoro ouvir um discurso bonito, mas sempre acompanhado de ações que concretizem aquilo que está sendo falado, senão é só mais uma mentira. Enfim, admitir a própria ignorância e se dispor a aprender é uma grande virtude. A esmagadora maioria de nós pode saber muito sobre algumas coisas, mas não sabe nada sobre a maioria das outras. Não sou eu quem estou dizendo isso, existem pesquisas a esse respeito. E quanto menos conhecemos sobre um assunto, quanto maior a nossa ignorância sobre aqui, mais nos parece fácil entender — “Mecânica quântica é muito fácil, é só ver o número de coachs quânticos existem no You Tube”. Isso se chama Efeito Dunning-Kruger. Quanto maior a sua ignorância sobre qualquer assunto, maior a chance de você achar que sabe mais do que os especialistas naquilo. Nossa natural incompetência restringe nossa capacidade de reconhecer nossos próprios erros. E quanto mais você estuda um determinado assunto, mais você aprende o quão ignorante você era e a balança inverte. Você pode se sentir muito mais despreparado do que realmente é. Isso é a Síndrome do Impostor. “Tudo o que sei é que nada sei” — e você pode atribuir essa frase à Sócrates ou a Platão. Eu sinto na Adriana essa virtude. “Mas isso é pesquisa, não é inteligência” – também é uma grande frase. Nem todo mundo sabe a diferença entre repertório e inteligência. Repertório é a quantidade de conhecimento alheio você consumiu. Quantos livros você leu, quantos vídeos você viu sobre determinado assunto. Inteligência é o que você faz com esse repertório. Adriana tem um grande capital intelectivo, mas lhe faltava repertório. Felizmente, além de uma boa biblioteca, em casa nós temos acesso à intenet.

— Não quero uma escrava, Dri. Quero uma filha. Ou você esqueceu que eu te adotei? Não no papel, mas no coração.

— Eu te amo, professora — ela falou, me dando mais um daqueles beijos apaixonados tão difíceis de resistir.

Sua mão puxou a minha até sua xoxota, completamente encharcada. Eu brinquei com seu grelinho, enquanto ela gemia.

— Ai, professora. Que mãozinha safada você tem.

— Ouça, gatinha. Quero que você cuide de seus irmãos, tá bem? Seja a putinha do César e o amorzinho do Cris.

— Sim, mamãe.

— Vou te dar um pouco de humilhação, se é isso que te dá tesão, mas você não é minha escrava. Você é minha filha, entendeu?

— Sim, mamãe.

— Ótimo, deixa a mamãe chupar essa bucetinha.

— Ai, mamãe. Que delícia de boquinha a senhora tem. Ai... chupa sua menininha assim, vai. Chupa gostosinho assim, chupa. Me a língua na minha xoxotinha, vai. Chupa meu grelinho... assim... aí mesmo, professora. Ui... meu cuzinho... que dedinho gostoso você tem, mãe. Hmmm... mete gostoso esse dedinho safado no meu rabo, mete... mete gostosinho assim, mete, professora. Eu te amo tanto, mamãe... sou sua para sempre... pode fazer o que quiser de mim, professora.

Dri gozou gostoso na minha língua.

— Ei, gatinha. Lembra do que a mamãe te prometeu hoje de manhã?

Os olhos verdes dela brilharam.

— Chuva dourada!

— Sim, mas eu me enganei quanto ao horário. Vai ser hoje à noite, não agora à tarde.

Ela não gostou disso, mas se resignou rapidamente.

— Como quiser, professora.

— O que achou do César?

— Ele é bem gostoso, professora.

— Mas...

Ela hesitou.

— ... mas, ele transa como se estivesse num filme pornô.

Eu ri.

— Ele tem pegada — ela continuou — mas não sabe muito bem o que está fazendo.

— E o Cris?

— Ai, ele é perfeito, professora — ela falou, expressando uma adoração muito similar àquela que ela tinha por mim — Nunca pensei encontrar alguém como ele. Eu sabia que existiam hermafroditas, é claro. Mas aquele corpo é simplesmente incrível.

— Ele também não sabe muito bem o que está fazendo — eu observei.

E ele não é hermafrodita. Mas eu compreendo a confusão.

— Não precisa — ela sentenciou — a gente ensina ele.

— Você está dizendo que não podemos ensinar o César.

— É diferente, né. O Cris tá aberto ao aprendizado. O César não acha que precisa aprender a foder garotas, ainda mais de uma garota.

A leitura foi precisa. Socialmente, meu primogênito tem mais chances de sucesso. Tudo bem, a sociedade não é mais a mesma da minha adolescência. Estamos mais abertos ao diferente. Mas a esmagadora maioria da população brasileira ainda é composta por pessoas tradicionalistas, pessoas de fora da nossa bolha, pessoas que dificilmente aceitarão o Cris porque ele simplesmente não se encaixa nos seus preconceitos. Sexualmente, porém, sinto que o Cris irá aprender mais coisas do que o César jamais conseguirá. Isso porque o César é o típico hetero, sis, branco dominante. As coisas são mais fáceis para ele, mas o preço a se pagar é ter que manter a sua fama de mau, de pegador, de macho alfa, de guerreiro, de homem. Uma masculinidade que precisa se provar o tempo todo, precisa gritar o tempo todo, precisa de um carro veloz, precisa de umas gostosas no colo, precisa de uma gigantesca espada empunhada constantemente contra seus inimigos. Ainda mais tão fanático quanto ele é pelo meu sogro, seu avô paterno. Um sujeito que já era retrógrado na sua juventude e conseguiu se tornar ainda mais tosco na velhice. O Cris sabe da sua fragilidade, ele entende sua feminilidade. O corpo que Deus lhe concedeu destruiu sua fachada. E, por conta disso, ele está aberto ao novo, ao diferente. Ele está aberto ao aprendizado.

Eu tenho uma opinião heterodoxa sobre a feminilidade, força e patriarcado. Sim, existe um machismo estrutural, sim, existe um patriarcado. E ele pode ser injusto e opressor. Mas não é um movimento estruturado e consciente de omis que querem escravizar mulheres. Não, essa foi a maneira como a sociedade de organizou e, durante milhares de anos, foi a maneira como nós aprendemos a sobreviver. Se por um lado, eles nos oprimem, por outro lado, eles nos protegem. Não vejo ninguém advogando igualdade de espaços quando eles se dispõe a morrer em nosso lugar quando o navio está afundando e tem poucos botes. “Mulheres e crianças primeiro”. Onde estão as orgulhosas militantes para falar: “Direitos iguais, meu filho. Entra no bote que eu também tenho o direito de morrer”. É meio hipócrita alegar que os omis só existem para nos oprimir e não se dispor à ir para a guerra morrer pelos seus ideais. É meio hipócrita querer oportunidade iguais nas grandes empresas, mas deixar a mineração de carvão toda para eles. Eles são os que mais morrem em acidentes de trabalho, eles são os que mais morrem em números absolutos. Sim, nossa sociedade trata mulheres como bonecas de porcelana. Isso é uma bosta. Mas nossa sociedade trata os homens como copos descartáveis. Tudo bem eles morrerem em guerras, tudo bem eles morrerem em acidentes de trabalho, tudo bem eles terem os piores empregos nos piores lugares. A humanidade decaiu, fomos expulsos do Paraíso. E sobre igualdade de oportunidades. Sim, acho que deveria existir. Mas você já parou para pensar que, se uma mulher precisa se provar o dobro do que um homem precisa e ela sempre será preterida nas promoções – a não ser que ela se disponha a sentar na pica do chefe – isso cria uma seleção artificial que premia as mais competentes entre as mulheres. E que elas sempre serão mais competentes do que os homens que trabalham com elas? Salvo caso ela estejam mesmo sentando na pica de seus chefes. Entende que ter tanta oportunidade deixa os homens mimados e, em última análise – inferiores à qualquer mulher no mesmo cargo? Sim, o mundo deveria ser melhor. E, no devir, ele será. Mas não vivemos no mundo que há de ser. Vivemos no mundo como ele é. Então vá e lute como uma garota. Use das ferramentas que só você tem por ser injustiçada, por ser constantemente subestimada. Se eles acham que você é só um rostinho bonito, eles estão te dando uma vantagem estratégica. Eles jamais esperarão que você os derrote tão completamente. Não jogue pelas regras. As regras dos dominantes existem para mantê-los no poder. Subverta as regras. Crie suas próprias.

Enfim, me perdi completamente. Acho que você já se acostumou com isso, né?

Adriana analisou o cenário perfeitamente. Ela tem visão, sabe pensar estrategicamente. Eu precisava saber se ela tinha gana, se tinha fome, se era uma gatinha ou uma tigresa.

— Você não vai mais deixar o César montar em você. Você não vai deixar mais ninguém montar em você. Daqui em diante, no sexo, você vai ficar sempre por cima, entendeu? Te comer de quatro ou por cima tem que ser uma dádiva que você concede e não um lugar comum.

— O Caminho de Lilith, professora?

Aquilo eu não esperava.

— Você conhece essa história?

— Sim. Lilith foi expulsa do paraíso porque não aceitava se deitar por baixo de Adão. Ela foi para Nod onde fodeu com feras e entidades abissais, parindo milhares de demônios por dia.

— Existem outras versões dessa história, mas basicamente é isso mesmo.

— Existem? Me conta.

— Depois. Vou te levar para casa. Quero que você deslumbrante hoje à noite. Use uma versão melhorada desse seu cosplay. Eu não quero Hermione Granger. Quero Jennifer Check.

— Uma Garota Infernal.

— Exatamente.

Dei uma carona para Dri. Paramos no meio do caminho para ela me chupar. Coisa rápida. Pelo jeito, ela gosta de fazer traquinagens em público também. Deixei ela se arrumando – não antes de pegar roupas extras e colocar no porta-malas – e voltei para casa.

Dei banho no Cris, chupei a sua piroca e lhe meti o consolo no rabo, deixando tudo bem limpinho.

Acordei o César com um boquete, montei gostosinho na sua vara.

Jantamos. Me troquei e fui ministrar minha aula.

Depois da aula, fomos para outro barzinho. Eu, a Dri, os alunos e o velho mestre.

Eu punhetava o mestre discretamente, enquanto conversava bobagens com nossos alunos. Normal. Uma punhetinha em público. Ele já estava se acostumando com a ideia.

Mas ficou bem surpreso quando os pezinhos da Dri surgiram por baixo da mesa. Sobressaltado, eu diria. Mas logo ele colocou seu pau entre os pés da minha aprendiz e fodia eles com vontade. Não demorou muito e o velho gozou sobre os pezinhos da Dri. Devo dizer que ele não disfarçou muito bem. Posso dizer que faz tempo que ele não toca em uma adolescente de verdade. Aquela fantasia de colegial que a Dri tinha escolhido era simplesmente perfeita. Ela parecia muito mais nova do que era e as chiquinhas ajudavam a criar essa ilusão.

— Eu arrumei outra filhinha para brincar com a sua pica, padre — sussurrei no seu ouvido.

— Esses velhos tarados — eu disse para Dri depois — precisam manter sua fachada de santidade. Eles querem troféus para sua estante, putas para foder, uma esposa recatada e do lar para beijar os seus pés. O mundo mudou, mas eles são incapazes de reconhecer isso. Esses velhos pertencem a uma corporação, um bando de idosos indecentes com interesses escusos. E acontece que esses velhos, seus filhos e os filhos de seus filhos, estão nos mais altos postos de poder neste país. O homem que você vai conhecer hoje é um deputado e ele gosta de garotinhas assim como você. Gosta de mijar nelas, de humilhá-las. Eu nunca o tornei regular porque nunca consegui fingir suportar o tipo de humilhação que ele curte. Não se preocupe, ele não vai te bater mais forte do que eu te bati. Basta dar a ele o que ele quer. Dê a ele lágrimas e sofrimento, que ele goza antes de possa causar algum estrago. Se você mostrar a ele um terço do que me mostrou, ele esporra na sua cara antes de ter a oportunidade de tocar em você.

— Sim, professora — ela falou — Você me falou que minha tara podia me render algum dinheiro. É sobre isso que você falava?

— Sim, mas eu mudei de ideia. Não aceite o dinheiro dele. Se estiver precisando de dinheiro, eu lhe darei. Faça-o entender que o preço para ele possuir seu corpo e suas lágrimas não pode ser pago com dinheiro, casas, carros ou presentes. Para possuir sua bucetinha e mijar na sua boquinha, ele vai precisar gastar o seu capital político, abrir algumas portas, te apresentar algumas pessoas e sangrar um pouco.

Dri parecia impressionada.

— Ele... vai fazer isso só por sexo?

— Não. Não por sexo. Sexo é barato. Não estamos vendendo isso. Estamos vendendo amor. Você o aceita com suas taras e suas imperfeições. Você o abraça.

— Pensei que todas as garotas de programa fizessem isso.

— Não, não fazem. Eu mesma nunca consegui convencer o Deputado disso.

— E eu vou conseguir?

— Vai. Você gosta de ser mijada. Sente tesão genuíno na humilhação. Isso não dá pra fingir.

— Mas ele não vai enjoar de mim?

— Vai. Relacionamentos assim nunca duram. O seu trabalho não é fazê-lo se apaixonar. É dar-lhe uma chave de buceta que o deixe desnorteado pelos próximos meses.

— E como eu faço isso?

— Não lhe dê tudo. Faça-o acreditar que tem muito mais a oferecer, mas faça-o esperar.

— E ele vai esperar? Pelo que você disse, esse é um homem poderoso.

— Por isso ele precisa entender que você não se vende por dinheiro, por luxo ou por bens. Ele precisa jogar pelas suas regras, não o contrário.

— Está me dizendo que é a Lilith quem controla Samael?

A menina não se cansa de me surpreender.

— Lilith sempre jogou pelas próprias regras. É o único jeito de vencer.

Quando chegamos, o Deputado já cresceu os olhos na menina.

— O que você me trouxe, Gabi?

— Uma prenda, excelência.

Dri demonstrou nojo ou qualquer sinal de repugnância pelo velho careca e obeso. Eu não havia mencionado a aparência do homem justamente para testá-la. E a menina passou com louvor. Quando ela sorriu, a alegria se refletiu em seus olhos. Felicidade verdadeira não é fácil de emular e a Dri fez parecer fácil. Foi a mesma coisa comigo. Jogar o jogo é assumir o risco. A maneira como ela tratou Cris foi a melhor jogada que ela poderia ter feito para conquistar o meu coração. Eu poderia destratá-la o quanto quisesse, mas a verdade é que eu estava em suas mãos muito mais do que ela nas minhas. Por enquanto, pelo menos. O Deputado tentou dominá-la, com sutileza a princípio, com veemência depois. Várias vezes durante aquela entrevista preliminar. Dri se saiu muito bem, esquivando-se com graça e elegância. Eu havia lhe dado algumas dicas no caminho, mas a teoria é sempre mais fácil do que a prática. Ignore o que ele pede, descubra o que ele precisa. A maioria das putas pensaria que bastaria docilidade para deixá-lo com tesão, mas é preciso uma pitada de rebeldia. Foder com uma criança que faz tudo o que lhe é mandado é como foder com uma boneca inflável. É na resistência que existe a emoção. Então Dri precisava reforçar o poder de macho alfa que obviamente faltava ao Deputado, ao mesmo tempo em que lhe resistia, lhe desafiava. Conquistar a pica de um homem é fácil. O desafio está em meter o dedo no seu rabo e fazê-lo rebolar gostosinho na sua mão. O Deputado podia ter Dri no seu colo, lhe acariciando tanto a rola quanto o ego, mas a verdade é que ela estava com o braço afundado no seu cuzinho até o cotovelo. Só ele não percebeu quanto estava comprometido com essa menina que parecia muito mais nova do que realmente era.

— Sua vara é grande, excelência — ela dizia. Boas meninas não falam palavras feias — Não vai caber em mim. Por favor, não me obrigue.

— Vou arrombar você todinha, sua puta — o Deputado babava. Não parecia que ele ia durar muito daquele jeito — Vou arrancar todas as pregas do seu cu. Vou te arregaçar.

— Não, excelência. Eu imploro, não machuque o meu bumbum.

O velho não se aguentou e a jogou no sofá, tentando meter a pica na sua boca, mas ele é muito gordo, muito lento e aquilo ficou meio patético. Dri entendeu rapidamente o que estava acontecendo e abocanhou a rola do velho, fingindo empurrar suas pernas peludas para longe, como se resistisse a um estupro.

César tem um pau muito maior do que o do Deputado, mas mesmo assim Dri engasgava com a pica do velho.

— Não, excelência. É muito grande, eu não consigo — ela dizia, repetindo a palavra “excelência” para reforçar sua autoridade. Exatamente como ela faz comigo ao me chamar de “professora”, praticamente a cada frase que solta.

Paranoica, eu sei, mas isso não quer dizer que estou errada.

O Deputado a puxou pelos cabelos e, batendo com a pica no seu rostinho, começou a mijar. O jato de urina não só encharcou o rosto e os cabelos da Dri, mas também suas roupas, o sofá e o carpete.

Eu provavelmente teria vomitado, mas a Dri lhe acariciava as bolas, enquanto bebia o seu mijo asqueroso. Pensei que o gordo iria pelo menos fazer isso na banheira, mas ledo engano.

Claro que eu filmei tudo, enquanto o Deputado estava ocupado demais para notar. Outra vantagem de deixar a Dri cuidando deles é poder criar provas para chantageá-los depois.

A Dri continuou a chupar a pica do velho até ele gozasse fartamente em sua boquinha.

Eu levei a menina para o banheiro. Ela não precisava se ensaboar, só jogar água em cima do corpo. Eu peguei as roupas no porta-malas e ela se vestiu. O Deputado quis lhe dar dinheiro. Ela não aceitou. Ele perguntou se iriam se ver de novo. Ela disse: “Talvez”. A melhor resposta possível.

Quando chegamos em casa, ela foi direto para o banheiro.

— Vem comigo, professora.

— Deixa a porta destrancada, estarei lá logo, logo.

Fui para a sala segura. Meu marido estava dormindo, meus filhos também. Fui para o banheiro e dei banho na minha nova filhinha.

— Me saí bem, professora? — ela me perguntou enquanto lhe lavava os cabelos.

— Isso saberemos nas próximas semanas. Veremos o quão desesperado ele vai ficar.

— Se for sempre assim, posso ir direto.

— Não pode não. Você vai estar ocupada quando ele chamar.

— Vou?

— Vai. Ele já sabe que não pode te comprar. Agora, ele vai descobrir que não pode ter você sempre à mão. Ele vai ser forçado a te esperar.

E é assim que se ganha.

— Uau, você pensa em tudo mesmo, professora. Mas a senhora não cumpriu sua promessa.

— Do que está falando? Você queria chuva dourada, não era?

— Sim, mamãe. Mas não era o mijo dele que eu queria.

E sorriu. Aquele sorriso de felicidade genuína. Aquele lhe iluminava o rosto, transparecia nos olhos. O mesmo sorriso falso que ela tinha mostrado para o Deputado. Meu cérebro sabia disso, as evidências estavam todas lá, mas coração queria ser enganado. Dri se agachou entre as minhas pernas e implorou:

— Dá xixizinho gostoso pra sua filhinha, dá mamãe — ela disse. Meninas boas não falam palavras feias — Vai, professora. Você prometeu. Me dá um banho dourado, dá. Por favor, mamãe.

Eu não estava com vontade de mijar até aquele momento. No entanto, quando minha filha deliciosa implorou com aquela vozinha chorosa, a cerveja parece ter feito efeito e os jatos de urina atingiram seu corpo. Dri se posicionou e começou a beber.

Depois de engolir, ela deu aquele mesmo sorriso, tão falso e tão lindo. Tão convincente.

— Tá muito gostoso. Obrigada, professora. Eu te amo muito.

Eu não queria acreditar no seu amor. Tinha motivos para não acreditar. Mas foda-se. Adriana é minha filha agora. Eu a adotei. Se não no papel, certamente no coração.

___________________________________

Oi bebê, tudo bem?

Senta aqui no colo da mamãe e me escuta com atenção.

Se você está gostando da história comente e vote. Assim, mamãe vai saber que você está se divertindo e vai continuar escrevendo.

___________________________________

GABI RESPONDE | Comentários da Parte 6:

Eros BH: Muito obrigada pelos elogios e pelas estrelas.

Guaty: Muito obrigada pelo elogio.

rtzornsk: Fico feliz que você esteja gostando a história. E mais ainda por ter se apaixonado pelo meu caçula.

Veronica keylane: Eu não sabia exatamente o que era cdzinha, embora eu tenha entendido mais ou menos pelo contexto. Então eu pesquisei. Cris, nessa época, não era crossdresser. Ele tinha muita vergonha do próprio corpo. A Dri começou a fazê-lo se ver como uma garota, mas até hoje o Cris não escolheu um pronome para si.

Sim, a política é importante e existirá independente do que pensemos dela. Então, talvez seja melhor nos interessarmos por política porque estamos fadados a sermos governados por quem se interessa.

Também é preciso entender que a percepção do mundo sobre a sexualidade e identidade das pessoas mudou. E respeitar isso. Mas eu acrescentaria que também é preciso estar atenta à partidos e políticos que tentam instrumentalizar e capitalizar em cima da causa.

A Dri adora ser humilhada, mas adora ser mimada também.

Korakun: Muito obrigada pelos elogios.

A sessão de comentários está ficando maior do que eu esperava – e demandando muito mais pesquisa do que eu acreditei necessitar – mas amo receber o feedback de vocês e agradecer pelo acolhimento.

Morfeus Negro: Eu achei que seria muito criticada por ser evangélica e putinha ao mesmo tempo. Falar de Deus e dar o cuzinho para Satanás. E, para minha surpresa, até agora só recebi uma única crítica a esse respeito. Achei que seria duramente criticada por misturar putaria sexual com putaria política. E nada aconteceu.

Ou eu tenho uma plateia diferenciada, uma plateia fofa que me acolhe e me abraça. Ou as pessoas simplesmente cagam para minhas opiniões filosóficas e políticas, enquanto eu lhes fizer gozar gostosinho. Ou as pessoas deixam suas máscaras sociais na gaveta quando estão se masturbando. Ou uma mistura de tudo isso.

De qualquer maneira, eu amo vocês e adoro esse canal onde posso expor minhas ideias. Obrigada, de novo, pelo acolhimento e pelos muitos elogios.

Old Ted: Sim, também acho o uso do termo “presidenta” não foi feliz. Para nós, pelo menos. Mas usar “presidenta” foi muito feliz para o propósito para o qual ele foi usado, ou seja, engajar a base de apoio da presidenta. Não foi um deslize. “Estocar vento” foi deslize, “presidenta” não.

Mas é preciso lembrar que usar de “lacrações”, “mitadas” e “frituras” como ferramentas retóricas não são uma invenção do nosso atual presidente, nem de nossa ex-presidenta. Não foi um partido brasileiro que inventou isso. Isso foi importado para cá.

Em sua Dialética Erística, Schopenhauer nos mostra 38 estratagemas para vencer um debate sem ter razão. Sim, fake news dois séculos atrás. E falácias argumentativas também. E ofensas pessoais. Vale tudo.

Em sua crítica à Górgias, o Sofista de Leontinos, Platão observa que, na retórica sofista, a persuasão é mais importante de que o conhecimento do justo e do injusto, ou seja, o que importa é o engajamento – o número de pessoas que vão comprar o meu discurso – e não o ensinamento do justo e do injusto, do verdadeiro ou do falso – que é coisa de tribunal e não da Ágora. Nossos profissionais da política não estão preocupados se o que eles dizem corresponde completamente à verdade ou se eles estão torturando os números para mascarar algum fato inconveniente.

E eu concordo com Vitor Santos que a raiva é uma emoção altamente contagiosa, uma emoção que capitaliza muito mais engajamento – muito mais views, muito mais curtidas, muito mais joinhas, muito mais votos – do que a racionalidade. É muito melhor investir em um discurso de ódio do que em um discurso de conciliação – porque a conciliação tem como preço, abrir mão do utópico para realizar o possível e nós não gostamos de abrir mão de nada por ser desconfortável, faz com que tenhamos que admitir que, talvez não estivéssemos tão certos assim, afinal de contas e parece atentar contra a nossa dignidade. Nós, humanos, amamos sentir raiva. Perseguimos aqueles a quem odiamos com muito mais fervor do que aqueles a quem dizemos amar. O desejo de destruir o contraditório é, em nós, incrivelmente sedutor. E, mais do que odiar sozinhos, adoramos odiar em grupo. Nada traz maior acolhimento do que pertencer à um grupo que teme e odeia um sistema de coisas que nos parece hediondo: o patriarcado opressor, o imperialismo capitalista, o estamento burocrático, a ditadura gayzista, o totalitarismo feminazi, a tirania da monarquia absolutista, o próprio Estado, os globalistas, etc. Somos sempre um grupo aguerrido e irmanado de paladinos que luta contra um inimigo muito maior, muito temível, muito opressor que usa das táticas mais vilanescas. E, se estamos nessa guerra de desiguais, contra um inimigo tão maligno, então tudo bem usar de táticas não tão bonitinhas para tentar resistir contra ele e, quem sabe um dia derrotá-lo, né? Tudo bem usar de mentirinhas inocentes – e outras nem tão inocentes assim – para enfrentar o bicho papão, o Goldstein da semana, né? Fogo contra fogo.

No final do dia, eu concordo com Nietzsche: “O homem é semelhante à árvore. Quando mais tenta alcançar com seus galhos a luz, mais profundamente enterra suas raízes nas trevas”. E, vamos combinar, nossa árvore imaginária tem poucas chances de alcançar o sol, a não ser que estejamos imaginando a Yggdrasil.

Almafer & Andarilho: Mesmo que sigamos correntes de pensamento diferentes, acreditamos em Jesus Cristo. Mesmo que nós, os judeus e os muçulmanos tenhamos ideias diferentes, nós acreditamos no Deus de Abraão. Mesmo que nós, teístas, e os ateus tenhamos concepções diferentes, conflitantes, ideias que algumas vezes parecem irreconciliáveis, nós acreditamos na moralidade, acreditamos na ética. Mesmo com todas as diferenças ideológicas do mundo, mesmo que nos pareça que as ideias que contrariam as nossas são intoleráveis, que pensemos ter diferenças irreconciliáveis, nós somos todos humanos.

A primeira lição que todos aprendemos quando nos ensinaram a exterminar outras pessoas é desumanizá-las. Um soldado não vê uma pessoa como ele, ele vê um alvo. Um hostil ou tango a ser abatido. Os guerreiros da antiguidade, antes de se posicionar na parede de escudos, se entorpeciam, porque eles estavam cara a cara com outra pessoa, igual à ele, na lama e na merda, igual à ele, que queria matá-lo, que queria exercer sua animalidade, queria dar vazão aos seus instintos reptilianos. Havia muito mais medo e tesão naquilo do que qualquer uma de nossas atividades rotineiras. Quando a adrenalina age você corre ou você luta. E então você morre ou sobrevive. O guerreiro sobrevivente era então tomado de euforia. Ele venceu o terror, venceu a morte, abateu sua presa. Poder, tesão, alegria. Tudo isso junto. Não importa se você fica de pau duro quando enterra sua lança nas entranhas do inimigo ou dá uma lacrada no twitter. O poder corre pelas suas veias, entra no seu coração, é bombeado para seu cérebro. “Chupa, trouxa”. Poder de lacrar a boca das inimigas, poder de cancelar, poder de foder o cuzinho de uma garotinha feminazi, poder de capar um omi escroto e lhe enfiar o falo garganta abaixo. Poder, tesão, alegria. A alegria de sobreviver se confunde com o tesão de exterminar vidas, de cancelar carreiras, de mitar, de lacrar, de rebolar a raba na face das inimigas. “Chupa, trouxa”. Então aprendemos a matar à distância, aprendemos a visar nossos alvos à centenas de metros de distância. Depois aprendemos a obliterar milhares de vidas com um único artefato radioativo. A destruição do outro foi se tornando cada vez mais impessoal. A humanidade do outro está sob constante avaliação. Índios já não tiveram almas. Negros já foram cainitas. Mulheres já foram instrumentos do próprio diabo para a destruição das famílias. E hoje, homens, sisgêneros, heterossexuais, brancos, estão do outro lado da alça de mira. Eu deveria estar gritando “Chupa, trouxa”, né? Não, obrigada. Eu sou a outra, aquela zinha, a destruidora de lares, eu sou a janela do diabo dentro do lar, aquela que destrói famílias e separa os pais dos filhos. Eu sou a puta, lembra? Quem sou eu para apontar o dedo para alguém?

E eu me perdi de novo. Normal, né?

Bem, talvez esteja na hora de sermos mais católicos do que teólogos gourmet da prosperidade. Lembrar do Cristo do Calvário e parar de pensar nele como nosso amigão que passa pano para nossas iniquidades e faz de conta de esqueceu nossas maldades. Olhar um pouquinho para o Gólgota e pensar que, se não tivéssemos esse tesão em destruir nossos irmãos – a vontade indesculpável de conspurcar o corpo de Cristo – aquilo nunca teria acontecido. Talvez seja hora de nos lembrarmos que é por nossa culpa, nossa culpa, nossa máxima culpa.

Ideo precor beatam Mariam semper Virginem, beatum Michaelem Archangelum, beatum Ioannem Baptistam, sanctos Apostolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te Pater, orare pro me ad Dominum Deum Nostrum.


Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Gabi_Mami a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Entre em contato direto com o autor. Escreva uma mensagem privada!
Falar diretamente com o autor

Comentários

Gabi, tenho que ser sincero e dizer que comecei a ler seus relatos/contos/histórias porque fui atraído pelo título. Contos cheios de detalhes, narrativas, explicações, fora sua opinião (penso ser pessoal), resumindo um conto completo no meu ver. E na questão de você se perder, está sendo uma das coisas que está mais me atraindo, fora o fato de você descrever tão bem o Cris e não de deixá-lo de lado e focar só no César.

Sinceramente como a Dri falou o Cris tem muito mais crescimento do que o César unicamente pelo fato de se aceitar como é.

Ou fato que entendo bem foi o que você falou em relação aos militares pois falou como se tivesse vivido aquilo, e, digo isso porque sou ex-militar e o que você falou é exatamente o que nos ensinam.

Agora quem se perdeu fui eu!

Mas só tenho elogios aos seus contos, sua história, sua escrita e principalmente a você.

Uma coisa que posso lhe falar, pelo menos da minha parte, e acredito que da de todos que estão lhe acompanhando, é que ninguém está "cagando" pro seus contos!!!

Mais uma vez meus parabéns!!!!

0 0

Gabi, o que estamos lendo aqui é o resultado do cruzamento de um conto erótico com uma reciclagem/workshop de filosofia O resultado, na minha opinião, está sendo genial. Mesmo quem não concorda 100% com você está amando. Aliás, acho que são esses que às vezes discordam que acabam tirando mais proveito. Quanto ao que você falou sobre "estocar vento", penso que foi um deslize temporal tanto quanto de palavras. Ela sabia do que estava falando, provavelmente já tinha lido algo sobre pesquisas preliminares, mas naquele momento a coisa era muito etérea, pouco mais que acadêmica. Alguns anos depois começaram a sair documentos de empresas indo no rumo do que ela disse. Mas aí o estrago estava feito. Se ela tivesse falado "estocar energia", tinha passado batido. Mas, concordando com você, quase nada em qualquer esfera de poder é dito de graça. Um abraço de alguém que está temporariamente em recesso sexual forçado. Vai passar...

0 0

Menina você só me surpreende, com as suas retóricas te ama Gabi nota mil aos contos e sua pessoa parabéns.

0 0


deposito de porra molecadacontos amigo tarado aposta game fui viado sexowww.contoerotico.avô e neta no pomarirma de cinturinha tem bucetao de veludo encaixa perfeito pra tomar com muita forca la no fundo mulher cagando enquanto dava a bucetalesbicas transam e rebolam na boca da aparceira ate ela chupar o grelo e gozarcontos eroticos..minha prima me fez virar viadoooocifra o marido no banheiro com amigo dele levantou a saia e o amigo do marido meteu no cu dela vídeo pornô doidowww.xvideos- Viadinho NOVINHO LOURINHO o peniz gigantao .COMpiroquinha durinha contosso bucetudas chorando quando a pica entrouordenhando o amante piricudoxvideo porno italiano filme esposa italiana traino o marido italiano ela dano o cuzinhobranquinha com bucetao de eguaConto erotico esposa fudida pelo flanelinhacontos eroticos malv comendo as interesseiraMichele e o tio contoxividios donas cheirando bucetaeu lembia tua chota ate fazer tu gozar xxxmorde devagarinho meu grelinho porno vídeoconto garotinho de sorte tranza com vizinhavaldir.piricudoencoxada na reiuniao pulitica lotada xvideoVidios porno loirinha magra consegui colocar.um pau de 60m no cu xvidios.comfizemos dp anal na putinha de 10 aninhos contosconto erotico primeiro boqueteconto.porno.dr.valeria.e.seu.avocomendo uma bunďa lisinhavideos pornos de mulheres de cor amarradas e amordaçadascontos eróticos crente. certinha /texto/201509812vitinho meu sobrinho contos gays comendo até ela desmaiar contos eróticoporno incesto pai finge de bebe para comer a filhasexo mulheres 80klscontos eroticos de meninasWww.contoeroticocomcunhada.com.brnovinha de mini-saia sendo flagrada sem ela ser percebida mostrando o rabo de foraanal exibicionismo coleira conto eroticoCunhado embebedo a peituda e meteu nela porno de vrdadwprono medico tira vigidade ñovihaQuadrinhos eróticos meu padrinho pauzudo me comeuxvidio puta lizinha mininhaxvideosencostofotos porno ebano e marfimvídeo de menininhasquando esta dando a buceta ela grita de dorConto casada calvalga pica piralhovideos de praticantes de lactofilianegao roludo mente ei gey vijesogro aproveita saidinha de filho e come a noraConto erodicos-mulher fala que desmaiou por uns 20 minutos por que enfiou uma cenoura geladinhapassei o pau na bunda da minha mae e ela pediu pra eu comer elaeu quero mais homem pelado no da cabeça da rola bem folgado lonaxvideo facilao liberou esposa eu extrupei ela a forçacontos buc branca cacete 40cm foto corno contos de sexo depilada na praiacontos eroticos sobrinha menininhapequena gosta de chupa caceteconto eroticos gay. sauna/texto/2013111162sexonovınhadois molequer revezando a novinha no muroTio arroba o cu da sobrinha conto eróticoscontos eiroticos leilaporngranfina xvidiiscoroasnlobanhosconto erotico de minha titia rabuda nua do rabao la em casa de sainha curtagostosa se vestindo de causa arojada o bumbuzaoconto erotico a patroa parte ll lesbicaxnxxMinha esposa se deu mal com o negaocrente encoxadahomem metendo a rola nu cu da mulher e gmendo pedindo lucas metetodatio violeta sobrinha xvidiocontos eroticosgay ele quebrou meu cabacoe gozou dentroIrmas casadas taradas carentes cendo enrabadas