Favores
Oi, meu nome é Bianca, moro em São Paulo e sou uma especialista em... Fazer favores. Isso mesmo; sou uma profissional no ramo de ajudar as pessoas. Gosto de vê-las superando suas aflições e eliminando seus demônios. Sou uma verdadeira “Mary Poppins” na hora de eliminar um problema e não faço corpo mole quando um conhecido pede minha ajuda.
Gosto de ver o sorriso no rosto das pessoas que socorro e a gratidão que vem logo em seguida. Porém meus amigos, por mais que esse meu hobbie seja visto por muitas pessoas como peculiar e bonito, ele já me meteu em algumas confusões cabeludas que quase me fizeram cair em desgraça.
Acho que tudo começou na minha adolescência, quando eu decidi fazer um grande favor a minha melhor amiga de escola.
A ajuda consistia em acalmar seu namorado em relação ao sexo. Não, eu não ia transar com ele, eu ainda era virgem, assim como minha amiga, mas o rapaz estava tão doido para transar com sua namorada que vivia insistido para que ela liberasse para ele e a única saída que minha Best Friend encontrou para segurar seu lacre sexual foi pagando boquete para seu namorado. Porém os medos de minha amiga eram tão grandes que ela apelou por minha ajuda e eu não pude resisti, e então acabei chupando o pau daquele tarado por várias semanas.
Algumas vezes acontecia na casa de minha amiga, em outras acontecia em minha própria casa. Íamos nós três até o quarto e lá minha amiga baixava a calça de seu namorado e ficava olhando minha chupeta.
Uma vez meu irmão mais velho, Bruno, nos pegou no flagra. Foi o fim de nosso relacionamento a três. Bruno armou a maior confusão e até quis bater no namorado de minha amiga, só não o fez porque eu não deixei.
No outro dia cheguei com o casal e conversei que não podia mais fazer parte daquilo e que a partir de então eles deveriam se virar sozinhos.
Imaginei que tivesse finalmente me livrado das enrascadas, mas estava completamente enganada. Pois a partir de então percebi que meu irmão Bruno começou a jogar algumas indiretas para mim. Quando estávamos sozinhos ele sempre comentava sobre o dia em que me surpreendeu pagando boquete para o namorado de minha amiga e com o tempo ele passou até a elogiar meu desempenho.
Eu sabia qual era a do Bruno e isso me dava medo, pois não era a primeira vez que ele se mostrava saliente. Às vezes notava que ele cobiçava meu corpo quando eu saia do banheiro enrolada com a toalha, e umas duas vezes na praia ele me chamou de a mulher mais gostosa de lá. Acho que se eu fosse um pouco mais imoral tinha caído facilmente na lábia de meu irmão fácil, fácil; pois Bruno é um super gato, desses de enlouquecer mesmo. Mas acontece que não sou tão devassa assim, e o fato dele ser meu irmão me impedia de dar qualquer tipo de moral para suas inúmeras indiretas.
O tempo então foi passando e Bruno continuou suas investidas contra mim. Às vezes chegava me abraçando por trás e dizendo um “oi Gostosa” em meu ouvido, isso me arrepiava toda. Mas como nunca consenti que as coisas passassem do permitido, Bruno nunca tentou ultrapassado a linha proibida enquanto morávamos na casa de nossos pais.
Quando ele casou com sua atual esposa, confesso que senti um pouco de ciúmes por saber que eu não era mais a favorita dele. Não sei explicar, era um estranho sentimento de posse que tinha sobre a figura de meu irmão, combinado com o prazer que sentia em rechaçá-lo sexualmente.
Meu egoísmo em saber que ia perdê-lo foi tão forte que após a cerimônia o chamei para uma conversa particular nos fundos da recepção e o indaguei sobre sua felicidade. Perguntei se ele ia esquecer de mim, e ele respondeu sorrindo: “Você sempre vai ser minha irmãzinha, sua boba”. Aquilo atingiu meu ego em cheio e em meio às loucuras da alma eu o abracei, ele retribuiu e vagarosamente fomos nos ajeitando, as mãos encontraram nas costas e cintura do outro, e bocas se abotoaram instantaneamente, consolidando dessa forma um proibido beijo de língua entre nós. Ao terminarmos a razão voltou e eu corri, chorando e muito arrependida do que tinha acabado de fazer.
Anos depois eu já tinha minha própria vida, minha casa, meu emprego e até um noivo. Mas morava sozinha em um apartamento na zona sul da cidade. Estava levando uma vida bem calma e tranquila quando em um sábado à noite meu irmão me ligou.
No início confesso que fiquei até assustada, porque Bruno não era de telefonar, mas assim que escutei suas explicações fui entendendo do que se tratava. Meu irmão tinha brigado feio com sua esposa e estava pensando em dar um tempo, ficar fora durante um fim de semana até as coisas se acalmarem entre eles, e com isso pediu para que eu o abrigasse em meu AP. Concordei sem pestanejar, pois como já disse, adoro fazer favores.
Assim que ele chegou tratei logo de indagá-lo sobre o motivo da tal briga. Bruno me contou que sua esposa era ciumenta de mais e que isso estava transformando sua vida em um inferno. Logo depois jantamos e fomos deitar; meu irmão no sofá da sala e eu em meu quarto. Durante toda a madrugada fiquei me perguntando se Bruno ainda sentia desejos por mim, pois desde que se casou seu comportamento havia mudado bastante. Ele não me abraça mais, não me elogiava e nem jogava indiretas como antes. Isso me fazia sentir uma angustia que não sei explicar.
No outro dia, no domingo, saímos para o cinema, almoçamos fora e a noite nós voltamos para meu apartamento. Tínhamos nos divertido muito, estávamos felizes, achando graça pelos cantos e bebendo no sofá da sala quando meu irmão cortou as gargalhadas com um, até então, esquecido comentário: “Sabe o que nunca saiu da minha cabeça? Aquela vez que peguei você pagando aquele boquete para aquele moleque da escola”. De repente fiquei muda, sem graça e sem ação. Aqueles comentários eram comuns anos atrás, mas naquele dia me causou tanto embaraço que me atrapalhei com as palavras e acabei, pela primeira vez, perguntando: “por quê?”. Bruno arregalou os olhos e abriu a boca, como se fosse dizer alguma coisa, mas permaneceu calado por alguns segundos, olhou para o chão e quando suspendeu novamente o olhar, disse com todas as letras: “Senti ciúmes”.
Não sei se foi à saudade de meu irmão ou o efeito da cerveja, mas ao ouvir o “ciúme” de Bruno um estranho sentimento começou a tomar conta de mim, era a mesma sensação que sentia quando anos atrás ele vinha e me abraçava por trás; era um frio na espinha que culminava com um arrepio pelo corpo todo. Isso me deu tanto medo que tratei logo de tentar cortar aquela conversa incestuosa. “ciúmes de irmão, não é?” Perguntei. “Na verdade não”, disse ele. “Sempre fui muito afim de você Bianca”.
E de uma forma meio grossa, ele segurou meus ombros e me puxou para junto de si tentando me roubar um beijo. Eu virei o rosto e pedi que parasse, disse que éramos irmãos que aquilo era errado, e que ele deveria me respeitar. Bruno parecia querer aquilo de qualquer jeito, mesmo que fosse através da força. E entre brigas e amassos, consegui acertar um forte golpe na barriga de meu irmão que o fez se curvar diante de mim.
Depois daquilo ele pediu desculpas e começou a chorar. Aquilo me cortou o coração, foi horrível escutar meu próprio irmão se declarar entre lágrimas que não conseguia parar de pensar em mim um só dia da vida, que mesmo quando ele estava com sua mulher pensava em mim e às vezes chegava até a imaginar que ela fosse eu. Foram tantas confissões que perdi até a fala. Logo depois Bruno se levantou, me lançou um olhar avermelhado bem penoso e pediu “desculpa por tudo” e se trancou no banheiro.
Mesmo do lado de fora conseguia escutar seu choro se confundindo com o barulho do chuveiro. Aquilo todo estava me matando também, pois amava meu irmão mais do que tudo, meu corpo também pedia aquilo aquele dia, porém éramos irmãos, aquilo era muito errado. Foi quando pensei: “É só não fazer beiteira que tudo vai ficar bem”. Então tirei toda a minha roupa, peguei a chave mestra que ficava em meu quarto e entrei no banheiro. Bruno estava debaixo do chuveiro, sem roupa, apoiava-se na parede e assim que me viu, pegou um susto tão grande que quase caiu para trás.
“Não diz nada”, pedi a ele colocando meu dedo indicador sobre seus lábios. Seu membro logo endureceu e me cutucou assim que nos abraçamos para nos beijar. A água que cai sobre nossos corpos parecia gerar um clima surreal naquele momento, acho que isso ajudou bastante na minha coragem.
Meu irmão me beijava loucamente, segurava bem forte em minha cintura e arrastava meu corpo cada vez mais para perto de si. Suas mãos desbravavam magistralmente meu corpo, me fazendo redescobrir o prazer da primeira vez que fui tocada por um homem. Ele sabia cuidar de uma mulher muito bem, melhor do que qualquer homem com quem me envolvi. Sua boca era máscula e precisa na hora de abocanhar meus seios, e suas mãos pareciam estar em perfeita sincronia com a atividade de seus lábios e dentes. Não demorou muito para ele me fazer perder a cabeça e começar a desferir meus primeiros gemidos de prazer. “Não podemos fazer besteira”, expliquei entre dentes, e ele pareceu concordar com a cabeça.
Com certa timidez segurei seu grande cacete e passei a punheta-lo, Bruno entendeu o recado muito bem e com uma das mãos começou a me masturbar. Mexíamos e gemíamos em conjunto com água, nossos lábios também se encontravam no processo, nossas línguas desbravavam-se sem parar e após algum tempo meu irmão começou a gemer mais forte, achei que deveria presenteá-lo pelo grande poder de seus deliciosos toques. E então com um pouco de medo, mas com grande determinação, me virei de costas e arreganhei bem minha bunda para que ele pudesse gozar lá dentro. Ele entendeu e espirrou seu jato em meu cuzinho como uma mangueira interminável, aquilo fez minha boceta pulsar de tesão.
“Obrigado”, disse ele respirando fundo e sorrindo. Nós nos beijamos novamente e logo depois fui descendo; beijei seu peito; sua barriga e quando cheguei próximo de seu membro notei que ele já estava de pé novamente. Pensei, pensei e disse a mim mesma: “foda-se, vou fazer e pronto”. Com muita vontade segurei aquela pica cheia de veias e a coloquei em minha boquinha. “Não acredito que você está fazendo isso em mim”, berrou Bruno, segurando meus cabelos e me afogando em si mesmo.
Meu irmão começou a socar entre meus lábios enquanto eu tentava dar o máximo de mim naquele boquete. Havia sido elogiada por Bruno por tantos anos pelo dia em que fui pega chupando o namorado de minha amiga que não queria fazer feio justamente naquele ato tão sonhado por ele. Por isso eu deixava que colocasse bem fundo em minha garganta, tentava engolir tudo o que podia até que ele não aguentou e gozou como nunca tinha visto alguém gozar igual. Não perdi nenhuma gota e fiz com que tudo aquilo fizesse parte de mim.
Quando terminamos não falamos nada e dormimos um do lado do outro em minha cama. Acordei no outro dia com um telefonema de meu noivo. Olhei para os lados vi que Bruno não estava mais ali, o procurei por todo o apartamento e só encontrei um bilhete que dizia:
“Amei esse fim de semana, ele foi o melhor de toda a minha vida. Por mais que isso nunca mais volte a se repetir, espero que possamos nos lembrar de tudo que aconteceu ontem com muito carinho. Eu te amo Bianca, Você sempre será minha preferida.”
E assim toda aquela dor e culpa se dissiparam de forma inexplicável. Hoje aguardo as lembranças dentro de meu peito saudosamente, pois amo Bruno... Se nós não fôssemos irmãos, adoraria fazer inúmeros favores para ele toda vez que brigasse com sua esposa...