Passaram-se alguns dias e eu evitei voltar a cafeteria que eu tanto gostava pra não correr o risco de encontrar Igor. Ainda não estava preparado pra vê-lo e nem sei se conseguiria.
No fim de semana Rubens e eu fomos a uma boate por sugestão dele para espairecer um pouco e quem sabe algo mais (ele falou isso dando uma piscada pra mim) e eu ri concordando.
Nos divertimos muito e uma hora que estava no balcão, enquanto Igor havia ido ao banheiro, um carinha chegou todo sem graça e perguntou se éramos namorados por que ele tinha achado Rubens bem interessante.
Eu sorri e disse que não, só bons amigos e nesse momento Rubens voltou e eu apresentei os dois. Eu tinha ciúmes do Rubens e um estilo protetor, com medo de que algum cara que não prestasse desse em cima dele. Mas tinha gostado do jeito desse cara e, principalmente, a lealdade dele de vir falar comigo ao invés de tentar ir dar de cima dele pelas costas no banheiro.
Começamos a conversar animados e logo eu falei que ia dar uma circulada pra dar um pouco de espaço pra eles. Pouco depois quando olhei do outro lado da boate vi os dois já trocando beijos e sorri feliz por eles.
_ Eu jurava que vocês eram namorados – falou um homem parado do meu lado me despertando da distração.
Um cara branco, alto, peito largo em uma blusa com os dois últimos botões abertos revelando alguns pelos, olhos castanhos e um cabelo bem penteado. Quando ele levou o copo com whisky aos lábios reparei as mãos grandes e os lábios bem vermelhos e convidativos.
_ Ahh não, só bons amigos – falei sorrindo pra ele e um pouco surpreso por ele ter ficado observando a gente antes.
_ Se eu soubesse também teria tentado me aproximar como carinha lá fez, só que com você – ele falou tomando mais um gole da bebida e me olhando intensamente.
_ Bom, agora que já sabe podemos nos aproximar – falei e fui chamando ele pra ir comigo ao balcão pegar mais uma bebida.
Depois de vários beijos e muito papo, estava distraído conversando com o Maurício quando senti alguém tocando no meu ombro e vi que era Rubens com Pedro ao seu lado.
_ Thi, já estamos indo. Você vai ficar mais aí?- ele falou após apresentarmos uns aos outros.
_ Vou ficar mais um pouco, amigo. Pode ir lá que depois nos falamos – falei sorrindo cúmplice pra ele e pro Pedro que sorriu de volta.
_ O que acha de irmos também pro meu ap? – falou Maurício depois de um tempo que já havíamos nos despedido deles.
_ Seria ótimo – falei depois de fazer um suspense e ele sorrindo colocou o copo no balcão e foi me puxando pela mão em direção a saída.
Chegamos no apartamento e ele foi ao banheiro me deixando na sala sentado no sofá. Pouco depois ele voltou com a camisa já aberta revelando um peito largo e bem peludo.
Sem aviso se colocou na minha frente abriu o zíper e tirou um pau ainda meia bomba, mas bem gostoso pra fora.
Achei um pouco precipitado, mas entrei no jogo e levei a rola dele a boca, começando uma mamada bem caprichada. Em pouco tempo ele já estava arfando e trincando de tesão. Um pau retinho, cabeça grande e rosada e um saco mediano.
Sem aviso me puxou de pé e foi andando comigo até o quarto. Jogou-me na cama e tirou a camisa e a calça enquanto eu mesmo ia tirando minha roupa.
Ele se deitou por cima de mim e voltou a me beijar enquanto pressionava seu corpo sobre o meu. Logo sua língua deslizou pelo meu pescoço me fazendo gemer. Ele continuou descendo até meus mamilos dando mordidinhas e lambendo e em seguida voltou pra minha boca até que veio de joelhos aproximando a rola bem da minha boca e passou a comer ela, sem se importar muito com meu conforto ou engasgadas.
Depois de um tempo ele pegou uma camisinha e gel no criado mudo, virou-me de bruços e sem aviso senti a rola dele ir deslizando de uma vez dentro do meu cuzinho.
- Aii, devagar – falei prostestando e Maurício atolou tudo e ficou um pouco parado.
Logo começou um vai e vém enquanto eu arrebitava a bunda pra facilitar a sua penetração e tentava apertar o pau dele com o cuzinho quando ele atolava tudo.
Maurício gemia cada vez que eu fazia isso me chamando de puto e outras baixarias mais e eu continuava sem me permitir parar pra pensar, só preocupado em dar e sentir prazer também.
Depois de um tempo ele saiu de mim e ficou de joelhos na cama. Eu, então, me coloquei de joelhos de costas pra ele e segurei o pau contra meu cuzinho.
Fui sentando e rebolando enquanto ele parado só gemia, ora me deixando fazer o serviço ora segurando pela cintura pra controlar a metida.
Numa metida mais forte dele caí pra frente de bruços de novo na cama e me virei de lado
_ Vem meter de ladinho.
_ Safado – ele falou e já veio se posicionando atrás de mim.
A rola dele deslizou gostoso no meu cuzinho já arrombado e ele começou a socar.
Sentia o peito peludo dele nas minhas costas lisas e me contorci pra beijá-lo. Gemíamos abafados pelos nossos beijos. A mão dele na minha cintura e eu todo empinado facilitando a entrada dele e, às vezes, jogando minha bunda contra ele pra entrar mais fundo.
Depois de um tempo, Maurício me colocou de quatro e enfiou a pica com tudo em mim de novo. Segurou-me pela cintura e foi enfiando e tirando cada vez mais rápido e forte até que começou a gemer mais alto e gozar.
Maurício ficou mais um tempinho dentro e foi tirando a rola devagar.
Ele então saiu da cama e foi pro banheiro, ouvi o barulho dele jogando a camisinha no vaso e dando descarga e logo o chuveiro sendo ligado.
“Não acredito que esse cara simplesmente gozou e tá se fodendo pra mim”, pensei comigo mesmo depois de alguns minutos passarem e ele não voltar do banheiro. Depois de uns minutos ele apareceu enrolado na toalha e pareceu surpreso de me ver ainda nu.
Pelo olhar dele vi que ele estava a fim já que eu fosse embora, nem precisava falar nada e eu agindo da mesma maneira só me levantei e comecei a vestir minhas roupas.
_Bom, vou indo – falei depois de me vestir e chamar um uber.
_ Bem, foi bom te conhecer cara – ele falou se despedindo na porta
_ Boa noite – falei me despedindo. Sem olhar pra trás pensei comigo mesmo: “bem feito por dar pro primeiro que aparece na boate”
Estava tomando café como sempre na cafeteria esperando por Rubens. Como já haviam se passado algumas semanas desde a vez que tinha visto o Igor por ali, achei que ele já teria desistido e não voltasse mais e, tirando minha casa, aquele era um dos meus lugares preferidos e não ia deixar de frequentá-lo.
Rubens chegou e se sentou à minha frente.
_ Tá atrasado, marmota.
_ Desculpe, a última consulta demorou mais do que estava prevendo.
_ Isso não acontecia antes de estar todo apaixonadinho.
_ Hahaha e pior que acho que estou ficando mesmo. Isso faz sentido em apenas três dias? – ele falou rindo bobo.
_ Ele é uma gracinha, gostei dele na hora que vi – falei dando uma palmadinha no antebraço dele – acho que esse vale a pena investir.
_ E como foi o seu? Eu nem perguntei, rolou alguma coisa com aquele carinha lá da boate depois.
_ Rolou – falei abaixando pra tomar mais uma golada de café.
_ E como foi?? – ele perguntou animado.
_ Resumindo: ele é um idiota
_ Por que, o que ele fez?
Contei pra Rubens a forma como Maurício havia me tratado após gozar e ele se limitou a soltar um “idiota” indignado com a situação.
_ Infelizmente os homens são assim, Rubens. Só querem satisfazer o prazer sem nem estar aí pro outro.
_ Nem todos, Thi. Com o Pedro foi ótimo e já conheci outras pessoas legais também.
_ E eu espero mesmo que o seu dê certo... – fui falando quando senti meu celular apitando e ao olhar vi que era justamente mensagem do Maurício.
“Gostei muito da sexta passada, anima passar aqui em casa hoje mais tarde?”
_ Falando no diabo – falei mostrando a mensagem pro Rubens.
_ Que cretino, o que vai fazer?
_ Você vai ver – falei digitando no meu celular e mostrando pro Rubens antes de enviar, ao que ele sorriu aprovando.
“Nem hoje nem nunca mais. Uma pessoa egoísta o suficiente pra não estar nem aí pro prazer do outro e que trata como um lixo após se satisfazer não merece nem o chão que piso, quanto mais o meu corpo. Gosto de homem de verdade”
Chegaram várias mensagens dele pedindo desculpas e se justificando e eu me limitei a responder “não me procure mais” antes de desligar o celular.
Continuamos conversando por mais um tempo até Rubens se levantar dizendo que tinha que ir embora porque iria encontrar o Pedro ainda a noite.
Fui me levantando pra sair também quando vi Igor parado ao lado do balcão.
_ É ele? – Rubens falou se virando pra mim.
_ Sim, é – falei sem desviar os olhos de Igor.
_ Você quer que eu fique aqui?
_ Não, amigo – falei me virando pra abraça-lo – eu preciso enfrentar isso uma hora ou outra.
Rubens saiu e Igor acenou pra ele cumprimentado-o antes de se aproximar de mim.
_ Podemos conversar hoje?- Igor falou parado bem em frente a mim.
_ Está bem, Igor – Falei apontando a cadeira e me sentando novamente de frente a ele.