Violado Pelo Professor de Violão

Um conto erótico de Whitechocolate
Categoria: Gay
Data: 12/05/2020 22:35:37
Nota 10.00

Eu frequentava as aulas de violão havia dois meses. Meu pai que o havia recomendado e já deixado tudo pago. Na época eu estava no primeiro ano de faculdade, e meu pai fazia tudo por mim, por sentir muito orgulho de ter conseguido entrar numa das faculdades mais concorridas.

Tiago, meu professor, já estava na meia-idade, porém possuía uma fisionomia de dar inveja a qualquer um, um metro e oitenta de altura, uma barba grossa e preta, e tatuagens pelos braços musculosos. Era muito atencioso, sempre corrigindo com muita paciência mais erros, me ensinando a tocar com precisão. As aulas eram na sua casa, e geralmente estava sozinho pois sua mulher trabalhava e seu filho adolescente tinha muitos compromissos com os amigos.

Era mais um domingo de manhã, e eu toquei a campainha da casa do meu professor.

- Opa, Tiago. Entra ai.

Eu carreguei meu violão pela área exterior da sua casa e entrei pela outra porta que dava para uma sala que parecia uma sala de estar mas era a nossa área de prática. O violão dele estava lá, em cima de uma mesa e várias páginas de cifras. A sala era bem iluminada pelo sol que vinha das janelas que mostravam a área exterior.

Eu já era praticamente de casa. Entrei descalço e sentei no grande sofá, enquanto Tiago, sem camisa, reclamou do calor e disse que iria pegar água para eles praticarem.

Eu gostava muito de tocar violão com Tiago. Já estava bem de conhecimento para poder aprender e praticar sozinho, mas não parei de vir, exatamente porque gostava das aulas. E Tiago nunca reclamou.

Mas quando ele voltou com nossa água, e sentou ao meu lado, bateu as mãos e comentou:

- Neto, você aprendeu rápido. Já toca melhor que o Gu. - Gu era o filho dele. Tiago deve ter notado minha expressão e continuou, - Só estou dizendo que talvez não precise mais de mim. O que você acha?

- Não sei, quando pratico sozinho, me sinto meio inseguro.

- Isso é normal. Mas você vai se acostumando. Eu realmente acho que você já não precisa de mim.

Eu concordei com a cabeça um pouco baixa, tentando esconder meu desapontamento. Acho que não consegui esconder bem.

- Mas é claro que a escolha é sua.

- Eu que estou pagando, não é? - Eu brinquei, e logo me arrependi, com medo de que fosse ofende-lo. Mas ele sorriu amigavelmente.

- Bem, o dinheiro é bom. Mas até agora você foi meu melhor estudante. Me sinto até orgulhoso.

Eu sorri abertamente, agradecido. Tiago colocou seu braço pesado nos meus ombros, e apertou seus dedos no meu pescoço num gesto de companheirismo.

- Queria que meu filho fosse mais como você, - ele disse. - Aquele ali tá meio sem futuro.

Eu neguei.

- Você deve ser um ótimo pai.

- Eu sou. Ele é que é um filho ruim.

Nós demos umas risadas. Tiago apertou meu pescoço mais uma vez, e isso junto com os elogios fizeram meu rosto começar a queimar de vergonha. E já que fico vermelho fácil, Tiago percebeu.

- Tá sem jeito com os elogios?

- Quem não fica?

- Eu não. - Ele pegou o violão dele e tocou uma música. Assisti a seu rosto atento, seus músculos trabalhando em conjunto, os dedos habilidosos, e fiquei admirado. Um sorriso brotou no meu rosto. Quando ele acabou, se virou para mim.

- Pode elogiar.

Eu ri.

- Isso foi incrível. - Tiago aceitou o elogio com um gesto de mão pedindo mais. Eu aceitei o desafio. - Você toca muito rápido, eu ainda não consigo acompanhar. Mas não errou nenhuma vez. E os dedos? Parecem que têm vida própria.

- Tô gostando.

Ele colocou o violão de lado e se reclinou no sofá, abrindo o peito largo ao botar as mãos na cabeça, e sorriu malandramente. Seu peitoral era todo peludo. Eu entrei na brincadeira, um pouco menos envergonhado, mas ainda me sentindo deslocado por estar elogiando alguém tão abertamente.

- E eu não quero parar de ter aulas com você, porque eu gosto muito, é uma das melhores partes do meu dia.

- Eita! - Ele se abriu num sorriso. - Agora eu fiquei sem jeito.

E realmente, se eu focasse um pouco no seu rosto podia ver por cima das extremidades da barba negra que havia um toque de vermelhidão na pele branca. A gente riu e se olhou por um momento. Então eu notei pela lateral da minha visão, por um momento rápido, um movimento na bermuda do meu professor. Virei o rosto para baixo, na direção do volume entre suas pernas, onde uma imensidão de pelos que percorriam sua barriga iam em direção. A mala era imensa e obviamente estava na ativa.

Com vergonha, logo tirei o olhar e percebi que meu professor havia notado para onde eu estava olhando. Fiquei sem reação, e com medo do que ele iria achar de mim. Mas ele apenas agradeceu pelos elogios novamente.

- Só não vou retribuir porque sei que não aguenta.

- Aguento.

- Aguenta? - Tiago perguntou, arqueando as sobrancelhas. - Olha que eu sou da pesada. Não diga que me aguenta assim que eu gosto de um desafio.

Ele me encarou, mais uma vez me deixando sem jeito. Meu sorriso vacilou e eu me encontrei suando. Recuei o olhar do seu, e sentindo o coração bater forte no peito.

- Estamos só, - Tiago falou.

- O quê? - perguntei. Mas ele não respondeu. - O que é que tem estarmos só?

- Você sabe.

- Para com isso, - eu disse, negando com a cabeça.

- Quer que eu pare mesmo? - ele perguntou. Forcei-me a olhar para ele. Ele estava sorrindo, mas dava para notar uma certa instabilidade na sua respiração e a vibração dos seus batimentos.

- E você quer fazer o quê? - falei, num tom de acusação, mas tinha uma certa curiosidade assassina ali, que demonstrava a minha vergonha e fraqueza.

- Quero te ensinar umas coisinhas, - ele disse, e começou a se aproximar. Eu neguei com a cabeça, mas fiquei parado. Ele veio, peito nu se encostando no meu ombro, a mão por trás, nas minhas costas. Eu me remexi, tentando demonstrar protestos, mas eram fracos. Seus lábios chegaram inevitavelmente no meu ouvido, sua barba coçando minha pele sensível. Ele sorriu, deu pra sentir seu hálito quente.

Eu me recostei no seu encosto, virando o rosto sobre o dele, deixando-o lamber meu ouvido.

Então com a outra mão ele segurou meu queixo e me forçou a olhar pra ele. Eu encarei o mais bravamente possível, por mais que estivesse meio atordoado com as trocas de carícia. Nunca havia feito aquilo. Pior de tudo, ele era casado, tinha um filho, era amigo do meu pai. Sabia que ainda dava para parar tudo e ir embora, nunca mais voltar, porém para a minha vergonha, eu não fiz isso.

Não conseguia explicar o tesão que senti naquele momento, ao ser tocado daquela forma, por aquele homem enorme e másculo.

- Abra a boca, - ele disse. Meu corpo estremeceu com o poder daquela voz, e eu fiz exatamente o que ele mandou, embora uma parte de mim recusasse veemente que eu fosse um homem tão fraco, tão sem moral. Fiquei de boca aberta, e lentamente ele passou a língua dentro da minha boca.

Eu recuei, mas não tranquei os lábios, e a força do seu braço musculoso me segurou firme. Senti sua língua quente lamber meus lábios, invadir minha boca, enche-la com sua própria saliva. Não foi um beijo, foi uma coisa obscena e muito gostosa.

Quando ele se afastou, eu estava sem fôlego.

- Caralho, - falei.

- Gostou?

- Delícia, - eu disse, completamente dedicado a agradar. - Faz de novo.

- Olha isso, se soltou.

Sua brincadeira me atingiu, e senti meu rosto esquentando, e envergonhado eu recuei o olhar. Mas não tentei me afastar, abraçado ao meu professor casado, fazendo coisas absurdas na manhã, às escondidas. Meu pau já latejava.

FIQUEM LIGADOS NA PARTE 2

Obrigado aos comentários no conto anterior e a quem ainda lembrava de mim. Passei por vários problemas pessoais, mas me arrependi de ter excluído a conta passada. Desculpem-me.


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Comentários

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14/05/2020 17:22:01
Onde está a continuação? Publique logo.
14/05/2020 04:46:41
Nossssssssssssssa que delicia, continua sim por favor!!!
13/05/2020 13:08:04
Bem excitante, aguardando o próximo capítulo!
13/05/2020 08:51:05
um professor ursao, tudo de bom
13/05/2020 04:09:27
Adorei o último conto. E gostei muito desse. Está prometendo ser muito bom... Vou acompanhar


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