O Capeta em pele de Anjo IV

Após o acontecido na brincadeira de pique-esconde, o Richard não me procurou mais por um bom tempo, descobri que ele estava namorando uma mina lá do bairro, como estava abalado pela turbulência que acontecia em mim, não me importei a princípio, inclusive também arrumei uma namoradinha no colégio pouco tempo depois.

Contudo os meses foram passando e aqueles sentimentos e sensações iam se aflorando, agora já com 13 anos completos, já meu namoro tendo tido um final não muito legal, então lá estava eu um pouco mais magro, e tentando focar nos estudos, basquete e natação para seguir minha vida sem me permitir ceder aos meus desejos mais ocultos. Mas os sentimentos e sensações que existem dentro de nós são tais quais a torrente de um curso d'água, e a partir do momento em que erguemos represas dentro de nós ao invés de lidarmos com elas, é o mesmo criar barragens no oceano em cima de placas tectônicas, sabe aquela falsa calmaria no olho do furacão? Pois enquanto nos enganamos de que tudo está bem ao jogar para o fundo do mar de nossas personalidades o sentimentos que temos medo de encarar, nós apenas os fermentamos até o momento em que alcançam o seu ponto de ebulição.

E uma das pequenas explosões que anunciavam a erupção do meu vulcão interior veio no dia dos pais de 2003, na sexta-feira anterior eu estava de bobeira na rua andando de bicicleta, quando de repente o coração escapa uma batida, meu inconsciente percebeu antes mesmo de eu compreender o que via, ao sair pelo portão da casa dele Richard e a namorada discutiam, fazia algum tempo que não o via, e naquele momento, sob as luzes amarelas dos postes de rua que já acendiam conforme o sol já nos abandonava, notei novamente sua pele alva no seu dorso tenso sem camisa, o corpo magro com as definições começando a ficarem mais salientadas, as linhas dos músculos dos braços, os ângulos do rosto como um diamante e os cabelos castanhos emoldurando a face, todos aqueles detalhes me atingindo conforme eu ia e vinha pela rua em frente a sua casa, quando escuto…

- ...Não Rick! - falou em tom final a Michelle, sua namorada - Eu vou pra casa, preciso pensar, não sei o que vou fazer…

Não escutei o resto, pois passei direto de bike, na volta ela já tinha saído e caminhava pra esquina, ao olhar para o Richard, me deparei com seus olhos, aquele mesmo mar esverdeado que me afogava sempre, naquela cara fechada havia algo de diferente, uma tempestade que se anunciava no fundo daqueles olhos, ao mesmo que outra se formava dentro de mim, foi uma questão de segundos, mas o tempo que transcorreu no encontro dos nossos olhares pareceu uma cena em câmera lenta, como se o campo gravitacional da terra tenha ficado mais denso naquele momento, fazendo com que o giro do astro se demorasse mais neste pedaço de chão, para a gente, para seja lá qual for o sentimento que ali transbordou e alterou a suas leis físicas. Ao retornar, ele já não estava mais no portão.

Fiquei com aquele momento na cabeça nos dias que se seguiram, um calor percorria o meu corpo sempre que pensava nele, uma dor apertava o meu peito quando deitava a cabeça no travesseiro, e um desejo que explodia dentro de mim, vontade essa que bem já conhecia, e esperava em vão que houvesse se extinguido. Bem, chegou o domingo dos país, minha mãe, tias e avós foram num almoço na casa de uns parentes em uma outra cidade, e eu e meu irmão fomos com nosso pai na casa de nosso avô que ficava a algumas ruas da nossa, levamos o videogame passamos o dia jogando com nossos primos, em dado momento da tarde avisei que iria em casa para buscar uns jogos, ao entrar na rua de casa, noto que ela estava inusitadamente vazia, a não ser por uma pessoa, vejo-o em frente a casa dele fumando e com uma lata de cerveja na mão, passo por ele, reparei o semblante ainda fechado, ele vira de costas no momento em que eu me aproximava, ao chegar em frente de casa me viro e lá está ele olhando na minha direção, toma um gole da cerveja e disfarça virando o rosto, abri o portão e fiquei parado com a chave engatada decidindo se tomava coragem para chamá-lo, sinto o cheiro da fumaça e seu calor atrás de mim antes mesmo de me dar conta, ele passou por mim e entrou pelo corredor do quintal, eu tirei a chave e o segui abri a porta da sala e entramos em casa.

Ele virou o resto da cerveja e depois jogou o cigarro dentro da lata, e ficou lá parado me olhando com a cara fechada, tensa, os olhos um oceano verde, cristalino, contudo tempestuoso, a mão veio forte por trás do pescoço, agarrou com força, porém com maestria tal como pegamos filhotes de alguns animais com a firmeza e cuidado necessário pelo cangote, com a pressão na medida me conduziu até a área da sua virilha, ainda por cima da bermuda tactel afogou minha cara ali e eu inspirei forte para tentar capturar o cheiro dele por cima da roupa, ele puxa meu rosto para trás pelas orelhas, e faz minha face ficar inclinada para cima olhando bem dentro dos meus olhos, não sei dizer como nem porquê, mas eu entendi a ordem imediatamente, eu abocanhei a bermuda dele e mordi de leve a massa emaranhada ali de rola e bolas.

- HMMM - Soltou ele entre dentes - SSSSSS!

Depois mordi um dos cadarços da bermuda e desfiz os nós com os dentes, levei a boca até a ponta da bermuda e desabotoei da mesma forma deixando-a cair até os pés dele, o monte já crescendo por sobre a cueca que tratei logo de arriar para liberar aquela monumento amaldiçoado de devoção e perdição, seu pau saltou e bateu de encontro ao meu nariz, cheirei com força me impregnando por dentro com o odor característico que seu sexo tinha.

- AAAH ! - Segurei aquele cheiro dentro de mim, onde um misto de emoções ebulia.

Ele me olhando fez um sinal com a cabeça e então dei início a minha vigília com aquele anjo caído, deslizei minha boca por aquele mastro sacro, engolindo tudo de uma vez, devido a falta de prática e a afobação inicial acabei engasgando, mas lutei contra isso sem tirar aquele falo em fogo de dentro da boca, lágrimas escorriam enquanto a garganta preenchida se contraia e expandia por sobre a pressão daquela massa de carne, ele movimentava o quadril lentamente mantendo a pressão vagarosa no fundo da garganta.

- SSSSSSS , ISSO! - Soltou um tapão na minha cara - Engole tudo viado, vai chora na minha pica!

Mantive a rola na traqueia o máximo que consegui e por fim comecei a prosseguir com a mamada, chupava freneticamente, e a ebulição dentro de mim fazia eu começar a me abrir mais para meus instintos, e liberava meus desejos e curiosidades explorando seu corpo de 17 anos, que para mim a época era mesmo que o corpo de um homem, passeava pelo seu peitoral magro, pelo abdômen com poucos gomos, seus bíceps salientes, suas coxas com poucos pêlos dourados, e sua bunda, magra com um pouco de carne macia, que, ao apertá-la, foi como se a chama que em mim já ardia bastante incandescente triplicou de tamanho de forma extraordinária.

- TÁ MALUCO?! - Arrancou a minha mão da sua bunda e emendou um tapão na minha cara - TÁ PENSANDO QUE EU SOU VIADO CARALHO?! Cuida do meu pau e tira a mão da minha bunda TÁ ME OUVINDO? - Deu outro tapa no meu rosto, só que mais leve, e eu acenei com a cabeça sem tirar a boca de sua rola - Então, tá bom, te liga hein!

Nisso comecei a punheta-lo enquanto o chupava e alternava entre suas bolas e seu pau, e ficamos nisso um bom tempo.

- HMMM Isso - ele disse - vem cá

Tirou seu pau, passou ele pelo meu rosto, pegou meu braço e me levantou, indo em direção ao quarto, Apontou para a cama dos meus pais.

- Fica de quatro aí pra mim, que hoje tô com ódio e só uma cama pra aguentar o quanto eu vou te foder.

Tirei a roupa e obedeci, senti a cusparada molhada escorrer pelo cú e a cabeça do seu monumento pecaminoso se alojar por entre a ponta das terminações nervosas das minhas pregas, ele empurrou lentamente, a pressão surgindo aos poucos enquanto seu membro carnudo de 19 cm abria caminho por entre minhas nádegas em busca do fruto proibido no meu Éden interior.

- FFFFFFFF - Soltei o gemido enquanto a musculatura do anûs mastigava aquele chamado para o pecado original que se alojou todo em mim - AAAAARG!

PAFT PAFT PAFT PAFT! Os tapas no meu lombo ecoaram como o som da autoflagelação católica que purificava os pecadores na idade média.

- Viadinho, vai apertar esse cú no meu pau desse jeito mesmo - PAFT! e continuava a sequência de tapas mexendo a cintura de um lado para o outro - rebola na minha pica vai, mexe esse rabo seu viado!

Eu rebolava naquela vara e sentia os seus poucos pentelhos arranhando deliciosamente a minha bunda de tão ínfimo o espaço entre nós, seu escroto batia contra o meu como o sino da Praça de São Pedro para avisar os andamentos dos trabalhos da sacristia. Aquele som de pele com pele ecoava no ar.

PLAFT PLAFT PLAFT!

- Caralho Kevinho, tinha esquecido como esse cú é apertado seu viadinho, ainda tá no formato da minha pica, SSSSSSSS!

Eu me incendiava por dentro, meu pau estava duro como pedra, e sentia o cabecear na minha próstata me enlouquecendo, até que ele parou e tirou o pau de dentro.

- Levanta - ordenou, e então deitou na cama - vem por cima, hoje tu vai aprender a sentar numa piroca de verdade.

Eu subi na cama e me posicionei em cima do pau dele de frente, ele mandou que eu colocasse ele para dentro, com dificuldade e meio atrapalhado eu consegui ir sentando, quando coloquei tudo pra dentro ele me mandou começar a subir e descer, e fui fazendo conforme ele me orientava, ele dominado por sua natureza ia de encontro a mim e nossos corpos se chocavam no meio do caminho, fui me adequando e sincronizando aquela posição enquanto o calor dentro de mim só aumentava, era como se o atrito entre a massa de músculos e nervos da sua rola com os nervos das minhas pregas alimentasse uma chama interna invisível dentro de mim, meu pau empedrado como nunca antes parecia ser a via para qual corria todo aquele calor, ele percebeu minha excitação.

- Tu já gozou alguma vez viado? - perguntou sem parar de me brocar por baixo.

Fiz que não com a cabeça, e para minha surpresa ele pegou no meu pau e começou a punhetar, e fiquei espantado com aquilo, mas ao mesmo tempo um prazer nunca antes sentido se espalhava por meu corpo, precisava de toda concentração para continuar focado na sentada.

- Não se acostuma não, que não sou viado - ele falou - mas tá na hora de tu aprender mais uma coisa.

Ele acelerou as marretadas no meu rabo por baixo enquanto eu fortalecia nas sentadas e me masturbava violentamente.

- FFFFFFFF VOU GOZAR VIADO! - Anunciou - TÁ PERTO JÁ?

- AAAH, AAAH não sei - respondi enquanto a quentura por dentro mim se intensificava - SSSSSSS nunca senti isso antes!

- OOOOOORRRGGGHH! - olhando no fundo dos meus olhos ele urrou enquanto despejava o nectar do estupor de seu prazer.

- AAAAAAAAAAAAAAAH - Numa sensação inédita gozei pela primeira vez por cima da sua mão, seu peito, chegando perto do seu queixo, e quase desabei em cima dele.

- Porra, era pra tu avisar, gozou em cima de mim tudo - falou nervoso - anda lambe tudo seu viado, me deixa limpo caralho!

Esgotado e quase sem forças obedeço e tirei tudo com a língua quando cheguei no queixo tentei encostar com a boca na dele, mas ele me segurou e fez que não com a cabeça, ele levantou, foi no banheiro, jogou uma água, voltou, botou sua roupa e sentou na cama ao meu lado, deu um tapinha na minha coxa.

- E aí Kevinho - perguntou - curtiu?

Abri um sorriso e fiz com sim com a cabeça, ele ficou me olhando dentro dos olhos novamente.

- Tá tudo bem? - perguntei.

- Por quê da pergunta?

- Por que tenho visto você muito fechado ultimamente.

- Porra Kevinho é foda - ele admitiu, com um semblante entre o cansaso e a agonia - a vida tem uns caminhos muito doidos moleque, minha mina ficou grávida, e convenci ela a tirar, mas ela não sabe se isso foi o certo e a gente terminou, tô tentando convecer ela a voltar.

- E você acha que foi o certo?

- Não, não sei cara - levou as mãos a cabeça - mas somos muito novos, não tô pronto pra essas responsabilidades cara, sabe como é.

- Bem, não é da minha conta, mas acredito que o que for pra ser será, só uma coisa, por favor, caso volte com ela peço que não me chame mais, porque eu não quero fazer com ninguém o que não gostaria que fosse feito comigo.

Ele me olhou nos olhos por um momento, sorriu e me deu mais um tapinha nas coxas.

- Porra moleque, tu tem uma mente do caralho sabia, papo reto, bem maduro as vezes - levantou - vou cair fora valeu Kevinho, a gente se vê.

Ele saiu, porém dessa vez ao invés de me deixar com sentimentos de culpa e remorsos e fiquei com o êxtase de todas as novas sensações e experiências que tive ali, tentando organizar meus pensamentos sobre tudo o que senti, levantei tomei banho arrumei o quarto, abri as janelas, peguei os jogos e retornei para a casa do meu avô com um enorme sorriso no rosto,

Mau sabia eu que levaria muito tempo para nossos corpos entrarem em comunhão novamente, e o que esse anjo mal reservava para mim no futuroOi CdCers, como vão? Muito tempo sem vir aqui, vou deixar mais esse capítulo, e conto com as críticas de vocês para poder ajustar o formato da história de modo que o relato das minhas experiências seja lida de modo agradável, obrigado a todos que leram e comentaram nos capítulos anteriores, um bjão no coraçãozinho de todos. ;)


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Comentários

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14/01/2021 01:44:37
Maravilhoso


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