Final de semana com melhor amigo

Um conto erótico de Lonso
Categoria: Gay
Contém 2118 palavras
Data: 23/10/2020 18:25:20

Este conto se passa em um final de semana na praia de Ponta de Pedra, do estado de Pernambuco. Era uma tarde de sexta-feira, quando fui buscar meu melhor amigo desde a infância, Ravi, para passar o final de semana comigo no casarão dos meus tios que estavam viajando e era beira-mar. A nossa família, nunca teve problemas com nossa amizade, até mesmo incentivávamos a passar mais tempo juntos, e quando a vida de adulto não batia na porta, saíamos para viajar ou um churrasco familiar. Para aqueles que não nos conheciam, ao nos ver pelos cantos, deviam imaginar que nós éramos namorados: sempre andávamos enroscado no outro, e até mesmo quando estávamos sentado em algum canto, colocávamos para descansar a cabeça no ombro do amigo, e eu, sempre aproveitava para bagunçar os cabelos quando era ele fazendo isso. Mas o que ocorreu naquela noite, mudou toda a nossa vida. E para melhor.

- Ravi, você está pronto? – perguntei a ele assim que cheguei na sua casa – Pai e mãe estão esperando você no carro para podermos ir.

- Raviiii, meu filho, não os deixem esperando. Se arrume logo, e enquanto isso vou conversar com os seus pais. – Disse dona Lúcia olhando para mim - Pena que não vamos poder ir, o Júlio está atolado de trabalho acadêmico para analisar. E já vou combinar com eles uma viagem para fazermos juntos, para o sul de São Paulo.

Quando olho pro topo da escada, lá estava ele: com seus cabelos ondulados todo bagunçado, com fone de ouvido pelo pescoço e com... três malas?!

- Pq você está levando tudo isso? Só vamos passar um final de semana.

- Tô levando o vídeo game, pra...

- Não precisa. Meus primos tem um vídeo game no quarto deles, e eles não ligam se usarmos. Só leva os jogos mesmo.

- Aaaahhh ok então.

Durante a estrada, fizemos de tudo e ao mesmo tempo nada: escutávamos música, implicamos um com o outro como sempre, riamos, ficamos com tédio e dormimos, e tudo isso durante a longa estrada para o local. Quando chegamos na casa dos meus tios,

- Put... – Disse Ravi.

- Olha o palavrão – e dei um tapa rápido no pescoço dele – Sabe que pai e mãe têm horror a palavrão.

Sim, tínhamos na base dos vinte anos, fazíamos faculdade e academia (nossos corpos eram magros, mas definidos), ainda precisávamos ter o cuidado de não estar falando palavrão perto dos nossos pais para eles não iniciarem um sermão que faria inveja aos filósofos gregos.

- Você disse que era uma casa, mas tem: varanda, dois andares e ainda a beira mar?!

- V-O-C-Ê que não presta atenção no que eu falo. Vamos ficar no segundo andar só para gente, pois meus pais querem ficar com o quarto do térreo para dormir.

Depois de nos instalarmos na casa, fizemos uma exploração no local, e aos seus arredores. Quando descemos para tomar banho na praia, tivemos a primeira surpresa: além de linda, tinha águas cristalinas, com os ventos que refrescavam o ambiente de calor que só quem visitou PE conhece muito bem. A calmaria nos fez ficar sentados conversando sobre os assuntos mais aleatórios, até ficar de tardezinha e voltarmos para casa. Até que Ravi teve uma ideia:

- Bem que poderíamos ir comer uma pizza né? E aproveitávamos para explorar a cidade local e ver se tem algo que possa nos interessar. A pizza é por minha conta.

- Nossa! Ravi vai soltar a mão do bolso mesmo? – disse minha mãe.

- Poxa, dona Lúcia... não sou pirangueiro – disse Ravi fingindo que estava chateado e fazendo cara de criança mimada.

- Ow meu Deus, me desculpe por ter feito esse bebezinho ficar com raivinha. – Todos rimos quando minha mãe soltou isso - Fiquei até tentada. Mas eu e Airton estamos mega cansados da viagem. Vamos preferir ficar e beber um belíssimo vinho. Vão e se divirtam.

Dito e feito: vestimos rapidamente a nossa roupa, pegamos o carro de pai e partimos em direção para cidadezinha em busca de pizza, depositando a maior confiança que a rota do Google seja confiável e que não nos coloque em nenhum local estranho ou perigoso. A noite tinha sido maravilhosa: comemos pizza e sentamos na pracinha. Como gostava de ver o sorriso de Ravi, que me passava uma inocência boba e que combinado com seus olhos de cor de mel, estranhamente combinava com a noite da praça. Mas não era só isso, o dia todo estava me sentindo estranho ao olhar toda vez para Ravi. Mas deixei isso pra lá. Logo após, decidimos voltar para casa para ficar jogando vídeo game ou assistir algum filme antes de dormir. E já em casa:

- Vou subir já. Vou beber um copo de água e aproveito para levar uma jarra cheia. Meus primos deveriam ter colocado um refrigerador pequeno por lá, para não ter que descerem as escadas toda vez e ainda mais a noite.

- Ah sim, realmente. Vou aproveitar para botar um filme que coloquei no pen drive. – Disse Ravi, já subindo as escadas.

Após tomar minha água, verifico se a casa está devidamente trancada, e vou apagando as luzes, indo em seguida para o quarto. Quando adentro, tenho uma visão que faz meu coração acelerar, na época não entendi o pq disto, mas hoje ao lembrar dessa noite, não tinha outra explicação. Ravi estava na varanda, sem camisa, e admirando a praia escura com o céu estrelado. Não consegui me conter. Estava me perguntando o pq deste impulso de querer abraçar ele e ficar em silêncio ao seu lado. Não pensei nas possíveis consequências. E assim, fiz. Logo ao fazer, percebi que os pelos do seu braço arrepiaram.

- Nossa... estive esperando esse tempo todo. – Disse Ravi.

- Tava vendo se a casa estava com as luzes apagadas.

- Não é disso que estou falando – disse Ravi, me deixando surpreso – Era isso – Ele se vira e me tasca um beijo, levando o meu coração a mil. Assim que retira os seus lábios do meu, vi o seu sorriso, no qual não resisti, e devolvi o seu beijo com mais sede. As nossas línguas estavam brigando entre si, tentando conquistar cada território da boca do outro, sem medo de perder a guerra.

Quando paramos, Ravi me encara com um olhar penetrante, pega minhas mãos, me joga na parede e tira minha camisa, em que saí beijando cada detalhe do meu corpo que ele tinha visto tantas vezes, mas que naquele momento, era um território desconhecido e desejado pelos seus lábios. Beijando meu pescoço, meus joelhos logo cedem, pelo tamanho prazer e excitação do momento.

Com uma mordidinha na minha orelha, ele sussurra:

- Te quero. Sempre te quis. Quero o seu corpo. Quero sua língua. Quero seu pau. E seu cu. Só te quero. – E vai se abaixando, lambendo os meus mamilos, beijando minha barriga, em que desabotoa a minha calça e abaixando-a, me deixando somente de cueca, em que era visível o meu pau pulsando e pronto para ser revelado pela sua boca. Mas Ravi não fez isso, ele tira a sua calça, ficando também só de cueca, e começa a se roçar em mim. Nossos paus se tocaram através do tecido da cueca, em que tava me deixando louco por querer logo sentir a pele. O sorriso não saia do seu rosto, como se ele tivesse se divertindo por estar me torturando daquele jeito. Logo após da esfregação, ele puxa minha cueca, finalmente revelando meu pau, no qual ele não perde um segundo ao abocanha-lo. Os seus lábios eram macios, e quentes. De inicio estava desajeitado, meio receoso em me machucar, mas que logo ganhou ritmo, em que cada centímetro não foi poupado: ele lambia somente a cabeça, e depois engolia todo, seguidos de beijo, como se aventurar no meu mastro fosse a ultima coisa que precisava fazer no mundo. E o processo de ficar me chupando foi continuando, até que eu sentia que ia gozar.

- Eu to chegando lá – disse pra ele.

- Então, vou parar. Não quero que você chegue agora. Temos muito ainda o que aproveitar. – Ele se aproxima do meu rosto e solta: quero seu cu. O que me diz?

- Quero. Mas tenho receio... deve doer.

- Não se preocupe, vou devagar. E trouxe lubrificante também para passar em você para que possa ficar mais relaxado.

- Como assim? Você... já tinha isso em mente? – Disse surpreso para ele

- Sim... tinha pretensões de avançar um passo com você. Sempre te desejei. Não sabia como deixar isso mais claro, então queria ser mais direto durante nesse final de semana. Foi um alívio você ter me abraçado naquela hora.

Ravi retira a sua cueca, mostrando seu pau duríssimo, veiúdo, com a cabeça rosada e que lembrava um cogumelo. Sempre nos trocávamos de roupa na frente do outro, mas nunca nos tínhamos nos vistos nesse ponto. O meu desejo era só cair de boca, e me deliciar com seu pau. Ele retira da bolsa o lubrificante e vem em minha direção:

- Bem... preciso que você fique de bruços e empine a bunda... – disse ele timidamente, sem parecer o insaciável que estava me chupando agora pouco.

Quando fiz, tive uma agradável surpresa: a sua língua foi direta pro buraco do meu cu, em que ele chupava, insaciavelmente, e enfiando a sua língua cada vez mais dentro até onde ele poderia.

Me contorci de prazer. Nunca tinha sentido tanto prazer. Nada poderia ser comparável. Gemi tanto a cada toque da sua língua circundando o buraco. Até que ele para. E sinto algo gosmento entrando com um dedo, em que ele deixa lá parado por um tempo.

- Está doendo? - Diz ele preocupado – Vou deixar o dedo aqui por um tempo, para você ir se acostumando. E girando aqui pra abrir aos poucos.

- Pode enfiar outro dedo, acho que aguento. – Uma dor veio em seguida, mas misturado de prazer e de desejo. Depois de um tempo, dele brincando com o meu cuzinho, em que ele alternava entre beijos na "entrada", e de me fuder com o dedo, eles saem, para dar local aquilo que eu estava cobiçando : o seu pau, que foi entrando aos poucos, e que ficou parado por um tempo – Ravi pode fazer... estou preparado. – Com minha autorização, Ravi começa um movimento de vai e vem, calmo, e sem pressa de alcançar seu objetivo. O ritmo ia aumentando aos poucos, e a dor, que antes teimava em aparecer, estava desaparecendo, e dando lugar somente ao prazer.

- Me come ! Me come, porra ! Não pare! – Ravi estava estocando de maneira forte, inclinado-se para mais perto ainda do meu corpo, com o seu peito tocando nas minhas costas, em que escuto sua respiração ofegante no meu ouvido, sem tirar o pau de dentro de mim, ansiando ter prazer e em me dar prazer. E me diz no ouvido:

- Tu é muito gostoso, te quero comer sempre, toda hora e a todo instante – após isso, ele me coloca sentado em cima dele, e virado pra ele, em que pude ter a visão maravilhosa do seu corpo, do seu peito subindo e descendo, da sua cara de prazer com o inevitável sorriso, enquanto eu cavalgava no seu pau como se dominasse a arte. Passado uns bons minutos, me deliciando naquilo, suando, sentindo suas mãos pelo meu corpo, ele me pega e muda de posição, me colocando de lado e estocando sem parar. Eu pensava que não conseguiria ter mais prazer, mas estava enganado: Ravi além de me fuder, alternava entre beijos no meu pescoço, chupar meu mamilo, até que, pegou no meu pau que estava latejando e gritando para ser tocado, em que ele começou a me punhetar.

- Está gostando? – Pergunta ele, como se não soubesse da resposta.

E entre gemidas, respondo: - Porra, tu fode pra caraiiiiii, continua, quero fuder a noite toda contigo

- Eu já to perto de gozar, não to aguentando mais me segurar – Diz Ravi.

- Eu tam...

Não consegui completar a frase, pois já estava gozando litros, disparando jatos sem fim por todos os lados, melando a mão dele, e que logo em seguida, Ravi dá uma estocada mais forte e goza dentro de mim, urrando alto de prazer que conseguimos alcançar juntos. Ele saiu de dentro de mim e eu deito ao lado dele, e quando nos olhamos, rimos da situação e do ocorrido. Como não tínhamos percebido esse tempo todo que nos queríamos? Mas daqui em diante, nossos corpos que eram compartilhados na amizade, agora se tornarão únicos no amor. Após de tomarmos um banho, e limparmos a cama, os nossos corpos cansados não nos permitiria fazer qualquer atividade de entretenimento. Mas antes de cairmos no sono, abraçados, Ravi dá um beijo no meu pescoço, me arrepiando todo, sussurra novamente no meu ouvido, e já me deixando extasiado para o amanhecer:

- Amanhã, eu quero que você me foda sem dó.


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Comentários

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Que delícia!!! Adorei demais. Quantas saudades das putarias com machos sarados de academia durante da academia durante a adolescência.

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Já amei de cara, o primeiro capítulo! Aguardando ansioso pelos demais, rsrs...

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Eitaaa, delíííciaaa. Tomara que amanhã seja logo, logo. Nota 1000 seu conto.

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UAUUUUUUUU. QUE DELÍCIA. NÃO DÁ PRA IMAGINAR O QUE O OUTRO QUER. É NECESSÁRIO MESMO FALAR. DEPOIS DEIXA ROLAR. MARAVILHA DE CONTO. CONTINUE.

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