Capítulo 27 – TCC
Depois daquele dia eu passo na casa do Pedro. Eu sabia que precisava rever meu plano com ele de X1. Parte de mim estava com medo de que ele não fosse capaz de vencer.
- Dani, eu te entendo. Mas o que podemos fazer? Eu dei uma ideia. Se você tiver outra plano. Só me avisar.
Eu fico pensando o que fazer;
- Olha. Eles estão me ameaçando com o meu TCC. De vazar o site League of Daniela pro meu orientador. E assim impedir que eu me forme.
- Uau. E o que faremos?
- Bom. Eu posso tentar adiantar minha banca. Se eu for aprovada, isso vai enfraquecer essa moeda de troca que eles têm para me chantagear.
- Vamos fazer isso então, Dani.
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E assim foi feito.
Eu adianto tudo. Independente se a minha monografia estava 100% ou não.
Eu já não me importava mais com isso.
Eu só queria sair das garras do clan.
O dia era uma sexta de tarde.
Foi no auditório.
Ao chegar e começar a apresentar, imaginei que seria só a banca.
Mas não.
Estava ali também o clan do LOD.
- Daniela, bom dia. Seus parentes convidados chegaram mais cedo.
- P-parentes convidados?
- Isso. Esses jovens falaram que são primos seus. Sua família é bem grande.
Eu não consigo acreditar nisso.
Como eles sabiam o horário? Eles tiveram acesso ao meu e-mail?
E o que eu faço?
- S-sim. São meus primos.
Eles sabiam até que eu adiantei e não convidei meus pais.
Nervosa, eu continuo então a apresentação.
- Baseando-se na hipótese do autor...
E eu sigo.
Mas eu não conseguia tirar da minha cabeça aquilo. Eu duvidava que eles fossem lá só para desestruturar a minha defesa do TCC.
Lá estava no meio da defesa quando meu celular vibra muito.
Graças a Deus estava no mudo.
Mas eu sabia que isso era o clan me mandando coisas. Provavelmente vídeos caseiros meus. Tudo isso para desabar a minha autoconfiança.
O Líder do Clan estava ali.
Ele estava discretamente empurrando a língua na bochecha internamente. Enquanto balançava levemente a cabeça. Basicamente simulando um ato de sexo oral. Como eles estavam nos últimos lugares sequer dava para as pessoas da banca verem o que ele estava fazendo.
(O que ele estava fazendo)
- E p-por fim, termino minha defesa.
Eu recebo as devidas críticas.
Mas sou aprovada.
Os meninos do clan aplaudem efetivamente como se fosse gol do Brasil na copa.
- Daniela, parabéns.
Então eles anotam na ata e depois de me cumprimentar se retiram.
E eu fico só com a minha ‘’família’’ no auditório.
- Daniela. Boa apresentação!!
O Líder me abraça e sussurra no meu ouvido.
- Você quis enfraquecer a nossa capacidade de te chantagear. Parabéns. Realmente enfraqueceu. Porém, essa moeda ainda tem algum valor. E eu sei que você gosta de dar pra gente. Melhor ainda. Você gosta de obedecer e de abanar o rabinho. Mulher pra casar nenhuma aceita ser puta pra sustentar o namorado. Você é um Pet no seu DNA. A gente só está trocando o dono. Agora vem. Vou te mostrar isso hoje.
Ele me dá a mão e ia começar a sair.
Eu sento o pé no chão.
- O que você está fazendo?
- Oi? Foi mal. É só uma carona. Eu sei que você veio de busão. E não se preocupa. Os garotos do Clan não estarão juntos. Agora me obedece, cadela.
Ele solta a minha mão mas segue.
E eu não sei o porquê.
Eu começo a seguir ele.
Por que estou fazendo isso?
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Realmente os outros meninos não vem juntos.
Eu o sigo até o estacionamento da faculdade.
E lá, apoiado na porta aberta de uma Hilux Dupla SR 4X4, estava uma pessoa que eu conhecia.
(O carro real)
O pai do líder do LOD.
- Oi! Como está, minha querida filha?
Ele me abraça como se fosse a filha dele de verdade. Os braços grandes me cobrindo e me beijando na cabeça.
Quem via de longe parecia um pai carinhoso beijando a testa da sua filha.
Mas eu não tinha esquecido dele me fodendo com o próprio filho auxiliando. Enquanto a esposa estava em um salão chique fazendo o cabelo e unha.
(O que a sociedade não via)
Ele abre a porta e eu entro.
Em nenhum momento eu perguntei o que fariam ou pra onde estavam me levando.
Dani.
O que está acontecendo com você?
Eu estava indignada e questionando internamente as minhas próprias ações.
Eu criei toda uma defesa adiantada do TCC para enfraquecer a chantagem deles.
Mas então por que eu segui o Líder? Por que eu entrei no carro do Pai? Eu nem sei para onde eles estão me conduzindo.
Eu sentei atrás e eles seguem.
Seja lá pra onde.
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- O meu filho me disse que você veio aqui para se prostituir na faculdade. Ele veio te buscar e impedir isso. Foi isso mesmo?
Eu lembro do caô que ele falou para o papai e a mamãe dele. De que eu era uma puta analfabeta e sustentando os pobres irmãos.
- Sim. Eu estou precisando de dinheiro.
Por que eu estou falando isso?
- Querida. Eu já falei pra você. Já adotamos você. Eu disse na minha casa pra você, na frente do meu filho e a minha esposa. Você é nossa filha. Seus irmãos e você não irão mais passar fome.
O carro sai da estrada principal e pega uma estrada de terra.
Eu me sentia como aqueles reféns de sequestro que são levados para algum lugar deserto. Já eram umas 18:00. A luz do dia já estava sumindo.
(Lugar real onde eles estacionaram)
Ele finalmente para o carro.
- Linda. Acho que você já entendeu o que ia acontecer. Eu sou empresário de sucesso. Defendo o mérito. Meu filho vive uma vida boa e confortável porque ele é um bom cristão e excelente aluno.
O pai puxa o freio de mão e desliga o carro.
- Eu não posso te adotar e te bancar de graça. Isso é migalha. Caridade é coisa de vagabundo. Vem aqui e conquista seu ganha pão. Não vou te dar o peixe. Vou ensinar a pescar.
Ele desce a calça e mostra o pau super ereto. E depois com um braço forte me puxa de trás e me jogo no colo dele. Ele desesperado começa a tirar a minha roupa.
Eu achei que ele fosse começar a me comer no colo dele. Mas na realidade ele me gira. Como se eu fosse uma boneca de pano.
(Como se eu fosse um objeto)
E em um 69 ele me alinha e começa a me fazer engasgar no pau dele.
- Gluhglohgloh!!!
Eu nunca estive tão submissa em toda a minha vida. Era diferente de um 69 na cama. Eu não decidia como e quando mamar ele. Ele que me subia e descia. Eu estava suspensa no ar literalmente.
- Isso!! Você é melhor que a minha secretária que eu como no escritório. Sem frescura. Sabe seu lugar. Se esforça para merecer o seu sustento.
- GLUHGLOHGLOH!!!
Ele era bem mais implacável que todos os adolescentes do clan. A mentira do filho de que eu era uma puta pobre e sem escolaridade só ajudava esse impulso. Porque pro pai dele eu era uma puta, então estava acostumada com esse tratamento abusivo. E fora que se eu fosse humilhada e fodida de forma intensa, quem iria me socorrer? Eu era uma esquecida da sociedade, segundo o pai do Líder. Ninguém iria notar ou se preocupar se eu sumisse do nada.
- Filho!! Grava tudo!! Vamos fazer uma coletânea disso!!
Claramente o pai não sabia do LOD.
E o Líder começa a gravar.
Tudo que eu via era a rola do pai dele. E como eu estava de cabeça pra baixo eu babava demais no oral. Estava virando um boquete bem sloppy. Caía no saco e na base do pau dele.
(Exatamente como eu estava)
E toda vez que eu descia meu rosto se melava de saliva e pre-gozo.
- Ohh!!! Engole o leitinho do seu papai!!
E o pai do garoto goza na minha garganta e eu tusso. Sai até pelo nariz esperma.
Eu cuspo quase tudo no colo dele.
Ele me empurra pra baixo e me força a engolir o pau dele todo melado até o fim. Me fazendo engolir quase todo o gozo que eu tinha cuspido na marra.
- Filha malcriada!! Tem que engolir tudo. Engole agora!
Desesperada eu vou engolindo pra ele poder me soltar. Ele então me sobe e eu estreitando o pau dele com meus lábios na saída. Para tentar engolir rápido e evitar que ele reclamasse.
Ele, de novo como se eu fosse uma boneca, me joga no colo do filho.
O Líder do LOD faz uma cara de nojo olhando meu rosto todo gozado.
E fala.
- Sim. Mas vou levar ela pra fora.
O Líder me tira do carro.
Eu achei que ele iria me comer comigo apoiada no carro.
Mas não.
Ele aponta para o chão entre o carro e a estrada.
- Aqui. Embaixo do carro. Igual na caixa. Quero só a sua bundinha pra fora.
Eu não conseguia acreditar que isso era verdade.
Mas mesmo assim eu me ajoelho e me boto embaixo do carro.
E novamente lá embaixo eu me pergunto.
Por que eu estou deixando fazerem isso comigo?
E eu sinto o líder começando a me comer por trás. Ele metia com força e meu cotovelo ralava na terra seca da beira da estrada.
Eu começo a chorar em silêncio. Enquanto isso o Líder do clan aproveita e continua comendo a minha buceta.
Eu achei que isso não poderia piorar.
Mas piora.
Eu sinto um peso enorme na cintura. Como se um animal feroz e faminto tivesse montado em cima de mim. Eu sinto o meu bumbum ser apertado. E depois um segundo pau entra em mim por trás. Comendo meu cuzinho.
Era o pai dele.
E como o filho estava de joelhos provavelmente (não conseguia olhar pra trás obviamente), o pai devia estar se apoiando em mim. Me usando de suporte humano enquanto metia com raiva.
Agora era só marteladas ritmadas. Duas estocadas fortes e descompassadas. Como um batimento cardíaco. Tum tum. Tum tum. Metida forte do pai e uma um pouco mais fraca do filho.
Eu estava totalmente embaixo da SUV. Com a bunda pra fora e dois homens fazendo DP em mim.
Meu cotovelo estava doído e ralado. Eu deito então totalmente na areia. Meu rosto estava melado de sêmen, e a bochecha direita apoiada chão de terra começa a ficar toda suja. Como se fosse uma criança que cai de cara na praia e fica com o rosto todo sujo de areia.
E eles continuam até gozar.
E eu sinto um tapinha no bumbum. Como um sinal pra eu sair de lá. E tremendo saio e entro no carro.
- Boa, minha filha. Você fez mais do que eu esperava. Você vai ficar lá em casa esse final de semana. Tomar um banho e descansar.
E assim termina meu dia de TCC.
E vocês?
Já defenderam o de vocês?
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Capítulo 28 – Eu Irei com Você
Quando eu acordo estava em uma cama. Ao levantar aos poucos eu vou me familiarizando com onde eu estava.
Era o quarto do Líder do LOD.
Minhas roupas estavam dobradas cuidadosamente do meu lado e além disso eu estava completamente limpa. Com certeza eles haviam me dado um banho.
Eu fico ali na cama, pensando sobre o que eu tinha feito na noite anterior.
A única explicação que consegui chegar era que eu estava gostando daquelas chantagens dos meninos. Era a única explicação pra eu ter cedido tão fácil.
Eu enfraqueço a chantagem deles defendendo o meu TCC.
Aí o nerd lolzeiro chama o papai pra ajudá-lo.
E ao invés de negar.
Eu topo e deixo eles fazerem o que quiserem.
Aliás.
Que dia é hoje?
Eu começo a tatear as minhas roupas e a cama. Mas não acho meu celular. Só então percebo sentado ali na cadeira gamer o Líder.
E falando sem tirar o rosto da tela ele me explica.
- Bom dia, Pet. Hoje é sábado. Você dormiu de sexta pra sábado. E já são 11:32.
E antes que eu pudesse perguntar ele complementa com o que eu ia dizer.
- Seu celular está comigo. Está confiscado por esse final de semana. Nada de Pedro, família ou ninguém.
E ao invés de protestar eu simplesmente deixo.
- Viu? Você é naturalmente uma cadela obediente. Você obedeceu seu namorado e agora obedece a gente com facilidade.
- Olha. Eu só não queria confusão. Você pode me ter esse final de semana a vontade. Mas quando eu chegar em casa. Você não terá com o que me chantagear.
O Líder começa a rir.
- Kkkkkkkkkkk. Você está se escutando? Você está mentindo pra ti mesma.
- Do que você está falando?
- Sério? Você deu pra gente no CBLOD só pra TRAZER a ideia do X1. E deu pro meu pai e pra mim no carro DEPOIS de você ter anulado a chantagem do TCC. Você está usando desculpas. ‘’Eu não quero fazer isso, eles que me obrigam’’.
Eu engulo em seco e meu coração começa a disparar.
E o Líder continua.
- Quer uma prova definitiva? Você sequer parou pra pensar que talvez a gente não fosse chantagear o seu orientador? Que talvez a gente seja só um bando de jovens ricos e medrosos? Porém loucos por você? A gente é exatamente o tipo de pessoa que sofre bullying na escola e não pega ninguém. E é esse pessoal que conseguiu emparedar uma mulher adulta e universitária?
Não só o quarto, mas também os móveis e o garoto começam a ficar menores e se fechar. Como se a minha alma se afastasse do corpo e eu visse tudo em perspectiva.
- Ou seja, você precisou pintar a gente como um bando de seres poderosos só pra poder justificar que você curte isso. Não é? Deixa a máscara de lado, por favor. O site já está no ar a mais de DOIS MESES. Se você quisesse podia ter aberto um B.O e arruinado as nossas vidas.
Eu fico completamente estupefata.
(Minha expressão naquele instante)
Eu passo a olhar pra os programas que fiz.
O Felipe Gamer RX
O Duo.
O negão.
Desses só o negão havia me excitado. Mas em regra esses primeiros eu até tinha esquecido, como se fosse apenas trabalho. Minha lembrança era profissional e não afetiva.
E depois o LOD.
Mas todas as lembranças do Clan do LOD eram vívidas e claras.
O Daniela Fest.
O Cinema.
O CBLOD.
Essas lembranças não tinham uma carga negativa.
Talvez ele esteja certo.
Talvez eu esteja me vitimizando. Pra assim eu poder justificar com o meu namorado.
‘’Pedro, desculpa. Mas eles que me forçaram.’’
- Quer uma última prova definitiva? Eu vou na casa de um amigo. Não é o QG. É outro lugar. Se você quiser ir embora agora eu te devolvo o celular e você estará livre pra sempre. Mas se você vier eu vou ficar com seu celular até segunda. Seu namorado vai ficar sem saber onde você está até segunda. E quando você chegar nessa casa, acho que você sabe o que faremos com você.
Ele levanta e depois de desligar o PC pega uma mochila e se prepara pra sair.
Não.
Ele está certo.
Agora eu finalmente entendi por que eu sempre tinha sido tão submissa com eles.
- Espera! Eu irei com você!
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Capítulo 29 – Valfenda
Eu acompanho o Líder pelas ruas. Ele tinha pego já sua mochila cheia e eu tinha seguido junto.
E agora eu não tinha como negar.
Eu estava acompanhando ele por vontade própria.
E finalmente ele chega em uma casa com muro alto e bate na porta.
- Melon. – O Líder fala.
A porta abre e ele entra.
- Melon?
- Isso. Apenas quem é ‘’amigo’’ pode entrar.
Aquilo me era familiar de alguma maneira.
Ao entrar eu me deparo com os outros.
Todos vestidos de elfo.
- Bem vinda à Valfenda.
(A Terra dos Elfos)
Agora eu entendi. Era tudo referências do Senhor dos Anéis.
- Aqui, Dani. Vai lá no banheiro e veste o que está aqui.
O Líder me passa a mochila. Eu pego ela e vou até o banheiro. Agora eu tinha entendido o porquê daquela mochila.
E no banheiro a próxima surpresa.
Ela estava com maquiagens, orelhas pontudas e peruca de elfa. Tudo preparado com cosméticos e todos os kits. Tudo isso pra eu usar e me preparar, já que nenhum deles colocou maquiagem e estavam só de roupas élficas.
(O banheiro real)
Mas como ele sabia que eu estaria aqui e me vestindo de elfa?
Deixa pra lá.
E eu começo a me preparar.
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- Eai? Ela acreditou?
- Sim. Eu me vitimizei e ela acreditou. Kkkkkkkk.
- Show! Então ela agora é nosso pet?
- Sim. E por vontade própria. Ou melhor. Ela acredita que é por vontade própria.
- Então o lance deu certo?
- Sim. Eu fiz parecer que ela escolheu. Disse que devolveria o celular e deixaria ela livre. Ou se ela quisesse ela podia me acompanhar. E ela veio.
- Veio ser a putinha do Clan por vontade própria entre aspas.
- Sim. Ela não percebeu que eu joguei verde. Eu nunca deixaria ela escapar. Mas como ela veio, agora ela se prendeu a isso. Ela deixará de lutar contra a vontade de ser pet. Ela vai achar que é natural. Que essa ideia nasceu na cabeça dela. Não vai perceber que plantamos isso e regamos essa vontade. Ela internalizou isso. Essa mentira que é repetida tantas vezes. Mas tantas vezes.
- Que ela acreditou.
- Isso. Que ela acreditou. Que virou verdade. Ela já é um pet. De verdade. Mas não só no corpo. Mas na alma agora. Só que está com um pé lá e outro cá. Um com o Pedro e o outro com a gente.
- Isso. E temos que fazer ela dar o passo final.
- Pois é. Mas cuidado. Essa é a parte final do nosso plano. Planejamos isso por semanas e semanas. Vamos seguir a risco o plano até o final. Todas as peças estão se alinhando. Opa, chega desse papo, ela está vindo! Disfarça!
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Eu então apareço na frente da casa, no jardim onde eles estavam.
Não sou boa de fazer maquiagem, mas não ficou ruim.
(Foto real minha)
- Uau. Tá linda, nosso pet querido.
Agora que eu estava ali porque queria eu devia passar a me acostumar com os nomes que eles me davam.
- Obrigada, Mestre. – Eu respondo, também entrando na pilha.
Eles abrem a boca e fazem uma cara de surpresa e se entreolham entre si. Como se eu fosse algum experimento genético bem sucedido. Como se eu fosse uma quimera que conseguia falar.
Mesmo sem entender a reação deles eu sorrio de volta.
O Líder se aproxima de mim e fala.
- Vamos trabalhar, putinha escrava?
Eu olho para o quintal gramado.
- Aqui?
- Aqui e agora! Vai!
Ele me dá um empurrão e me joga no chão. Não foi forte, só o suficiente pra eu cair.
Como um jogador de futebol americano com a bola que é empilhado pelo time adversário, os garotos se jogam e se amontoam em cima de mim.
Aquela roupa que eu cuidadosamente tinha vestido, eles a rasgam e tiram com desespero e fome absurda.
- Isso! Você é a elfazinha que será comida pelos orques maus.
E eles começam a fazem um gangbang em mim. Comigo pregada na grama.
Apesar da violência e agressividade, não estava desconfortável. A grama estava fresca e macia.
Eu então me entrego e finalmente aceito que eu estava ali porque queria.
E passo a aproveitar.
Eu gemia e empinava o bumbum e arqueando as costas. Os meninos estavam me soterrando de rolas. Todos super satisfeitos. Acho que mais pela minha reação safada e submissa. Eu nunca tinha sido assim com eles antes.
- Melon!
Mesmo abafado eu escuto a senha da porta.
- Já vai!
Um dos meninos, na maior cara de pau.
Abre a porta.
(Não acredito nisso)
Pro meu azar minha cabeça estava voltada pra porta e pra calçada. E eu vejo a porta escancarada pra rua. Toda a minha privacidade sumiu. Havia uma fresta de acesso da minha vida de pet puta pra sociedade. Um buraco na fechadura. Onde o mundo real podia testemunhar a fantasia erótica que virou o meu cotidiano. Se alguém olhasse pra essa casa em específico com a porta aberta, veria uma garota nua na grama e sendo comida por vários adolescentes tarados.
No chão.
Na grama.
Como seu eu fosse um animal.
Um animal.
Um pet.
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- Fecha a porta. Por fav-
E eu sou calada.
Mas não com palavras.
E sim com uma piroca na minha boca.
- Gluhgluhgloh!!! Glohgloh!!!
- Caladinha! Pet não decide nada. Pet abana a raba e obedece. Você que aceitou a sua nova vida. Agora engole rola quieta!
E a porta é fechada com o novo amigo ali dentro.
E esse amigo participa também.
Então o Líder fala.
- Essa é uma das outras bases flutuantes. O QG do Clan. A minha casa. E agora Valfenda. Você vai passar a rodar de uma casa pra outra. Dependendo de qual casa estará vazia. Você será um Pet com muitos Donos.
Sem uma rola na boca.
Ou melhor.
Em um intervalo de uma rola pra outra.
Eu pergunto.
- E quando isso vai começar?
- Em breve. Em breve.
E assim eu continuo meu dia.
Meu primeiro dia.
Em Valfenda.
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Capítulo 30 – Tudo ou Nada
Eu queria ter dado o parabéns pela defesa do TCC da minha namorada. E quem sabe sair esse final de semana com ela.
Mas eu ligava e ligava.
Mandava mensagem toda hora.
E nada.
Tudo que eu conseguia era ser ignorado.
Dani, você quis se livrar do TCC para evitar chantagem deles. Mas não me diga que você mesmo assim cedeu? Não me diga que está esse final de semana com eles?
Por favor.
Que isso não seja verdade.
Na sexta o celular recebia mensagens, mas sem resposta.
No sábado só enviava e sem recebimento. Como se estivesse desligado.
Só domingo tive o sinal azul de visualizado.
Alguém estava vendo.
- Dani?
Só visualização sem resposta.
- DANI!! VOCÊ ESTÁ AÍ?
Visualizado e mais nada.
- Líder? É você?
E finalmente alguém passa a digitar do nome dela.
- Opa. Me chamou de Líder? Até o namoradinho sabe o lugar dele.
Eu estava certo.
A Daniela estava com o Clan do LOD.
- Onde ela está?
- Não tenho que te dar satisfação. Ela está aqui porque quer. Digamos que ela está em terras sagradas. Onde só os Imortais entram. Tiozão mortal como você não é bem-vindo. Kkkkkkkk.
Eu não entendi nem um pouco onde ela estava.
- M-mas como ela está com vocês? Ela enfraqueceu a chantagem de vocês.
- Sim. Enfraqueceu. Mas ela agora está aqui porque quer. Eu dei a possiblidade pra ela de ir embora com o celular e ficar completamente livre. E ela escolheu ser um pet nosso.
- Mentira!!!
- Sério? Liga pra esse número. Escuta da boca dela.
E eu, tremendo, ligo pro celular da Dani.
- Oi, Pedrinho.
Era a Daniela mesmo.
- Dani! Por que você está ai? Eles estão te forçando? Pode falar a verdade! Por favor, meu amor.
- Pedro. Eu estou aqui porque quero. Eu reparei que era desculpa. Eu me excito e adoro esse carinho e atenção que eles me dão. Eu estava te enganando. E me enganando também.
- Dani! É mentira! – Eu começo a falar como alguém que ia começar a chorar.
- Não. É a verdade. Eu quero ser o pet deles. Agora eu vou viver de casa em casa. Terei vários lugares aqui pra chamar de lar. Tudo isso vai começar no di- Gluh...
- Dani?
- Gluhgloh!!
- DANI??
- Gluhglohgloh!!!!
O Líder tinha possivelmente calado a Daniela enfiando o pau na boca dela a força.
- Filho da puta!! Eu vou matar você!!
- Gluhgluhgluh!!
- Solta ela agora!! Agora!! Eu tô mandando!!
- GLUH!!!GLOHGLOHGLOH!!GLOHHHH!!!!
Ao invés de parar ele pega mais pesado ainda. Sabendo ainda que eu estava escutando ali, incapaz de fazer qualquer coisa pra impedir.
E depois de algum tempo eu escuto o glup glup dela engolindo o gozo dele.
-...
Eu fico calado, esperando alguém falar.
- Viu? Ela está aqui porque quer. Eu só calei a cadelinha porque ela estava dando spoiler do nosso calendário. E outra, estava no viva voz aqui. Todo mundo escutou você dando chilique e mandando eu parar. Enquanto eu fodia a garganta da sua namorada. O adulto fazendo malcriação. E o adolescente sendo o alfa e estuprando a boca da putinha pet da Dani. Mas eu sou legal e vou deixar você falar com ela de novo.
Depois de uma pausa, eu escuto a voz da minha mina de novo.
- Pedro. Está aí?
- Estou sim. Você está bem?
- Sim. Já me acostumei. Falei o que não devia.
- D-Dani. Eu não sei o que falar.
- Então não fale. Está tudo bem. Fico feliz pelo tempo que passamos juntos. O Mestre está me falando pra passar o telefone pra ele. Bye, bye.
- Opa. Gostou? Valeu. Até nunca mais, boomer. Tchau! E valeu pela namorado! Kkkkkkkk.
E ele desliga.
Eu fico ali.
Sozinho.
E agora?
Eu perdi a Dani pra sempre?
Não.
Eu ainda tinha uma última possibilidade.
Agora é tudo ou nada.
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♠️ / (Meu Picpay, quem tiver)
♥️ / (Meu Patreon, onde eu escrevo outros contos, publico e faço trabalhos encomendados)
♦️ (Meu e-mail, para quem quiser tirar dúvidas, dar sugestões ou simplesmente conversar)
Queria agradecer aos meus Patrões:
✨ Jessie, a Desenhista Talentosa;
✨ Larissa, a Comentarista Assídua;
✨ Elder, o Fã Ancião;
✨ Felipe Alves, The Cuck Master.
Muito obrigada mesmo (^-^)