Anti Herói - Capítulo Dezesseis

Um conto erótico de _alguemsolitario
Categoria: Homossexual
Data: 14/05/2020 21:27:36

Acordei na manhã seguinte com o barulho do meu celular tocando. Que droga! - pensei. Eu não tinha ativado o despertador. Olho no visor e vejo que estava recebendo uma chamada. Marcos? - o que ele poderia querer me ligando tão cedo? Eram apenas seis e quinze da manhã. Mesmo intrigado resolvi atender o telefone.

— Alô? - falei.

— Oli? Desculpa te ligar essa hora, mas você é a única pessoa que eu confio agora. - seu tom de voz estava estranho — Você poderia vir aqui em casa? Por favor? - ouço-o fungar e percebo que ele estava chorando.

— Aconteceu algo, Marcos? - perguntei me sentando na cama, já estava começando a ficar preocupado.

— Meu pai... foi preso - ele silenciou por alguns instantes e continuou — Ele está sendo acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. A polícia está aqui desde as seis, revirando tudo e não para de chegar veículos de imprensa aqui. - ele dá uma pausa e percebo que ele ainda estava chorando. Eu simplesmente não sabia o que dizer. Mas o que poderia ser dito? — Eu sei que a gente terminou, mas eu preciso de você... como amigo. - pediu e eu pude imaginar a angústia que ele deveria estar sentindo.

— Vai ficar tudo bem! Estou indo para ir! - digo e prontamente me levantei, indo me arrumar. Eu estava atordoado, mesmo não sendo mais parte da vida diretamente, era inevitável não ficar surpreso. Quem os conhecia, os achariam a família perfeita e nunca imaginaria que o seu pai poderia estar envolvido em esquema de corrupção. Ele era um dos poucos políticos prestigiados no estado.

Vou em direção ao quarto do meu pai, acordá-lo, precisaria de carona. Ainda mais se estivesse cheio de repórteres na frente da casa dele.

— Pai... - chamo-o tocando em seu braço. Ele leva um pequeno susto, mas logo percebe que sou eu.

— Oi, Oli... - diz acendendo o abajur.

— Eu preciso que o senhor me leve a um lugar. - começo, já explicando tudo do começo. Meu pai ainda não sabia quem havia sido meu namorado e quando eu contei tudo, ele ficou duplamente surpreso. Primeiramente, por descobrir que eu havia namorado o filho de um dos homens mais influentes do nosso estado, e segundo por descobrir que este mesmo homem estava sendo acusado de corrupção. Como eu disse, o pai dele era uma figura prestigiada.

— Até agora eu estou processando tudo! Meu filho estava namorando o filho do senador?! - dizia no volante. Já nos aproximávamos do condomínio da família do Marcos. Já eram quase sete horas, e como ele havia dito, havia uma grande movimentação na portaria. Jornalista, carros de polícia, vans de transmissão de jornais locais, populares... E assim que fomos identificados, entramos.

— Pai, obrigado! Mas não precisa me esperar, pode ir para casa! - falei abrindo a porta e descendo do carro, assim que paramos em frente a casa do Marcos. A porta estava aberta, e logo de fora percebi que havia alguns policiais dentro, não consegui avistar o senador. Antes que eu pudesse chegar a entrada o Marcos saiu para fora. Seu olhar estava fundo, como se mau tivesse dormido. Ao seu lado sua irmã e sua mãe, com a aparência tão cansada quanto a dele. Ambas eu eu já havia sido apresentado em uma ocasiões passadas.

Assim que ele me viu, deu um leve sorriso. Eu o abracei e ele agradeceu.

— Obrigado por vir! - disse em meu ouvido. Cumprimentei sua família e entramos. A casa estava uma bagunça, os policiais reviravam tudo, livros, estantes, gavetas. Era uma cena muito tensa para alguém passar. Uma hora você está dormindo e na outra é acordado por ter sua casa invadida por agentes federais. É claro que, se o que o seu pai fez, for de fato comprovado, ele merece ser punido, mas somente ele. Seus filhos e sua esposa não devem ser humilhado pelo erro que o senador cometeu.

— Eles trataram todos nós como se fossemos todos bandidos. Pegando nossos computadores, nossos celulares, cadernos... Eu me senti uma traficante. - disse a dona Simone, mãe do Marcos — Pediram até documentos da minha empresa, porque segundo ele, todo conteúdo dentro dessa casa e do gabinete dele deve ser investigado. Mas é claro que eu não dei, e já acionei meu advogados. - sua indignação era evidente. O que era de se esperar, já que o mandado era para seu marido.

— Eles levaram o papai algemado... eu estou tão envergonhada - falou Clara, sua irmã, suspirando. De todos da família, ela era quem estava mais plena. — Eu vou preparar algo para comermos, acho que nem você deve ter tomado café, Oli. - ofereceu-se — Mamãe, vem me ajudar! Vamos deixar eles á sós!

— Claro! Fique a vontade, Oliver! - as duas se retiram em direção a cozinha, restando apenas eu e o Marcos naquela sala de estar, tão grande e cheia de gente, mas agora tão vazia.

— Quer ir para o meu quarto? - perguntou o Marcos.

— Prefiro. - respondo, e subimos para o seu cômodo. Poucas palavras trocamos até lá. Mas assim que entramos, meu ex mostrou o quanto era frágil e sensível.

— Porra, porque meu pai foi fazer isso? A gente tinha uma vida tão boa! Ele era meu exemplo! Agora eu sou filho de um presidiário. - ele chorava copiosamente, se sentou na cama e colocou as mãos na cabeça. Era uma aflição vê-lo daquele jeito. Me sentei ao seu lado e o abracei. Eu não era bom com palavras, mas queria que ele sentisse que eu estava ali para apoiá-lo. — Obrigado mesmo, Oli! Por estar aqui! - disse levantando a cabeça e me encarando. Seus olhos vermelhos de tanto chorar.

— Não precisa agradecer! Eu sempre vou ter um carinho imenso por você, e embora não sejamos... - pensei melhor, e mudei o assunto. Aquele não era o foco — Conte comigo sempre que precisar! - ele me encara mais intensamente e fita meus lábios. A luz do sol que entrava pela janela, contrastava com seus cabelos os deixando aparentemente mais claros, e apesar de estar um pouco bagunçado, isso o deixava estranhamente engraçado, mas de um jeito bonito. Senti vontade de beijá-lo, era inegável que tínhamos química, mas eu não podia enganá-lo, nem a mim mesmo. Ainda mais quando ele disse que esperava algo a mais.

— Marcos, por favor... - digo, seu rosto estava cada vez mais próximo, e nossos lábios também.

— Eu sei que você não me ama, mas deixa eu te sentir... uma última vez. A gente mal se despediu. - sua voz rouca e seu jeito meigo de falar, junto com seu cheiro que sempre mexia comigo, foram o suficiente para me deixar excitado.

— É sério, eu... - tento argumentar, mas ele beija meu pescoço, o que me causa um arrepio. Ele sabia como me provocar e eu ainda não sabia resistir a ele. Ele me olhou e me encarou novamente, até pensei em dizer algo, mas o desejo falou mais alto, quando me dei conta já estava explorando sua boca com minha língua. Nós dois éramos puro tensão, e junto a atração, diversos outros sentimentos se misturavam entre nós.

Ele tirou me camisa e beijou meu abdômen e acariciando meus mamilos. Meu pênis estava a ponto de explodir dentro da minha roupa, e o dele também, não tinha como não sentir. Tirei meus sapatos e ele desabotoou minha calça, e assim que abaixou minha cueca meu membro pulsou para fora, já babando de tanto tesão que estava sentindo por ele naquele momento. Ele me masturbou levemente e logo colocou em sua boca. Eu só gemia, baixinho, para não chamar atenção.

Depois de algum tempo ele parou e voltou a me beijar. Se levantou e tirou sua roupa, fiz o mesmo, e ficamos nós dois completamente nus. A conexão de nossos corpos eram indescritíveis e meus pelos se arrepiaram quando ele mordeu minha orelha. Eu não queria dizer nada, e acredito que ele também. Qualquer coisa que nós dois disséssemos poderia estragar aquele momento, e o que era mais importante era só sentir.

Agora era a minha vez de fazê-lo sentir prazer. Abaixei-me e peguei seu pênis com um mão, a glande tão vermelha como de costume, e tão convidativa como das outras vez. Coloquei de vez em minha boca até que tocasse a minha garganta e pude ouvi-lo urrar, lentamente comecei os movimentos de sobe e desce, e enquanto sugava seu membro, acariciava sua barriga. Ele gemia, e quando senti seu corpo dá alguns espasmos, pensei que ele fosse gozar, mas ele me parou, e me empurrou até a cama.

Deitei-me e ele me colocou de frente para ele, levantando minha pernas e me surpreendo com sua língua invadindo o meu ânus, enquanto ao mesmo tempo, me masturbava. Eu estava delirando de desejo e vontade dele. Meu pau pulsava, e não seria difícil gozar sem tocá-lo. Mas o mais surpreendente ainda aconteceu depois.

Ele me deitou de vez na cama, e veio por cima. Eu já sabia o que ele ia fazer, mas não queria acreditar, até que ele subiu em cima de mim, e tentou, de forma cuidadosa sentar em meu pênis. Apesar de termos tido um relacionamento, por quase um ano no total, só ouve uma vez em que eu tentei comer ele, mas não havia sido bom para ele, pois sentiu muita dor, e vê-lo tentar aquilo novamente, foi inesperado. Assim que a cabeça passou pela porta de seu ânus, ele gemeu, parou por uns segundos e continuou. Eu via estrelas. Em poucos minutos ele se acostumou, e começou, inicialmente, a rebolar, e cavalgando logo depois. Meu pau já estava sensível e estava prestar a atingir o orgasmo.

— Vou gozar! - eu disse, já sem fôlego. Mas ele continuou e me calou com um beijo, e instantes depois eu já o havia inundado com minha porra, mas ainda queria senti-lo em mim.

Ele saiu do meu pau e se deitou por cima de mim, me beijou, mordeu minha orelha, meu pescoço e se levantou da cama. Puxou minha cintura, de modo que eu ficasse de quatro e voltou a passar a língua por sobre meu ânus, em seguida colocando um dedo, depois outro, e por fim seu pênis. Lentamente sentia seu membro entrar até o fundo, e depois que ele colocou tudo, parou um pouco, e depois começou a bombear aumento gradativamente o ritmo das estocadas. Eu já sentia meu corpo esquentar, nossos gritos e gemidos cada vez mais altos. Naquele momento esquecemos que o mundo caia lá fora, e tão farto quanto eu, ele gozou, caindo por sobre minhas costas, nós dois ofegantes e saciados. Não havia dúvidas, aquela tinha sido a nossa melhor transa e também a última.

Depois do nosso episódio no quarto, tomamos banho e nos trocamos, ele pediu que eu vestisse uma roupa dele, pois queria ficar com a minha como lembrança e eu com a dele. Não questionei, a roupa dele tinha o cheiro dele e eu também a guardaria com muito carinho. Durante toda a manhã e o inicio da tarde eu auxiliei ele e a família dele no que foi preciso, dando apoio moral e na reunião com os advogados, que disseram que seria difícil reverter a situação do senador, pois, haviam provas suficientes para incriminá-lo. No fim, sua mãe e sua irmã me agradeceram e deixaram aberto o convite para voltar sempre que eu quisesse. Eram quase uma da tarde quando o meu pai chegou para me buscar e todos fizeram questão de me acompanhar até a saída.

— Meu filho, muito obrigado por tudo. - agradeceu dona Simone — Eu sinto muito que você e meu filho não deram certo, mas saiba que ainda assim, você é bem-vindo aqui! - ela me abraçou, e a Clara, também. — Se cuida, Oli. - falou ela. Por fim, o Marcos.

— Obrigado, mais uma vez! - ele me encarou, e também me abraçou. — Vê se volta, ainda quero sua amizade. - pede, e eu sorrio. Com toda certeza, eu ainda o queria por perto. Meu pai buzinou, e eu fui ao seu encontro, e assim que eu entro ele percebe que eu estava com uma roupa diferente.

— Sua roupa molhou? - me questiona enquanto começava a dirigir.

— É... - respondi sem graça. Ele me olhou de lado, mas não falou nada, apenas sorriso leve, como se já houvesse entendido o que aconteceu. Minha cabeça a todo momento voltava a algumas horas atrás, para aquele quarto, com ele. Marcos passou pela minha vida e ficará para sempre marcado. Liguei o rádio do carro do papai e sintonizei numa rádio qualquer, e, coincidentemente a música que começou a tocar, descreveu minhas últimas vivências. Baixinho, comecei a cantarolar e quando dei por mim já estava emocionado de novo. Meu pai nada falou, apenas respeitou meu espaço.

— Acho que sua mãe daqui a pouco chega! Liguei para ela e ela me disse que havia pedido para sair mais cedo. - comentou meu pai, ao entrarmos dentro de casa.

— Hmm... - respondi sem dar muita atenção. Ainda estava meio desconexo.

— Vou servir o almoço. - finalizou, e saímos para cozinha. A comida, feita pelo papai, estava saborosa, e depois da nossa refeição fomos para a sala ver TV, e nos divertíamos com o programa que passava, era um besteirol qualquer, e enquanto caíamos na gargalhada, minha mãe entrou pela porta.

— Está aí, filho desnaturado! Não liga, não dá notícia, fiquei sabendo que você voltou pelo seu pai! - sorrio e vou até ela, dá-lhe um beijo. — Por que voltou?

— Respira primeiro, pergunta depois. - digo. Ainda tinha que contar a ela da minha sexualidade também, pois até então, só tinha me aberto com o papai.

— Que nada! Quero saber de tudo agora, pedir até para sair cedo por isso, achei que tivesse brigado com os meninos ou algo do tipo. - ela diz, acho que o papai também não havia adiantado o assunto com ela. Então respirei fundo e comecei a contar, tudo, igual contei para o papai, do meu namoro, do término, exceto dos meus sentimentos pelo Pedro. Minha ouviu tudo atenta, mas depois começou a chorar, e nessa hora meu coração apertou. Achei que ela não iria me aceitar, mas...

— Eu já sabia, desde quando você trazia aqueles meninos para dormir aqui em casa, e eu sempre estranhei essa sua amizade com o Pedro. Você devia ter confiado em mim e me contado antes. - dizia choramingando, suas palavras saíam meio-emboladas. Não que fosse engraçado, mas a forma que ela dizia estava me deixando com vontade de rir. Continuei observando-a falar, até que ela me surpreende com um tapa em minha coxa — E ainda conta primeiro para seu pai do que para mim. Eu sou pior que ele por acaso? - foi inevitável, eu e meu pai nos entreolhamos e nos acabamos de rir. — Podem rir, podem rir... - disse se levantando e indo para o seu quarto.

No final da noite, acabamos pedindo pizza. Minha mãe parecia mais calma, e inclusive começou a me perguntar sobre quando eu ia trazer um novo genro para ela. Desconversei e fomos ver o filme, e assim se seguiu, uma noite agradável em família, acho até que, no fim, minha mãe e meu pai foram brincar de médicos, pelos barulhos estranhos que escutei. Sorri disso, e subi para o meu quarto, estava tão leve que facilmente dormi.

Até que no meio da madrugada, tive um sonho ruim. Não sei que horas eram, mas comecei a ouvir uma respiração bem perto de mim, como se alguém houvesse entrado em meu quarto e me observasse de perto. Mas me assustei mais ainda ao me dar conta de que estava acordado, e que realmente tinha alguém em meu quarto. Fiquei com medo de abrir os olhos, e se fosse um ladrão? Senti um frio na barriga ao lembrar dos meus pais, se acontecesse algo comigo tudo bem, mas se fosse com eles, não me perdoaria. Num súbito de coragem, abri meus olhos, esperava qualquer coisa menos ele, me fitando com seus olhos castanhos brilhantes.

— Agora você vai me ouvir! - era Pedro.

— O que você está fazendo aqui? Papai que deixou você entrar? - perguntei acendendo as luminárias. Mas antes que ele pudesse responder, me lembrei da janela, a maldita janela que eu sempre deixava aberta por conta do calor. Ele se sentou ao meu lado na cama, olhou para o chão e depois para mim. Ele parecia cansado, talvez pela viagem de volta.

— Você entendeu tudo errado, Oli! Eu não te enganei! Aquilo que eu falei para o Alex, foi em relação a Carla, pois, eu tinha pedido ela em namoro um dia antes de me declarar para você, mas vi que foi um erro. - jurou, seus olhos estavam marejados — Porra, tu me fez dirigir mais de vinte horas sem parar, só para te dizer o óbvio. Que eu te amo, porra! - senti a batida do meu coração falhar. O que ele falava fazia sentido, talvez eu que tivesse entendido errado. Ele pegou na minha mão e chegou mais perto. — Eu tô como o corpo todo dolorido, com fome, dormi mal, vim a estrada toda só pensando em esclarecer esse mal-entendido. Tudo o que eu falei foi de verdade. - eu estava sem palavras, e se eu realmente tivesse me precipitado?

Eu era humano, e me doía muito ser decepcionado. Eu sei que as coisas não são ao meu desejo, mas eu ainda sinto, por tudo. Sinto quando me entendem de maneira errada, sinto quando me enganam, sinto quando estou com saudade ou por fazer alguém sofrer... Mas embora tudo, agora, tenha ficado as claras, apenas me interessava saber uma coisa, e eu tinha medo da resposta...

— Você terminou com ela? - perguntei, mas o seu silêncio respondeu por ele. Soltei minha mão e me levantei caminhando em direção a porta, seguido por ele. Em parte ele não tinha me enganado, mas por outra, agora ele estava namorando.

— Só me dá um tempo? Eu também não quero fazer ela sofrer! - pediu. Eu apenas o encarei, mas não respondi nada. Apenas abri a porta e fiz menção para que ele saísse, ele baixou a cabeça e passou por mim, descendo as escadas. Como a porta principal estava fechada ele me esperou para que eu abrisse, mas estranhou ao ver que eu me encaminhei para cozinha, mas ainda assim me seguiu, creio que por achar que eu fosse abrir a porta dos fundos.

— Você não falou que estava com fome? Senta aí, vou preparar algo para gente. - digo. Embora ele não tivesse me dado a resposta esperada, eu ainda queria o meu amigo comigo, e se sua amizade fosse a única coisa que eu teria, tudo bem. Eu iria conseguir superá-lo, igual estava fazendo. Ele sorriu e sentou-se a bancada, me observando atentamente a preparar nossa comida.

— Você veio direto para cá? - pergunto colocando suco em dois copos, um para mim, outro para ele. Ele assentiu com a cabeça em confirmação.

— Na verdade, só passei em casa para deixar minhas coisas e vim para cá. - sua voz também estava cansada.

— Pode dormir aqui. Você já dirigiu demais! Precisa descansar! - ele assentiu novamente. Colocou os cotovelo na bancada e as mãos no queixo, esperou eu colocar a comida no prato, e assim que eu coloquei ele devorou com vontade, e me senti um pouco culpado por ele estar naquele estado.

Depois que ele se alimentou, voltamos para o meu quarto. Ele tomou um banho e vestiu uma de suas roupas que estavam em meu armário, pegou uns lençóis, um travesseiro, e foi para o chão.

— Boa noite! - disse ele. Mas por ele estar tão exausto eu fiquei com pena, e deixei de lado o fato de que ele era inquieto dormindo, e o chamei para vir para cama.

— Vem dormir aqui! Melhor para você! - ele me encarou, achando que eu estivesse mentindo, mas logo veio, se aconchegou ao lado e se despediu novamente. A cama que antes parecia tão grande, de repente ficou tão pequena.


Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Andy Christopher a escrever mais dando dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Entre em contato direto com o autor. Escreva uma mensagem privada!
Falar diretamente com o autor

Comentários

Comente!

  • Desejo receber um e-mail quando um novo comentario for feito neste conto.
29/07/2020 06:58:39
15/05/2020 02:36:26
Amo o Pedro
15/05/2020 01:17:47
COMPLICADO. TRANSOU COM O MARCO NO DIA QUE O PAI DELE FOI PRESO. CREIO QUE O MARCO USOU ISSO COMO PRETEXTO PRA VC IR E TRANSAR COM ELE. MAS TB NÃO CINFIO MUITO NAS PALAVRAS DE PEDRO. SE ELE QUISESSE MESMO VC TERIA JÁ LARGADO A NAMORADA. ESSE LANCE DE PEDIR UM TEPO PRA DESISTIR É PAPO FURADO. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
14/05/2020 22:21:06
Coitado do Marcos, que bom que ficou uma amizade, espero que Pedro não faça o Oli sofrer


homem casado Rio de Janeiro Baixada Fluminense quer um amante para meter na sua mulher bem gostoso do p*********/texto/201911713/texto/200501289videos porno menina cruza com cachorros ate arder a bucetinhanovinha chorando na varacabeçudocoxas descoloridas fazendo sexoxvideos pai come a filha na frente da mae que noa teve coragem de fazer nadaContos eroticos irmas gulosas mamando no pauzao grosso do irmao e de mais cinco amigos pauzudos dele na piscina de casaFaxineira e chefinho marcos contos eroticosporno caseiro comendo cu da nnovinnha ela diz ai meu cu caralhomolhadinha vídeo abrindo as pernas para o cara lambe a b***** dela no canavial tá o c***** dela do interiorcontos eroticos 69conto erotico onibus velhooa minha mae obrigou meu padrasto tira a minha virgindadeconto erotico descobri que o marido de minha irma e honosexual acabei comendo ele e minha gostosa irmacontos eroticos dona mirtescontos eiroticos leilaporncontos/arrebentei meu cabacoConto.erotico sogra tatoadaate quanto centimetros poso colocar no meu cucontoseroticos debaixo do cobertor com a filhinha rabudaconto escravizado feminina pau calcinhaconto erótico menina mamada nos seios pelo negãoconto erótico marido abusivo/texto/2014111529cheirando a calcinha da cunhada gostosa da vidaxvideos putas fazendo sexo com cavalos rasgando avagina sangrargas. no. xfideocasa dos contos eroticos escrava dos dragões puta safada grita alto vadia geme piranha mais alto caralho vai vai grita ai vou gozar.conto erotico incestomendiga da o botãozinho por causa de dinheiro XVídeoscontos eróticos gay no hotel dei cu para meu sogro viadocomendo coroa. cabelo vermelho puta fasendeiramulher fode compomba de 30 centimetrofomos fazer um 69 e enchi a boca de minha esposa de porracontos eróticos meu marido viajou me bloqueado me f****"gozou na testa do meu corno"contos eroticos malv comendo as interesseira/texto/2016021567morenas brasileiras bundas grandes levando palmadas na bunda gostosas youtubeContos eroticos sou obrigada a fazer nojerasmorena de jortihomulher topada de sorriso e droga dormindo e os homens transando com ela várias pornô caseiro homem com pênis bem grande transando com elacontos eroticos transei com meu filho sem camisinha e engravidei e agora o que eu faco ?Contos eroticos comendo cu da mamae com o papai/texto/200902752estrupocontoseroticoscontos eróticos cunhadogostosa.foi.faser.xixi e.tarado.atacolcontos da julia gorda contos eroticos aluguelmulher ve cara batendo punhwta e pede pa chupar e bebercorno menagecomendo cu da novhCrossdress de vestidinho tubinhofilme pornô brasileiro loira bem gostosa lycra Berto FilhoMulher auto e gosano gostosoxporno com mulhe negha que nao jheta picaContos quando virei uma travesti gostosacontos eróticos comi a quarentona virgem evangelicachupando buceta mijadaconto amante casada puta itubaixar pornô sogro ditas com novinhas greludasmeu sogro meu donoxvideos tarado olhando a enpregada so de calcinhaVelho grisalho que gosta de comer um cuzinho em campos dos goitacazes padrasto enteada falei de sexo brasileiroVideo de duas mulheres tomando banho de biquini e se chupando e gritando de prazerconto mendingo goza no meu cuzai/texto/202111543conto erotico gay viado submisso vira femea do negaoContos Eróticos Crentes Gordas SubmissãoContos eroticos incestos a forca netinhassmuitei em cima da minha espoza na cama vidio porno senhor ditao velho pirocudoconto erotico machucou o cu da casadinhacontos e videos de homem transando com gemeas novinhascasada loira gaucha fode c pausudo que enche ela de porra e corno olhacontos eroticos o magnatafotos de bundas bonziadas nuasconto erotico transformacao de luiz em luiza 14Contos d casada com cu arrombad por negroes traficantesposa sendo enrrabada por dois garçons no banheiro da churrascariaxividio ele trepa porcima dela a certa o cu delaus mas lindu buctaocoloquei a boca no buraco da parede (conto erotico)Contos eróticos gay brincando de esconde esconde no sítio do tiu e deucasadoscontos.com advogada viciosaWwwx vidios .con tirano cabaso con pene de borachanovinha olhando o caralhao na cam chat e se assustoy