Essa era a segunda noite que eu dormia direito.
Sonhei com o Josias e depois desse sonho eu não consegui mais pregar os olhos. Ao contrário de Lucas, que dormiu como um anjo.
Tomamos café da manhã juntos e ficamos assistindo um filme abraçados. Estava muito bom ficar nos braços de Lucas. Eu não queria sair mais dali.
Lucas queria transar, mas eu estava tão esgoto que tive que negar fogo.
Quando voltei para casa, encontrei Vanessa e Lucrécia se abraçando e chorando. Elas fizeram as pazes com a ajuda de Tânia. Pelo um menos uma coisa boa no meio desse caos.
Lucrécia não falou comigo. Nem para perguntar aonde eu passei a noite. Isso foi preocupante, mas também foi um pouco aliviador, já que pelo menos naquela noite não haveria mais uma das nossas brigas.
Ela não me deixou dormir no quarto com ela.
Nos últimos dias, o clima entre Vanessa e Lucrécia melhorou muito, mas entre eu e ela a coisa só piorava.
Lucrécia não perdia a oportunidade de jogar na minha cara que eu tinha uma amante e isso me irritava muito.
O meu consolo era que as minhas férias estavam chegando e eu tinha esperança de que nos reconciliariamos nessa viagem a Orlando.
Aproveitei o horário do almoço, do meu último dia de trabalho antes das férias e fui ver o Lucas.
Quando, cheguei no apartamento ele estava sentado, vestindo um short preto esportivo. O short era um pouco justo e curto, valorizando ainda mais a sua bunda deliciosa.
_ Você nem me avisou que viria.
_ Eu não preciso te avisar. Esta casa é minha.
_ Eu sei. Só disse porque comi todo o almoço que eu fiz. Se eu soubesse que você viria teria feito uma quantidade maior.
_ O meu almoço é esse boraquinho gostoso que você tem na bunda.
Lucas piscou o olho para mim e deslizou a língua no seu lábio superior, me deixando ainda mais louco de tesão.
_ Vem cá, minha putinha gostosa.
Lucas correu até a mim e me beijou, acariciando o meu pau.
A minha mão na sua bunda foi inevitável, a pus dentro do seu short e fui dedando o seu cuzinho.
Lucas desatou o nó da minha gravata e a tirou junto com a camisa e paletó, enquanto beijava o meu pescoço.
Desceu a sua língua até os meus mamilos e chupou, abrindo o zíper da minha calça e me masturbando.
Eu tirei a minha calça, cueca e sapatos. Sentei no sofá e Lucas se ajoelhou entre as minhas pernas.
Olhava-me com aquele jeito doce, me fazendo ainda mais apaixonado por ele.Eu acaricei o seu queixo.
_ Meu amorzinho. Eu disse beijando o seu rosto.
Lucas começou a beijar o meu pau, e depois lambeu a cabeça, em seguida o engoliu, chupando gostoso.
Ah, como eu precisava disso. Lucas era tão bom em me satisfazer, que poderia ser considerado o dono do meu pau. A minha putinha tinha o total poder sobre o meu membro.
Eu gozei na sua boquinha gostosa. Foi muito excitante ver meu esperma deslizando nos lábios dele. E isso me deixou de pau duro novamente.
Beijei-o com vontade e arranquei o seu short com o dente.
_ Eu ainda estou com fome, piranha.
_ Mata a sua fome comendo o meu cuzinho. Vai, meu macho. Me come gostoso.
Ouvir o Lucas dizer essas baixarias me deixou totalmente ao domínio dele. Oh, moleque gostoso do caralho!
Dei um tapa no seu rostinho bonito de vagabunda e o pus de quatro. Aquele cuzinho abertinho a minha disposição era um pedido para ser linguado e leitado.
Acabei-me chupando aquela bundinha safada. Lucas não tem um cu, tem um paraíso no meio da bunda.
Penetrei o meu pau em seu boraquinho e fui comendo aquela delícia ouvindo os gemidinhos do meu bebê. Que tesão da porra! Gozei muito naquele rabo safado.
Sentei no sofá para descansar e Lucas sentou no meu colo.
Beijei a sua boquinha.
_ Você é tão gostoso, Rogério. Sabe me comer e me deixar satisfeito. Eu sou muito sortudo por ter um macho como você. Ele disse encostando a cabeça no meu ombro.
Fiquei acariciando os seus cabelos. O Lucas estava errado. Na verdade o sortudo era eu.
_ A minha amiga me disse que o Josias morreu.
Nessa hora o meu coração bateu disparado.
_ Como assim morreu?
_ Ele foi morto numa troca de tiros com a polícia. Parece que o Josias estava vendendo drogas.
_ Esse é o destino dos jovens que se deixam seduzir pelo tráfico de drogas.
_ Josias nunca foi flor que se cheire. A minha tia vivia passando pano pra ele, fingia que não via as merdas que ele fazia. Na verdade ela fazia isso, por causa do dinheiro que entrava. A minha amiga disse que ela chorou muito.
'Rogério, eu tenho que te confessar uma coisa: eu não estou sentindo tristeza pela morte dele. Ele já me machucou muito. Sempre me tratou como se eu fosse um lixo. Eu me sinto uma pessoa ruim por está aliviado com a morte de um ser humano, você me entende?'
_ Você não precisa se sentir mal por causa disso. Josias cavou a própria cova quando se tornou um traficante. Ele sabia das consequências.
_ É... você tem razão.
Meu corpo estava cansado demais para voltar ao trabalho. Eu precisava descansar um pouco.
_ Eu tô com sono. Vamos para o quarto dormir.
_ Mas eu quero ver TV.
_ Que mané TV. Eu quero dormir abraçado com você.
Fomos para o quarto. Fechei as cortinas blecaute e dormimos abraçados.
Despertei às dezessete horas e acordei o Lucas com um beijo.
_ Eu estou indo. Eu vou deixar dois mil reais para você passar o mês. Eu vou viajar com a minha família, mas daqui a trinta dias estarei de volta para comer esse seu bumbum gostoso.
Lucas emburrou a cara e suspirou.
Fui beijá-lo, mas ele desviou a boca.
_ Que porra é essa, Lucas?
_ Eu estou cansado de ser tratado como uma pantufa.
_ Que papo é esse de pantufa?
_ usar dentro de casa é legal, mas na rua faz vergonha.
_ Ah, não começa a encher o meu saco.
_ Eu só sirvo para te satisfazer, mas na hora de ter uma vida social é com a sua esposa.
_ Você sempre soube que eu sou casado. Tá reclamando por quê?
_ Porque eu tô com ciúmes, porra! Você diz que me ama, mas ainda permanece nesse casamento de fechada.
_ O meu casamento não é de fachada. Você tá falando merda.
_ Que não é de fachada, Rogério? Se você amasse a sua mulher não estaria comigo agora. Você banca o durão, mas eu sei que você me ama. Mas, é homofóbico. Só não me assume porque eu não sou mulher. Você não tem noção do quanto é ruim amar alguém que tem vergonha de você.
_ Para de falar merda. Eu não vou ficar aqui ouvindo as suas gracinhas. O dinheiro está aqui. ( o entreguei) Vê se se comporta. Eu vou te mandar mensagens.
_ Eu vou me sentir sozinho.
_ Um mês passa rápido. Eu tentei beijá-lo e novamente ele desviou o rosto. Impaciente, o puxei e o beijei a força.
Cheguei em casa e me espantei ao ver Neusa, a nossa empregada, limpando a casa aquela hora. Normalmente ela sai da nossa casa às quatro horas da tarde.
_ O que você está fazendo aqui a essa hora?
_ Boa noite, seu Rogério. Estou fazendo hora extra. A dona Lucrécia tinha me liberado para sair mais cedo semana passada e agora eu tô pegando o horário.
Fui cominhando até o escritório para pegar as correspondências, que Neusa sempre retirava da caixa de correio e colocava em cima da minha mesa. Não as encontrei.
_ Neusaaaaa. Neusa.
Ela surgiu correndo com a vassoura na mão.
_ O que foi, seu Rogério?
_ Não chegou nenhuma correspondência pra mim?
_Chegaram algumas cartas, mas eu já entreguei para a dona Lucrécia.
_ Puta que pariu, Neusa! Eu já não te falei para não entregar essas cartas a ela?
_ mas eu…
Lucrécia entrou no escritório com os olhos vermelhos e uma carta na mão. Aproximou-se de mim, me olhando nos olhos. Depois de alguns segundos, ela jogou o papel no meu rosto.
_ Você é verme, Rogério! Um verme!
'Vá continuar negando a sua puta? Eu vi a fatura do seu cartão de crédito. Eu vi que você anda pagando contas de motéis. Como você pode fazer isso comigo?'
Eu olhei para Neusa e indiquei com a cabeça que saisse. E assim ela fez.
O caminho estava ficando estreito. Eu senti uma vontade imensa de sair dali e nunca mais voltar.
_ Lucrécia, meu amor. Não é nada disso que você está pensando. Eu emprestei o meu cartão para o Marcos levar uma moça ao motel. Você pode ligar para ele pra confirmar.
_ Você ainda continua mentindo, homem de deus?! Como pode ser tão mau caráter?!
'O Marcos é o seu amigo. É óbvio que ele vai confirmar essa sua mentira. Acabou, Rogério.
_ Lucrécia, não faz isso comigo. Eu juro para você que estou falando a verdade.
_ Quem é ela, Rogério? Só me diz quem é ela. Já que você é um adúltero sujo, seja pelo menos decente uma vez na sua vida e me diga quem é ela.
Lucrécia começou a socar os meus braços gritando.
_ Quem é ela, Rogério? Quem é ela? Quem é? Quem é?
Eu a segurei. Lucrécia perdeu as forças e começou a chorar.
Vanessa entrou correndo no escritório e foi segurar a mãe.
_ O que está acontecendo aqui?
_ O seu pai está me traindo, Vanessa! Ele está me traindo!
Vanessa abraçava a mãe, que chorava descontrolada.
_ Tá vendo o que você fez, pai? Porra, será que essa vadia vale tanto assim para você deixar a minha mãe desse jeito?
_ Vai embora, Rogério! Vai embora! Eu não aguento mais as suas traições! Foram anos de dedicação a você e aguentando as suas infidelidades. Eu não mereço essa humilhação.
_ Lucrécia, a gente precisa conversar.
_ Não tem conversa. Só vai embora.
_ Vai, pai. A mamãe está nervosa e você aqui só vai piorar ainda mais a situação.
O meu mundo desabou naquela hora.
Eu não acredito que o meu casamento acabou. Não quero perder a Lucrécia.
Subi ao quarto e arrumei as malas.
Eu joguei vinte anos da minha vida fora. E o fato de perder o grande amor da minha vida me provocou uma tristeza tão grande, que não consegui conter as lágrimas.
Quando desci, Lucrécia ainda chorava e Vanessa me olhava decepcionada.
Eu poderia ir para casa da minha mãe ou da Tânia, mas com toda certeza elas viriam com um belo sermão e o meu coração estava quebrado demais para suportar mais uma situação desagradável.
Entrei no apartamento com as malas e Lucas me olhou assustado.
_ O que aconteceu?
Eu não respondi e fui para o quarto.
Creio que ele percebeu o que havia acontecido e não teve coragem de perguntar. Notei um pouco de alegria nos seus olhos e isso me irritou muito.
_ Eu pedi uma pizza para jantar. Quando chegar você vai querer?
_ Eu não quero porra nenhuma. Só me deixa quieto no meu canto.
A campanhia tocou.
_ Deve ser o entregador.
Lucas foi a até a porta feliz por eu está em casa. Sorria com a situação, mas ao abrir a porta o seu sorriso se fechou.
Eu só ouvi um grito e fui até a sala.
_ Então, era com ele que você me traía, Rogério?! Você me chifrava com um homem?! Aliás, homem não, menino. Além de veado, você é um pedófilo.