Amados leitores, primeiro quero muito agradecer pelo carinho que tiveram com o meu primeiro conto, e agora estão tendo com esse segundo. Peso desculpas por não esta podendo escrever todos os dias, pela falta de tempo, por conta do meu trabalho e do meu companheiro que pegou essa praga desse Covide e esta se recuperando e estou cuidando dele. Espero que me perdoem.
No más, obrigado pelos comentários e por estarem lendo.
Eu não abandonei o conto como muitos autores fazem infelizmente. Eu estou aqui e vou continuar a história pra vocês até o fim, OK!
Bjs no coração de cada um de vcs.
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🙊O Silêncio do Amor🙊 Capítulo: 2
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💠Um conto verdade, ou, uma verdade em um conto.💠
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Na porta da boate duas outras transformistas amigas de Lola que tinham o nome de Sabrynna Vendramine e Stephany Lacração, chamaram Lola.
Lola foi até elas na porta da boate, e Lacração falou:
- Mona quem é o Êrezinho, que a senhora ta catando?
Lola: - Viado não to catando ninguém. - Eu to vendo ele jogado aqui em frente cheio de sacola na mão, fui lá ver qual é do novinho. Até porque ele é bem...
Mas mulher, me deu pena, falou que fugiu de casa, tava cheio de fome...
Sabrynna: - Ai viado, num faz a madre Tereza não, que isso ai é problema. Se fugiu de casa deve ser porque é craqueiro; viado! - Deve ta dando dor de cabeça pra família. Os país botou foi na rua e ele ta de êke que fugiu. Vai contar uma história triste pra cima da senhora, tudo caô, vai por mim que sou vivida de pista. Esses pivetinhos assim, agente cata, aproveita bem do corpo, fode horrores e depois da um galo pra eles meter o pé, ir comprar a maconha deles e sumir no mundo...
Lola: - Não sei viado, não ta parecendo que ele seja craqueirinho não. Joga o olho de Tandera e pega a visão além do alcance, pra senhora ver.
Stephany Lacração: - É... Olhando daqui, ele tem cara de sofrido, parece ser de família, num ta com cara desses mavambinhos de ruas que agente ver todo noite pelas ruas... - Mas mesmo assim cuidado bicha...
Sabrynna: - Qual foi o enredo dele viado? - O que ele te contou ali?
Lola: - Que fugiu porque não aguentava mais ser estuprado por um cara mas velho que é filho da madrasta dele. E blá, blá, blá … (Lola contou tudo pras amigas). E depois disse que ficou com pena dele e convidou ele pra ir pra casa dela.
Lacração: - Mona se essa história é verdade, a senhora ta com a faca e o queijo na mão. Olha bem pra esse menino. Ele é novinho, bem gatinho, olha bem pros olhos azuis dele, menina que isso! - Duas bilhas bonitas... - E ele é todo branquinho de cabelos lisos e preto, bem exótico e diferente.
Lola: - E o que tem isso haver! - Eu sei que ele é bem gostosinho, mas não vou me aproveitar do garoto, não vou levar ele pra minha casa pra fuder com o menino, em troca de um teto pra ele.
Sabrynna: - E quem falou em fuder viado burro! - Agente ta falando é de dinheiro, de grana.
A senhora sabe que nessa boate de quinta agente recebe um miserê por noite. Nosso dinheiro forte vem da nossa viração na pista.
Se a senhora bota esse garoto, na madrugada montado, ele vai faturar horrores viado, vai ser um caixa forte pra senhora. Ele já não é nenhum menino virgem e inocente. Se a história dele é verdade mesmo, então ele já ta cansado de tomar no cu e chupar pau. Ele vai continuar fazendo o que ele sabe fazer de melhor, só que dessa vez ganhando dinheiro, e vai dar um aquér forte pra senhora. Afinal se ele for morar na sua casa ele tem que chegar junto. A senhora vai ajudar ele, mas num vai ser burra de deixar ele beber, comer e dormir as suas custas né...
Lola: - Claro que não, eu vou pensar nessa idéia. Tenho que conversar com ele com calma. E ver se ele vai topar. Eu também não posso fazer o garoto se prostituir a força né viado...
Lacração: - Vai lá Mona, leva ele pra casa, amanhã a senhora já da um papo nele, e vê qual vai ser desse menino?
Lola foi até Daniel e levou ele com ela. Os dois pegaram um ônibus pra Realengo, era um bairro um pouco distante do centro, a viajem demorou horrores. Mas finalmente eles chegaram. Era uma avenida cheia de kitinetes com um pátio grande e tinhas uns quatro tanques de roupas feitos em cimento e ladrilhos tudo juntos, um ao lado do outro. Eles entraram na Kitinete da Lola. Era pequena mas bem aconchegante. A bicha era limpa e bem caprichosa. Eles dormiram dividindo a cama de casal da Lola. Daniel custou a dormir, pensando em tudo que tinha acontecido na vida dele em menos de 24hs. Até que finalmente dormiu.
Quando acordaram, Lola fez café e serviu a ele, já era quase meio dia. Os dois ficaram conversando e Daniel sentindo se mais a vontade chegava rir de gargalhar com as loucuras de Lola.
Lola era assim: um viado magrelo, moreno claro e alto, tinha cabelos castanhos médios de natureza, mas seus cabelos viviam tingidos de variadas cores. Naquele tempo em que conheceu Daniel, a bicha tava com o cabelo loiro platinado.
Lola nasceu Bernado, e assim como Daniel, ele saiu de casa muito cedo com 14 anos e caiu na vida. Saiu de casa porque não aguentava mas ser espancado dia e noite por seu pai e sua mãe por não aceitarem sua condição sexual. Lola conheceu o sabor de uma piroca gostosa e carnuda soltando leitinho ainda muito menino, com 8 anos de idade, quando um garoto mas velho de 13 pra 14 anos chamava ele pra jogar video game na sua casa, e com o tempo passou a botar ele pra mamar seu piru. E o moleque se saciava com o então menino Bernardo. Passava as tardes dando Leitinho na boca do pequeno Bernardo. Um tempo depois já força seu caralhinho de moleque pré adolescente no cuzinho do safadinho do Bernardo, e depois que a pica do moleque entrou pela primeira vez, não parou mais de entrar e todas as tardes ele enrrabava o pequeno Bernardo, que já estava acostumado a levar pirocada no cu e na boca; e ele adorava.
Bernardo cresceu dando o cu pra esse garoto e pra outros garotos do bairro. Aos 13 anos resolveu se assumir e saiu contando pra família toda que era gay. E foi ai que seus pais passaram a massacrar e maltratar ele.
Bernardo não aguentando mais, fugiu de casa e através de uma outra gay da noite, também foi ajudado e então passou a se montar e ir pra pista se prostituir. Morria ali o menino Bernardo e nascia em seu lugar a louca Lola Furacão.
E é por isso que Lola intendia muito bem o que Daniel estava passando e por isso estava disposta à ajudar ele.
Lola era louca, um viado muito maluco, muito doido, mas tinha um coração enorme. Ajudava a quem precisasse.
A empatia entre os dois foi imediata, e eles pareciam que se conheciam à anos. Lola então fez a proposta a Daniel de maneira sutil. Falou que ele precisava, começar a trabalhar e se virar na vida. E na pista sua vida não seria fácil, mas por outro lado, o dinheiro é que viria fácil pra ele.
A ideia de se prostituir era péssima, mas por outro lado Daniel pensava, em que outro jeito ele ia dar na vida?
Trabalhar de carteira assinada, ele não podia a não ser que fosse como jovem aprendiz, mas além de ganhar muito pouco, ele precisaria de seu pai pra assinar os contratos como responsável legal dele pra ele trabalhar. E ele não pretendia procurar seu pai nunca mais na vida. Ele pensou que se ficasse ali com Lola ele precisaria de dinheiro pra chegar junto nas dispezas com ela. Até ele poder um dia sair dali e ter sua própria casinha e sua independência. Ele pensou na mente dele decidido: eu vou partir pra isso, acho que não vai ser fácil e nem legal, mas vou me prostituindo e guardando um dinheiro, até poder ter minha independência e ficar de maior para arrumar um emprego digno.
Foi então que ele perguntou a Lola: - O que eu tenho que fazer pra começar?
Lola: - Primeiro eu vou ter que te produzir, vou te fazer uma menininha linda, os homens vão ficar loucos. Agente pode fazer um teste agora, te maqueio, arrumo uma peruca e algum vestidinho. Deve ter alguma coisa aqui que te sirva.
Daniel olhou pra ele desconfiado, ele já não gostou muito dessa parte de se montar. Ele nunca fez isso e nem nunca teve vontade de fazer. Nem ao menos se imaginando com um vestido por sobre seu corpo.
Mas deixou Lola fazer. Ela o maqueou com todo cuidado, pois uma peruca chanel loira no menino e vestiu ele em um micro vestido tubinho, bem colado ao seu corpo.
Ele se sentia incomodado com aquela maquiagem na cara e o vestido apertado no seu corpo.
Daniel se olhou no espelho e se viu pela primeira vez mulher e se achou linda. De fato ele tinha ficado uma gatinha.
Mas aquele não era o estilo dele.
Ele não conseguia se ver mulher, ainda que travestido de mulher ele ficasse uma garota linda.
E ficou. As suas feições de adolescente, de quase um menino ainda ajudaram muito e no fim, ele ficou parecendo uma jovem menina linda, branquinha e de olhos azuis.
Lola adorou o resultado final e disse: - Você vai arrasar na pista, esta maravilhosa!
Daniel: - Eu adorei, você fez um bom trabalho, nem parece que sou eu mesmo. Mas... - Eu não to me sentindo bem, será que eu não podia ser somente eu mesmo, os caras na rua não iam gostar de mim como sou, um menino?
Lola retirou a peruca do garoto com cuidado, deixando agora revelar seu cabelo curto e preto e fazendo ele parecer agora um menino, montado de menina bem andrógena.
E então ela respondeu: - Claro que vão gostar de você como menininho também. Você é lindo e é novidade na rua, todos vão cair aos seus pés você vai ver...
Daniel sorriu pra ela, até ali estava tudo bem, parecia que tudo ia ser agradável. Até que chegou a primeira noite. Ela foi com ele, pro calçadão da praia de Copacabana.
Em Copa, é o fervo na madrugada e é onde se pega muitos turistas e ganha se muito dinheiro.
Ela deu umas rodadas com ele pela orla, encontrou com outras travestis amigas dela de pista e apresentou Daniel a todas. Até que numa conversa entre elas, um lindo carrão preto importado, parou e buzinou pra elas e fez sinal pra Daniel.
Daniel estava muito bonitinho, vestia bermudinha de jeans, uma camisa de manga clarinha azul que realçava a cor dos seus olhos e um par de tênis naltico básico preto. Bem simplizinho, mas ao mesmo tempo, bem garotinho...
Lola e as amigas de pista, mandou ele ir lá ver. Ele foi até o carro e conversou com o cara. E logo já estava dentro do carro do homem. O cara saiu com ele. Foi pra um ponto mas deserto e começou a chupar Daniel. Era um cara bem vestido, aparentava ter uns 40 anos. O cara nem era feio, tinha cara de ser um executivo bem cuidado, mas Daniel estava incomodado com aquilo. Só queria que acabasse logo. Ele sendo chupado por um cara desconhecido, só fazia Daniel ter nojo de tudo. Mas ele se mantinha firme e doido pra gozar logo, pra se livrar de tudo. A tenra idade da adolescência ajudava seu pau continuar duro, mesmo ele não se sentindo bem sendo chupado por aquele desconhecido. No fim de tudo gozou, quase sem vontade mas gozou dentro da boca daquele cara, que satisfeito, bebeu o Leitinho do garoto e ainda dizendo que ele era muito gostoso deu a ele quase o dobro do combinado.
Daniel saiu do carro arrasado, enojado, mas ao mesmo tempo satisfeito com a grana na mão. Caminhou pelo calçadão da praia até chegar ao encontro de Lola. Pela cara dele Lola já sabia o que tinha acontecido. Olhou pra ele e se viu anos atrás quando era o jovem menino Bernardo em seu primeiro dia de prostituição.
Antes que ele dissesse algo, foi ela quem falou:
- O viado velho te pagou direito?
Daniel com o olhar perdido e de cabeça baixa disse em voz baixa e vacilante: - Pagou até mas do que foi acertado!
Lola: - Bom, isso é muito bom meu bem! - Agora levanta a cabeça e bota um sorriso plástico nessa cara, finja ser feliz e maravilhoso, porque logo o próximo cliente aparece. E você tem que estar lindo por fora, ainda que por dentro você esteja despedaçado.
Daniel nada falou, só levantou a cabeça um pouco e olhou dentro dos olhos de Lola, tinha seus olhos marejados de lágrimas e uma profunda tristeza no olhar. Aquilo cortou profundamente o coração de Lola. Ela disse:
- Você quer ir pra casa? - Tudo bem! - Pra estar nessa vida você precisa ser forte, como você mesmo viu, o dinheiro vem muito fácil, mas você tem encarar tudo isso com muita naturalidade, por mas difícil que seja e olha vou te contar uma coisa: - Até hoje é difícil pra mim, ter que passar por tudo isso, mas quando acaba eu volto pra casa com meu dinheiro no bolso e esqueço de tudo isso aqui. Tem que ser assim dessa forma. Você acha que consegue, então como eu disse dê um sorriso falso e continue, porque a noite está só começando.
Mas se você acha que não consegue, que é muito difícil você encarar isso tudo aqui, então pode ir pra casa. Vai deitar e descansar que de manhã eu chego em casa. Eu não estou te forçando a nada. Você não esta aqui obrigado. Você tem direito a escolha..
Daniel passou as costas de sua mão nos olhos limpando as lágrimas, e finalmente disse:
- Eu tenho que ir embora, eu preciso ir embora, agente sabe que é o melhor que eu tenho que fazer. Mas eu preciso ficar, eu preciso aprender a encarar isso como vocês encaram. Eu preciso conseguir, porque no momento tudo o que tenho é isso. É o único meio de eu conseguir algum dinheiro.
- Me ajuda a conseguir!
Lola deu um sorriso triste pra ele e disse com uma voz de piedade: - Ajudo, claro que ajudo!
- Vem comigo garoto, limpa esse rosto e bota um sorriso falso nessa cara e no próximo cliente, você vai olhar bem dentro dos olhos deles e dizer pra sí mesmo: - Ele, não vai tirar o melhor de mim, eu que vou tirar o melhor dele, eu vou depenar esse filho da puta tarado. Depois que você disser isso, você vai se sentir superior e bem melhor. Dai comece seu show, finja esta adorando está com ele, finja que ele é o homem mas gostoso e maravilhoso do mundo, finja que naquele momento ele te faz feliz e no fim, tire tudo o que conseguir arrancar da carteira dele.
Geralmente são generosos quando se sentem satisfeitos e amados, quando acham e acreditam que são importantes pra você. Muitos acabam virando clientes fieis a você.
Não demorou muito e um outro carro parou, Lola viu com Daniel, quando um corôa na base dos seus 60 anos fez sinal pra Daniel. Lola ainda disse baixinho no ouvido de Daniel:
- Lembre se do que eu te disse e aproveita que esses corôas costumam gamar em garotinhos como você, e pelo carro tem muita grana. Seja atencioso e amável. Vai por mim que você vai se dar bem.
Daniel forçou um sorriso e foi até o carro. Lola viu ele falar algo com o homem de longe e entrar no carro saindo em seguida. Dali a 10 minutos ela também pegaria um cliente.
No carro, o novo cliente já parecia mas calmo, mas tranquilo, como se aquilo fosse algo comum que ele fizesse. Com muita tranquilidade ele perguntou enquanto dirigia:
- Qual o seu nome rapaz?
Daniel quase ia dizendo, mas lembrou se de um dos conselhos de Lola em nunca dizer sua verdadeira identidade e então respondeu: - É Bruno...
O homem respondeu: - Bruno! - Bonito nomem, prazer sou Santiago.
Daniel agora Bruno sorriu e disse: - A onde estamos indo?
Santiago: - Você vai ver, acredito que vai gostar!
Dali a pouco, os dois entravam em um carro num apartamento de frente pra Orla e subiram no elevador até o último andar, entraram e Bruno (Daniel); ficou encantado. Nunca pensou em pisar em sua vida num lugar tão lindo e chique como aquela cobertura.
Santiago: - Eu disse que você ia gostar!
Bruno: - Gostei muito, é tudo muito bonito. - Você mora aqui?
Santiago sorriu e disse: - Não, eu moro com minha família! - Venho aqui apenas por diversão.
Bruno intendeu o que ele quis dizer com diversão. Naquele momento ele era a diversão daquele homem. Bruno se sentiu novamente triste por saber que ele não passava de uma diversão pra Santiago como não passava de uma diversão pro filho da sua madastra Fátima e os amigos dele.
Mas ele levantou a cabeça e lembrou se de Lola dizendo para ele tirar o melhor daquele homem e nunca deixar tirarem o melhor dele. Então ele colocou um sorrisinho plástico na cara e levantou a cabeça sorrindo com um ar de malícia e disse:
- E então Santiago, o que vamos fazer?
Santiago: - Conversar!
Bruno espantou se, achou que aquele homem viria pra cima dele igual um tarado pra aproveitar seu corpo, mas não foi isso, ele queria conversar. Levou ele naquele apartamento lindo pra conversar, só conversar. Que estranho! - Enfim... Desde que ele pagasse pelo programa, Bruno faria o que ele pedir inclusivel apenas conversar...
Santiago indicou o belíssimo e confortável sofá para Bruno sentar se, pegou um Uísque pros dois. E sentou se de frente a Bruno entregando o copo com gelo e um dedo da bebida. Bruno foi dar uma golada e tossil. Santigo riu da inexperiência do rapazinho e disse:
- Calma! - Bebe com calma!
Bruno riu sem graça pra ele.
Santiago disse: - Então Bruno, me fale sobre você, me conte a sua história!
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E no próximo capítulo:
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Lola: - Eu vou ver uma casa hoje, quero que você venha comigo, parece ser muito boa. Uma bicha amiga minha mora lá perto, ela tirou a foto da frente da casa, e me mandou pelo celular, olha como parece ser bem bonitinha.
Daniel viu e gostou, então, perguntou: - Onde fica?
Lola: - Na Pavuna.
Daniel: - Sei onde é.