💔💔EU AMO VOCÊ💔💔: CAPÍTULO: 26

💔💔EU AMO VOCÊ💔💔: CAPÍTULO: 26

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Final do mês de Janeiro de 1974. Era dia 31 uma Quinta Feira. Como de costume, Carlos levantou para fazer o café pro seu companheiro. Reinaldo se arrumava as pressas. E tomou seu café rápido, partindo direto pra casa do seu tio. Carlos como sempre, levou seu marido no portão, despedindo se dele e voltou para dormir, mas ele rolava na cama e não conseguia dormir mais naquela manhã.

Enquanto isso Reinaldo chegou na casa do tio, os dois como faziam todos os dias, foram pro trabalho juntos.

O dia começava para Carlos e Reinaldo.

Carlos levantou se pois não conseguiu dormir mais, foi a padaria, comprou pão e um saco de leite (naquele tempo leite vinha em embalagens de saco e não em caixa, como estamos acostumados nos dias atuais). Voltou pra casa, ligou o rádio da vitrola e foi fazer o café cantando a música de Clara Nunes que vinha do som da vitrola tocando: Tristeza Pé no Chão:

Dei um aperto de saudade

No meu tamborim

Molhei o pano da cuíca

Com as minhas lágrimas

Dei meu tempo de espera para a marcação e cantei

A minha vida na avenida sem empolgação...

Reinaldo começava a trabalhar em sua maquina de escrever...

Em casa Carlos já tinha lavado a louça do café, arrumado a cama, varrido a casa e encerado os quartos e a sala. E com a enceradeira na mão começava dar brilho no taco da sala, cantando feliz junto com Tim Maia que cantava através do rádio a música Réu Confesso:

Venho lhe dizer se algo andou errado

Eu fui o culpado, peço o seu perdão

Venho lhe seguir, lhe pedir desculpas

Foi por minha culpa a separação...

Já se ia metade da manhã. E enquanto Carlos cuidava da arrumação da casa...

Reinaldo era chamado por seu chefe no escritório dele, e saia feliz da vida de lá. O homem tinha conseguido finalmente sua promoção. A partir de amanhã que seria o dia primeiro de Fevereiro, ele poderia trazer seu primo (Reinaldo havia pedido uma vaga para Carlos ao seu chefe alegando que Carlos era seu primo que tinha vindo do Rio em busca de emprego).

Iria passar uma semana treinando Carlos para ficar no lugar dele no escritório e depois finalmente ele começaria na semana que se seguisse, no quinto andar onde ele já trabalhava a noite, fazendo uns Free Lances pra aumentar a renda. A tarde ele ainda teria que descer até o quinto andar para se apresentar ao novo chefe dele.

Reinaldo estava explodindo de felicidade. Aquele ano de 1974, começa muito bem. Sem contar que no Sábado dia 2 de Fevereiro seria o aniversário do seu amor. E isso pedia uma comemoração.

Meio dia; Reinaldo saia para o almoço. Como de costume ia almoçar com o tio e lhe contar as boas novas.

Em casa na vitrola tocava Gonzaguinha cantando Comportamento Geral:

Você merece, você merece

Tudo vai bem, tudo legal

Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé

Se acabarem com teu Carnaval.

Você deve aprender a baixar a cabeça

E dizer sempre: Muito obrigado

São palavras que ainda te deixam dizer

Por ser homem bem disciplinado

Deve pois só fazer pelo bem da Nação

Tudo aquilo que for ordenado

Pra ganhar um Fuscão no juízo final

E diploma de bem comportado...

Carlos cantava na beira do tanque, na varandinha dos fundos, lavando as roupas de trabalho do seu amado. Uma chuvinha fina caia. Estava um tempinho frio. As mão de Carlos enrugadas na água gelada do tanque. Mas ele fazia tudo com gosto e com felicidade. A casa já estava toda arrumada, as roupas sendo lavada e faltava apenas a comida para o seu almoço e a janta mas tarde.

Três e meia da tarde e Reinaldo vai ao quinto andar, se apresenta ao seu novo chefe. Ele conversa com Reinaldo sobre a rotina do trabalho.

Em casa Carlos na frente do fogão fazia um feijão cheiroso. E cantarolava a música Eu, Você e a Praça, que Odair José cantava:

Encostei o meu carro na praça

E você, um tanto sem graça,

Sorriu pra mim

Sem querer eu olhei em seus olhos

Sem saber segurei suas mãos

E começou assim...

A noitinha chegava, Carlos já tinha tomado banho e sabia que seu amor chegaria tarde como sempre. Aqueles poucos dias de Janeiro que vivia naquela casa com Reinaldo era só felicidade. Ele ligou a televisão para ver a novela.

Reinaldo, saiu cedo, não foi para seu segundo emprego que fazia ele ficar até mas tarde naquele prédio. Hoje ele queria chegar logo em casa, estava feliz, queria contar pra Carlos que no dia seguinte, eles dois iriam trabalhar juntos. Queria chegar cedo em casa também para comemorar com Carlos.

Mas antes ele passou na casa de seu tio e falou com sua tia:

Reinaldo: - Estou deixando esse dinheiro para a senhora comprar o que for preciso para fazer o bolo do aniversário de Carlos, vamos comemorar o aniversário e o novo emprego dele.

Rosa: - Pode deixar meu filho, com o que você esta me dando, eu vou fazer um bonito bolo pra ele, docinhos e salgadinhos.

Depois ele se despediu de seus parentes e deu uma pequena corridinha até em casa feliz, chegou abriu a porta e Carlos que estava na sala assistindo o final do capítulo da novela das 7hs: SuperManoela que tinha estreiado a poucos dias; olhou pra ele com um ar de bobo e feliz e disse espantado:

- Chegou cedo meu amor!

Reinaldo: - Não fui para o meu segundo trabalho, pois tinha que vir correndo lhe contar as boas novas...

Carlos abraçou ele e deu um beijo de selinho em sua boca, e com seus olhos verdes brilhantes olhando a carinha de felicidade de Reinaldo disse: - Qual notícia tão boa seria essa para que te trouxesse tão rápido pra casa?

Reinaldo feliz ao extremo pegou Carlos no colo e disse: - Fui promovido broto; promovido!

Carlos no colo de Reinaldo segurando em seu pescoço diz: - Sério isso!

Reinaldo: - Sério broto! - E tem mais! (E então Reinaldo colocou Carlos por sobre seu colo sentado na poltrona da sala e contou tudo para ele).

Carlos feliz beijou intensamente seu marido e disse depois: - Esse emprego era tudo que eu queria e vou começar um dia antes do meu aniversário. Esse é meu maior presente dos meus 20 anos de idade. (Carlos completaria 20 anos no dia 2 de Fevereiro e Reinaldo faria 20 anos no dia 8 de Outubro).

Reinaldo disse: - Hoje temos que comemorar!

Carlos: - É mesmo, e que tipo de comemoração o senhor tem ai na sua cuca?

Reinaldo sorriu e respondeu: - Essa daqui! (E colou sua boca com a boca de Carlos, e os dois se beijaram forte e com emoção).

Após o beijo Reinaldo disse: - Desliga essa tv broto e bota uma música pra gente ouvir.

Carlos levantou se e desligou a tv e ligou o rádio da vitrola. O locutor falava alguma coisa que ele não deu importância e voltou se para o colo de Reinaldo e começaram a se beijar novamente. Carlos ia tirando o paletó de Reinaldo enquanto beijava ele. Eles começaram a se despir e logo no rádio tocava: Clair de Gilbert O' Sullivan.

Carlos chupava seu amado, que totalmente pelado sentado de pernas abertas na poltrona, acendeu um cigarro pra relaxar e ficou sentindo aquela chupada maravilhosa enquanto relaxava tragando seu cigarro.

No fim do cigarro, ele pois Carlos de quatro por sobre a poltrona e montou sobre ele. Metendo com vontade dentro de Carlos que gemia baixinho. Depois ele voltou a sentar se na poltrona e fez Carlos sentar em seu colo com sua piroca enterrada dentro. E o rapaz cavalgava, subindo e descendo no pênis duro de Reinaldo. Até que Reinaldo não aguentando mais disse no ouvido de Carlos bem baixinho:

- Vou gozar broto, vou gozar tudo dentro de você.

Carlos sorriu, um sorriso malicioso e erótico; e respondeu: - Goza meu amor, goza dentro de mim.

E enquanto a música Oh Girl de The Chilites tocava ao fundo. Reinaldo gemia baixinho despejando seu leitinho quente dentro de Carlos.

Os dois exaustos recuperavam o folego e depois foram tomar um banho juntos. No rádio o locutor falando e Carlos depois de ter esquentado a janta, levou o prato de Reinaldo que estava na sala só de samba canção e uma camisa por sobre o corpo. Carlos vestia só uma camisa comprida dele que cobria seu pênis e sua bunda apenas. Como fosse um mine vestido por seu corpo. Ele jantou junto com Reinaldo. No rádio tocando baixinho: Gostava tanto de Você do Tim Maia.

E os dois jantando e conversando.

Reinaldo: - Amanhã vou te apresentar como meu primo no trabalho e lá não passaremos de primos e colegas de trabalho. Não podemos misturar as estações. Nosso amor é em casa; e no trabalho é nossa fonte de renda. Então lá precisamos ter respeito e nos da o respeito. Você compreende meu broto?

Carlos: - Sim meu amor! - Enquanto você estiver comigo me treinando, vou trata lo apenas por Reinaldo. Sempre irei tratar você apenas pelo seu nome no nosso trabalho.

Reinaldo: - Exatamente, assim que tem que ser. Nós precisamos dos nossos empregos e tudo que menos precisamos no momento é daquela gente tendo preconceito sobre nós e nos mandando embora, só por sermos o que somos.

Carlos: - Eu compreendo perfeitamente. Mas mudando de assunto agora. Estou tão feliz de ir trabalhar. Ainda mais com você. Quem diria meu primeiro emprego na vida e já vou começar justamente com você me treinando.

Reinaldo: - A vida é assim cheia de surpresas. Nós ainda seremos muito felizes meu broto. Pretendo acabar de arrumar nossa casinha e depois com nos dois trabalhando, quero juntar dinheiro para comprar um carro para nós. Você já tem carta de motorista e pretendo tirar a minha ainda esse ano. E quem sabe até o final do ano ou começo do próximo eu não compro um Opala pra nós.

Carlos riu e falou: - Você sonha alto hein seu malandrão! - Eu já me contentaria com um Fusca mesmo, ou um Corcel. Para mim, já estaria de bom tamanho.

Reinaldo também rindo responde: - Eu gosto de carro grande meu broto. Quando for comprar quero um assim. Se não for um Opala, ao menos será uma Variante.

Carlos concordou sorrindo: - Acho linda a Variante também; além de ser um carro grande como você gosta.

Os dois conversavam descansando a janta e antes de dormir namoraram mais um pouco no quarto.

Carlos de ladinho aguentava Reinaldo metendo gostoso dentro dele ao som que vinha da vitrola recordando Paul Bryan cantando Windows, sua bela música de 1972.

Carlos aguentava Reinaldo dentro dele e ouvia a música suave lembrando de quando eles dois eram criança. Do começo de tudo, do primeiro beijo tímido. Da primeira vez que sentiu Reinaldo penetrar ele dentro da sala de sua casa e da dor que o pintinho de Reinaldo ainda pequeno fez na bundinha dele. Como os anos se passaram de pressa; e lá estava ele, adulto e servindo ao prazer do seu homem, que ele amava desde muito pequeno, desde muito cedo.

A música suave tocando e Reinaldo começando a gemer gozando gostoso e Carlos com o peito cheio de felicidade. Aquela noite os dois dormiram abraçadinhos e Carlos encostado com a cabeça sobre o peito moreno de Reinaldo adormeceu feliz e se sentindo protegido por seu amor.

Quatro horas da manhã e os dois despertaram para ir trabalhar. Reinaldo se arrumando rápido, e Carlos fazendo o café para ir se arrumar também.

Tomaram o café, foram encontrar com seu tio. Carlos cumprimentou o homem, deu um abraço em Rosa apertado e eles saíram. Chovia fino, fazia um frio brabo, e o dia ia amanhecendo no decorrer da viajem com eles dentro do ônibus lotado. Mas apesar do desconforto, Carlos estava feliz. Era o primeiro dia de Fevereiro, uma Sexta Feira, seu primeiro dia de trabalho na vida, no dia seguinte ele completaria 20 anos de idade. Tudo estava maravilhoso, de maneiras que nem o ônibus apertado e nem a chuva que caia lá fora, incomodava ele.

E finalmente chegaram. O tio de Reinaldo entrou no prédio rápido. Reinaldo ainda parou em frente pra terminar de fumar o seu último cigarro e ouviu quando Carlos ao seu lado disse: - Então é aqui que você sempre trabalhou. O prédio é lindo, essa pracinha aqui também. Que lugar maravilhoso.

Carlos olhava tudo admirado, o viadulto, as outras pessoas andando de um lado para o outro, os carros, e enquanto Reinaldo terminava seu cigarro, ele leu baixinho pra sí próprio o nome na faixada do prédio: - Edifício Joelma. E logo pensou: Gostei do nome!

Reinaldo terminou seu cigarro e os dois entraram no edifício. Tomaram o elevador rumo ao décimo sétimo andar, onde Reinaldo trabalhava e Carlos assumiria seu lugar. Chegaram no andar as 7:30hs da manhã. Reinaldo pegava as 8hs no trabalho, mas sempre chegava meia hora antes.

Assim que entraram no escritório Reinaldo apresentou Carlos à alguns dos seus colegas de trabalho que já se encontravam lá. Eles deram as boas vindas a Carlos, outros foram chegando e dando as boas vindas a Carlos também.

Carlos estava maravilhado com tudo. A beleza e a modernidade do escritório de chão acarpetado. As mesas e modernas máquinas de escrever. Reinaldo mostrou a mesa que ele trabalhava e onde Carlos iria trabalhar em seu lugar. Carlos sentou se na cadeira de couro preto e em frente a mesa olhou pra máquina de escrever e depois olhou pra Reinaldo feliz sorrindo. Reinaldo devolveu o sorriso. Ele sabia o quanto Carlos estava feliz.

As 8hs da manhã seu chefe chegou e logo mandou ele ir na sua sala com Carlos.

O homem deu boas vindas a Carlos, falou algumas coisas sobre o trabalho, explicou para ele trazer na Segunda Feira sem falta a documentação dele para fazerem o registro no Rh.

E por fim, mandou Reinaldo já ir começando a treinar ele e ir ensinando a rotina do escritório.

Os dois voltaram se a mesa e Reinaldo começou a passar o serviço para Carlos. Lá fora chovia!

As 8:45hs começava um incêndio num curto circuito de um ar condicionado no décimo segundo andar. Carlos e Reinaldo estavam no décimo sétimo andar. Apenas cinco andares a cima.

As 9:00hs da manhã, Cláudia, uma das secretárias vê uma cortina de fumaça subido e o cheiro de queimado começava tomar conta do ar. Ela grita para os outros companheiro do escritório que o prédio está pegando fogo. Reinaldo se assusta e segura forte na mão de Carlos. Eles começam escutar pessoas subindo do andar de baixo para cima, pois já tem muito fogo na décimo segundo e no décimo terceiro andar tomando toda a escada e ninguém consegue mas descer as escadas, apenas subir. Uma aglomeração de gente tenta pegar o elevador. Desesperados outros sobem as escadas gritando para irem pro terraço tentarem se salvar. Reinaldo pega na mão de Carlos no desespero e se aglomera com as outras pessoas na estreita escada subindo os andares as pressas.

As 9:20hs eles já se encontraram no terraço com muitas outras pessoas. O fogo já estava incontrolável. Do alto Reinaldo vê junto com Carlos pessoas se jogarem em desespero dos andares. O calor e a fumaça estão intenso. Eles correm de um lado para o outro tentando se protegerem. Muito choro e gritos. A tv já transmitia ao vivo. Rosa assistia tudo horrorizada. Na pequena tv preto e branco ela via pessoas correndo por cima do telhado. Uma delas era seu sobrinho Reinaldo e Carlos. Mas devido a distância da câmera filmando e as imagens em preto e branco, ela não conseguiu identificar e não sabia que eles eram um deles correndo encima do terraço. Ela estava nervosa e desesperada, pois sabia que aquele era o prédio onde seu marido e seu sobrinho trabalhavam.

No Rio de Janeiro Iracema acompanhava também de sua tv a tragédia, sem saber que seu filho estava lá em meio aquele sofrimento todo, mas seu coração de mãe não enganava. Ela ficou com o coração apertado e só pensava em seu filho Carlos. Mareze estava alheia ao acontecimento, no seu quintal lavando roupas das suas freguesas. Ela só ia ficar sabendo da noticia por volta de meio dia, quando ligou o rádio e depois mas tarde vendo na tv.

Enquanto o prédio ardia em chamas lá em cima.

O tio de Reinaldo que trabalhava no andar térreo tinha corrido para a rua com outras pessoas e estava a salvo, porém desesperado. Dezenas de corpos de pessoas que se jogaram estavam esmigalhados pela calçada. A cada novo corpo que caia, o homem se desesperava e chorava pensando ser o seu sobrinho Reinaldo ou o amigo dele Carlos.

Lá do alto, Reinaldo conseguiu ler no asfalto uma mensagem em tinta amarela que o povo escreveu dizendo que o socorro estava chegando e para eles terem calma. Reinaldo tentava consolar Carlos e conforta lo. Mas Carlos não estava mas suportando a alta temperatura, o calor que subia do fogo e as cortinas de fumaça estavam deixando eles dois intoxicados. Reinaldo tentava aparar Carlos em seus braços. Carlos tossia muito e já estava fraco. Reinaldo também já não estava se aguentando de pé, eles ouviam gritaria das pessoas e o barulho de helicópteros, mas os helicóptero não alcançavam eles e só fazia aumentar a fumaça. Reinaldo já não aguentava mais segurar Carlos tentando equilibrar ele de pé. Ele deu um último beijo em seu amor. Sentiu a boca de Carlos quente como o resto do seu corpo e foi caindo lentamente ao chão com Carlos por sobre ele. (Carlos foi beijado, mas não correspondeu ao beijo pois já estava quase sem vida praticamente desmaiado sendo segurado e amparado por Reinaldo). Reinaldo ainda sentiu uma forte dor nos seus instantes finais de vida, pois o chão do teto estava fervendo e o corpo de Reinaldo quando tocou o chão queimou. Reinaldo e Carlos morriam lentamente em poucos minutos intoxicados e queimados no chão fervente do telhado. Assim como eles, outros corpos já estavam espalhados pelo terraço sem vidas.

As 3:45hs da tarde, os bombeiros conseguem chegar ao terraço e de cara já encontram 20 mortos, quase todos carbonizados. No meio deles estavam Carlos e Reinaldo juntos,e com partes dos corpos bem queimados. Mas não chegaram a ficar irreconhecíveis.

As 5hs da tarde os bombeiros começam a retirar os corpos, e logo desce o corpo dos dois. Antes das 7:00hs da noite o seu tio já havia reconhecido os corpos dos dois, chorando em prantos no IML.

Agora só restava ir para casa avisar a mulher e depois ter que ir ao Rio contar a sua irmã sobre a morte de seu filho. E assim foi feito.

No Sábado mesmo Natanael, partia para o Rio de Janeiro, chegou ainda pela manhã para avisar a irmã da morte do filho dela. Mareze quando soube chorou desesperada nos braços do seu irmão Natanael. O pior foi ter que bater na porta de Iracema pra avisar da morte do filho dela, e dar a ela essa notícia tão triste no dia em que seu filho faria 20 anos de idade.

No Domingo pela manhã elas chegavam em São Paulo juntas com Natanael. Enterraram os meninos na Segunda. Os dois foram enterrados lado a lado. Para juntos descansarem em paz.

Rosa deu abrigo as duas mulheres e na Terça Feira antes de Iracema voltar para casa ela foi com Rosa e Mareze conhecer a casa onde os meninos moravam. Iracema precisava de qualquer forma ir buscar pelo menos os documentos do seu filho que estavam na casa. Rosa tinha uma cópia da chave que Reinaldo deixava guardado com sua tia, para se caso ele perdesse a chave ou acontecesse algo.

Iracema e Mareze choraram dentro da casa, ao ver tudo arrumado e tão bonito. Ao saber que ali seu filho passou seus últimos dias de vida feliz ao lado de Reinaldo. A casa amarela e a cozinha toda amarela fazia Iracema recordar a voz do seu filho Carlos quando dizia inúmeras vezes que um dia ele teria uma casa amarela.

Ela estava muito triste, mas pensou que antes de morrer ele conseguiu realizar seu sonho e morou numa casa amarela.

Mareze chora e para as duas mulheres ela confessa que em seu íntimo sabia que seu filho amava Carlos mas do que como um amigo. Porém preferia ficar calada e deixar que seu filho seguir sua vida sendo feliz.

Rosa conta as duas sobre a conversa que teve com Carlos alguns dias antes e de como os olhinhos verdes do menino brilhava de felicidade por encontrar apoio nela e poder expressar para ela o quanto ele estava sendo feliz ao lado de Reinaldo. As três mulheres se abraçam na cozinha da casa e choram de tristeza e amargura.A dor da perda dos dois era imensa.

Na varanda dos fundos, ainda as roupas penduradas de Carlos e Reinaldo no varal, que Carlos tinha lavado. As roupas e toda a casa estavam lá a espera de seus donos que agora nunca mais iam voltar. Na casa estava todos os sonhos de uma vida futura e feliz entre os dois. Sonhos agora desfeitos.

Iracema voltou para o Rio sozinha e despedaçada, trazia na mala uns poucos documentos do filho. Nem as roupas ela quis trazer. Falou pra Rosa doar as roupas que eram de seu filho.

Mareze ficou. Agora ela seria a dona daquela casa. Afinal tanto a casa como todos os móveis foi comprados com o dinheiro suado de seu filho Reinaldo. E agora por direito deixava tudo para ela, sua mãezinha querida.

Mareze passou a morar com seu irmão, vendeu a casa dela no Rio, vendeu a casa de Reinaldo e os moveis. Com o dinheiro ajudou seu irmão a melhorar e ampliar a casa dele. Ela ficou morando com seu irmão e com Rosa por mas dois anos, mas a tristeza consumia ela e em Agosto de 1976 ela morreu de enfarte.

Iracema, continuou sozinha na sua casa tentando viver, e trabalhando para tentar seguir sua vida.

Carlos e Reinaldo viveram até seus momentos finais e foram felizes enquanto estiveram nessa terra juntos. O amor deles atravessaria a barreira do tempo para um dia reencarnar e poder ter a chance de viverem novamente o amor que foi brutalmente interrompido.

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E no próximo capítulo:

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Helena abre a porta do quarto. Tomás segurando a mão de Jean, vê ela sentada na beira da cama. Iracema então olha na direção deles. Ela fixa seus olhos nos olhinhos verdes do menino e sorri feliz para Jean.

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E vem aí 😷O Silêncio do Amor😷 seu próximo conto diário.


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Comentários

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01/06/2020 00:02:14
Thiago Leone amore mio. Acabou de sair pra você ler
31/05/2020 23:43:25
Quando sai o próximo capítulo Daniel? Vc está de parabéns e espero de coração que vc continue escrevendo contos..
31/05/2020 20:53:54
Katt eu chorei escrevendo o capítulo querida
31/05/2020 20:53:03
Thiago Leone realmente muito triste.
31/05/2020 18:13:37
Não me aguentei e chorei muito que triste
31/05/2020 13:41:49
Mds... Que triste 😭
29/05/2020 06:07:40
sssul verdade. O próximo capítulo de Jean e Tomás vem muito bonito pra compensar esse capítulo triste de hoje
29/05/2020 00:28:58
Muito triste 😭😭😭 mas a consolação veio com Jean e Tomas. Lindo conto 😭😭
28/05/2020 22:54:46
VALTERSÓ verdade. Esse livro de Chico virou um filme contando a trajetória de uma moça q morreu no incêndio
28/05/2020 22:28:03
LAMENTÁVEL A MORTE DE DOIS AMANTES DA VIDA. CHICO XAVIER SABIAMENTE PSICOGRAFOU VÁRIOS TESTEMUMHOS DESSE INCÊNDIO. UMA DAS PSICOGRAFIAS TRANSFORMOU-SE NUM LIVRO CHAMADO 'JOELMA 23 ANDAR' MUITO BEM ESCRITO O LIVRO.
28/05/2020 21:00:07
guilwinsk essa é a parte do capítulo em q agente já se comove e espera o pior
28/05/2020 20:59:11
CarlosGui como disse, vc estava indo pelo caminho certo. Desde os primeiros capítulos eu já tinha em mente essa morte para eles. Para q no futuro eles reencarnacem
28/05/2020 20:56:08
Geomateus ainda bem q os dois reencarnaram juntos
28/05/2020 18:11:28
Quando li "edifício Joelma" já fiquei triste .
28/05/2020 16:22:51
Muito triste saber que as minhas suspeitas se confirmaram. Eu já vi e li matérias a respeito dessa tragédia, senti uma dor no peito lendo os momentos finais dos dois, sem palavras.
28/05/2020 15:29:01
Desde o começo do conto sempre tive uma afinidade com com Carlos senti as dores e alegrias e pra mim foi muito dolorido sentir essa aflição toda da morte deles. Chorei horrores. Primeiro dia de trabalho e o pior imagina a felicidade dele em dizer que seria seu presente de aniversário no qual foi sua morte.😭😭😭😭😭😭
28/05/2020 09:47:31
o medo seria de um desencarnar antes do outro e viver com a dor da perda, todavia eles aproveitaram esse amor até onde eles foram merecedores dessa encarnação vivenciar esse amor, as Almas gêmeas são eventos em que o amor é o. elo entre as duas.


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