Série Incubus - Cap 5: Cobaia

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Data: 14/04/2020 08:22:51
Última revisão: 14/04/2020 09:44:04
Nota 10.00

Boa tarde, padre. Sinto que estava me esperandoNossaNão, tudo bem. Percebi que estava tentando desabafar.

...

Não. Não estou rindo de deboche do senhor. Por favor, não me interprete mal.

Apenas...

Apenas achei cômica a nossa quebra de protocolo. Afinal, era eu quem deveria estar me confessando aqui e o senhor deveria ouvir. Mas entendo que haviam coisas engasgadas em sua garganta desde o nosso último encontro. E sim, entendo que precisava falar. Estou ouvidos.

...

Não. Não julgo o senhor, padre. Deixo isso a cargo de seu Deus.

O que fiz foi apenas falar tudo o que eu sabia. Desculpe, mas uma sinceridade desmedida de bom senso é uma idiosincrasia de qualquer Incubus.

Rsrsrrs

Me desculpe... Mas achei sua última pergunta realmente fascinante. E acredito que funcione como bom pretexto para que eu volte a narrar sobre minha vida.

Sim. Afinal, o fato de você querer saber como minhas habilidades funcionam é uma forma de você se garantir de que não está sob os efeitos dela. Estou certo?

Antes de qualquer coisa, padre, preciso relembrar que eu não controlo mentes. Sim, eu mexo com elas. Sim, eu instigo sensações e emoções. Mas devo dizer que o livre arbítrio ainda é imperativo. Para alguns humanos basta um leve empurrão para cederem, outros é necessário mais força.

... Sim

Existem aqueles que conseguem resistir...

Sim... Conheci um.

Claro que falarei dela... Mas não agora. Se não se importar.

O caso é que minhas tais habilidades podem ser explicadas pela química. Eu interfiro na mente das pessoas através de seus cinco sentidos. Já lhe falei antes que cada parte do meu corpo é feita para isso. Para o sexo. Para a sedução. Minha voz é capaz de penetrar fundo em seus canais auditivos, as ondas sonoras dela acalmam qualquer pessoa, de forma que ele iniba suas defesas. Mas também, funcionam como o canto dos pássaros, capaz de atrair seu parceiro mesmo a uma certa distância. Quando tivermos a oportunidade, vamos a uma noite de karaokê e você pode ver minha voz em total ação. Modéstia parte, meu grave é um deleite.

Meu cheiro, bem. Eu ja te expliquei sobre os feromônios. Essa parte de meu poder é a mais complexa e a qual exige maior autocontrole. É dificil de precisar. Normalmente eu preciso estar a uma distância segura, pois se eu tentar usar a uma longa distância, vou atrair não só meu alvo como a todos no recinto. Essa é minha habilidade mais poderosa e a mais próxima que o senhor pode chamar de um controle da mente. Pois, como ocorreu com os caras da acadêmia de luta, que foram de tal forma envolvidos que uns sequer tinham noção do que estavam fazendo. Outros sabiam, mas não adimitiam... Enfim rs

Meu corpo, bem... Não preciso dizer que sou lindo de morrer

Não. Não tem haver com gostos. Sim, uns preferem louros, outros fortes... Mas isso não entra na questão. Pense em mim como um filhote de cachorro, padre. Você pode não gostar da raça, preferir outra, mas não consegue negar que um filhote de cachorro é lindo, independente dela.

Sim, o paladar também é um sentido. Meu sabor é... Dicifil de descrever. Está ligado também aos meus feromônios, mas esses são controlados e bem direcionados.... Aham... Eu beijo muito bem, padre. Curioso?

Rs

E o último. Esse é o mais dificil de explicar. É o tato. Meu toque padre, é eletrizante. Eu consigo ativar todo o sistema nervoso de uma pessoa. Um simples toque o braço leva uma pequena reação eletrônica que vai direto ao cérebro. Se eu toco em áreas erógenas... Bem, posso dizer que a sua produção de dopamina vai subir consideravelmente.

Sim... É difícil resistir. E não se sinta menosprezado pelo senhor não ser um dos superhumanos capazes de tal feito, padre. Vocês homens verdadeiramente religiosos são duros na queda, eu admito. Mas resistir a um Incubus é um privilégio de muito poucos.

Quando tive meu real despertar, aprendi logo como dosar cada uma de minhas habilidades. E minha principal cobaia, foi um colega de escola chamado Fabio. Sim. Meu xará.

Fabio era um tipo interessante. Estávamos no terceiro ano do ensino médio. Ele, era um rapaz de bom espírito, animado, um pouco infantil. Mas sua infantilidade lhe realçava o charme. Era um garoto atlético. Malhava muito. Tinha um bom músculo, uma bunda carnuda. Mesmo o uniforme horrososo de nosso colégio era incapaz de esconder. Ele sempre usava um boné pra trás. Mesmo na escola, onde não era permitido, dava um jeito para quando ninguém via.

Apesar de bonito, sua infantilidade o deixava menos atraente pra mim. Não me leve a mal padre, mas é dificil pra um ser milenar como eu, sentir qualquer tipo de empatia por dilemas adolescentes. Eu era popular na escola, sem dúvidas, mas não tinha amigos. Tinha cobaias.

Numa tarde, perto do fim do terceiro bimestre, Fábio veio até mim.

Pedindo para eu ajudar a estudar para a prova de biologia. Descartei, mas ele foi bem insistente. Eu era o melhor aluno, em disparada, e esse tipo de assédio era comum.

"Por favor, cara. Eu faço o que você quiser" ofereceu, após inimeras recusas e quase apelar para se ajoelhar

Nesse instante, eu o olhei novamente. De cima a baixo. O boné vermelho pra trás, o rosto juvenil, imberbe. A camisa horrorosa da escola, apertada em seu peito volumoso e ombros largos. A calça jeans também justa, relevando pernas grossas .

Ai fim, dei de ombros e ele comemorou. Naquela tarde, após a aula, fomos para minha casa. Ana, a mulher que meu pai contratou para cuidar da casa e de mim, sempre fazia comida para meu almoço mais que o suficiente. Então almoçamos juntos. Após, fomos estudar. Fabio era muito disperso, então usei minha voz mais sedutora para chamar sua atenção.

Funcionou. A necessidade patológica dele de fazer piada com tudo ou de falar de assuntos que não me despertavam o menor interesse foram suprimidas.

"Entendeu" perguntei ao terminar a primeira parte da explicação. O que ele concordou com um aceno de cabeça "bom menino" falei, satisfeito.

Nesse momento, fiquei curioso em entender os fins pedagógicos de minhas habilidades incomuns. A coisa tinha, enfim, ficado interessante.

A mateira que cairia na prova era "sistemas do corpo humano". Para explicar o sistema respiratória, deixei de lado as gravuras do livro e tirei a camisa. Peguei sua mão e fui guiando pelas partes do meu tórax, indicando as funções.

"Mais ou menos aqui, fica o diafragma. Ele é responsável por estabilizar a respiração. Sente eu contrair? Então, minha respiração está presa agora. E agora eu relaxo e veja, sentiu? Então. Ele é o principal músculo nessa área. Por isso um soco no estômago faz a gente perder o ar. Não pelo estômago, mas pelo diafragma"

Eu larguei a mão dele naquele momento, mas ele continuou a alisar o meu peito. Eu deixei, com um meio sorriso. Até ele perceber o que estava fazendo e tirar a mão.

Meus feromônios naquele momento estavam agindo muito bem.

"Vi que viajou agora" falei com calma "no que estava pensando?"

"Nada, só... " Riu sem graça "fiquei só pensando se você malha... Digo, não sabia que você malhava"

Eu ri. "Pratico esportes." E passei a mão por dentro de sua camisa, alisando a pele e sentindo ela se arrepiar. "não malho tanto quanto vc"

Então, me voltei para o cronograma de estudos, e resolvi ir direto para um sistema que muito me interessa: o reprodutor masculino.

Quando eu anunciei que esse seria o próximo tema, ele engoliu seco.

"Acho que concordamos que a gravura do livro não é tão boa quanto um corpo de verdade, certo?"

Ele só fez que sim com a cabeça.

Eu então, com calma, peguei uma de suas pernas e tirei seu tênis e sua meia. Depois a outra. Fábio ficava inerte, apenas, acompanhando tudo com um ar bobo. Que naquele momento me era muito mais atraente. Abri sua calça e a tirei. Depois sua cueca, deixando-o nu da cintura pra baixo. Vestia apenas sua camisa do colégio e seu boné para trás.

"Vamos lá" e peguei em seu pau "o primeiro passo é explicar como um pênis fica ereto. Isso é fundamental para a penetração, a forma como o macho introduz o sêmen na fêmea. Uma pena seu pau já estar duro, caso contrário faria você ver o processo passo a passo. Mas vamos mesmo assim."

Eu peguei sua blusa e levantei um lado, revelando apenas o abdômen e um mamilo.

"Quando nos excitamos, seja por qualquer estímulo, visual, toque ou meras lembranças" e acariciei seu peito." Dois comandos são realizados em nosso corpo" e toquei bem na região do seu rego, quase penetrando o orifício. Ele gemeu "um deles vem da espinha, e uma reação para erguer o pênis, deixando-o ereto. A outra " e passei a mão por seu pau" é do sistema circulatório. Que irriga toda a região de sangue. O pênis é formado por cartilagem e tecido esponjoso. Por isso muda tanto de tamanho quando fica duro. Pois é irrigado com sangue e incha. O seu, por exemplo e bem grande"

Nesse momento, comecei a masturbar de leve.

"Quando o ato sexual se inicia, a produção começa aqui " e massageei seu saco, com a outra mão "os testículos produzem a testosterona, responsável pela nossa libido. Por isso um animal castrado não tem mais ereção. Mas além disso, aqui também são produzidos os espermatozóides. Conforme o ato vai chegando ao clímax, eles vão correndo pelos canais seminiferos, epididimo, canal deferente..."

E fui guiando com meu dedo, como se estivesse percorrendo por esses canais

"Uretra... Aqui, ele esta pronto para ser exelido. Que ir ate o final?"

Fabio fez apenas que sim com a cabeça. Eu então me aproximei, e o beijei, todos os meus feromônios sendo lançados direto eu sua boca. Com a mão que não o masturbava, introduzi o dedo em seu anus, fazendo se contrair.

O gozo veio logo, farto. Seu corpo sofreu fortes espasmos. Sua respiração perdeu o controle. Em instantes, minha mão estava repleta de sêmen.

"Nossa, quantos espermatozóides desperdiçados" brinquei. Peguei uma toalha e dei para ele se limpar

"Então", quis saber "mais calmo agora? Podemos continuar"

O pobre mal sabia como responder. Mas acatou. A coisa rolou calma a partir dali. No dia da prova, percebi que ele estava bem confiante e o resultado foi um 8, que ele comemorou mais que se tivesse tirado 10.

"Cara, nem sei como agradecer. Se quiser qualquer coisa, so pedir"

Eu apenas sorri e falei:

"Vai na minha casa após a aula hoje. Vamos pensar em algo para você retribuir o favor"

Ele engoliu seco novamente, mas seus olhos brilharam.

Em casa, ele se entregou totalmente. Tirei toda sua roupa, deixando apenas o boné. Me perdi em horas de interessante investigação, passando minha língua por cada centímetro de sua pele, pela sua boca. Quando comecei a lamber seu ânus, ele gemeu de êxtase. Como era gostoso ir testando minha língua por aquelas paredes, vendo ele se contorcer em agonia prazerosa.

Ele veio a minha casa na tarde seguinte e na outra. Sempre entregue, sempre ansioso. Foi o primeiro ânus que penetrei desde que tinha assumido esse corpo no século XXI.

Nos divertimos muito, até nos separarmos.

Não. Não ocorreu nada demais. Apenas me enjoei. Padre, não sou do tipo monogâmico. A essa altura o senhor já devia saber.

Fábio não foi o único, o único divertimento que eu tinha no colégio era testar minhas habilidades. Os alunos, no geral, eram muito fáceis. Eu sempre era capaz de fazer os garotos nos vestiários fazerem o que eu queria . Bastava eu os desafiar. "Vai la, dúvido você levar uma chupada de fulano e não ficar de pau duro." "Quero ver tu conseguir beber aquela porra toda" "você não é homem o bastante pra aguentar o dedo todo no rabo" . Ahhhh a adolescência. Padre, admito que me deu até saudade dessas travessuras. É verdade. O período não foi tão ruim afinal Os professores e funcionários, esses eram mais difíceis. Eu os tentava também. Com mais cuidado, não tinha interesse em prejudicar ninguém, sabe? Só queria me divertir. Eu te falei do meu treinador, certo? Quando eu comecei a tentar ele, foi sem querer, de fato. Mas continuei após assumir a totalidade de minhas habilidades. Ele era meu tipo. O cara machão. Era casado, mas sabia que ele já havia aprontado com umas duas ou três professoras do colégio. Um homem bonito, sem dúvidas. Gostava de fazer ele ficar atrás de mim. Em primeiro lugar, por vaidade. Em segundo, por certo senso de justiça com as pobres mulheres que ele iludia.

Não me entenda mal, padre. Eu não tenho o coração mole. Sim, eu gostava particularmente da minha professora de química, ela me lembrava uma antiga colega, uma Sucubus que eu conheci em Nova Orleans anos atrás. Acho que no ano de 1703, não sei ao certo.

Meu treinador a usou. Brincou covardemente. Se aproveitando de sua carência. Bobinha a menina. Nesse ponto era bem diferente da minha antiga amiga, a Agnes. Era como ela se chamava em Nova Orléans.

Uma questão de princípios, sabe padre. Eu me sentia responsável pela minha professora. Por ela me lembrar minha amiga. Então, o que eu fiz. Simples. Fiz ele sentir na pele o que era ser rejeitado. Dava para ele o que ele queria, depois, o descartava. E o deixava no desejo por dias, as vezes semanas. Poderia até deixar mais. Mas a verdade é que não conseguia. Eu mesmo não conseguia resistir. O cara era... gostoso. E eu, como sabe, sou também escravo dos desejos. Adorava quando ele me tocava, me comia. O gosto do pau dele era... Único.

Gostava de me fazer de inocente pra ele. Uma vez, fingi que tinha me lesionado. Fui a sala dele e pedi que me fizesse uma massagem na virilha. Ah padre, você tinha que me ver. Eu parecia de fato um filhote de cachorro. Inocente, vulnerável. Ele me colocou na mesa dele, abriu minhas pernas, e foi tocando minha virilha por debaixo do short de futebol. O danadinho não demorou muito a ir além. Puxou minha cueca e foi brincando com o buraquinho. O cheirinho do sêmen exalou na sala quando ele pôs o pau duro pra fora. Me ofereceu e eu não hesitei. Chupei, sentindo o gosto salgado. Ele tirou meu short e pegou minhas pernas. Meteu de uma forma que só ele sabia. Perguntando a todo momento se eu estava me sentindo melhor. Safado... Você consegue ver padre? Estou compartilhando minha memória com você.

Ah, não seja puritano. O que você vê em sua mente não é uma criança. Eu já era adolescente naquela época e mais. Na verdade sou muito mais velho que o senhor. Ignore o garoto e pense no homem que esta comento. Os pelos no peito. A barba preta. A bunda carnuda se contraindo a cada penetrada.

É claro que depois daquele dia deixei ele na seca por um mês. Só para ter ele correndo atrás de mim. Sabia que eu fazia parte do time de futebol dele?

Eu? Não. Sou e era péssimo jogador. Todos questionavam o motivo de eu estar no time. E ele fazia malabarismos para justificar minha escolha. Hahaha.

Sim, Padre. Estou leve. Estou de bom humor. É gostoso comentar essas coisas de minha infância.

Hum... Por que está tão sério?

Sinto que não vou gostar da próxima pergunta. Mas como sou um homem de trabalho, pode fazer.

...

Eh, percebi que você ficou bastante interessado quando eu comentei sobre a Agnes. E sim, eu já dei a entender que sou o último de minha espécie.

Bem, padre. Já que o senhor está empenhado em cortar meu barato, façamos o seguinte. Amanhã eu volto e lhe conto, pode ser?

Não. Não fique preocupado. Não estou irritado. Só estou brincando com o senhor. Eh. Sim, não é meu assunto favorito. Eu preferia ficar contando outras aventuras minhas com meu treinador ou com meus colegas de turma. Mas se esse é seu desejo, ele será uma Ordem.

Até amanhã padre, para mais detalhes de minha interessante e decadente vida.


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Comentários

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14/04/2020 21:27:05
SEMPRE EXCELENTE. MAS JURO QUE GOSTARIA DA DESCRIÇÃO DE UMA RELAÇÃO ENTRE ESSE PADRE E ESSE INCUBU.


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