MEU ADORÁVEL PADRASTO _ CAPÍTULO 2
DOIS PRÍNCIPES
Vocês conseguem imaginar o meu desespero quando a língua de Vicente invadiu a minha boca? Senti como se eu tivesse colocado tudo a perder e fiquei com medo de que meu enteado imaginasse que eu estava me aproveitando dele porque ele havia aceitado ficar morando comigo, só nós dois. Sei que errei em beijá-lo enquanto ele dormia, mas há momentos em que não dá para segurar o desejo: eu estava há quase um ano sem tocar em alguém.
Desde que Neide morreu, eu estava vivendo à base de punheta. Por mais que eu estivesse triste, meu corpo precisava de sexo e, para satisfazê-lo, eu me masturbava quase todos os dias. Com o tempo, eu fui aceitando a viuvez e compreendi que minha história continuava, eu não poderia me dar ao desprezo e viver como se não tivesse mais o direito de ser feliz e de ter prazer. Eu era um homem de trinta e cinco anos, tinha toda vida pela frente e muitos desejos para realizar. E talvez fosse esse o momento de trazer à tona os desejos que eu passei a vida inteira tentando sufocar.
Fui criado num ambiente muito rústico e nunca pude demonstrar quem eu era. Aliás, nem eu mesmo sabia quem eu era. Filho de família pobre, ainda adolescente fui trabalhar com meu pai na construção civil, no meio de homens que se divertiam fazendo piadas grosseiras sobre os gays. Muitas vezes, eu ouvia algum dos trabalhadores relatar suas aventuras sexuais com aqueles a quem ele chamava de viadinho que chupa pica e dá o cu feito uma cadela. Enquanto os outros trabalhadores davam gargalhadas e elogiavam o colega por ele ser “muito macho porque comia até viado”, eu ficava em silêncio, olhando para dentro de mim. Eu estava aprendendo muito sobre a vida e nunca iria admitir que alguém falasse daquele jeito sobre mim. Numa dessas ocasiões, um colega me lançou a pergunta:
— E tu, grande Inácio? Já pegou algum boiolinha de jeito? Já botou algum viadinho para mamar sua rola?
Controlei meus nervos o máximo que pude, disfarcei o que sentia e respondi:
— Não gosto dessas coisas.
Ele ainda insistiu:
— Qual é, Inácio? Tu tá escondendo o jogo dos seus amigos. Aposto que sua vara já fez a alegria de muitas bichinhas por aí!
Eu fiquei mudo e todos começaram a rir, mas depois passaram a falar sobre outras bobagens e eu fiquei mais calmo.
Mas eu tinha minhas transas escondidas com um ou outro cara. Foram poucas e insatisfatórias experiências em que tudo era feito às pressas, sem envolvimento, sem carinho, sem beijo. Nem meu nome eu dizia aos meus parceiros, com receio de que chegasse aos ouvidos de algum conhecido que eu era um homem que gostava de outros homens.
Eu tinha medo daquilo que sentia e preconceito comigo mesmo. Sofria só em imaginar ser chamado de viado, gay, bicha, homossexual. Em suas piadas, meus colegas também usavam as palavras boiola e bichona. Eu sempre fui muito controlado e aprendi a me fechar para não ser atingido por essas histórias, mas, confesso a vocês, não sei como reagiria se alguém me chamasse por esses nomes.
Por pressão de alguns colegas, acabei tendo algumas experiências com mulheres. Na verdade, eu mesmo me pressionava a ser como eles, porque seria mais fácil. Foi com espanto que percebi que eu também era capaz de sentir tesão, transar e dar prazer às mulheres. E elas ficavam satisfeitas com meu desempenho. Eu também tinha prazer, mas sempre sentia que faltava algo. Algumas vezes, eu precisava lutar contra certos pensamentos que invadiam minha mente enquanto enterrava meu cacete numa buceta. Eu sentia falta de outro caralho na transa.
Com a mãe de Vicente, eu me entendia bem e o sexo com ela era gostoso. Ela chupava e masturbava meu pau com muita habilidade e brincava muito com meus ovos. Essas coisas me davam muito prazer e me deixavam com muita vontade de meter a vara num cuzinho bem apertado, mas, no começo, Neide não me deixava fazer isso; eu só podia meter na sua buceta. Não era ruim, porém eu queria mais. Nas primeiras tentativas de meter no seu cu, ela, não aguentava e pedia para eu parar. Aos poucos, ela foi se acostumando a ter o cu invadido por minha rola, e passamos a praticar com frequência. Eu passei a usar meu caralho para castigar a buceta e o cu de minha mulher.
Eu estava bem, transava com Neide todas as noites, ela era uma mulher muito fogosa. Fazíamos muito barulho na cama. Eu imaginava que, no quarto ao lado, Vicente ouvia todas as putarias que falávamos durante a transa, e isso me dava mais tesão. Para que ele ouvisse mesmo, eu falava alto sobre minha rola. Vocês podem achar isso estranho, mas eu sentia prazer em despertar no meu enteado a curiosidade sobre o jeito como eu usava minha pica. Às vezes, transando com a mãe, eu perguntava alto, como se esperasse ouvir uma resposta do filho:
— Você gosta da minha rola, gosta?
Acreditem, eu era um bom marido e nunca traí minha esposa. Não nego que eu desejava estar com homens, inclusive com o filho dela, porém nunca me envolvi com ninguém enquanto estive casado. Mas meus reais desejos eram muito resistentes e jamais morreriam. Nas minhas punhetas, eu imaginava que estava chupando e sendo chupado por outro macho e metendo a rola no cu dele. No caso de Vicente, pensar nele estava se tornando um martírio para mim; eu estava disposto a travar uma luta de vida ou morte para sufocar aqueles sentimentos.
Nas minhas fantasias, eu evitava pensar em ter uma vara enterrada no meu rabo; lembrem-se dos meus medos e dos meus preconceitos. Mas eu sabia que poderia mudar. A gente sempre pode se esforçar para se conhecer melhor e viver de verdade, vocês não acham?
Um dos meus desejos eu esperei muito tempo para realizar: Vicente foi o primeiro homem que eu beijei na boca. Quando eu carreguei meu enteado nos braços, do sofá para a cama, senti duas coisas crescendo em mim: meu pau e minha vontade de beijar aquela boca. Mas aquele garoto era o filho da minha falecida esposa e eu tentei resistir, porque me sentia desrespeitando a memória de Neide; eu nunca iria querer magoá-la dessa forma. No entanto, eu estava vivo, o filho dela já era adulto, caberia também a ele escolher o que queria da vida.
Além disso, eu nunca faria mal ao filho da única mulher que amei. Sim, eu amei Neide, minha companheira, minha parceira no sexo e a mulher que nunca me questionou sobre certas coisas. Talvez eu devesse ter lhe revelado um pouco dos meus desejos, mas nunca tive coragem de fazer isso e ela já está morta. Agora, tudo teria que ser resolvido entre mim e Vicente, o padrasto e o enteado gays.
Olhando para aquele rapaz magro, de pernas compridas e corpo quase sem pelos, eu cedi à tentação. Vicente não era mais criança, havia se tornado um rapaz muito atraente, embora não fosse dono de uma beleza que causasse admiração. Meu enteado tinha um nariz bem feito, olhos grandes e agitados e lábios finos e vermelhos, que pareciam estar sempre molhados. Eu admirava muito os cabelos dele: castanhos e lisos, com uma espécie de franja que lhe caía sobre a testa e que ele, o tempo todo, empurrava com a mão para o alto da cabeça.
Quando minha boca tocou a boca de Vicente, eu senti que deveria parar, mas era muito bom sentir a maciez dos lábios dele. Perdi a noção de tudo, eu poderia ter ficado naquele beijo a noite inteira. Mas, como naquele conto de fadas que vocês conhecem, Vicente acordou como se tivesse recebido o beijo de um príncipe. Porém, eu não era um príncipe. Eu era um homem simples, um pedreiro e havia cometido um erro. Meu enteado nunca falou sobre isso comigo ou com a mãe, mas eu sabia que ele era gay. No entanto, eu não tinha o direito de tocá-lo sem seu consentimento. Minha vontade era correr, enfiar a cabeça num buraco, sumir do mundo.
Vocês podem se perguntar como eu sabia sobre os desejos de Vicente. Talvez vocês não acreditem, mas eu sabia sem ter visto ou ouvido nada de forma clara. A gente se reconhece através dos silêncios, do jeito de olhar. Acho que Neide também percebia alguma coisa, mas nunca falou sobre isso. Vocês já devem ter ouvido que as mães sempre sabem. Será mesmo? De qualquer forma, Vicente também não teria mais a oportunidade de se mostrar por inteiro para a mãe. E eu sei que ela não deixaria de amá-lo por ele ser gay.
Às vezes, eu tinha a impressão de que meu enteado me olhava com interesse, mas eu afastava essa ideia. Não era possível que aquele rapaz jovem e inteligente se interessasse por um cara mais velho e tão simples como eu. Além disso, Vicente gostava muito da mãe, ele nunca faria nada que pudesse fazê-la sofrer. Mas eu tinha quase certeza de que ele se sentia atraído por meu pau.
Eu sempre fui muito observador, até mesmo por ser uma pessoa muito silenciosa. Também me acho uma pessoa inteligente. Mesmo tendo largado o ensino médio pela metade, eu sempre li muito, inclusive nos intervalos do trabalho. Fazia isso para evitar certos assuntos dos colegas e para entender melhor o mundo. Vez ou outra, meus colegas zombavam de mim:
— Em breve, Inácio será um médico. Ou um engenheiro. Ou um advogado! Doutor Inácio!
Todos riam de mim, e eu mergulhava ainda mais na leitura.
Quando Vicente já estava grande, eu passei a ficar mais perturbado com os desejos que ele despertava em mim, e passei a lutar contra isso. Mas, acho que vocês podem me compreender; nem sempre eu conseguia me controlar. Nas minhas punhetas, eu imaginava meu pau sendo engolido pelo cuzinho dele e ficava louco de tesão. Nesses momentos, eu dava uma verdadeira surra no meu cacete, como se estivesse me punindo por aqueles pensamentos. Até que minha rola, muito inchada, lançava fortes jatos de leite e eu dizia baixinho: Vicente…
Depois do beijo que eu roubei, eu ia fugir, mas ele me chamou e eu me preparei para ouvir ofensas ou para ouvi-lo dizer que iria embora da minha casa, quer dizer, da nossa casa. Eu não saberia o que fazer se ele dissesse que não ficaria mais comigo. Porém, com o coração ardendo, eu ouvi o pedido que ele me fez:
— Inácio… fique comigo.
Era verdade. Vicente também me desejava. Percebi que, como eu, ele estava com medo, mas me pedia para enfrentar o mundo com ele. A hora havia chegado. Vocês podem até dizer que é ridículo, mas era como se aquela fosse a minha primeira vez, eu me sentia como um adolescente prestes a perder a virgindade.
Sentei-me na cama e fiquei olhando a respiração de Vicente. Meu caralho ardia e pulsava, já quase todo fora da cueca. Coloquei minha mão sobre o peito dele e fiquei sentindo seu coração bater. Vicente estava tremendo, como se eu lhe causasse temor, mas eu sabia que aqueles arrepios eram do tesão. O menino que eu havia ajudado a criar, agora era o homem que levantava o pau para mim.
Vicente deslizou um pouco na cama e veio se sentar ao meu lado. Ficamos em silêncio, um olhando nos olhos do outro. Coloquei a mão dentro da sua cueca e comecei a fazer carinho na pica dele. Ele me imitou e ficamos assim por uns minutos, um fazendo o reconhecimento do caralho do outro. Até que coloquei a mão no pescoço dele e o puxei na minha direção. Nossas bocas se encontraram num beijo que me fez querer morrer afogado.
Valeu a pena a espera por aquele momento: minha língua e a língua de meu enteado se atracaram como se nunca mais fossem se soltar. Vocês não imaginam o tamanho da minha sede, eu suguei a saliva de Vicente como se minha vida dependesse daquele líquido. Podem rir de mim, mesmo assim, vou lhes dizer que, com aquele beijo, meu enteado estava me transformando num príncipe.
Vicente estava agitado, passava as mãos em meu peito, alisava minha pica, apertava meus ovos, inclinava a cabeça para trás, para que minha língua pudesse ir mais fundo em sua boca. Eu me espantava com a habilidade daquele garoto, e apertava com força o corpo dele contra o meu, como se quisesse guardá-lo dentro de mim. Naquele momento, não havia mais nada no mundo, só nós dois. Nós éramos dois príncipes trancados numa torre.
Interrompemos o beijo, porque precisávamos respirar. Aproveitamos para nos livrar de nossas cuecas, e ficamos em pé ao lado da cama, admirando nossa nudez iluminada apenas pela fraca luz que vinha do corredor. O caralho de Vicente era grande e grosso como o meu, e fazia um contraste gostoso com seu corpo magro. Se vocês já conheceram algum garoto magricela que carrega entre as pernas um caralho pesado, vão entender isso que eu disse.
Foi grande o tesão que senti quando comecei a esfregar minha rola na rola dele. Quando nossas picas se juntaram, ele deu um gemido de dor e nós nos atracamos num beijo violento, um dando mordidas nos lábios do outro. Coloquei minhas duas mãos sobre a bunda dele, sentindo a maciez daquela pele novinha. Puxei seu corpo com força contra o meu, como se quisesse esmagar nossas picas, mas elas estavam muito duras e, com a pressão, uma começou a babar na cabeça da outra.
As mãos de Vicente alisavam meus ombros e desciam por minhas costas, até que senti ele tocar timidamente na minha bunda. Eu o olhei nos olhos e, para que ele se sentisse livre para conhecer todo meu corpo, falei dentro de sua boca:
— Vicente, você pode tudo o que você quiser.
Ele mordeu meu lábio e apertou minha bunda com as duas mãos. Eu nunca me achei um homem bonito, mas tenho muita admiração por meu rabo. Minhas nádegas são grandes e duras, esculpidas por muitos anos de trabalho pesado e de sucessivos agachamentos que eu fazia o tempo todo nas obras: recolher pedras do chão, preparar massa de cimento, carregar material nas costas, tudo isso contribuiu para que meus músculos se desenvolvessem.
No banho, eu adorava tocar no meu rabo, ensaboá-lo com carinho, apertá-lo. Às vezes, até me arriscava a introduzir um dedo perigoso no buraquinho que se escondia no meio da minha bunda. Cada um de nós tem sua dose de narcisismo, não é? Minha porção narcisista era ficar na frente do espelho, inclinando o corpo para poder admirar minha bunda.
Agora, era Vicente que enterrava as unhas nas minhas nádegas e tentava apertar toda a rigidez da minha carne. Eu também apertava a bunda dele e alisava o seu reguinho. Um dedo meu já brincava no seu anelzinho, fazendo-o gemer e esfregar com mais força seu corpo liso contra os pelos do meu peito.
Joguei meu enteado na cama, com o caralho dele apontando para o teto, e continuei em pé, observando aquele corpo que logo seria meu. Meus olhos ardiam, meu pau doía de tão duro. Meus músculos estavam contraídos. Eu parecia uma fera pronta para devorar a presa. Sei que iria doer, mas Vicente merecia receber muito carinho e prazer.
Joguei-me sobre ele e nos beijamos loucamente, enquanto meu corpo gingava em cima dele. Desci aos poucos e, na primeira mordida que dei num mamilo dele, Vicente gritou e passou a apertar minha cabeça e passar as unhas no meu cabelo. Beijei, mordi, suguei aqueles mamilos como se estivesse sendo amamentado pelo meu querido enteado. Ele gemia, dizia que não estava aguentando o tesão e pedia mais.
Desci mais um pouco, beijei seu umbigo e fui descendo até seu caralho. Passei a ponta da língua por aquela tora e fiquei observando os pulinhos nervosos que ela dava. Quando aquela pica começou a derramar um grosso fio de baba, eu abocanhei tudo, e dei a Vicente uma chupada como eu mesmo gostaria de receber.
Meu príncipe parecia estar chorando. Mas eu não tive pena: engolia todo o caralho dele, sugava com força, tirava da boca, beijava, chupava seus ovos, voltava a mamar o cacete. Ao mesmo tempo, comecei a usar o meu dedo para preparar o cuzinho dele.
Para aliviar um pouco a agonia de Vicente, eu o deixei deitado, desci da cama e fiquei em pé ao lado do seu rosto. Puxei a cabeça dele em direção à minha virilha e, com mão firme, comecei a passar meu pau pelos lábios dele. O garoto colocava a língua para fora como se estivesse morrendo de fome e de sede. Naquela hora, eu tive que ser mau: não lhe dei logo meu caralho na boca. Ele ficou nervoso e tentou pegar minha pica com a mão, como se fosse comê-la. Mas eu fui mais forte e, por causa daquela desobediência, eu me senti na obrigação de lhe dar um castigo.
Acreditem, eu nunca levantei a mão para Vicente, mas, naquele momento, eu iria lhe aplicar uma surra de pica na cara como acho que ele nunca havia levado. E como eu mesmo nunca havia dado em alguém. Se algum de vocês já deu ou levou uma surra dessas, pode imaginar como eu e ele estávamos naquele momento, parecíamos dois loucos. A pele molhada de suor, os olhos queimando, os corpos quentes como se estivéssemos com febre.
Falávamos coisas sem sentido, eu perguntava se ele ainda iria me desafiar. Ele, muito desafiador, respondia que sim, louco para levar mais caralhadas na cara. Quando estávamos exaustos de bater e de apanhar, eu, finalmente, voltei a ser bonzinho e dei o doce na boca de meu enteado.
Meu príncipe recebeu meu caralho com a boca cheia de cuspe e os olhos fechados. O rosto e a franja dele estavam sujos da baba que havia escorrido do meu cacete. Quando minha pica tocou na sua língua, ele se desesperou e eu tive medo de que ele arrancasse minha vara com os dentes e a engolisse. Mas ele sabia como mamar um macho e me deixou sem ar, de tanto tesão.
Naquela hora, eu abandonei meu preconceito com as palavras e me permiti falar tudo o que me veio à mente:
— Isso, seu viadinho safado! Mame a rola do seu padrasto! Engole toda, meu viadinho gostoso!
Vicente tirou meu pau da boca, encarou-me sério e se libertou:
— É assim, viado? Você vai ver só o que eu faço!
Ele deu um tapa no meu peito, pegou minha tora com força e, antes de engolir novamente, gritou:
— Agora aguente, seu viadão!
Se tivesse alguém no outro quarto, não iria conseguir dormir naquela noite. Naquele pequeno quarto, eu e Vicente éramos dois príncipes que se uniam com brutalidade e amor. Desculpem se eu estou falando muito em príncipes. É que, nos meus silêncios, eu li muitas histórias de príncipes que surgiam montados num cavalo, mas nunca entendi por que nenhum deles buscava outro príncipe. Quem olha para mim, um homem grandão e de poucos sorrisos, que ganha a vida carregando pedras e levantando paredes, não imagina que eu sou também um homem bobo que tem esse tipo de fantasias.
Olhando do alto para o corpo de Vicente, que se contorcia sobre o colchão, eu me sentia um gigante. Puxando seus cabelos, eu o fazia engolir minha rola inteira. Até que meus ovos começaram a bater em seus lábios, como se também quisessem entrar naquela boca.
Em meio a sua agonia, eu tirei o doce da boca de Vicente e, com carinho, fiz com que ele se deitasse com a bunda para cima. Como se ele ainda fosse um bebê, eu dei vários beijinhos naquela bundinha macia. Depois, passei a lamber de um lado e do outro. Quando eu passei a ponta da língua pelo seu reguinho, Vicente se tremeu todo e gritou:
— Porra, Inácio! Vá tomar no cu, seu viado! Gostoso do caralho!
Como se estivesse com raiva, eu abri bem suas pernas, para que minha língua pudesse tocar no seu cuzinho. Vicente gemeu alto, porque já sabia o que viria a seguir.
Quando beijei o cuzinho do príncipe, eu despertei de vez. Aquela era a minha verdade. Eu era um homem entregando-se ao prazer com outro homem. Meu caralho se sentiu provocado por aquele cu que não parava de piscar, e começou a pular, exigindo que eu tomasse uma atitude. Eu me deitei sobre as costas de Vicente, como se fosse esmagá-lo, e ficamos assim por algum tempo, preparando nossos corpos para o que iríamos fazer.
Desci das costas dele, virei-o para mim e me encaixei entre suas pernas. Vicente me olhava aflito e cheio de desejo. Pela vidraça, eu via as luzes da cidade. Ergui meu corpo e segurei firme minha lança. Encarei o príncipe e comecei a enterrar a minha espada.
*
*
*
Oi, amigos leitores. Espero que estejam todos bem. Obrigado pelas palavras de incentivo que vocês dão para que eu continue a criar esta história. Como vocês perceberam, esta é uma série erótica permeada por sentimentos, romantismo, poesia e reflexões sobre a nossa vida.
Agradeço pelos comentários e pelas estrelas que vocês deram ao primeiro capítulo desta narrativa. Vocês me estimularam ainda mais a desenvolver tudo o que planejo para meus personagens. Inácio e Vicente ainda têm muitas coisas para viver, para descobrir e para nos revelar.
Aguardem, o terceiro capítulo desta história já está em fase de produção; em breve postarei!
Abraços a todos vocês!