Capítulo 29 – Fantasmas
Meu mundo caiu.
Quando eu voltei pra festa a Daniela tinha sumido.
Puta que me o pariu.
- Procurem essa puta maldita! Ela não é um fantasma pra desaparecer no ar!
Eu desço com o Clan e vou caçando entre as pessoas na festa onde ela estaria.
- Mas que bosta!!
Eu então cancelo a festa e chamo a equipe pra ajudar a esvaziar todo mundo. E paro na porta de saída e checo uma a uma as pessoas pra ver se a Dani não sairia disfarçada.
Quando a casa estava vazia eu falo pros seguranças.
- Procurem e peguem uma menina escondida na casa. Vasculhem tudo.
Eles se olham meio que analisando se era legalmente correto ou não acatar a ordem.
- Ok. Eu vou pagar o valor cheio da festa pra vocês. E quem achar ela eu dou 2 conto pra pessoa.
Isso parece que dá a legalidade que eles necessitam.
Os segurança começam a vasculhar cada milímetro da casa. Banheiro, cômodos e até dentro de closets.
- Chefe, infelizmente não achamos.
Eu estava completamente desesperado. O que eu vou fazer sem a Daniela? Eu sequer prestei vestibular, perdi contato com o resto dos amigos do ensino médio que já estavam em diversas universidades de ponta cursando o seus primeiros períodos, eu virei um fantasma pra eles, tudo isso porque escolhi seguir essa aventura erótica com meus amigos punheteiros que jogavam LOL. Eu sacrifiquei amigos, expus minha família e disponibilizei a minha casa. Tudo isso pra nada?
- Hélio, fica aqui na sua casa. Eu voltarei pra minha e vou pensar no que fazer e com quem ela está. Deve ser algo relacionado com o Jonathan, tanto que ele apareceu na festa e causou aquela confusão.
Eu então saio da casa do Hélio e vou pra minha.
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- Filho? Não foi encontrar ser amiguinhos?
- Mãe, eu já não sou uma criança!
- Desculpa, querido. É que pra mim sempre será.
- Esquece. Estava me sentindo mal e voltei.
Eu subo e vou pro segundo andar pro meu quarto. De lá da minha janela eu via sempre uma mesa no jardim que meu pai sentava pra fumar charuto cubano e ler uns livros babacas de coaching empresarial.
E ele já estava lá.
Perfeito!
Como eu sabia que a minha mãe estava lá embaixo eu vou correndo pra cama deles e pego o dinheiro no fundo falso. Eu pego uma ecobag e vou botando o máximo de notas de 100.
Eu vou pagar um matador e me livrar do Jonathan.
Eu já tinha pego a grana e voltado pra meu quarto todo feliz depois de apagar meus traços.
Quando um número desconhecido me manda mensagem.
- Olá, Raulzito. Já descobriu?
O número era novo mas só a Alyssa falava assim.
- Vadia nojenta. Foi você? Eu vou me livrar do seu irmão mais velho na sua frente e depois eu...
- Blahblahblahhh. Acorda. Você não está em um filme do Rambo. Eu já sei que você foi catar a grana lá na sua casa, não foi? E agora está fantasiando matar meu irmão, não é?
- Putinha maluca. EU VOU MATAR ELE. É fato. Só aguarda.
- Ui ui. Que medinho. Repete isso depois de ver esse site.
Ela manda um url de um site.
Eu clico e me sinto como se estivesse em um pesadelo de Silent Hill. Como se as paredes tivessem descascado e o mundo virasse um inferno.
Era um site chamado League of Pedro.
Nele havia como se fosse um backup da putaria do League of Daniela. Todas as fotos e vídeos de sexo com a Daniela estavam ali. Mas o foco não era sexual, focando na Dani. Todos os vídeos tinham blur ou pixelização no rosto dela a fim de preservar a sua imagem, enquanto os nossos rostos estavam nítidos e inalterados. Existia uma ficha técnica com fundo branco e preto de foto de cadeia com os nossos nomes, idades, CPFs, endereço e afins. Era basicamente um dossiê pra ser entregue às autoridades e fuder sumariamente as nossas vidas.
- Que foi? Não ia matar meu irmão? Cadê o machão? O piruzinho encolheu de medo e virou uma vagina? Não é o homem que é corajoso e a mulher só um depósito de porra? Responde pra esse depósito aqui então, seu merdinha.
Eu começo a chorar e me tremer todo em um surto. O celular cai da minha mão e eu fico me contorcendo no chão frio.
Só uns 15 minutos depois eu me arrasto ainda no solo e consigo pagar o aparelho e teclar.
- Alyssa, por favor. Não faz nada contra a gente. Por favor!!!!
- Hum... Agora o tom está melhor. Então, hoje estarei ocupada quando o Pedro voltar com o Murilo do hospital. Mas amanhã cedo eu quero você na casa do Hélio, na base Triforce. Eu quero TODOS os integrantes do Clan do LOD presentes. E aí eu irei sozinha pegar a bolsa de dinheiro que você com todo cuidado preparou pra mim. E quando eu voltar pro QG do LOP eu apago o site. E se vocês não fizerem mais nada contra a Dani ou meus amigos o Clan do League of Pedro não irá lhes fazer mal. Mas se tentarem algo contra um fio de cabelo da Daniela, não vai ser um sitezinho, ou um postezinho de Facebook ou um tweetezinho que iremos fazer. Eu mesma levarei as fichas impressas com as fotos, os HDs todos com os vídeos e tudo mais pra porra da superintendência onde seu pai trabalha na PF e jogo tudo no colo daquele homem pra ele se arrepender do dia que você nasceu.
Pedro, Murilo, Alyssa e Jonathan.
Todos os fantasmas do passado se uniram e agora estavam me ameaçando e me assombrando.
- Tudo bem. Amanhã estarei lá com o dinheiro.
- É bom que esteja, beijinhos <3.
E ela me bloqueia e some.
Eu tremendo vou até a janela de novo.
Agora meu pai pegou um scott e estava bebendo se sentindo o Poderoso Chefão.
- Pai, me perdoa.
Eu cambaleio pro escritório dele e pego a pistola que eu sabia que ele tinha guardada em uma das gavetas menores. Eu voltou com ela pro quarto e deixo dentro da ecobag do dinheiro.
Alyssa.
Prepara-se.
Porque eu não vou deixar você e os outros fantasmas do meu passado me tirarem tudo que eu conquistei.
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Capítulo 30 – X1 da Vida
Na manha seguinte eu estava deitada no meio dos garotos pelados no sofá. Era uma confusão de bundas, rostos, pernas e rolas sem dono específico, ou melhor, você não conseguiria apontar o que era de quem. Eram corpos nus deitados em cima e do lado uns dos outros. Parecia um quadro de tão lindo. Minha vontade era continuar dormindo ali e morder o bumbum de um deles 😊
Mas eu tinha que finalizar o meu trabalho de uma vez por todas.
Eu saio sozinha. Sem celular e nada.
Apenas a roupa do corpo e a certeza de que esse seria o X1 da minha contra o LOD.
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Eu reúno o meu Clan na casa do Hélio. Era pra ser o último dia da festa Triforce até que os pais dele voltasse. Mas no final virou um dia de reunião e mobilização pro confronto final.
Eu chego e jogo a bolsa de dinheiro no sofá e vou contando.
Hélio.
André.
Ricardo.
Matheus.
Ruan.
Yuri.
João.
Fernando.
Rodrigo
Fred
Eduardo.
Alex.
E eu.
Tirando o Murilo e o Jonathan que estavam fora, mas o resto eram todos os membros originais do League of Daniela. O grupo de amigos que se reunia pra jogar LOL, D&D e ver anime. E que agora no final de carreira terminou fazendo gangbangs rotativos em festas temáticas com uma universitária.
- Bom, todos estão aqui. E tenho toda a convicção que sabem bem o porquê disso tudo.
Eles balançam a cabeça em sinal afirmativo.
- Show. Essa meretriz imunda da Alyssa se reuniu com o ex da Daniela, com o ressentido do Murilo e com o irmão traidor dela pra fazer um tal de League of Pedro. Eles querem nos intimidar. Roubar a nossa joia mais valiosa. Todos nos tínhamos planos de fazer faculdade ou viajar pra fora do país. Mas gastamos recursos e tempo pra organizar essas festas, e tudo isso pra poder aproveitar essa pedra preciosa que lutamos tanto pra conquistar. Meses de amor platônico, semanas de construção do League of Daniela e dias de ansiedade até podermos comer ela a primeira vez. E foi amor a primeira vista. Ambos nos apaixonamos pela mesma garota e soubemos partilhar com respeito a todos os integrantes do Clan. E todos aqueles falsos amigos e traidores foram expurgados do movimento.
Todos se animaram. Eu estava agindo como um treinador de futebol americano antes do jogo.
- E essa puta retardada vai ficar com a Daniela?
- NÃO!!!! – Todos gritam.
- Exatamente! Isso não ficará assim. Ela não sabe o que lhe espera.
E nesse momento a Alyssa destranca a porta e aparece na sala como em um passe de mágica.
- Oi, meninos do LOD! Tudo bem?
Eu fui pego de surpresa, mas tinha que manter a agressividade e a compostura. Os membros do LOD eram como militantes fervorosos de uma causa, eles me observavam esperando que eu me portasse a altura. Se eu não atacasse isso iria arrefecer o ódio deles e a certeza de todos.
- Vadia traidora. Que bom que você veio.
- Olá, Raulzito! Obrigadinha pelos elogios.
Ela estava com uma blusa verde curta de algodão e sem sutiã. Sua saia era jeans e curta. Sem mochila, sem bolsa e a ausência de volume na saia indicava que até carteira e celular ela deixou em casa. Ela estava indefesa, contudo não era como se ela estivesse frágil. Parecia algo proposital e muito bem pensado.
- Vamos discutir os termos, putinha imunda?
- Sim. É só passar o dinheiro e não mexer mais com a Danie-
Eu voo com a mão na boca dela e tapo, a cabeça dela era tão pequena se comparada com a minha mão que um polegar ficou perto de um ouvido e o indicador e demais dedos próximo ao outro.
Todos do Clan do LOD se excitam. Eu estava basicamente estabelecendo minha superioridade perante aquela vadia que se achava uma negociadora fodona. Eu não sabia quais eram os planos dela. Porém chantagem e dominar é a nossa praia.
- Vadia não fala. Você foi burra de vir sozinha. – Eu começo a apalpar o corpo dela – E nem trouxe documentos e seu celular.
Com a mão na cara dela eu dou uma banda nela e sento nos peitos da Alyssa no chão. O Clan já estava extasiado e gritando meu nome.
Todos animados porque comigo naquela posição só significava uma coisa.
Um boquete forçado.
Essa era a melhor maneira de se realizar isso. Quando você senta em cima da mina e trava os braços dela com as pernas e ela não tem como resistir. E assim a mulher submissa tem só no campo de visão dela uma rola na cara.
- Eu vou tirar o mão da sua boca. E não adianta responder ‘’Não’’ dessa vez. Vou estuprar a sua garganta mesmo que chore e proteste contra.
Eu tiro a mão da boca dela esperando o desespero e súplica.
Mas não.
- Oba! Me dá sua rolazinha, Raulzito! – E ao dizer isso ela escancara a própria boca. Como se fosse uma criança obediente esperando o palito colorido do médico na língua.
Eu sinto a minha confiança levando outra porrada.
Mas mesmo assim eu começo a meter fundo meu pau na boca dela. Aquilo era igual o X1 do Murilo e do Pedro. Eu tinha que desmoralizar ela. Assim como fiz com o Pedro fudendo a namorada dele enquanto ele jogava.
Eu estava esperando que na prática os olhos dela fossem mostrar dor e arrependimento de estar ali. E aí eu venceria esse X1. Em pouco tempo eu iria gravar e chantagear ela e recuperar a Dani. E assim teria a Alyssa junto como segundo pet. Seriam duas putas pro LOD.
Mas não.
Os olhos dela estavam brilhando de irreverência e deboche profundo.
Eu sinto até a minha ereção sofrer com isso. Eu literalmente sou forçado a não olhar ela e a fechar os olhos. E de forma patética eu meto na boca dela imaginando um pornô aleatório até gozar.
E depois de finalizar na boca dela eu finalmente abro os olhos e volto a observá-la.
Ela tinha engolido tudo com facilidade e depois assoprou com desdém o meu pênis já todo mole na boca dela. Como se tivesse caído uma lagartixa na boca e ela cuspisse com nojo.
- Pronto, depois desses 30 segundos de sexo oral eu vou falar o que eu queria. Vocês irão me passar a grana da bolsa e vazar da vida da Dani. Vocês acharam que eu estava indefesa porque eu vim sozinha. Adivinhem? Eu vim sem celular, sem identidade, sem sutiã e sem calcinha até. Vocês podem me comer e fazer 2000 gangbangs comigo e isso não vai mudar o resultado final. Nesse X1 contra o LOD o campeão já foi definido.
Agora eu que estava ficando angustiado e completamente perplexo.
- M-m-mas do que você está falando? Como você pode ter tanta certeza de que vamos cooperar? É você que está indefesa na nossa armadilha!! Não é Clan? Não é Clan? Falem pra ela!
- É! – Eles gritam pra me dar suporte. Mas os gritos são bem menores.
- Será? Na realidade são vocês que caíram na minha armadilha. Vocês do League of Daniela sempre foram bons em manipulação. Mas nunca foram competentes de prever o futuro mais longe que o nariz de vocês. Prova: o que vocês iam fazer com a Dani daqui a 1 ano? E 2?
Ela vira o pescoço no chão e olha pra todos no Clan.
E gradativamente o resto do LOD e eu, que inicialmente naquele dia éramos os homens fodões com a Alyssa como capturada na armadilha, passamos a encolher até o tamanho original de nerds assustados escutando a Aly nos perguntas.
- E você? Raul? Qual era o plano?
- Eu não sei. Porque você ficou de ver isso. Sei lá. Uma casa pra ela.
- Uma casa? Legal, aí vocês enjoam e devolvem ela pra família dela. Vocês acham que depois quando estivesse no meio da faculdade isso não estaria esclarecido e vocês presos?
Todos do Clan do LOD agora estavam bem assustados.
E ela continua.
- A mesma coisa agora. ‘’Vamos comer a Alyssa e aí ela vai ceder pra gente e devolver a Dani, hur dur. E teremos duas putinhas, uga uga’’. Que plano idiota. Vocês pensam nessas fantasias de hentai como se fosse vida real. Onde a mina é estuprada e segundos depois ela vira um pet de vocês. Não é assim. Se deu certo com a Dani é porque ela tem problemas psicológicos até anteriores a isso. Problemas sérios. Mas o normal de uma mulher é ser traumatizada por isso. Vocês aprenderam com a reação da Dani e não entenderam que não é a realidade, o feedback da Danizita era exceção e não regra. Vocês podem me comer a vontade, eu vim preparada pra isso. Porém se o dinheiro não me for dado e vocês mexerem com ela o resultado será idêntico. O Clan do League of Pedro irá divulgar o conteúdo e vocês serão presos, ou seus pais ou se o poder e a influência deles permitiram nada disso irá acontecer. Mas mesmo nesse caso será um crime impune tão grave que sairá no G1 e portais similares, suas famílias serão canceladas e marcadas como criminosas. Vocês serão no mínimo deserdados e eu adoraria ver um bando de adolescente Nutella e arrogante na rua com a pecha de estuprador tentando ganhar a vida. Vocês seriam devorados pela vida dura que tanto desconhecem. Nesse X1 da vida vocês sempre perdem.
Silêncio.
- Que foi? Podem comer meus buraquinhos todos. Pensem só no presente. Que foi? Vamos fantasiar. ‘’Socorro!! Sou a Aly e fui sequestrada pelos homens cruéis do Clan do LOD’’.
Eu pego a arma na sacola e aponto pra cara dela.
- Filha de uma puta. E agora? Me dá o seu medo. Vamos, chora agora. Eu quero a Daniela de volta aqui hoje mesmo senão explodo os seus miolos.
Minhas mãos tremiam.
Mas eu tinha vencido.
Vitória!
Esse X1 contra a Alyssa era meu.
Ela iria ceder de medo e aí ser comida como putinha pelo Clan do LOD. E sem credibilidade passaria a ser só um pedaço apetitoso de carne a ser servido a nós e assim venceríamos o LOP.
- Tá nervosinho? Deixa que eu te ajudo.
Eu nunca esquecerei o que ela fez.
Alyssa casa as suas mãos com as minhas que seguravam a pistola pro rosto dela.
E começa a chupar o cano da arma.
- Glugglohgloh!!
Ela se remexia. Ela fazia os sons sexys de engasgos. Ela prendia e respiração e respirava pelo nariz e gemia. Ela mamava o cano daquela arma toda devotada e excitada. Era uma entrega ao objeto que poderia matá-la na hora.
- Não!
E eu atiro.
A arma pra longe.
- Se fosse uma arma merda da Taurus teria disparado. Meu pai é embaixador mas gosta de armas. Curioso e meio contraditório alguém que procura a paz ter instrumentos de guerra, não é? Eu já fui até a um estande do Bené Barbosa ver ele treinar. Minha família não é convencional.
- V-v-v-você é louca... – Eu estava chorando copiosamente.
- Eu? Você que me ameaçou de morte. Você nunca se comprometeu de verdade com nada. Querem ter a Dani mais tem medo das consequências. Querem me ameaçar com uma arma mas não têm coragem de atirar. Enquanto todos os integrantes do LOP aceitaram as consequências de seus atos e estão pagando. Eu morreria aqui hoje se esse fosse o preço de salvar a Dani. Pode ser coisa besta de heroína minha, porque eu nunca acreditei que minha vida estivesse em risco. Vocês não tem culhões pra isso. Agora sai de cima de mim.
Eu acato e saio de cima da Alyssa.
Ela ajeita sua roupa e pega a bolsa de dinheiro.
- Encarem isso como um preço a se pagar pra começarem uma nova vida. Pessoas menos favorecidas economicamente estariam em Bangu 8 nesse instante se tivessem feito metade do que vocês fizeram. Vão estudar; trabalhar; transar e...
Ela cai na gargalhada como uma louca psicótica, na minha opinião, e continua.
- Jogar LOL? Beijinhos!
E assim ela sai.
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E alguns segundos depois volta.
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- Calma. Esse capítulo não pode acabar assim não. Olha como vocês são imbecis. Sabem que acordo que eu fiz com o ex namorado dela? Eu disse que em 3 meses se ele aguentasse ele recuperaria a Dani. E o Pedro aceitou. Mas em troca eu teria que aliviar a carga de sexo da Daniela.
Então era por isso que a Aly aceitou ser uma das personagens a serem fodidas na festa na minha casa.
- Mas vocês passaram a me humilhar e até expulsaram meu irmão. Sabem qual era o plano? Depois desses meses eu devolveria a Danizita sã e salva pra ele.
Ela fecha os olhos e continua.
- E EU mesma passaria a ser a garota do Clan. Eu estava tentando fazer uma transição e me acostumar com a rotina dela. E depois de muitas festas vocês não dariam falta dela. Assim todo mundo sairia feliz.
E uma lágrima surpresa brota dos olhos da Alyssa que os abre e recita sua despedida ao LOD.
- Eu gostava muito de vocês. Alguns aqui eu conheço desde criança e brincava de RPG, de bola e tudo. Nunca gostei de brincar com as meninas e sempre achei fútil o que elas faziam. Mas agora acabou. Esse é meu adeus pra vocês. Que isso sirva de lição pra vocês aprenderam a respeitar as pessoas. Vocês podiam ter atingido o mesmo nível de safadeza atual se tivessem sido educados e respeitassem os outros. Mas não. Até nunca mais e boa sorte pra vocês.
E a Alyssa vai embora. Dessa vez definitivamente.
Fim.
Derrota.
Meu X1 contra a Alyssa era na realidade um X1 contra a vida.
E eu perdi.
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Capítulo 31 – Guerra de Travesseiros
Eu estava na sala junto do Jonathan e da Daniela.
- Então é o seu perfil.
- Sim, Pedro.
Eu estava recuperando com o Joe a conta fake da Irlanda da Daniela no Instagram. O LOD administrava mas a conta estava vinculada ao e-mail dela e eu conseguir fazer a Dani lembrar qual era a senha.
- Boa. Recuperei a sua conta. Vamos verificar ela. Deixa eu tirar algumas fotos nas posição que o aplicativo falar.
Enquanto eu estava tirando fotos da Daniela, a Alyssa aparece na minha casa com uma bolsa cheia de notas de 100. Como um tasmânia milionário de desenho animado girando bufunfa.
- Pronto. Agora sim o LOD está sepultado. E eu cobrei o dízimo.
E ela efetivamente rodopia e joga a bolsa na parte vazia do sofá e o dinheiro se espalha no sofá e pelo chão.
- Alyssa! Mas de onde é esse grana?! Você sumiu de manhã!
- Lobinho, eu negociei a rendição do LOD. Eu não podia falar nada porque iria arriscar o LOP. Mas agora eles estão completamente destruídos.
Eu fico impressionado que a Alyssa sempre se antecipava ao resto do nosso Clan e sempre arrumava soluções futuras. A própria reunião na minha casa para a criação do nosso League of Pedro foi iniciativa dela.
- E você vai fazer o que com o grana, Aly?
Ela bota o dedinho no queixo e inclina a cabeça.
- Hum... Vamos ver. Estou querendo viajar. Pelas rodovias e tals. Não tenho carteira de moto ou de carro mas queria ter histórias e aventuras nas estradas da vida. Sair desse bairro de classe alta chato pra caralho.
E eu rio com isso.
- Bom. Olha, eu estou trabalhando de homeoffice em uma nova empresa. Eu poderia dirigir pra vocês sem problema.
O rosto da Aly só falta brilhar e ela vomitar arco-íris figurativamente.
- Sério? Uau. Mas o principal que eu queria é levar a Dani. Fazer ela conhecer outros lugares e relaxar. Espairecer a mente dela. Aliás, onde está o Murilo?
- Entendi. Bom, o Murilo acorda tarde aquele preguiçoso. Ele está dormindo na minha cama. Transferi a cama pro quarto e ele junto pra liberar a sala.
Aly como uma boa agente do caos saiu correndo pra acordar o Murilo. E depois só escuto os dois gritando e rindo. Possivelmente uma guerra de travesseiros.
A minha alma estava leve e tranquila. Fazia pouco tempo que eu estava com aquelas pessoas e já me sentia como se fosse a minha nova família.
Só um ali que ainda era um pouco distante.
- Joe, tudo bem?
Ele até agora tinha ajudado mas eu sentia que ele não estava tão feliz por fazer parte do LOP.
- Estou. Eu terminei de recuperar o Instagram da Daniela. – Ele desconversa.
- Não parece. Dani. – Eu pego uma almofada e dou pra ela – Vai lá equilibrar a guerra de travesseiros e dá umas porradas nos dois lá no quarto.
A Dani levanta e sai da sala. E eu escuto a confusão tripla.
- Pronto, Jonathan. Só tem a nós. Pode falar.
Ele olho pro chão e fala.
- Pedro, eu estou me sentindo deslocado. Eu meio que não sei o que eu tenho ou o que eu deveria estar fazendo. Eu queria ajudar a minha irmã e salvar a Dani. Mas e agora? Eu sinto ciúmes de te ver com Alyssa. E eu não sou como o Murilo e não quero que você e ele me peguem.
Agora eu tinha entendido o problema dele.
- Joe. A diferença do LOP pro LOD é que não há coação e abuso aqui. Então você não precisa ver a sua irmã com ninguém. E nem se relacionar de forma homoafetiva com ninguém. Você pode sentir tesão por quem quiser. E até sair do Clan se quiser.
Agora ele tira os olhos do chão e me encara fortemente.
- E se eu sentir tesão só pela Daniela? Eu não mudei muito desde saí do LOD. Pera, deixa eu me corrigir, eu respeito a Daniela agora. Mas eu ainda sinto a paixão que eu sentia desde que a vi pessoalmente, eu gosto dela e quero beijar e...
- E fazer amor com ela.
- Sim. Eu sou louco pela sua namorada. Eu quero continuar a ver ela. Mas eu tenho medo de você ver isso como uma continuação do League of Daniela.
- Jonathan. A Dani é minha ex. Mas enfim, o meu plano é o da sua irmãzinha. Vamos dar uns pegas nela e reduzir gradativamente. E isso com ela morando aqui.
- E eu posso pegar ela?
- Pode. Eu acabei de falar que sim.
- Eu sei. Eu digo... Só eu e ela.
Eita.
- Mano. Pode. Não tô falando por má fé, mas você sabe como ela está. Eu tenho medo de você se animar por estar sozinho com ela e assim nós nunca vamos tirar a Dani dessa prisão mental que ela se encontra.
- Sim. Desculpa. Esquece. Foi mal.
E ele faz uma cara de cachorro pidão.
- Então. 2 dias por semana.
- Poxa. Dois? Só isso?
- Não abusa da confiança. Ótimo, 3 dias da semana você terá sozinho com ela. Mas vai com calma.
E ele me abraça.
- Valeu, Pedro! Tu é foda!
- Olha. Vou continuar falando do plano da Alyssa, vamos reduzir e viajar de carro. Depois dos meses e ela voltar pra casa. Ela estará solteira e dona das faculdades mentais dela. Se você quiser correr atrás de namorar com ela após isso, é escolha sua.
- Sim. E você já tem alguém que ocupou o seu coração. Não é?
- Oi?
- Não se faz de bobo. Você é o único cara que consegue adivinhar o que a minha irmã pensa no meio daquele mar de coisas aleatórias. Minha mãe é igual. As mulheres da nossa família são todas meio loucas de pedra. Enfim, eu sei que você gosta dela.
Eu realmente gostava. Não sabia dizer se era amor. Eu só sabia que eu tinha uma atração física e amizade forte por aquela guria. Aquele gênio irreverente e divertido dela sempre me quebrava e me encantava. Eu me sentia mais jovem perto dela.
- É. A Alyssa é bem especial.
- Sim. Bom, se depois dos 3 meses a Dani aceitar ficar comigo. Eu posso cuidar dela e você cuidar da minha maninha?
- Claro. Sem problemas.
Ainda tinha tempo até isso então tudo bem.
A gritaria tinha passado e estava quieto.
- Pedro! Vem participar da guerra de travesseiro.
A Alyssa grita e abre a porta.
E de dentro dela vejo literalmente a Daniela e a Alyssa sufocando o Murilo com os peitos, a Aly com seu tamanho M apoiava a nuca dele por trás e a Dani com seu volumoso G soterrava a cara dele com seus peitões.
- Mestre! Me ajuda! Essas garotas são loucas!
E eu já estava levantando pra ajudar o Murilo, passando a sofrer o mesmo terror prazeroso com ele, obviamente.
- Joe, quer vir?
- Não, vai lá Pedro. Eu vou deixar pros 3 dias que você me deu as fichinhas com a Daniela.
- Tá bom.
E Guerra de Travesseiros.
Aqui vamos nós!
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Capítulo 32 – Um Bom Desfecho
O plano da Alyssa foi perfeito.
Agora sem a Dani e o dinheiro eu tive que liquidar a valor da nossa conta pra botar a grana embaixo da cama. Os integrantes do Clan toparam porque sabiam que meu pai era delegado e a situação ficaria preta se o dinheiro não fosse reposto. Até sacar tudo e botar disfarçadamente a quantia demorou um tempo. Mas meu pai nunca olhava embaixo da cama como um cismado então ele não notou os dias onde faltou a grana que eu paguei como um resgate pelo silêncio da Alyssa.
Agora não havia o Clan do LOD.
Voltamos a ser o Clan de amigos que jogavam LOL.
Eu sentia raiva ainda. Mas a cada dia esse ódio virava alívio e eu passei a curtir alguns aspectos. Tivemos muita maturidade pra fazer essas festas. Agora dando mérito ao que eu tinha aprendido com a Alyssa. Então por que precisamos da Daniela? Quem sabe podemos no futuro fazer a festa não como um disfarce, mas sim como uma maneira normal de pegar umas minas e conhecer gente nova. Sem todo o estresse e perigo de ser pego. Já éramos bem menos tímidos e muito mais confiantes pra isso.
Mas isso ainda era plano futuro.
Eu só queria ficar no meu quarto agora e sossegar.
E então eu ligo o meu computador e atualizo o cliente do LOL. Era impressionante o fato de que eu não abria o jogo a tanto tempo que pareciam décadas.
E depois de atualizar eu vejo a lista de amigos.
Turambar.
Online.
- Você só pode estar de sacanagem? Hahaha.
A vida é uma grande piada isso sim. Tem histórias que só podem ter a mão do divino de tão irônicas.
E tudo terminou como começou. Aquele mesmo perfil meses atrás se apresentou como o de um jovem desempregado de nome Pedro que começou a prostituir a sua namorada, a Daniela.
E pensar que isso evoluiria de forma tão insana e exótica. Tudo pra terminarmos no mesmo lugar.
Eu começo a digitar meio como um deboche.
‘’Oi, Turambar. Soube que está alugando a sua namorada. Qual seria o preço?’’
- Kkkkkkkkk. Que comédia.
E depois de escrever eu apago tudo e não envio.
Eu vou jogar ranked solo.
Eu só espero que no futuro alguém escreva sobre isso. Não teria problema porque ninguém acreditaria mesmo sendo tudo verdade.
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Agora já se passou semanas e o League of Pedro já estava sólido. Não tínhamos que fingir nada e podíamos ser nós mesmos.
Eu vou separar por pessoas que fica mais fácil explicar o desfecho de todos nessa aventura.
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O Jonathan.
O Jonathan voltou pra sua casa e passou a visitar a minha casa 3 vezes conforme havíamos combinado. Eu já tinha avisado ao resto do Clan desse acordo e que quando a Dani perguntasse se ‘’já estava na hora de fazer aquilo’’, seria só o Joe que atenderia nesses dias. Todos entenderam e aceitaram na boa fé. Ele tinha menos intimidade e era mais fechado conosco, então ele ia lá só pra isso e voltava.
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Alyssa.
Ela é complicada como sempre.
Eu efetivamente passei a namorar com ela. Conheci a mãe dela. Era impressionante que a mãe dela só parecia uma versão mais velha dela que cursou sociologia na USP, fumava maconha e vendia artesanato na praia. Ela era também toda irreverente e assustadoramente imprevisível nas ações, a única diferença era que a filha tinha uma vibe de punk girl millenials sem ser a lá Avril Lavigne mas que já saiu da moda; e a mãe tinha uma vibe de louca do namastê e do Osho. Até o pai dela eu vi por videoconferência no Zoom no Japão, eu recebi o aval dele pra namorar a Aly. E isso serviu de desculpa pro Jonathan passar lá em casa e comer a Daniela, ele só precisava falar que estava visitando o cunhado. Agora meu endereço era público e passei a ser um conhecido do bairro. Mesmo que a minha casa não fosse cara e nem fosse do bairro. Mas eu tinha certeza de que os círculos dali souberam que uma menina de lá estava namorando um plebeu, e que o falecido Clan do LOD acabaria sabendo onde era essa casa. E onde a Dani morava. Mas não tomei retaliações nem nada.
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O Murilo.
O Murilo ficou ali. Eu implorei quase pra ele largar de tomar os hormônios e ele parou. Eu me sentia culpado com isso porque eu sabia que os efeitos seriam eternos agora. Mas ele mesmo falou que gostou do resultado. E eu meio que também me apaixonei por ele. Virou uma brotheragem/namoro. Oficialmente era só eu e a Alyssa. Mas na realidade era um triângulo amoroso. Contudo ele teve uma abordagem diferente da Aly.
- Não quero revelar onde estou. Quero usar o disfarce da faculdade na Irlanda por mais tempo. Quem sabe prolongar por 1 ano e enfiar mais um semestre na desculpa. E de lá eu volto pra casa e começo a minha universidade de verdade. Posso depois disso passar aqui ainda?
- Murilo, eu te dou a chave se você desejar.
- Obrigado!
E ele me abraça.
- E eu vou receber uma chave da sua casa?
Murilo fica sem graça.
- Você sabe como é meu pai. Lembra do vídeo com a Daniela? Não acho uma boa ideia. Ele é todo retrogrado e tals. Meu pai é o velho homofóbico de óculos escuro no carro e que curte comer novinha. Imagina se ele soubesse que gosto de ser a fêmea de outro macho?
- Acho que seu pai morreria de desgosto.
- Pois é. Hahaha.
- Que pena. Seu pai é bem delícia.
Murilo e eu viramos atônitos pra Aly pulando na conversa como um paraquedista suicida.
- Oi?
- Oi?
- Não. Eu quis dizer que ele sempre foi uma delícia de escutar. Ele falando. Só isso.
- Ok né...
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Já a Daniela receberia essas visitas do Joe e a gente o deixaria pegar ela a vontade em dias certos. Mas era só se ela pedisse. E aos poucos o resto do Clan do LOP foi aliviando. E foi dando certo, ela passou a articular as palavras melhor e tudo o mais.
E eu sempre perguntava pra ela.
- Amanhã o Jonathan vai te ver. Você quer ver ele novamente?
- Quero sim.
- Tem certeza? Agora é você que decide. Se não quiser eu cancelo tudo.
- Não. Eu gosto dele.
- Tudo bem, você que sabe.
Eu sempre agia assim porque eu sabia que não daria certo pedir pro Joe pegar leve. Entre 4 paredes eles podiam fazer o que quisessem e seria praticamente impossível ele maneirar.
Mas mesmo assim a lucidez dela crescia bastante.
Daqui a alguns dias iríamos pegar a estrada por meses. E no final na volta da viagem largar a Dani na casa dela. No dia que na internet nas mídias sociais ela publicaria que voltaria da pós em Dublin na Irlanda.
Essa era a parte mais difícil. Porque eu soltaria a mão dela e a Dani seria responsável por ela mesma e eu não correria mais atrás de resolver nada. Eu apaguei meu erro. Estava quite. Se ela se meter em algo igual pela personalidade dela eu não iria intervir.
A única coisa que eu sabia era que o Jonathan tentaria namorar com ela no final desse período.
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E eu?
Bom, eu me sentia como o Edmond Dantès em O Conde de Monte Cristo.
Eu realizei a minha vingança mas fiquei sem a minha amada, sem a minha Mercedes.
Mas contanto que a história não se repetisse eu estava feliz.
Antes eu não tinha nada e só a tinha a Dani. Não tinha dinheiro, carro e amigos.
Agora eu tinha tudo e não tinha mais a Daniela. Eu tinha a grana do Raul; novos pets em forma de um namorado e uma namorada; meu carro financiado que eu pagaria parte com esse dinheiro; e até amigos em forma de um Clan.
Tudo bem.
Foi um bom desfecho.
Agora que venha a viagem.
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Capítulo 33 – End of the Road
Não muito tempo depois tudo estava pronto pra grande viagem.
A gente literalmente não tinha rumo. A ideia geral era pegar um carro e a grana e ir pro sul. Cada vez dormindo em vários lugares distantes.
- Temos que chegar até a borda do mundo.
- Borda do mundo? Virou terra planista, Alyssa?
- É uma maneira de falar só. No patagônia na Argentina tem um lugar assim. Vamos seguir até Foz do Iguaçu e de lá a gente decide se vai pra lá ou pro Paraguai.
E quando já estava botando as malas no carro eu reparo que o Jonathan não tinha mala alguma.
- Vai levar nada?
- Pedro... Eu... Eu não vou como vocês.
- Uau. Sério? Você não avisou que não ia com a gente.
A Alyssa abraça o seu irmão e pergunta.
- Que foi, maninho? Qual o problema?
- Nenhum. É que eu não vou ter muito o que fazer. Quero ficar em casa e cuidar da minha vida. Vou avisar a minha mãe que só você foi.
- Tá bom, Jon. Se cuida.
E os dois se abraçam bem forte como uma despedida entre irmãos que se amam.
Eu já estava esperando algo assim mas eu imaginei que ele fosse pra poder pegar a Dani na viagem. Obviamente iríamos parar em diversos hotéis e pousadas no caminho.
- Joe, te vejo na volta. Vou trazer a sua irmã inteira.
- E o resto também? – Ele sorri.
- Claro.
- Isso inclui a Daniela?
- Principalmente ela. Na volta eu a deixarei na casa dos pais dela.
- Entendi. E ela mora onde?
Por que essa pergunta?
Atah.
Ele vai pedir ela em namoro.
- Ela mora na rua ****, do bairro *****. Número ******.
- Tudo bem. Quando ela voltar farei uma serenata na frente.
- Deixa de ser piadista. Tchau.
- Tchau e boa viagem a vocês.
E depois de nos despedirmos eu taco tudo no carro e abro o portão. O Jonathan sai a pé e eu saio com o carro e aciono a cremalheira pra fechá-lo. Todos se despedem e ele acena.
E esse é o fim de uma estrada.
E começo de outra.
- Clan do LOP. Segurem-se e vamos nessa!!
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Mestre IV.
Eu nunca tinha estado tão longe em minhas filas ranqueadas.
E do nada um perfil chamado Arthur Pendragon me manda uma solicitação de amizade.
Mas que porra é essa?
Eu adiciono e o perfil manda a seguinte mensagem.
- A Távola Redonda deve reunir-se novamente. O Cálice Sagrado foi perdido mas agora deve ser recuperado. No tempo certo Mordred estará morto. E assim o caminho pra Avalon estará livre. Mas terá que confiar em mim, meu caro Lancelot, você me traiu e feriu minha irmã, a bruxa Morgana. Mas seu perdão chegará. Para isso esperem pelo chamado do Líder. Nem o primeiro e nem tu que foi o último. Mas aquele que senta no meio e no centro de seus súditos. Esperem e interpretem os Sinais. Lindas Oliveiras Divinas. Lembre-se dessas palavras. O Cálice viaja por longas vias tortuosas. Mas na hora prometida encontrará sua casa e irá descansar com seu vinho e sangue da Vida. Distantes Dias de Dantescas Dádivas Ditarão Destinos da Deusa. Sigam os sinais sagrados. D é a Letra da Vida.
E me bloqueou e sumiu.
O.o
O que era aquilo?
Por enquanto era só uma profecia bizarra.
Mas eu sabia que em breve descobriria o que era.
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