Pagando uma dívida com a filha - parte 2
Segundo dia – As indagações
Depois de gozar e se deliciar vendo Maria Lúcia tomar banho, Leôncio recebe uma ligação de negócios de um dos seus vários empregados. A desejada cópula com Maria Lúcia ia ter que esperar, pois teria que viajar até uma cidade vizinha para resolver um problema em uma das suas distribuidoras.
Chegou para Maria Lúcia e disse:
– Vou sair. Talvez não volte hoje. Fique aqui e coma o que quiser. Durma onde quiser também.
Aquela notícia foi um alívio para Maria Lúcia. Estava se sentido suja, cansada e humilhada. Mas ela reconhecia a natureza da situação: se estava ali, foi porque ela mesma se colocou naquele labirinto. E agora teria que cumprir o acordo que ela mesma propôs para salvar seu pai.
Ao lembrar do seu velho, confortou-lhe o coração saber que ele estava a salvo. E usaria aquilo como escudo e motivação para suportar e passar aqueles dias com o agiota.
A segunda-feira passou sem que ele voltasse. Retornou à casa apenas no dia seguinte. Chegou pela boca da noite, farto de um dia de funcionários, compras, cobranças de empréstimos, que era o seu principal negócio, problemas e várias outras coisas para resolver. Ter uma vida de riqueza e bens materiais tinha seu preço, e aquele robusto homem estava começando a ficar cansado. Naquele momento, queria se desligar do mundo lá fora. Queria relaxar. Queria poder se deleitar no prazer da bela e serena jovem.
Quando chegou à sala, Maria Lúcia estava deitada lendo um livro: A casa das sete mulheres. Gostava muito de ler buscava na leitura um escapismo para si.
Leôncio trazia em suas mãos um cabide: tinha uma camisola de renda preta, que passaria apenas alguns palmos da cintura da garota, e dois fitilhos. Entregou a ela e disse:
– Quero que você faça duas tranças no seu cabelo. E quero que você use essa camisola. Apenas a camisola – frase dita por ele com muita ênfase na palavra “apenas”.
Foi prontamente obedecido, e com brevidade a moça retornava à sala, vestida como pediu, despertando um animal sedento que havia dentro dele.
Levou-a, então, para o quarto, que tinha uma imensa cama redonda, um sofá de veludo, uma poltrona erótica, um espelho em uma das paredes e outro no teto. Sim, exatamente, lembrava muito um quarto de motel.
Sentaram sobre sofá, um ao lado do outro.
Seu Leôncio adorava saber sobre a vida sexual das mulheres com quem se relacionava. Mas é claro que algumas eram fechadas e não contavam muita coisa. Porém, ouvi-las falar sobre suas relações pregressas e preferências sexuais deixava aquele fetichista inebriado. E estava curioso para saber sobre Maria Lúcia.
– Vou fazer uma série de perguntas pra você. Não minta. Uma pessoa do meu ramo depende de saber em quem confiar, saber quando uma pessoa está mentindo. Se você mentir eu vou saber.
– Tudo bem, seu Leôncio, eu não vou mentir – disse com tranquilidade a jovem.
– Muito bem, muito bem. Você é virgem?
– Não.
A primeira resposta já deixara o homem decepcionado. Achava que iria desvirginar aquela que, em seus pensamentos, era uma “donzela”, mas se enganou. No entanto, aquilo abria caminho para outras perguntas capciosas que ele iria fazer.
– Quando foi a sua primeira vez?
– Faz uns dois anos.
– Relate pra mim. Quero saber todos os detalhes: onde, com quem foi, o que fizeram. Conte tudo.
– Foi com um rapaz que ajudava meu pai no sítio. A gente já tava namorando escondido fazia uns dois meses. Ele queria muito, mas eu protelava. Um dia fomos para uma festa e, na volta, paramos em uma área deserta, não havia ninguém por perto. Estava escuro. Fomos para a parte de cima da caminhonete dele, que ele forrou com várias toalhas. Começamos a nos beijar. Ele tirou a minha roupa e eu tirei a roupa dele. Foi tudo muito rápido, fizemos um papai/mamãe e, logo após, pedi pra me deixar em casa.
– Ainda namora com ele?
– Não.
– Ficou quanto tempo com ele?
– A gente ficou junto só o tempo que ele trabalhou no sítio, o que durou seis meses.
– Você já fez sexo oral?
– Já
– Gostou de chupar piroca?
– Gostei.
– Já fizeram sexo oral em você?
– Sim.
Aquelas respostas, por algum motivo que não sabia explicar, deixavam-no excitado.
– Já fez sexo anal?
– Não.
– Chegou a fazer sexo a três?
Maria Lúcia olha espantada para o homem e responde: – Não.
– Depois do seu ex namorado, quantos homens já provaram seu corpo?
– Só ele.
– Quais as posições que você mais gostou de transar?
– Gostei mais de quatro. E de ladinho também.
– Você gozou ontem quando falei pra você acariciar seu corpo?
– Sim.
– Eu percebi. Mas queria ouvir de você. Muito bem, sem mais perguntas. Me dá um beijo agora.
Maria Lúcia se aproximou e trocaram um longo beijo. Nunca havia beijado um homem com barba, e a sensação lhe agradava.
Pela primeira vez Leôncio tocou o corpo sensual daquela jovem mulher. Deliciava-se ao passear suas mãos por aquelas belas curvas.
– Já que você gosta de chupar, tenho uma coisa aqui pra você. Chupa ele – disse Leôncio exibindo seu belo pedaço de chocolate.
Maria Lúcia não só gostava de ter o órgão masculino em sua boca, como também era excelente na arte da felação. Leôncio foi às estrelas e voltou com aquele sexo oral da deusa.
Após o delicioso banquete de lábios e língua, Leôncio levou Maria Lúcia para a grande cama e a possuiu com vigor. Aquele homem corpulento era energético e viril, era um cavalo indomável na cama. Transou com ela nas posições que a jovem disse que mais gostava e, em ambas, a fez ter orgasmos delirantes.
Em nenhuma das vezes que fez amor com seu ex namorado, Maria Lúcia havia sentido tanto prazer. A linda loira sentia raiva e asco daquele homem que estava ao seu lado agora na cama, mas adorou tê-lo entre suas pernas.
E mais prazeres carnais e jogos sexuais aguardavam aquela ninfeta.
(continua)