🙉O Silêncio do Amor🙉 Capítulo: 11

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O amor é cego, surdo e mudo... Não vê defeitos, não ouve conselhos, e ainda sofre sem dizer nada...

Adriana Albuquerque

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🙉O Silêncio do Amor🙉 Capítulo: 11

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A semana passou voando, e Sábado a noite depois de um jantarzinho romântico a dois, Daniel e Santiago se amavam loucamente na cobertura.

Cansados e exaustos de tanto sexo, eles estavam deitados abraçados na cama.

Depois de recuperado o fôlego, Daniel resolve tocar no assunto:

- Fiquei preocupado com você na semana passada, como não dá pra conversamos no trabalho, eu queria aproveitar esse momento pra saber como você esta?

Santiago: - Eu to ótimo, já te falei pra você não se preocupar, não é nada, foi só estresse. - Esquece isso...

Daniel: - Por favor não minta pra mim...

Santiago: - Já falei que isso não é nada de mais...

Daniel: - Se não é nada de mais, então porque você toma esse remédio pra previnir um AVC?

Santiago se espantou e se viu sem saída. Era a hora dele contar a verdade.

Ele respirou fundo, deu um longo suspiro e então disse:

- Você tem razão, o problema é bem maior, estou condenado a morte...

Daniel se assustou e deu um pulo de súbito sentando se no meio da cama e encarando Santiago disse:

- Como assim? - Do que você está falando?

Santiago continuou olhando pro teto, um olhar perdido, como se não quisesse encarar Daniel enquanto falava.

E ele falou...

Contou tudo a Daniel, da sua doença e de que poderia morrer de um instante pra outro.

Daniel, ficou com o olhar perdido sentado no meio da cama e olhando pra colcha que cobria apenas suas pernas. Ele não sabia o que dizer, nem o que pensar.

Aquilo era um pesadelo. Logo agora em que ele estava apaixonado por Santiago. Logo agora que tudo ia tão bem.

Daniel custou a dormir naquela noite. E pela manhã ao chegar em casa Lola notou logo que algo não ia bem.

Lola: - Bom dia pra você também! - Chegou com cara de quem comeu e não gostou... - O que houve, não vai dizer que brigou com teu coroa?

Daniel: - Antes fosse isso...

Lola: - E o que é então, fala logo!

Daniel: - Santiago vai morrer...

Lola levou a mão nos peitos pelo susto e disse exclamando abismado:

- Jesus amado! - Mas essa agora... - Me conta esse enredo direitinho.

Daniel fez menção de contar, até chegou a balbuciar duas ou três palavras, mas não se aguentou e caiu no choro feito criança. Até aquele momento ele se manteve forte, mas agora dentro de sua casa e com Lola que era como um irmão pra ele. Daniel soltou o choro que estava preso dentro dele.

Lola vendo que a coisa era séria, foi sentar se ao lado dele no sofá e puxou a cabeça de Daniel para de encontro ao seu peito, fez carinho nos cabelos do garoto e como uma mãe que consola um filho disse:

- Chora meu menino, chora a vontade que faz bem.

- Seja lá o que tiver acontecido, Lolinha ta aqui pra te amparar e te ajudar...

- Fica calmo, se acalme meu lindo. - No fim tudo da certo, você vai ver. O importante é você saber que não está sozinho nesse mundo. Eu to aqui pra te ajudar, ta bom!

Daniel respondeu soluçando: - Ta bom, obrigado!

Lola coitada, estava morta de cansada, tinha trabalhado a noite toda, ainda nem tinha dormido, mas... Com Daniel daquele jeito, ela tinha perdido até o sono.

Quando finalmente o menino, se acalmou um pouco, ela levantou e pegou um copo com dois dedinhos de café e deu pra Daniel dizendo:

- Bebi que vai te fazer bem! - O café vai te dar ânimo.

- Agora respira fundo, da uma golada no café e me conta o que aconteceu.

Daniel bebeu o café quase todo de uma só vez e começou a contar. Lola ouvia tudo com atenção.

No fim de tudo ela tentou consolar ele dizendo:

- Calma Dani, agente não sabe nem quando vai acontecer. Ele não tem vivido todo esse tempo, quem sabe ele não vai viver mais alguns anos.

Lola sem saber estava profetizando naquele momento. Realmente Santiago ainda teria alguns anos de vida.

O fim de semana foi atípico, Daniel tentava se animar, mas sem muito sucesso, salvo no Domingo de manhã quando ele gargalhou pra valer com a zoação de Lola na Marcia.

Era Domingo de manhã, ele tinha ido comprar pão, até mesmo pra distrair a cabeça um pouco, Lola tava no portão e Marcia sobe a rua dentro de um carro Gol

branco daqueles quadradinhos antigos da década de 80.

Daniel ia subindo a rua e vendo ela soltar do carro, beijar e se despedir do cara e ir direto conversar com Lola.

O carro desceu a rua passando por Daniel que pode ver bem o motorista. Era um mulato magrinho e bem gostoso. Ele pensou com ele mesmo: Nossa, Marcia deu sorte...

Chegando lá em cima Lola estava fazendo mil indagações e falando:

- O novinho é gostoso puta, se deu bem...

Márcia: - Que nada, me dei foi mal, que merda de noite!

Lola: - Mentira! - O que houve? - Num vai dizer que o pinto era Kekere?

Márcia: - Que nada garoto, de pequeno num tinha nada, pelo contrário, a mala é grande e pesada.

Daniel segurando a sacola de pão: - Então, é o que?

Marcia: - Ha foi tudo ruim. A noite começou bem, eu tava na casa do bofe no maior rala e rola na varanda, até que ele inventou da gente ir num motelzinho.

A merda começou na entrada do Motel. A porra da entrada tava toda enlamiada.

A porra do carro atolou uma roda da frente. O corno pediu pra eu sentar no capu do carro. Ele ficava lá de dentro acelerando e gritando: Pula nega, pula no capu...

- Eu pulava sentada, dando bundada no capu do carro, foi uma merda...

Nesse momento Lola e Daniel já estava caindo na gargalhada, Lola falou pra Daniel:

- Olha bixa, a nega com esse corpo de SuperGasbras dela pulando no carro, pra desatolar. Kkkkk

Márcia: - Vocês tão rindo porque não sabe o pior ainda.

Daniel: - Porra! - E piorou mais ainda. Kkkkkkk

Márcia: - Foi viado. Depois disso eu falei que queria ir embora pra casa mas ele insistindo, falando que ia me levar em outro lugar. Que ele tava cheio de tesão, sei que fomos parar na porta de um hotel pulgueiro. Uma coisa horrível, não tinha ar, só uma cama velha, o ventilador de teto não funcionava, mandei ele abrir a porra da janela, e ele com fogo de me fuder. Até que a foda começou e eu lá dando pra ele e os mosquitos picando minha bunda, olha viado... Foi um inferno..

Daniel indo as lágrimas disse: - Caralho, tu fudeu doando sangue pros mosquitos. Kkkk

Lola se virando pra Daniel falou morrendo de rir: - Bixa, em plena manhã de Domingo eu escuto isso, a nega ficou com a bunda de mosquitooo. Kkkk

- Teu nome agora vai ser Marcia Bunda de Mosquito. Kkk

Daniel rolava de rir, Lola também e Marcia puta da vida virou pra Lola e disse:

- Ha viado, vai pro caralhoooo... Eu vou entrar que eu ganho mais...

E foi ai que desde aquele dia, toda vez que Lola queria infernizar a Márcia, chamava ela de bunda de mosquito.

A segunda chegou, e depois do trabalho, na escola Daniel notou que tinha algo errado com Binho e Letícia. Os dois sentaram até separados.

No intervalo, Letícia ficou afastada deles, conversando com outras meninas, enquanto Binho ficou junto de Daniel e Maicon.

Daniel foi quem perguntou:

- O que ta acontecendo com vocês dois?

Binho: - Ha mano, eu to ficando de saco cheio da Letícia. Ela é muito cheia de frescura.

Maicon: - Como assim, cheia de frescura? - Vocês dois parecem se dar tão bem...

Binho: - A gente se dá mano, mas o problema é o sexo...

Daniel: - Já sei! - Ela não quer liberar e ta te deixando na mão.

Binho: - Na mão ela num deixa, até que ela libera a xota, mas o cu ela se amarra e esse é o problema. Eu to enjoado de comer só buceta, eu quero algo mais. To galudo aqui pra socar num cuzinho, mas ta osso. A puta não libera o rabo de jeito nenhum... - Ta foda!

Maicon: - Brabo isso hein!

Binho: - Pois é! - Ontem nós brigamos por causa disso...

Daniel: - Mas você é virgem de cu? - Nunca comeu?

Binho: - Nada... Pelo contrário, já comi o dela duas vezes, só que agora a safada, num quer liberar mais, diz que dói muito... É foda!

A sirene do intervalo tocou, eles todos foram saindo e se dispersando pra voltarem pra aula.

Binho porém deu uma passada no banheiro, e Maicon disfarçou e foi atrás.

Chegando lá viu Binho em pé mijando na cuba do miquitório, ele foi pra cuba do lado, pois o pau pra fora pra mijar também e virou se pra Binho perguntando:

- Aquela parada que você falou que ta na seca pra fuder um cu é de verdade mesmo.

Binho: - Mano é real, to tão na seca, que quando pegar um cuzinho eu vou rasgar bonito.

Maicon: - Eu acho que posso te ajudar, mas você tem que manter sigilo.

Binho: - Tranqüilo, mas você vai me ajudar como!

Maicon: - Primeiro preciso saber se você quer só cu de mulher, ou serve um cu de homem na moral.

Binho: - Mano, na seca que eu to, serve qualquer coisa, até cu de cachorro eu como...

- Mas porque você ta com esse papo torto pra cima de mim? - Tu ta querendo me dá a bunda? - Se for, eu como hein neguinho! - Não rejeito não..

Maicon: - Cê é loco mano... Sai fora...

- Nada disso, só to falando porque você é meu parceiro, e quero te fortalecer.

- Se liga! - Conheço um muleque daqui que libera o cuzinho, eu mesmo já comi ele. O puto tem um cu gostoso do caralho.

Binho: - Porra! - Você hein; quem diria, com essa cara de santinho, apronta escondido....

Maicon riu e disse: - Eu nunca falei pra você que sou santo! - Mas vai querer ou não vai?

Binho: - Claro que quero, tu acha que vou disperdissar essa chance?

- Só avisa pra esse amigo seu ai, ir se preparando, porque vou rasgar ele no meio.

- Aqui hó como ta o bicho, só da gente conversar...

Binho mostrou o pau durão pra fora, e Maicon mostrou o dele super duro também.

Os dois riram, e guardaram suas picas, voltando pra sala de aula.

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E no próximo capítulo:

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Maicon: - Chega ai mano! - Entra ai, vem ver seu cuzinho aqui, pronto pra você meter.

Binho entrou e quando viu quem era falou admirado:

- Você! Caralho, não to acreditando...