Aventura na estrada

Foi um feriado prolongado e resolvemos aproveitar que nossos dois filhos estavam passando uns dias na casa dos avós, para fazer uma viagem ao litoral. Resolvemos ir de carro para ter mais liberdade e pegamos a estrada de noite, antes do feriado. Viajando durante a noite teríamos mais tempo pra curtir quando chegássemos. Eu, sou o Lurion, sou corretor imobiliário, e minha mulher é a Maracy, que chamo de Mara. Eu tenho 39 anos e a Mara tem 34. Sou de estatura média, não sou forte, mas tenho um corpo proporcional. Tenho cabelos castanhos, olhos claros, e uso barba bem curtinha. Mara é morena de pele, mistura de cabocla, cabelos pretos lisos abaixo dos ombros, olhos também castanho-escuros. Ela é também de estatura média, pouco menor do que eu, tem um belo corpo proporcional, bem conservado, seios de médios para grandes, firmes, de mamilos castanhos e bem pontudos, suas pernas são bem-feitas e tem mãos e pés delicados. E uma bunda que parece modelada no torno. É uma mulher bonita de rosto, e simpática. Trabalha como coordenadora de atendimento numa concessionária de automóveis e é muito comunicativa. Não somos ricos, temos apenas nossa casa e nosso carro, e vivemos nossa vida sem grandes exageros. Por isso, conseguir uma viagem num feriado prolongado era uma coisa sonhada já fazia tempo. Pretendíamos sair do interior e ir para o litoral, onde havíamos reservado um chalé para veraneio. Naquela época do ano ainda não havia começado a alta temporada e os preços eram mais acessíveis. Já temos dez anos de casados e por isso, nossa relação já andava precisando de um gás. Fazia pouco tempo que tínhamos começado a ver alguns vídeos de sexo em nosso quarto, para apimentar a relação, e falávamos algumas fantasias. Eu sempre notei que os homens reparavam na Mara e a cobiçavam. Na empresa mesmo onde trabalha ela é assediada, muitos dos vendedores davam cantadas nela, mas minha mulher é fiel, não dá espaço, e sempre me contou tudo. Eu não sou ciumento justamente porque confio nela. E também sempre fui um cara liberal. Acho que é da natureza masculina ficar cobiçando a mulher, e é da natureza da mulher gostar de ser desejada. Mas foi falando nas fantasias que tínhamos quando assistíamos os filmes, que eu percebi me excitar muito quando notava a Mara excitada por alguma cena, ou alguma ideia. No começo era ela envergonhada e tímida, e não contava nada do que sentia. Eu percebia porque ela ficava logo toda melada e suspirava. Mas aos poucos ela foi se soltando, pegou mais confiança e confessou que adorava imaginar uma cena daquelas dos vídeos, onde as transas são grupais. Eu gostei de saber que ela se excitava. Eu também me excitava muito com as cenas, e mais ainda de ver ela com tesão. Nossas relações ficaram mais animadas. Ela também disse que se excitava ao ser admirada, e que dava um certo prazer sofrer assédios e cantadas, embora não desse espaço nem confiança, porém ficava excitada ao se sentir desejada. Pronto, bastou isso para me deixar excitado também e eu confessei que justamente me excitava muito é vê-la com tesão. Foi assim que ela passou, com minha concordância, a se vestir um pouco mais provocante e menos formal como antes. As calças dela passaram a ser mais justas, as saias e vestidos um pouco mais curtos e leves, as blusas mais delicadas, coladas e sensuais, e os decotes mais arrojados. Como ela tem seios firmes e bonitos, costuma algumas vezes dispensar o sutiã em certas roupas. Sandálias deixavam à mostra seus lindos pés delicados e sempre muito cuidados. Isso aumentou muito o sex-appeal dela e por extensão atraíram mais os olhares e cantadas dos marmanjos. Só que agora, nós dois tínhamos essa cumplicidade de provocar juntos.

Eu curtia ouvir dela o que os caras que a desejavam falavam. Não demorou muito para que ela fosse ficando mais confiante ainda e perdesse o receio de me contar quando ficava com desejo ou excitada por alguém ou alguma coisa. Como eu não reprimia nem criticava, pelo contrário, elogiava, ela foi ficando mais solta e descobriu que podia tirar muito prazer em provocar. Logo notei que ela estava cultivando alguns hábitos exibicionistas, sentava com a saia mais para cima, revelando suas lindas coxas, algumas vezes usava blusas finas com sutiã fininho, que modelavam mais os seios e revelavam os bicos sempre salientes. Às vezes usava blusas sem sutiã, o que aumentava ainda mais a sensualidade dos belos seios revelados. Ela passou a comprar calcinhas e lingeries mais sensuais e transparentes. Pronto, com isso eu passei a ficar muito mais excitado e nossa vida íntima ganhou muito mais libido. Na seleção de vídeos eróticos que a gente assistia, passei a incluir aqueles com ménages de dois caras e uma mulher, ou de trocas de casal. Nossa! Percebi que Mara ficava excitadíssima com aquilo. Reparei que quando uma mulher nos filmes chupava o pau dos caras a Mara ficava passando a língua nos lábios. Devia ter vontade de chupar duas rolas. Para provocar, eu incluí também na seleção alguns vídeos onde o marido filmava a esposa transando com outros parceiros. Mara delirava com as cenas e eu mais ainda ao ver que ela fantasiava aquilo. Mas não passava nunca pela cabeça, pelo menos na minha, que a gente faria algo desse tipo na vida real. Eu sempre achei que seria só imaginação. Mas, uma noite, a gente viu um filme onde o marido filmava a esposa com dois amigos e Mara ficou muito tarada, parecia insaciável. Perguntei o que havia e ela me confessou que se imaginou naquela situação comigo e outro cara e teve muito tesão. Na verdade, eu reparei que ela tinha ficado tarada por um cara do filme, um moreno escuro, forte e de pau grande. Eu lhe disse que gostava de ver ela tarada daquele jeito. Então, do nada, Mara me perguntou:

- Você acha que faria isso? Filmaria uma transa minha com outros caras? Você teria coragem?

Eu pensei no que deveria responder. Era um assunto delicado. Quis saber:

- Por que? Pensa em fazer isso? Tem vontade?

Mara era esperta.

- Eu perguntei primeiro, me responda. Não interessa o motivo. Depois eu lhe respondo.

Concordei.

- Olha, se eu percebesse que você estava com muito tesão e vontade em fazer aquilo, sem envolvimento afetivo, só por prazer sexo, acredito que eu ficaria muito excitado de filmar. Adoro ver você excitada. Acho que teria coragem sim. Mas também ia ficar meio louco!

Mara me observava atenta, e questionou:

- Acha que não teria ciúme em me ver com outro, ou com outros? Imaginar é uma coisa, viver isso é outra.

Concordei com ela. Eu pensei melhor para responder:

- Ciúme certamente dá. Acho que se houver confiança entre nós, e respeito, o ciúme funciona até para aumentar a libido, deixar mais tarado.

Mara comentou:

- Li num estudo de uma sexóloga, que diz que muitos homens têm tesão de ver suas mulheres fazendo sexo com outros parceiros.

Eu confirmei. E expliquei:

- Já sonhei que você transava com outras pessoas numa festa e fiquei cheio de tesão. No sonho você fazia aquilo por tesão de momento e não por sacanagem comigo. Até porque eu estava junto. E foi um sonho incrível. Me excitou demais.

Mara me deu um beijo carinhoso.

- Que safado! Anda sonhando essas coisas safadas e não me chama? Puxa! Egoísta você.

Eu achei graça naquela resposta. Perguntei:

- Agora me responde. Anda com desejo de alguma coisa?

Mara me deu outro beijo.

- Bobo, eu fantasio aqui junto com você, só isso. Falo porque sei que você fica tarado. Mas, agora, imaginando que se eu fosse a mulher do filme, me deu vontade e curiosidade de perguntar como você reagiria se a gente fizesse o mesmo.

Eu expliquei:

- Na realidade, essas coisas são complicadas. Já andei imaginando. Na vida real, não temos o sigilo, as pessoas falam, acabam revelando segredos, expõem a gente, sem contar que nem todo mundo é digno de confiança. Então, fica complicado. E também não poderia ser feito entre amigos, pois mudaria para sempre nossas amizades. E para ser feito entre estranhos é mais difícil ainda. Não existem tais oportunidades.

Mara concordou e não falamos mais nisso. Mas eu percebia que ela estava ficando cada dia mais solta, mais sensual, gostava mais de provocar. Eu observava tudo e curtia, pois, me excitava demais. Às vezes fazíamos pequenas provocações. Como uma vez que fomos comprar sandálias para ela e Mara estava com uma saia curta. Ela experimentava as sandálias e abria as pernas, deixando o vendedor da loja bem maluco com a cena ao ver sua calcinha. Eu fingia que não percebia, mas fiquei muito arretado. Um outro dia, sábado, ela pediu um botijão de gás, e quando o entregador tocou a campainha, ela saiu vestida somente com uma bata indiana vermelha, larga, meio transparente, só com uma tanguinha fio dental por baixo. E foi atender a porta dos fundos. Quando eu vi aquilo, saquei na hora o lance que ela ia se exibir e tratei de me aproximar meio escondido observando da sala sem ser visto. Vi ela abrir a porta dos fundos para o rapaz, pedir para ele entrar e trocar o botijão que ficava na área de serviço. Vi que o sujeito, um mestiço moreno forte e esbelto, reparava nela, observava seu corpo revelado pelo tecido fino. Dava para ver os seios de mamilos empinados dela. Mara permaneceu de pé perto dele esperando trocar o botijão, e eu notei que ele abaixado olhando para ela de pé poderia ver por baixo da bata, a tanguinha diminuta de rendinha transparente modelando a xoxota volumosa. Eu fiquei de pau duro na hora com a cena, e notei que o rapaz também. Quando ele se levantou depois de trocar o botijão, dava para ver o volume do pau duro em sua calça de uniforme. Mas Mara disfarçou como se não notasse, pagou o rapaz agindo normalmente, e o acompanhou até a porta, agradecendo como se nada tivesse acontecido de mais provocante. O cara saiu que parecia um zumbi. Quando ela regressou me encontrou na sala e tentou fingir naturalidade. Mas eu disse:

- Assim você mata o rapaz e o marido! Que loucura! Provocou muito!

Mara me olhou sorrindo, um sorriso malicioso, seus olhos brilharam:

- Nossa, me deu ideia na hora. Nem te conto, que tesão que eu fiquei.

Eu me aproximei dela e mostrei meu pau duro marcando o moletom:

- Olha como fiquei. Que ideia mais gostosa!

Mara me beijou:

- Gostou é? Que bom, acho que vou fazer mais dessas. Me deixa muito excitada!

Pronto, a partir desse episódio, notei que sempre que ela tinha uma oportunidade, se mostrava meio exibicionista, provocante. Um dia ela foi na academia sem colocar calcinha, usando apenas a malha colante da ginástica. Pensa numa tentação! A malha delicada modelava sua bunda e sua xoxota de um jeito que eu desconfio que a maioria dos caras da academia tiveram que sair para beber água. Ou então ficaram de “circo armado”. Perguntei a ela quando regressou e ela me confessou que viu vários ajeitando a “mala”. Rimos muito daquele episódio. E eu fiquei louco de tesão e a ataquei no banho a ponto de nos atrasarmos para sair. Assim, começamos a fantasiar umas cenas e comentar o que seria mais excitante. Uma vez ela me contou que leu um conto e imaginou estar numa festa, ficar provocando uns caras, dançando e mostrando a bunda e no fim transava com eles. Eu fiquei muito tarado com aquela fantasia e ela disse:

- Se eu fizer na sua frente, não estou traindo né? E você curte!

Como era apenas uma fantasia, e para não cortar o embalo eu disse que sim. Pronto, depois disso, a Mara sempre vinha com umas ideias de provocar pessoas e me deixar tarado. Passados uns dias ela me mostrou uns estudos de sexólogos que dizem que muitos homens adoram ver suas mulheres com outros. Eu disse que era verdade, uma fantasia de muitos. Mas não dei muita corda no papo. Não queria admitir para não dar cartão verde a ela. Até que fizemos a tal viagem.

Logo que colocamos nossa bagagem no carro e partimos, eu notei que Mara esperava me provocar muito na viagem. Ela usava uma blusinha de alcinhas, cor-de-rosa de malha bem fina e delicada, sem sutiã, modelando seus peitos e deixando os bicos bem salientes. E uma saia dessas bem curtas e justas de malha branca, com cintura baixa. E nos pés sandálias rasteirinhas de couro branco, bem delicadas. Na hora eu nem reparei que ela estava sem calcinha. Nas primeiras duas horas, viajávamos com pouco tráfego e assim fomos ultrapassando vários caminhões. Havia poucos carros, pois era noite e as pessoas que viajariam no feriado ainda não deviam ter saído. Mara seguia bem relaxada no banco, colocara as pernas para cima apoiando os pés no painel e de vez em quando usava o celular. Eu seguia dirigindo e atento na estrada. Até que deu sede e acendemos a luz interna para que Mara pegasse a garrafa de água que estava numa bolsa térmica. Seguimos rodando por algum tempo com a luz interna acesa, enquanto ela pegava a bolsa, abria, localizava a garrafa e servia a água na caneca para a gente tomar. Nesse tempo, passei por alguns caminhões que subiam uma serra em marcha mais lenta, e quando passávamos alguns buzinavam. Na hora eu estava atento na estrada e não reparei de imediato o motivo deles buzinarem. Achei que era dando sinal de que eu podia passar. Mas depois que ultrapassei alguns caminhões e a estada ficou vazia eu me virei para pegar a caneca com água e beber. Foi quando notei a postura de Mara. Ela estava com os pés apoiados sobre o painel, as pernas meio abertas, a sainha de malha curta havia se retraído bastante e dava para ver as coxas dela e a linda xoxota depilada de minha mulher. Os caminhoneiros, numa posição mais alta, com a luz da nossa cabine acesa, tinham uma visão privilegiada daquela cena. Exclamei:

- Putz! Agora eu sei por que foi que eles buzinaram!

Olhei para Mara e ela estava com a cara mais marota do mundo.

A safada estava gostando. Meu pau deu sinal de vida. Aquilo me despertou. Eu disse:

- Está fazendo de propósito ou sem querer?

Mara sorriu e disse:

- Na primeira vez foi sem querer. Estava distraída. Quando um buzinou eu entendi, vi o cara olhando pela janela. Aí eu resolvi continuar assim e deixar os outros verem.

A safada estava excitada. Dava para ver porque os mamilos dela apareciam forçando a malha da blusa.

Apaguei a luz interna e prosseguimos. Eu disse:

- Safadinha! Assim você tira a minha concentração. Vamos com calma.

Seguimos mais uma meia hora de viagem e quando apareceu um posto de abastecimento que tinha loja de conveniência, resolvemos parar para um lanche. Ainda faltavam muitas horas para nosso destino. Entrei e logo fui abastecer. No espaço iluminado do posto de gasolina, Mara abaixou as pernas, mas não arrumou a saia. O frentista que veio nos atender podia ver suas lindas coxas expostas e os peitos marcados pela camiseta. Eu não liguei porque era uma provocação temporária. Mas fiquei excitado. Quando ele acabou de abastecer e veio lavar os vidros do carro, aí sim, acho que conseguiu dar uma espiada na xoxota da Mara pois a saia estava bem para cima e ela se fazendo de distraída olhando no telefone celular. Aquele jogo dela me excitava também e não liguei. Deixei Mara provocar. Paguei com cartão prestando atenção no cara que ficara excitado e disfarçando ajeitava o pau dentro do uniforme. A seguir estacionei no pátio da lanchonete e descemos. Fomos aos banheiros, e marcamos de nos encontrar na lanchonete. Cinco ou dez minutos depois Mara apareceu e fomos fazer um lanche. Foi quando notei uns cinco caras perto do balcão, tomando café. Eles nos observavam e comentavam. Aí naquela hora caiu a minha ficha e saquei que eram os motoristas dos caminhões que havíamos ultrapassado. Com o tempo que levamos para abastecer e depois ir ao toalete eles haviam chegado ao posto e estacionado. Fingi que não tinha notado nada e não disse coisa nenhuma para Mara. Fizemos nosso lanche sentados a uma mesa e ainda estávamos comendo, quando vi os caras saindo. Foi aí que eu falei a ela:

- Vê aqueles caras saindo? São os motoristas dos caminhões que buzinaram quando passamos. Eles ficaram nos observando quando estávamos pedindo o lanche e eu deduzi serem eles.

Mara olhou para eles e disse:

- Muito bem! Agora eles já me viram de perto. Vão ter um bom motivo para se masturbarem.

Achei graça daquela observação e não me preocupei mais. Mas sabia que cedo ou tarde nós iríamos ultrapassar novamente os caras porque o carro anda sempre mais rápido, e seria a chance da Mara provocar os caras de novo.

Reabastecemos nossa bolsa térmica com uma garrafa de água e mais uma garrafa térmica com café. E voltamos à viagem. Ao todo passara mais de meia hora depois da paragem. Ainda era bem cedo, porque vi na TV da lanchonete cenas de um programa de reportagem que vai ao ar antes do último noticiário. Rodamos mais uns trinta minutos, já íamos descendo a serra, quando um tremendo temporal daqueles que surgem de súbito e parecem derramar um rio de água se abateu sobre a estrada. Ventos fortes agitavam as folhagens das árvores. A chuva era muito intensa. Reduzi a marcha para seguir com um mínimo de segurança. Achava que seria uma chuva temporária. A visibilidade estava péssima e pouco mais de um quilômetro adiante, depois de passar uma ponte, a chuva e os ventos estavam tão fortes que tive que diminuir muito, seguindo com todo o cuidado. Na verdade, eu estava muito lento, procurava um lugar mais seguro para estacionar. Depois de fazer uma curva, avistei luzes de caminhões parados e a sinalização de muitos pisca-alerta. Fui chegando perto, vi vários caminhões parados, e lentamente estacionei no acostamento à direita, do lado oposto da encosta onde as árvores se agitavam. O vento forte fazia a chuva fustigar as árvores. Chovia muito e decidimos ficar no carro. Achávamos que seria uma parada temporária, por segurança, e caso a chuva diminuísse todos seguiríamos. Mas passados uns minutos vi um vulto que se aproximava com uma lanterna. Era um dos motoristas de caminhão. Ele chegou perto e reconheci um dos caras que vi na lanchonete. Eu abaixei um pouco o vidro. O sujeito estava molhado de cima a baixo. Ele gesticulava:

- Amigo, vocês precisam sair do carro agora. Aqui não é seguro! Lá na frente já houve queda de barreira, a estada está interrompida. Não passa nada. E aqui é um local muito perigoso, novas barreiras podem cair.

Eu disse:

- Melhor voltar para trás?

Ele respondeu:

É arriscado voltar. É um trecho de serra. Muito perigoso e pior se ficarem no carro. Liguem o pisca-alerta, tranquem o carro e saiam.

Eu argumentei:

- Mas vamos para onde? Nessa chuva?

Ele explicou:

- Tem um caminhão baú, lá na frente, só com meia carga. Está manobrando e vai voltar. Vamos nos abrigar nele e buscar uma área de menos risco.

A chuva estava incessante. Não tinha nada para nos proteger da chuva. Só tive tempo de pegar nossos documentos, a bolsa da Mara e enfiar tudo no saco plástico das compras na lanchonete. Peguei a sacola térmica, coloquei o saco plástico dentro dela e saímos do carro. Logo ficamos inteiramente molhados pela chuva e não sabíamos para onde ir. O vento era muito forte e apavorante. Só víamos os relâmpagos. O motorista falou:

- Tentaremos voltar um pouco para trás com o caminhão, onde o risco de queda de barreira é menor.

Saímos andando atrás dele, estávamos encharcados. O vento zunia fustigando tudo e vários galhos quebrados passavam carregados pela ventania. O motorista do caminhão falou:

- Não dá para ficarem no vosso carro porque é muito perigoso. Ele é muito leve e qualquer árvore que tombe mata vocês.

Nós já estávamos quase correndo atrás dele que seguia rápido. Mara havia retirado a sandália e andava descalça chapinhando na água. Foi quando vimos o caminhão baú vindo em nossa direção e as luzes dele iluminavam a estrada. Olhei para os lados e percebi de um lado a encosta íngreme e cheia de árvores. Era mesmo um local de alto risco. No lado oposto havia um barranco que descia em direção à base da serra. Esperamos o caminhão se aproximar. A luz nos iluminou mostrando que estávamos mesmo totalmente encharcados.

Assim que o caminhão parou fomos ajudados a subir no baú pelo motorista que nos tinha ido avisar. Ele fazia escadinha com uma mão apoiada na coxa, pisávamos na mão dele segurando em seu ombro e ele nos empurrava para cima. No baú outros motoristas nos seguravam e ajudaram a subir e entrar na porta traseira. Estava muito escuro. Alguns clarões de relâmpagos cruzavam o céu e com isso pudemos ver de relance que dentro do Baú, havia meia carga de mudança com móveis e caixas amarrados, e um espaço vazio de uns dois metros, onde se acomodavam uns três homens. Dois de pé e um sentado no chão. Com o motorista que dirigia e mais o mestiço que nos chamara e nos ajudara a subir, éramos seis homens, e uma mulher, molhados e tensos. Tratamos de nos encostar e segurar na parte interna, onde havia um gradil de madeira, fecharam a porta da traseira e tudo escureceu. Enquanto o caminhão seguia na estrada como se retornasse pelo caminho nos mantivemos calados. Acho que rodou menos de um quilômetro e parou. Vimos que o motorista engatava a ré e manobrava para estacionar. Não sabíamos onde estávamos. Mas logo a porta do baú se abriu novamente e pelas luzes dos relâmpagos, pudemos identificar que estávamos parados um pouco antes de cruzar a ponte. Ali a encosta era mais baixa e não havia tanto desnível do outro lado. O risco de uma barreira cair devia ser menor. Mas logo ouvimos o motorista gritar:

- Há uma puta duma árvore tombada bem na cabeceira da ponte. Quebrou parte da estrutura. Não podemos passar mais. Vamos ter que esperar a chuva parar e ver como fazer.

Nossa! Senti um calafrio. A queda da árvore tinha acontecido naquele pequeno intervalo de tempo depois que passamos. Ouvimos os motoristas xingarem ou maldizerem a sorte. Houve um silêncio. Eu calculava: “Pronto. Em minutos, uma viagem de feriado, estava virando um pesadelo”.

Molhados, correndo risco de vida, com árvores tombando pelo vento, e barreiras ameaçando deslizar pelas encostas, estávamos prisioneiros numa traseira de caminhão baú. Tirei o celular do saco plástico e com cuidado para não molhar tentei ligar. O mostrador se iluminou, mas logo vi a mensagem de “sem serviço”. Ali não havia rede ou a tempestade havia interrompido. Nem para pedir socorro servia. Foi então que liguei a lanterna do telefone e olhei para Mara. Vi o estado em que se encontrava. Cabelos encharcados e escorridos. A blusinha de malha fina estava molhada e totalmente transparente. Os seios dela estavam bem visíveis com os mamilos pontudos e tesos de frio. Tratei de desligar o celular para ficarmos novamente no escuro. Mas, poucos segundos depois o motorista do caminhão subiu para o baú e veio se juntar ao grupo. Ele ligou uma lanterna maior e pendurou num gancho da estrutura interna do baú. Com alguma iluminação pudemos avaliar melhor nossa situação. Estávamos todos muito molhados. Mantínhamos a porta do baú meio aberta, para entrar ar, mas também entrava um pouco de chuva trazida pelo vento. Naquele momento, observei melhor os caras que nos rodeavam. Eram pessoas simples, motoristas, todos entre os 30 e 50 anos, e identifiquei pelo menos três do grupo que eu havia visto no restaurante da estrada. Alguns já haviam despido a camisa ou camiseta, e torceram pendurando nas madeiras do gradil interno do baú. Olhei para Mara e chapei de vez. Ela estava molhada como todos, mas a camisetinha de malha delicada estava transparente e colada em seu corpo. Os mamilos dos seios, intumescidos, saltavam salientes empurrando a malha. A saia branca de malha fina também estava bem colada no corpo e deixava ver nitidamente que ela estava sem mais nada em baixo. Gelei, pois o que eu acabava de constatar, os caras também tinham visto. E olhavam para ela admirados. O fato dela ser morena tornava a visão mais provocante. Mara parecia não ligar para aquilo. Na hora o que me ocorreu foi retirar imediatamente a minha camiseta, torcer bem para secar um pouco e pedir para que ela vestisse por cima da dela. Melhorou. Mas todos já tinham podido ver minha mulher deliciosa, toda molhada e quase nua. Os caras não falaram nada, estavam sérios, mas eu via em seus olhos uma malícia incontida. Estava patente que eles disfarçadamente desejavam muito aquela fêmea deliciosa. Mara certamente também notou aquilo e embora se mantivesse calma, seu eu a conhecia bem devia estar excitadíssima por dentro. Ela vestiu minha camiseta molhada tiritando de frio. Foi quando os caras resolveram falar alguma coisa. O motorista disse:

- Olha, vamos ter que apagar essa lanterna, porque pode ser necessária mais tarde e não podemos gastar a bateria. O jeito é ficar mesmo no escuro. No meio dessa mudança tem uma caixa de papelão que tem umas almofadas grandes de um sofá. A gente abre a caixa, pega as almofadas, coloca no piso do baú e todos podemos sentar. E tem outra caixa com umas cortinas. Podemos usar o tecido, cortar em pedaços para cobrir o corpo. A roupa molhada vai gelar depressa e fazer mal. Temos que despir a roupa.

Gelado eu já estava. E ficaríamos todos despidos no escuro? Era uma situação crítica. Dois caras foram mexer na mudança e logo encontraram a caixa das almofadas. Foi fácil. Estava escrito o conteúdo por fora das caixas. Abriram e retiraram cinco almofadões de 80 x 80cm. Forramos o chão com o papelão da caixa aberta e colocamos as almofadas, três ao fundo, perto da mudança, que era a parte mais seca. E duas almofadas ao lado, numa das laterais. Formava um L. Rasgamos a caixa das cortinas e encontramos duas peças grandes de tecido usado para forro de cortinas. Um dos caminhoneiros retirou do cinto um canivete afiado e começou a cortar o tecido em pedaços um pouco maiores do que uma toalha de banho. Era suficiente para uma pessoa se enrolar. Quando as peças de forro para cortinas estavam cortadas, um dos motoristas disse:

- Cada um fica com um pedaço de pano. Vamos apagar a lanterna, retirar as roupas molhadas, e nos enrolamos no pano. Depois que todos estiverem enrolados, acendemos de novo a lanterna e vamos ali um por um na porta torcer a roupa para tirarmos a água. Poderemos pendurar as roupas na grade interna das laterais do baú, do lado onde não tem almofadas. Amanhã vai estar melhor para vestir. E ficaremos aqui esperando amanhecer.

O motorista do caminhão disse:

- Somos sete pessoas. Quatro ficam em três almofadas no fundo. Os outras três ficam nas duas almofadas da lateral, vamos combinar certinho agora, antes de apagar a luz. Eu ficarei aqui também com vocês, não posso ficar lá na cabine do caminhão porque o meu banco também está todo molhado porque dirigi com a roupa encharcada.

Eu tratei de escolher ficar com Mara nas duas almofadas das laterais. O mestiço jovem que havia ido nos chamar no carro, era ajudante do motorista do baú e ficou perto da gente. Tudo combinado, apagaram a lanterna e todos começamos a retirar a roupa. Mas acontecia de alguns relâmpagos clarearem por rápidos segundos o ambiente. A luz entrava pela abertura da porta que não podia ser trancada de todo. Deu para ver em flashes rápidos nosso processo de tirar as roupas. Era impossível evitar. Cheguei a pensar que fosse de propósito que muitos ficavam sem roupa e demoravam para se cobrir com o tecido. Deu para ter cenas rápidas de todos nus. Dois negros, um branco tatuado, dois mestiços, eu a Mara também brancos. Na hora, imaginei que ela devia estar curtindo ser observada e desejada por eles pois despiu-se com calma, me entregou a roupa molhada antes de se enrolar no pano. Os relâmpagos por algumas vezes a iluminaram totalmente nua e aquilo me deu certa excitação. Ela não se preocupava em se cobrir. Mas eu não era o único a ficar excitado. Nos flashes de luz deu para ver que os caras também ficaram com os paus duros. Ficaram tarados ao verem Mara se despir. Por um momento passou em minha cabeça que poderia haver alguma tensão ali se eles resolvessem abusar dela. Poderia rolar uma situação tensa ali dentro. Mas logo todos nos embrulhamos nos tecidos de forro de cortina cortados. Todos cobertos, com os panos enrolados na cintura, acenderam a lanterna e então, um a um fomos até à porta aberta para torcer a roupa, tentando escorrer ao máximo, para acelerar o processo de secagem. Eu torci a minha roupa e da Mara. Ela estava enrolada no tecido fino de forro de cortina, como se usasse uma canga de praia. E não sei por que cargas d´água que ela me parecia sensual como nunca. Acho que era a beleza natural dela com os cabelos molhados que a tornava mais atraente. Penduramos as roupas na grade interna de madeira do baú, do lado onde não havia almofadas pois elas pingariam água. Então, nos acomodamos sentados nas almofadas e apagaram a lanterna. Eu estava sentado no meio, ao meu lado perto da porta o mestiço jovem, e do outro lado a Mara. Somente quando um raio iluminava o céu entrava alguma luz no baú, de resto era escuridão total. Logo, o frio que estávamos sentindo antes com as roupas molhadas passou, e com o calor de nossos corpos secos a temperatura ambiente se estabilizou mais agradável. Dentro do baú estava mais quente.

Estávamos em silencio no escuro e a chuva batendo forte no alumínio do baú fazia ruído que impedia que se ouvisse algo a não ser que falássemos mais alto. Pouco tempo depois já se podia sentir o cheiro das pessoas no ambiente, cabelos molhados, misturados com resquícios de perfumes e sabonetes e também loções, além do cheiro corporal natural. Aquilo era um ingrediente a mais no nosso sensorial. Deduzi que a espera seria longa e cansativa. Depois de uns dez minutos Mara chegou perto do meu ouvido e segredou:

- Esse cheiro de machos no cio está mexendo comigo. Estou muito excitada.

Um novo arrepio percorreu minha espinha. A safada estava com tesão ao se sentir desejada por todos que a viram nua. E ela sentia o cheiro deles. Eu respondi cochichando:

- Segura a onda. Se você provocar esses caras não tem como segurar.

Mara deu um sorrisinho maroto e falou:

- Segurar nada. Já quero! Pensa numa fantasia!

Eu sabia que ela estava apenas me provocando. Mas ela voltou a cochichar:

- Quando o mestiço me suspendeu para subir no caminhão ele passou a mão em mim. Safado. Estou sem calcinha e ele me pegou bem na coxa, senti os dedos dele passando na xana. Ele também pegou nos meus peitos quando me suspendeu. Você não viu porque estava escuro. E quando eu subi no baú, os caras que me ajudaram a subir também aproveitaram para me passar a mão. Fui bolinada por uns dois. Não disse nada. Mas fiquei muito tarada.

Eu estava arrepiado. Tenso. E disse:

- Segura essa onda! Senão fica complicado.

Eu achava que ela estava somente me provocando, não falava a sério. Mas eu não queria deixar Mara brincar com fogo. Senti minha garganta seca. Por sorte eu saíra do carro com a sacola térmica a tiracolo e então nós tínhamos uma garrafa de água para beber e café quente. E no saco plástico estavam nossas carteiras, documentos e celulares. Ofereci água em voz alta a quem desejasse, mas todos agradeceram. Bebi uns goles e dei a garrafa para Mara beber. Ficamos em silêncio por cerca de mais uns cinco minutos. A chuva continuava intensa com ventos fortes. Ouvi então o motorista do caminhão falar:

- Ô marido.... Vocês iam para onde?

Silêncio. Alguns sorriram pelo jeito que ele falou. O mestiço ao nosso lado falou baixo comigo:

- Marido é você. O único que tem a mulher aqui.

Achei graça e respondi:

- Nós íamos para o litoral. Alugamos um chalé. Descansar no feriado. Agora...

A mesma voz que perguntara falou:

- Estou na estrada faz uma semana. Fui levar uma mudança, esperei por dois dias por esta meia carga e estou voltando. Louco para chegar. Para nós não tem feriado.

Bastou aquilo para vários falarem. Houve uma troca de informações sobre as viagens que cada um estava fazendo. A maioria estava longe de casa. Pouco depois a voz do motorista do baú voltou a soar:

- Ô marido. Você tem sorte...

Eu não queria muito papo, mas por diplomacia quis saber por que:

- Ele sorriu, esperou um pouco, depois disse:

- Primeiro porque tem uma mulher muito bonita. Com todo o respeito. Mas é verdade, precisa ser dito.

Alguns sorriram outros murmuraram concordando. Ele prosseguiu:

- Segundo, você passou pela gente na subida da serra. Você bem sabe porque buzinamos. Se não fosse isso a gente nem reparava no seu carro. Mas não tinha como não reparar com uma mulher bonita dessas dentro. E daquele jeito!

Fiquei em silêncio. Alguns sorriram. Senti um calafrio. Ele continuou:

- Nós paramos no posto porque vimos o seu carro lá e resolvemos conferir se o que tínhamos visto era de verdade. Entende? Olha a sorte! Foi isso que fez com que a gente se atrasasse na viagem. Culpa de vocês. E por isso já pegamos a barreira tombada. Não fosse isso poderia cair em cima da gente. Sabe lá, se não fosse esse fato da parada, poderíamos ter sofrido o acidente. E trombado com a barreira. E vocês também ficariam isolados. Agora estamos todos juntos aqui. Assim foi tudo uma proteção. É o destino.

Concordei com ele. Outros também comentaram que fora por questão de minutos.

Eu reforcei:

Quando passamos na ponte a árvore não tinha caído. Foi depois também. Por pouco.

Então o motorista perguntou novamente:

- Marido.... Como é seu nome? E o dela?

- Meu nome é Lurion.

Nisso Mara falou:

- Eu sei falar viu? Meu nome é Maracy. Me chamam de Mara. E o seu?

O motorista disse:

- Meu nome é Lupércio. Lupe para amigos. Prazer Mara.

O mestiço ao nosso lado disse:

O meu nome é Sebastião.

Os demais aproveitaram e falaram seus nomes, mas eu não podia saber quem eram pois estavam no escuro. Mas aquele papo serviu para criar uma certa camaradagem.

Logo o Lupércio voltou a falar:

- Mara, maravilha... Como eu disse, você é muito bonita. Com todo o respeito. Uma deusa. Acho que é um sinal de sorte para todos nós.

Mara agradeceu. Quis saber por que ele disse aquilo.

Lupércio falou calmo.

- Imagina, cinco homens viajando numa estrada, cada um com seu destino. Uma hora antes da tempestade uma mulher bonita chama a atenção de todos, enfeitiça cada um, e faz todos pararem no mesmo posto. Atraídos por sua beleza. Com todo o respeito, repito. Apenas elogio a sua beleza que é verdadeira. E graças a isso estamos aqui juntos, salvos pela sorte, na companhia dessa linda mulher.

Mara sorriu divertida. Agradeceu. Eu sabia que ela estava gostando daquela conversa. A colocava em destaque e chamava a atenção para ela. Mara falou:

- Talvez seja mesmo isso, sabe lá... Sorte. A sorte é sempre relativa. Sorte de quem? Eu estou aqui pensando que esperei quase um ano economizando muito para passar esse feriado numa praia, alugamos o chalé, pagamos adiantado, gastamos nossas economias, e agora, estou aqui fechada num caminhão baú, numa noite de tempestade, sem roupa, junto com seis homens pelados, e todos me olhando como se eu fosse a última mulher do planeta.

Nessa hora todos acharam graça. Ela era esperta.

O Lupércio voltou a falar:

- Ô marido... desculpe, não guardei ainda o seu nome. Acho que é Lu, né? Eu tenho certeza que para você é sorte! Você não vai ganhar mais é nunca na Mega Sena! Já ganhou... a sua mulher, com todo o respeito, se me permite a brincadeira. Para mim uma mulher como a sua é a melhor Mega Sena do planeta! Quem me dera...

Novas gargalhadas. O pessoal estava animando. Eu me senti na obrigação de falar:

- Isso é verdade. Eu jogo toda semana só para não perder a chance..., mas o prêmio eu já tenho.

Alguns bateram palmas outros assobiaram. Mara perguntou:

- Você tem mulher Lupércio?

Lupércio resmungou algo sem sentido, e Sebastião achou graça. Ele que respondeu:

- Lupércio já casou tantas vezes que nem sabe mais quantas foram.... Parece cachorro de rua.

Rimos do jeito que ele falou. Lupércio explicou:

- Eu sou muito bobo. Adoro mulher.... Me apaixono fácil e o pior é que só arranjo encrenca.

Mais gargalhadas. Aí outra voz lá no fundo falou:

- É que nenhuma delas aguenta o Lupe!

Os demais riram daquilo. O cara prosseguiu:

- Mas.... A verdade é que toda mulher é encrenca. Casar é só ampliar o problema!

Muitas gargalhadas novamente. Mara respondeu:

- Eu concordo. Mulher é encrenca. Tem razão. Mas homem não consegue viver sem encrenca. Vejam o exemplo do Lupércio. Ele procura de todo jeito arranjar uma encrenca para chamar de sua, e depois fica no prejú e de olho na encrenca dos outros.

As gargalhadas foram intensas. Mara era muito rápida no raciocínio.

O bom-humor e a rapidez de resposta dela provocaram uma relaxada da turma. O clima descontraiu.

Então Mara deu mais uma:

- Vocês acham que deve haver igualdade de direitos para homens e mulheres? O que vocês acham? Mulher pode a mesma coisa que os homens?

Alguns murmuraram que não, outros concordaram. Estavam em dúvida.

Ela continuou:

- Homem pega três mulheres numa noite, é pegador, mulher fica com três caras numa noite é vagabunda!

Mais murmúrios.... Alguns sorriram. Mas nenhum deles saiu de cima do muro. Só Sebastião falou:

- Mulher é tudo misturado numa coisa só, é uma santa e um capeta, ao mesmo tempo. É por isso que mulher é melhor do que os homens.... Os homens só são usados por elas...

Alguns aplaudiram, outros deram risada. Mara concordou:

- Agora você falou certo Tião. Mas por isso que os homens tiram os direitos das mulheres, porque tem medo delas tomarem conta de tudo. E poucos falam a verdade como você Tião. Veja, eu estou aqui com meu marido, no meio de tantos homens, todos me elogiaram, falaram que sou bonita, que tem respeito, mas é só uma parte da história, todos me olharam com desejo, cobiçando a fêmea, casada ou não todos queriam desfrutar. Isso posso falar porque é verdade. Não tentem negar! Falem a verdade!

Murmúrios surgiram entre todos. Tião falou:

- Também, pudera, ninguém é de ferro...

Mais algumas risadas. Mara prosseguiu:

- Vocês me viram no meu carro, estava à vontade. Todos me cobiçaram. E nenhum de vocês será diminuído ou condenado por isso, até meu marido, sendo homem entende o que eu falo, e dá razão. Mas se eu falar que cobiço algum de vocês, ou qualquer outro homem, vão me chamar de vagabunda ou sem-vergonha. Só porque sou casada? Não, se for solteira dá no mesmo.

Houve um silêncio. Ninguém teve vontade ou coragem de responder.

Mas de repente o Tião falou:

- Para mim, com todo respeito ao seu marido aqui, eu não chamo você de nada. Chamo de Deusa, chamo é de princesa. Se você falar que me cobiçou eu vou adorar, quero é mais, já posso morrer em paz, feliz da vida! Só isso já me basta.

Novamente demos boas gargalhadas do jeito dele falar. Ele era autêntico e divertido. Tião arrematou:

- Meu sonho é ter uma mulher assim! Mas não é pro meu bico!

Um raio clareou repentinamente o interior do baú. A tempestade prosseguia sem trégua. Todos estavam sentados atentos na conversa. Eu sabia que Mara estava jogando com eles, provocando, chamando a atenção. Ela disse:

- Sem perder o respeito pelo meu marido aqui, eu posso falar que tenho o direito de cobiçar sim. E daí? Toda mulher cobiça outros homens, mas não confessa. Vejo o Tião, também é um morenão bonito. Eu acho o Tião um homem bonito. Isso não quer dizer nada. Sou normal como todas. Mas sou verdadeira. Essa é a diferença. Meu marido sabe. Não sou dissimulada. Quando eu acho um homem interessante eu falo, comento com ele, como ele também fala quando vê uma mulher atraente. Isso é parceria de confiança. Mulher gosta de homem, de macho, igual homem gosta de mulher. Mas é que decidiram que a mulher tem que ser dissimulada, esconder o que sente. Se a mulher diz tudo abertamente, que cobiçou alguém, acham que ela é vagabunda, ou cadela. Ela só está agindo exatamente como os homens, que sempre que veem uma mulher interessante, ficam ouriçados como abelhas nas flores. Por isso que eu perguntei. Acham que devemos ter igualdade?

Alguns murmuraram indecisos, outros concordavam. Eles não queriam falar para não revelar suas dúvidas ou a maneira de pensar. Eu sabia que ela estava apenas provocando o ambiente. Mara continuou:

- Por favor, vou pedir que sejam verdadeiros. Quantos são casados aqui?

Ouvimos uns “eu”, “eu” e o Lupércio disse:

- Tirando o Tião que é solteiro, e eu que sou enjeitado e corno, todos são casados.

Rimos do jeito dele. Mara continuou:

- Então, imaginando que eu assumisse que senti interesse em algum, que eu cobicei alguém, e se meu marido deixasse, quantos iam querer transar comigo?

Houve um silêncio.... Eles não esperavam por aquela. Só murmúrios admirados. Mara disse:

- Podem falar. Estamos só conversando, apenas para saber o que sentem de verdade. Não se importem com o Lurion. Meu marido sabe que eu sou a mulher dele e estou com ele porque amo ele. Mas quero saber o que vocês pensam de verdade. Só quero saber a verdade.

Ouvimos o Tião falar:

- Com todo o respeito, é tudo que eu mais queria nessa vida moça. Se você quisesse eu quero.

Alguns sorriram do jeito dele falar. Ouvimos risadas nervosas.

Lupércio também falou:

- Olha, com todo o respeito, sei que não é pro meu bico, mas também assumo que queria muito!

Um a um os demais foram confirmando e confessando que a desejavam. Sempre falando que tinham respeito.

Mara disse:

- Então, todos os casados, assumem que tem desejo por outra mulher. E não acham que fazendo isso estão ofendendo suas esposas! Apenas confessaram uma verdade. Uma vontade. Um desejo. É natural e verdadeiro. Não significa que vão fazer algo. Mas a vontade existe. Agora, vamos imaginar que eu falasse o mesmo, que também sinto vontade, que fiquei excitada de estar aqui sem roupa junto com vocês. Cheia de homens perto. É normal sentir isso. Sem faltar ao respeito ao meu marido, eu apenas estaria assumindo uma vontade, um sentimento. A verdade. Vocês perceberam? Dá no mesmo. O que tem de errado nisso? Ser verdadeira? Nada! O que vai mudar? Nada..., mas as pessoas acham que se eu fizer isso, se falar isso, mesmo que seja apenas um exemplo, eu seria chamada de uma sem vergonha e vagabunda. Não é? Os homens julgam as mulheres, mas eles não se julgam. Nem são julgados.

Os comentários e exclamações que ouvimos revelavam que eles concordavam. Eu achei que Mara havia conduzido a conversa muito bem. Mas eu já havia percebido o arrojado fio de sensualidade que Mara estava criando com aquela conversa e aquelas questões, plantando uma ideia excitante na cabeça de cada um, para despertar a libido deles, sem parecer uma vagabunda. Ninguém falava, mas eu podia perceber que ela já sabia onde queria chegar. Ela fizera a todos assumirem e imaginarem mesmo que de forma hipotética, ter ideia de uma transa sexual com ela. E plantou essa ideia, mesmo que ilusória, de que sentia tesão nisso. Despertara nos homens a ideia de que ela poderia ter desejo neles e de não poder falar. Aquilo era uma bomba de efeito retardado.

Mara concluiu:

- Falei isso, para mostrar para vocês como a maioria das pessoas vive com duas caras, e não age com sinceridade. Na nossa sociedade nunca se pode ser verdadeiro. Todos sentem vontades, desejos, mas não podem assumir, porque alguém vai julgar isso. Não é verdade?

Novamente todos concordavam. Ela disse:

- Eu e o meu marido somos diferentes, vivemos dentro da verdade. Não escondemos nada do outro. Assumimos as nossas vontades. E respeitamos...

Houve um silêncio. Tião falou:

- Poucas pessoas são assim. É muito difícil.

Resolvi dizer:

- Precisa ter cumplicidade Tião, e ter confiança no outro. O casal tem que ser totalmente cúmplice de tudo. E sinceros.

Durante toda aquela conversa, Mara estava sentada ao meu lado, encostada na lateral interna da carroceria do caminhão. No escuro, somente quando um raio clareava o céu dava para ter um flash repentino do ambiente. E de repente, um raio tríplice deu um clarão seguido de três flashes no céu lá fora e a claridade entrou pela fresta aberta da porta, iluminando o interior do baú por mais alguns segundos. Vi que Mara permanecia recostada, mas o torso dela totalmente desnudo, os seios livres. Ela, relaxada pela escuridão, tinha deixado o tecido em que se enrolara se soltar e tombar no seu colo. Foi um lampejo. Esperei três segundos e veio outro relâmpago. Na mesma hora olhei ali ao lado, a tempo de ver no grupo dos quatro caras, dois deles sentados e com o pano aberto. Eles tinham o pau duro e se acariciavam. Tinham visto Mara seminua.

Foi muito rápido o flash, por segundos de claridade e logo voltou a escuridão. Mas eu sabia que outros raios iam acontecer. Todos estavam em silêncio. Tião perguntou como se não tivesse acontecido nada:

- E vocês tem isso? O casal tem essa cumplicidade?

Eu confirmei que sim, e reforcei:

- Se não fosse isso, a gente não estava falando abertamente como estamos agora. Nós não mentimos ao outro.

Naquele instante mais um raio iluminou novamente o interior do baú por segundos. Vi que Mara permanecia recostada ao meu lado, encostada na lateral do baú, mas já estava sem o pano no colo, se mostrava nua e com uma perna meio dobrada. Ela havia se desvencilhado do tecido e se mostrava serena, toda nua, exibindo sua beleza. Meu corpo se arrepiou inteiro. Notei um movimento ao meu lado, indicando que Tião também havia cruzado as pernas. Passou mais um tempinho. No clarão de outro raio reparei que ele também segurava o pau para fora do pano. Eu estava admirado. Os raios aconteciam em intervalos curtos. Vi no clarão repentino de um outro raio que o pau do Tião era grande. Não deu para ver mais nada, mas tive certeza de que os outros tinham visto o mesmo que eu vira. Todos tinham visto minha mulher nua. Eu eu acreditei que todos se masturbavam esperando os flashes dos clarões de raios iluminarem a cena. Eu me sentia tremendamente nervoso, e excitado, sabendo que Mara estava levando as coisas ao limite máximo da provocação. Virei para Mara e disse só para ela:

- Você está maluca? Está consciente do que está fazendo?

- Ela respondeu sem titubear:

- Estou sim, fiquei muito excitada. É aquela fantasia louca que sempre imaginei.

Fiquei paralisado. Ao mesmo tempo em que me sentia muito apreensivo, também sentia uma tara incontrolável. A safada estava fazendo de propósito para excitar os motoristas. Ela já havia me contado de uma fantasias de ser possuída por vários machos. E parecia que queria mais. Eu disse:

- Você é louca, mas é você que sabe.

Mara disse:

- Se você tem coragem de deixar rolar eu quero arriscar.

Outro raio brilhou por instantes. Vi que todos estavam definitivamente sem nenhuma cobertura. Os homens nus de fato se masturbavam. Falei:

- Você é muito louca. Não sei onde vai dar. Mas, se deseja isso, vou tentar ser cúmplice.

Mara falou:

- Eu te amo! Amo demais! Por favor, me ajuda nisso!

Senti meu corpo fervendo como se ardesse em febre. Acabava de ouvir minha amada esposa dizer que desejava sexualmente aqueles caras. E ia provocar a todos. Minha pele se arrepiou toda. Muito excitado eu tive a certeza de que ela ia arriscar. Por alguns segundos só se ouvia o barulho forte da chuva batendo no baú e o vento agitando as árvores. Outros raios lá fora deram novo flash do interior. Pude ver. Todos os homens estavam sentados se masturbando vendo as aparições iluminadas de minha mulher nua. Mara estava se acariciando nos seios. Ela não se importava.

Então Tião, o mais arrojado falou:

- Amigo, você é muito corajoso! Ou é maluco! Quero só ver. Diz aí a verdade. Se os dois são tão cúmplices como disse, você está de acordo se sua mulher quiser transar com alguém aqui?

Pensei: “Estava demorando a começar”.

Eu sabia que minha resposta afirmativa a ele seria a liberação da loucura. Achava que Mara arriscava muito, mas ao mesmo tempo, era uma situação tão inusitada e única, e tão excitante, que ela tinha razão de tentar, era a oportunidade ideal. Eu disse:

- Se ela quiser fazer isso, eu tenho que aceitar. É ela que decide. Faz parte da parceria. Respeitar a vontade do outro. Não tenho domínio sobre isso.

Alguns dos caras soltaram exclamações de espanto. Ouvi: “Caralho! ”, “Arrasou”, “putaquipariu”...

Então senti que o Tião havia se levantado, mas no escuro não sabia o que ele estava fazendo. Percebi a seguir Mara se movimentando ao meu lado e deduzi que o mestiço havia chegado nela. Talvez ela até tivesse dado algum sinal a ele e eu não soubesse. Meu corpo vibrava de emoção contida. Nervosismo e excitação. Esperei por um novo raio que iluminasse a cena. E não tardou. Logo um clarão revelou o que acontecia. O mestiço forte estava de pé, nu, ao lado de Mara, com o pau duro na frente dela, um caralho imenso. E minha mulher segurava o pau dele com uma das mãos. E lambia a cabeça.

Escureceu novamente, e meu corpo parecia que ia explodir de tão nervoso, meu pau doía. Imaginei que os demais viram e sentiam a mesma coisa. Me afastei um pouco para o lado, para poder observar melhor quando houvesse outro raio. Senti que Mara se levantava ou se movimentava no almofadão. Então outro raio revelou nova cena. Mara estava de joelhos na almofada e estava lambendo a rola enorme do Tião que acariciava um dos seus peitos. Ela já ia chupar o pau do cara na nossa frente. Meu pau saltou violentamente de tesão. Os outros caras saltaram como molas, já haviam ficado de pé e estavam nus com os caralhos nas mãos. Parecia que iram se aproximar. Mas no escuro eu não via nada. Apenas senti que havia movimentação ao meu lado, e me encostei na lateral interna do baú, ficando bem na ponta da almofada, onde estivera o Tião. Deixei espaço para ver o que ia acontecer. Uns cinco segundos depois um novo raio revelou que Mara já chupava gulosamente a caceta do mestiço, e os homens já estavam de pé e bem próximos, todos com a pica nas mãos. Eles respeitavam a vez do Tião, mas passavam a mão nos peitos e esfregavam o pau no corpo e nos cabelos de Mara. Ela chupava o cacete do Tião com vontade. Vi que estava ofegante. No clarão seguinte eu vi que ela com uma mão segurava o pau de outro cara. A cena era mesmo de filme, mas muito rápida, e eu estava experimentando emoções muito estranhas e diversas. Ao mesmo tempo em que ficara tarado com a ousadia de Mara, também fiquei apreensivo, com medo de um estupro e de gestos mais violentos deles. Ouvi uns tapas estalando na bunda dela e umas exclamações de Mara. Não me contive e falei:

- Vamos com calma pessoal. Sem violência, por favor. Não vamos estragar a festa.

Ouvi alguém responder:

- É isso aí marido! Corninho manso fica só olhando e ainda gosta.

Fiquei calado. Não queria provocar reações agressivas.

Mara falou:

- Calma, gente! Tem para todo mundo! Vamos sem pressa!

Lupe falou:

- Safada! Gostosa! Nós vamos foder você muito hoje!

Mara gemeu bem safada:

- Tá bom, mas vamos com carinho e sem agressão tá?

Durante uns trinta segundos, ouvi a movimentação e as respirações ofegantes, indicando que eles tiravam um bom sarro de minha mulher. Num dos momentos de clarão, vi que ela segurava duas picas, uma em cada mão, e ainda chupava o pau do Tião. Aquilo acontecia bem ao meu lado. Meu corpo estava trêmulo de excitação, mas também me dava um certo medo. Pouco depois eles a levaram para as almofadas ao fundo perto de onde estava a mudança.

Nos flashes rápidos dos raios que aconteciam pude ver Mara de joelhos na almofada, rodeada de homens, chupava o pau dos caras de forma alternada, um pouco para cada um. Eu estava tremendo de nervosismo, mas também sentia muita excitação, com o pau duro como rocha, e sem saber o que fazer. Fiquei de pé. Já não estava mais coberto com o pano e me segurava para não bater uma punheta. Se tocasse no pau corria o risco de gozar. Foi quando senti alguém ao meu lado. Ouvi falar bem junto ao meu ouvido:

- Calma corninho. Vai rolar tudo na boa. Vai ser tudo na base do tesão. Eu bem disse que mulher é encrenca! E você casou com uma encrenca das grandes! Agora tem que aguentar. A sua encrenca é safada mesmo!

Eu resmunguei um “é mesmo” sem saber o que dizer. Ele respondeu:

- Não se assuste. É só para a gente brincar com ela. Relaxa. Mas ela vai levar muita rola.

Meu corpo agora sentia a descarga de adrenalina. Estava muito nervoso. Veio um raio e o clarão iluminou tudo por instantes. Reconheci o cara. O segundo mestiço, mais magro, cabelo ralo e com brinco na orelha. Ele disse:

- Eu vou comer o cuzinho dela. Adoro comer um cuzinho de uma safada.

Não sabia explicar por qual motivo eu naquele momento me excitava ao ouvir aquilo. Imaginei ver o cara tentando comer o cu de Mara. Meu pau estava duro e latejava.

O mestiço tinha visto eu bem tarado e falou bem calmo:

- Fique na calma corninho. Eu sei que você está tesudo. Eu também sou corninho. Adoro ver minha putinha na sacanagem. Eu sempre ajudo ela. Estou acostumado. Por isso sei que está tarado. Vamos ajudar sua putinha.

Eu fiquei paralisado. O cara era mesmo devasso demais. Para ganhar tempo disse:

- Não entendi, o que você disse?

Ele falou:

- Vamos entrar nessa bagunça. A gente fica ajoelhado junto com a sua putinha ali no grupo e damos nossas rolas tesudas para ela chupar. Ela adora ter muita rola para chupar. Não vai deixar ela sozinha nisso vai? Corninho bom ajuda a foder sua putinha!

Ele foi para perto dos outros. Eu muito nervoso, tenso, não sabia explicar a excitação repentina e alucinada que passara a sentir. A situação era inusitada. E meu tesão era enorme. A devassidão dele sugerindo ajudar a comer Mara naquela suruba me contagiou. Um raio clareou a cena e Mara me viu ao lado do mestiço chegando para perto dela. O cara falou:

- Trouxe o seu corninho! Vamos ajudar você. Queremos nos juntar a esses tarados.

Mara falou:

- Vem querido!

De novo veio a escuridão. O mestiço me disse:

- Chega junto dela. Vamos nos juntar na sacanagem.

Nesse momento o Lupércio ligou a lanterna pendurada iluminando o ambiente. A cena que vi era realmente muito louca. Mara estava de joelhos rodeada por quatro caras. Um branco, e dois negões. Segurava no pau de dois negões e mamava no pau do terceiro. O quarto estava ajoelhado por trás dela e a abraçava, encoxando sua bunda enquanto acariciava seus peitos. O mestiço ainda me puxou para chegar bem perto da Mara. Ouvi ela dizer:

- Vem amor, olha que loucura. Aqui tem muito macho tarado.

Quando eu ia falar alguma coisa notei que o mestiço também se encostava ao nosso lado. Na mesma hora vi um pau duro e melado se esfregar na cara da Mara. Era o Lupércio:

- Chupa meu pau safada! Mostra pro seu corninho! Mama no cacete que vai deixar sua xoxota maluca de tesão!

Mara estava chupando outro pau com muita vontade. Chegava a babar. E o cacete do Lupércio, grosso e grande, se esfregando na face dela. Ele bateu com o pau na boca da minha esposa dizendo:

- Vai, chupa aqui putinha. Me deixa bem tesudo!

Mara viu aquilo e exclamou:

- Ah amor, que delícia, olha essa rola! Estou tarada. Vai ser igual na nossa fantasia.

Eu só soltei um “caralho” sem mais o que dizer. Ela gemeu:

- Você vai ver o Lupe meter esse pau enorme dentro de minha xaninha!

Meu corpo foi agitado por ondas intensas de tesão. Minha mulher perdera totalmente a vergonha e se soltava. O mestiço que havia me levado até perto dela já estava ao meu lado e balançava a rola. O cara branco estava colado na bunda de Mara. Olhei a pica do Lupércio. Era uma rola grande, com a cabeça roxa, roliça, mal cabia na boca da minha mulher. Imaginei Mara recebendo aquilo na xoxota. Por mais incrível que pudesse parecer eu me sentia tarado para ver aquilo. Naquele momento o Lupércio esfregava o pau nos lábios dela. Senti um cheiro de sexo alucinante. Nunca havia feito algo como aquilo. O cacete mal cabia na boca e Mara lambia a cabeça roxa. Meio sem jeito, dei também umas batidas com meu pau no roso dela. Ouvi Lupe falando:

- Mama na pica safada! Engole e baba bastante. Faz igual uma putinha! Me deixa tesudo.

Ele enfiou a cabeça da rola na boca e Mara sugava deliciada. O motorista branco enfiou o pau na xoxota de Mara por trás e ela soltou um suspiro profundo. Era uma situação maluca. Excitado com aquilo eu tinha uma vontade repentina de foder. Ouvi quando Mara falou:

- Estou tesuda amor, levando rola na xana! Vamos gozar muito!

A febre que eu sentia parecia aumentar, meu corpo todo arrepiado, eu não sabia se era excitação ou se era causada pela chuva. Mas estava tremendo e minha pele fervia.

Aos poucos fui me convencendo de que Mara ia dar para todos mesmo. Ouvi Lupércio ofegar dizendo:

- Isso! Mama gostoso sua sacana! Que boca quente... Assim...

Enquanto ela chupava o cacete do cara, senti que meu pau era masturbado e percebi então que Mara também me acariciava e segurava meu pau. O motorista branco deu umas socadas rápidas na xoxota e estava tão tarado que logo gozou dentro de Mara. Ela gemia deliciada. Ela pegou no pau do mestiço que estava de pé ao meu lado. Então, eu comecei a me soltar mais. Descobri como era gostoso ver a Mara chupar minha rola junto das demais. Pouco depois eu metia a rola quase inteira na boca de Mara e fazia o vai e vem. Lupércio batia com o cacete na cara dela e urrava exclamando:

- Ah, que bom! Mamada igual de uma putinha. Que chupeta mais tesuda!

Mara chupava três cacetes que ela alternava, babando e gemendo.

Aquela situação, era muito excitante, aguçava a libido, e logo houve troca de posições. Teve um momento em que o Tião deu o pau para Mara chupar. Era grande e grosso, maior do que o do Lupe, e quase não cabia na boca. Havia também toques de mão, apertavam os peitos de Mara e enfiavam dedos na xoxota. De repente, eu escutei minha mulher gemendo mais forte e compassado. Ela estava de quatro sobre a almofada, chupava o pau do mestiço ajoelhado diante dela, enquanto o Lupércio já estava metendo a rola grossa nela por trás. Fiquei admirado. Nem ele tinha colocado camisinha. Mas naquela loucura, nem sei se haveria como achar camisinha. Vi o Lupércio socando forte agarrado na bunda dela e Mara gemia rebolando e ofegava muito. Ela estava adorando. Me viu ao lado dela e gemeu:

- Ai, amor, estão me fodendo! É uma rola enorme! Ah, é do Lupe, que tora! Que delícia!

Eu ouvia os gemidos e suspiros, além dos ruídos “flap, flap, flap”, do Lupe socando firme e forte. Eu nem sabia como ela tinha aguentado aquela piroca grossa. Aos poucos ouvi aumentar o flap, flap, e Mara gemendo mais forte e mais alto:

- Ah... que tesão! Soca, mete forte! Olha aqui Lu, estou gozando! Ah.... Que pica mais tesuda! Ai...

O Lupe metia firme e sem parar e Mara gozava deliciada. Ela gemia profundamente a cada estocada. Aquilo me arrepiou todo. O que sempre havíamos fantasiado estava acontecendo, ela gemendo na rola de um outro homem na minha frente. E ao lado haviam mais quatro esperando. Mara parou chupar o pau do Tião por alguns instantes. Ele achou que ela ia parar de chupar e falou:

- Não para não putinha, chupa essa rola. Também vou meter tudo nessa sua xana gulosa.

Nesse momento eu senti a mão da Mara que me acariciava o saco e o pau. Ela me provocava um pouco, para me manter dentro do jogo, e depois pegava numa outra pica. Depois segurava novamente no meu cacete e me masturbava, o que me deixava muito tarado. Mara estava mamando na rola do Tião, gemia com as socadas do Lupe, e o cara estava tarado com aquilo. Naquele momento eu já não tinha mais controle, e podia admitir que estava gostando muito daquela sacanagem. Mara parecia adorar o pau do Tião. Era um cacete poderoso, grosso e grande. Imaginei que Mara tinha ficado louca para dar logo quando viu aquela pica enorme com o Tião sentado ao nosso lado. O outro mestiço atrás dela esperou que Lupe gozasse gemendo igual um touro. Lupe e Mara gozaram ao mesmo tempo. Mara arfava e gemia. A respiração muito ofegante. Quando Lupe se afastou meio cambaleando e com o pau pingando porra, o outro mestiço já se esfregava na bunda da Mara:

- Vai safada, agora vai me dar esse cuzinho!

Eu estava tão excitado que não podia nem pegar no meu pau. Estava no máximo do tesão. A sacanagem em grupo era excitante, e todos gemiam ou falavam sacanagens. Nisso, Mara de quatro bem na minha frente levando rola do mestiço na bunda me viu ali parado admirando. Ela perguntou:

- Ah amor, está gostando? Que tesão! Estou alucinada! Estou tarada. Você também vai gozar no meu cuzinho?

Fiquei arrepiado. Não esperava essa reação dela. Tratei de dizer:

- Não, não, só estou vendo a sua safadeza.

Mara no desespero do tesão, ofegando, gemeu:

- Ai, ai, é bom demais! Ah amor, é muito gostoso! É muito bom!

O mestiço ouviu Mara gemendo e falou:

- Viu? Ela sabe! Vou mostrar como é gostoso dar o cuzinho! A sua putinha gosta.

Nessa hora Mara estava gozando em êxtase com ele fodendo o rabo e gemia.

- Isso, goza, me enche de porra! Que caralho tesudo!

O mestiço retirou o pau da bunda dela.

Mara suspirava e provocava.

- Aaai, isso, mete de novo, que delícia! Goza no meu cuzinho!

Foi então que notei que o cara já tinha enfiado de novo a rola e metia no cu dela! Ficou metendo forte uns trinta segundos. Os gemidos deles gozando me contagiaram. Senti o mestiço mais tarado ainda, se esfregando na bunda dela e logo ele começou a urrar desesperado, chamando Mara de safada e dando tapas na bunda dela. Ele então saiu de dentro do cuzinho. O pau dele escorria porra. Naquele momento houve uma troca de posições entre as pessoas. Depois de alguns segundos vi que o Tião havia se deslocado e estava se preparando para meter atrás dela. Mara de joelhos na almofada chupava o cacete do negão. Enquanto isso o Lupe e o mestiço limpavam o pau que haviam tirado de Mara nas camisetas molhadas. Lupe fora até na porta do baú, torcia a camiseta e com a água que escorria lavava o cacete. Ao lado de Mara dois outros motoristas se masturbavam esperando a vez. Aquela cena me deu uma tara enorme. Minha mulher ia dar para todos naquela noite. Mas tudo acontecia sem ensaio e sem controle. O cenário mudava conforme os movimentos do grupo. Ouvi o negão falar com voz grossa:

- Chupa minha rola putinha. Pra eu depois meter na sua xotinha arrombada!

Eu já estava metido na sacanagem até o pescoço e não sabia onde ia parar aquilo. A excitação provocada pelo cheiro de sexo ficava incontrolável. Enquanto isso o Tião chegou atrás de Mara e disse:

- Empina essa bunda, pra dar esse cuzinho!

Ele falou alto e Mara se ofereceu toda.

Eu disse:

- Caralho amor, ele vai arrombar você!

Mara, estava muito devassa. Ela deu força:

- Vai nada amor, deixa... deixa ele comer! Quero muita rola, pode me atolar. Você vai me ver com muito tesão!

Eu não tinha mais certeza de nada. Respondi:

- Ele vai arrombar tudo. Vai estourar seu cu.

O Tão ficou mais animado com o desejo de Mara:

- Isso, mostra pro corninho como você aguenta rola. Ensina ele, diz pro seu corninho como é gostoso! Estou tarado, adoro comer um cu de uma safada.

O Tão já estava cuspindo na mão e lambuzando o rego. Em seguida direcionou aquele pau enorme para o cu da minha mulher. Mara gemia como cadela no cio. Mara tinha parado de chupar o pau do negão pra falar com Tião. O negão deu um tapa de leve na face dela dizendo:

- Chupa sua puta, não para não porra! To arretado.

Ele colocou novamente o pau na boca da Mara. Ela voltou a mamar. Tião foi metendo o pau no rabo de Mara. Ela gemia e suspirava. Eu ouvia Mara ofegando e gemendo alto, recebendo as enterradas do cacete enorme do Tião em seu rabo. O mestiço agarrando nela enfiou um dedo na xana aproveitando que ela estava toda melada de saliva. Mara suspirava. A visão que eu tinha era muito tesuda. Minha respiração estava ficando entrecortada, um tesão alucinado já me dominava, meu pau latejava. Mara falou:

- Ah.... Que loucura amor! Te amo! Eu sempre imaginei essa suruba!

Eu ofegante respondi:

- Caralho, eu nunca senti isso! Que puta tesão maluco!

Mara gemendo com as metidas do Tião falou:

- A...pro...vei...ta a...mor, que ele me come no cuzinho, vamos gozar juntinhos!

Eu ofegava com as chupadas que ela me dava revezando com o pau do negão. Mara falou:

- Hoje vamos realizar todos nossos desejos! Aiii...

O mestiço sorriu:

- Viu, sua sacana? Gostou né?

Mara também chupava de vez em quando o pau do branco que batia com a rola em sua face. E Tião metia com força, empurrando Mara para frente, até que ela chegou bem pertinho do meu saco. Ela gemendo como louca, lambia o cacete do cara, mas deu uma parada, me puxou para ajoelhar ao lado dela e me deu um beijo dizendo:

- Querido! Que tesudo! O Tião meteu tudo no meu cu! Ele fode gostoso! Vamos gozar juntinhos!

Naquele momento eu estava completamente tomado por uma tara alucinada. Fiquei louco com aquilo. Ouvi o branco exclamando:

- Porra, cadela, bezerra, sua puta chupadeira! Que cadela mais gulosa!

Mara deliciada ao ser fodida pelo Tião gemia dizendo:

- Ah, que delícia, que tesudo! To gozando muito, de novo! Soca forte Tião! Me fode mais!

Ela me masturbava e me beijava alucinada. Comecei a jorrar porra em cima de minha mulher. Não teve outro jeito. O branco e o negão também começaram a gozar. Acho que ficamos uns dois minutos jorrando porra em cima da Mara. Todos tinham gozado de forma alucinante. Depois sentamos exaustos sobre as almofadas. Quando Tião retirou o pau do cu da Mara ela se deitou nas almofadas, exausta. Acho que aguentei uns cinco minutos parado, só ouvindo os gemidos de todos. Cada um tombado para um lado. Ouvi Mara suspirando:

- Amor, eu amei isso! Agora você sabe como é bom. Eu alucinei de tesão.

Eu não disse nada. Apenas comentei que ela tinha extrapolado tudo que eu podia imaginar. Ela gemeu como uma gata no cio e disse:

- Fazia tempo que eu sonhava com isso. Agora sabemos que é bom.

Eu estava drenado de tanto orgasmo e exausto. Vi quando o Lupe desligou a lanterna e tudo voltou a ficar escuro. Ninguém mais falava nada. Só ouvíamos a chuva lá fora e alguns trovões e relâmpagos que ainda davam flashes de luz. Estávamos deitados n chão da carroceria ou nas almofadas. Acho adormeci ali mesmo deitado nas duas almofadas. Acordei com barulho de gente se levantando. O dia estava começando a clarear. Eu vi Mara dormindo encostada nas pernas do Tião. Os outros também dormiam pesado. Aquele seria mais um dia de novos desafios. Mas será contado em outro relato.

Publicamos aqui contos de aventuras nossas e também contos de pessoas que nos contam suas experiências. Casais que não sabem ou não gostam de fazer contos, e reconhecendo nossa facilidade de transformar o relato verbal em narrativa literária, nos autorizaram a publicar. Priorizamos as histórias que tratam as primeiras aventuras, por serem as mais marcantes. E porque podem ajudar outros casais que tem vontade ou fantasiam e não sabem por onde começar. Preferimos as histórias completas, mas algumas mais longas nós dividimos em partes quando necessário. Esta foi o Lurion que contou. A aventura na estrada.

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Comentários

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16/03/2020 01:10:10
Parabéns pelo conto! Um dos melhores que li, além de excitante, foi muito bem redigido... Se a história for real. Acredito ter sido uma experiência muito gratificante é uma aventura e tanto.
16/03/2020 01:07:41
Parabéns pelo conto! Além de excitante, foi muito bem redigido.... O melhor que li até aqui. ... Se a história for verifica, acredito mesmo ter sido uma aventura maravilhosa.
12/03/2020 22:07:09
Adorei
12/03/2020 17:20:32
Concordo plenamente com a tina corninha!!!
12/03/2020 14:34:26
Um dos melhores contos que eu já li aqui!!! E olha que leio muito!!!
12/03/2020 09:06:29
Cara,que odisséia louca! É um prazer enorme ler um relato produzido com tanta dedicação,detalhes,e sobretudo,paciência! Muito bem estruturado,apresentando situações autênticas e fugindo totalmente da métrica dos contos cuckold!Parabéns. Merece nota alta pelo cuidado em publicar um texto com altíssima tensão erótica!


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