Delírio e desejo

Um conto erótico de Ardentes
Categoria: Heterossexual
Data: 28/11/2019 14:10:18
Última revisão: 28/11/2019 17:24:13

A mente humana é realmente bem complexa. Quantos de nós aqui não procuramos contos e histórias excitantes para nos deliciar com mundos e situações que nos provocam sensações corporais muito poderosas e que nos faz mover involuntariamente diversas partes do corpo? Traços de desejos distintos concorrendo para a satisfação virtual e real através dos temas e catálogos de textos, que são tantos quanto as letras do alfabeto. E procuramos essas satisfações mesmo quando temos em casa uma peça viva e possível para isso. Uma companheira ou companheiro, real e quente a nossa disposição. Acontece que nem sempre a realidade corresponde a fantasia. O mundo não é ideal, por isso procuramos em outras formas: textos, fotos, vídeos, chats, cams dentre outros. Não que nossa vida conjugal esteja ruim e muitos de nós procuramos realizar diversas fantasias com nossas parceiras e parceiros. Mas mesmo assim, precisamos relatar em um conto deliciosamente descrito e continuar procurando essa outra satisfação dos fragmentos desejantes que nos habitam e que a pornografia se vale para vender os seus produtos. Sejam eles proibidos ou não e isso faz muita diferença.

Em meu relacionamento atual procurei ser muito franco com ela. A amo muito e sinto um enorme tesão por ela. Linda, pele branca, bunda grande e coxas grossa que adoro. Uma delícia que raramente um homem dispensaria em qualquer situação. Adoro quando transamos e já passamos por várias fases. Revelei a ela muitos dos meus segredos. Que gostava de ser tocado, sentia tesão quando alisavam meu corpo, até a bunda e regiões em que as mulheres não exploram muito. De sentir que ela está sendo ativa até ao nível da inversão. Falamos sobre isso. Fizemos algumas vezes. Com toques, línguas e simulações. Assim como adoro pegar ela pela anca, apertar aquela bunda grande, branca e macia. De abrir aquelas nádegas e ver aquele cuzinho delicioso (que ela não curte muito me dar rs) e meter naquela bucetinha rosada deliciosa, gosto também de ser assim explorado, que me pegue por trás, que comande meus movimento e de sentir a pelve roçar na minha bunda, ter uma boca mordiscando minhas nádegas, de uma língua explorando o meu cuzinho que pisca quando isso acontece, enquanto meu pau vai ficando duro até latejar. Demorei muito para entender e admitir isso e mais ainda para compartilhar com alguém, e foi com ela.

Já fantasiamos várias coisas e fizemos sexo até na escada de emergência do prédio. Falamos em menage, em ter outra mulher em nossa cama e certa vez falei da possibilidade de termos uma trans. Não sinto atração por homens, mas comecei a procurar na Internet conteúdos com travestis porque nas fotos, vídeos e contos muitas parecem bem femininas e com esse algo a mais. Gostava da idéia de um menage assim com minha companheira. Assim como ela me pegou por trás (e certa vez até compramos um consolo com cinta e usamos), fiquei imaginando como seria com uma de verdade, ainda podendo realizar várias outras fantasias com a minha mulher. Mas paramos por aí. Continuamos transando deliciosamente, mas nunca mais dessa outra forma. Acabou que não se estabeleceu um clima para que fizéssemos isso, alternando dias, por exemplo, em que eu partiria para cima dela e em outro ela partiria para cima de mim. Tivemos uma filha e o nosso amor cresceu muito, amadureceu mais, mas não continuamos com essa libido completa, só em parte.

Em alguns periodos ficava sem pensar nisso, entretido em outros projetos, estudos, trabalho e na espera e cuidado da criança. Durante a gravidez transamos muito. Sentia enorme tesão com ela grávida, a bunda enorme e seios maiores, adorava meter naquela bunda gostosa, chupar aqueles peitos como uma criança pequena e sentir ela gozar quando colocava o dedo na porta do seu cu, fazendo pressão. Era só nos encostamos na cama que meu pau endurecia. Uma vez comi ela com vontade na cozinha, quando já estava com a barriga enorme, e depois nos demos conta que o cara que estava pintando a fachada do prédio pegou alguns lances. Rimos muito por que gemiamos alto e eu dava vários tapas na sua bunda.

Tempos depois pra mim vinha essa vontade de ser desejado e possuído ativamente, mas não rolava e eu não falava mais, por vergonha e por achar que já havia falado, mas não estava sendo correspondido, pois não acreditava que era algo que ela gostava de fato, mas que fazia algumas vezes para me agradar. Eu procurava vídeos com travestis ativas para me aliviar, hqs com futanari e coisas do gênero. Ficava um tempo com essa tesão, as vezes me sentia culpado, outras não. As vezes a vontade era só de me masturbar por um tempo, imaginar, ver. Outras uma vontade de dar mesmo, colocava o dedo no cuzinho, passava hidratante e usava o consolo no banheiro. Mas não é a mesma coisa de se estar relaxado enquanto outra pessoa te pega, te cheira, morde, te passa a língua e te invade. Então a vontade ia embora e tudo continuava como antes.

Uma vez, descobri um site na Internet chamado câmera prive. Via as garotas e as trans e entendi como utilizar. Mostrei a ela e quase fizemos o cadastro de modelos para fazer o casal na web rs, uma das nossas fantasias. Daí fui vendo as trans e foi me batendo uma vontade de gozar vendo uma delas se mostrando pra mim, mas eu não queria gastar dinheiro com isso. Uma semana depois o site me envia um email me dando 90% de desconto na primeira compra de créditos. Enfim... comprei. Vi algumas modelos e vi uma que mostrava as pernas e metade do rosto na cam. Usava um baby doll vermelho e era branca como minha mulher. Fiquei doido comecei a falar com ela. Fui pra o privado e ela começou a se mostrar. Ficou de quatro e mostrava aquela bunda grande, com a pica balançando. Mostrou os peito grandes e bonitos e eu já dizia algumas obcenidades pra ela. Ela rebolava gostosamente. Perguntei se o pau dela ficava duro e ela deu uma risada maliciosa para a câmera. Chegou mais perto e começou a se masturbar. Nesse momento eu já estava doido, com o pau duro na mão, quase estourando. Vi que o pau dela já estava duro feito pedra e não era tão grande e acompanhava a cor do corpo dela, mas avermelhado. Nesse momento me passou pela cabeça se aguentaria aquela trans em cima de mim, me penetrando. Era um pouco maior que o consolo que tínhamos. Comecei a gozar forte, sentindo o pau latejar a cada esporro.

No outro dia quando cheguei do trabalho e minha companheira não estava, bebi umas cervejas e fui ver o site de novo, fiquei só vendo as modelos que tinham, tantos as mulheres quantos as trans. Fiquei com o pau duro várias vezes, mas não gozei. Fui deitar em um outro quarto que temos. Tive a estranha sensação que tinha visto minha mulher chegar e ver o site aberto no meu computador. Lembro de algum relance de um sorriso malicioso que ela deu, mas eu estava deitado coxão, meio de costas pra cima. De repente, senti mãos percorrendo meu corpo. Ainda estava com as sensações difusas do sono. Alisava minhas costas até a bunda. Percebi que era a minha mulher e fiquei quieto. Ela foi encostando o corpo dela no meu. Já estava nua. Sentia cabelos tocando a minha nuca e seus peito nas minhas costas. Alisava minha cintura e descia com beijos pelo corpo. Chegou nas minhas nádegas e começou a massageá-las, alisando de modo delicado cada parte. Arrepiei e soltei um suspiro. Ela soltou um gemido fraco. Apertou uma das nádegas abrindo um pouco o meu ânus. Movi o quadril involuntariamente, rebolando timidamente. Ela desceu das costas para o rego da bunda com a língua, contornou o orifício e começou a chupa-lo.

Larguei um gemido de prazer e empinei a bunda buscado a língua dela e liberando meu pau que nessa hora já estava duro e pulsante. Ela chupava com vontade, segurando meu quadril, ora firme ora suave. Escorregou a mão pela cintura e descobriu meu pau quente e melado. Eu não abria os olhos. Já ofegavam com aquilo. Enfiava a língua no meu cuzinho sem pudor. Ela me virou um pouco de lado e meio torta começou a chupar minha pica, babando bem a cabecinha. Depois me colocou de costas novamente e veio com o rosto na minha nuca. Quando encostou a pelve na minha bunda, não senti aqueles pelos chapados daquela bucetinha como de costume. Senti o consolo encostar bem no meio da minha bunda, com a cabeça em direção às minhas costas. Um calafrio percorreu meu corpo, misto de medo e desejo. Levantei levemente uma das pernas para deixar o meu pau livre e empinei mais a bunda para sentir aquele membro. Ela começou a roçar e pressionar seu quadril contra o meu. Segurou minha pica e punhetou. Interessante que ambos gemiam e arfavam, mas nenhum dos dois dizia nada, o que passava uma sensação gostosa de algo proibido ou desconhecido, como se aquilo estivesse acontecendo pelo acaso. Ela levantou as costas sem desmontar de mim. Senti a mão dela melada passando no meu pau. Tinha usado algum creme ou lubrificante. Senti os dedos dela explorando meu rabinho que nesse momento já piscava com as pulsadas do meu pênis. Eu podia sentir o meu perineo estourando. Passou o dedo meio frio e melado do lubrificante na porta do meu cuzinho, enquanto uma onda quente invadia meu corpo. Contornou a borda do buraquinho enquanto estimulava meu pau e meus testículos. Apertei os lençóis e estremeci de prazer. Ela começou a me penetrar com o dedo aos poucos e após mais ritmado em um vai e vem gostoso, até colocar todo o dedo. Ficou nesse movimento um tempo. Passou mais lubrificante e colocou dois dedos. Senti aquela pressão, mas já estava entregue. Procurava os dedos dela com a bunda, rebolando e gemendo, querendo mais. Senti mais uma vez o consolo roçar na minha bunda e agora sentia que estava com a camisinha e todo melado. Ela posicionou a cabeça do consolo na portinha e começou a abrir passagem, bem devagar. Tive uma sensação pulsante. Ela segurava uma das minhas nádegas e abria, enquanto conduzia o consolo com a outra.

Nesse momento fui atravessado pela idéia de que se fosse um de verdade, como de uma trans,ela poderia segurar na minha cintura com as duas mãos enquanto me penetrava, idéia que parecia deliciosa, mas que o consolo, por não ficar tão firme, não permitia. Ela foi me invadindo e eu ia abrindo o buraquinho que piscava de tesão. Meu pau duro começava a sair o líquido prostático. Eu gemia enquanto ela ia colocando, até entrar todo. Ficou um tempo assim e deitou os peitos nas minhas costas. Que sensação gostosa era aquela. Me colocou um pouco mais de quatro, segurou minha cintura e começou os movimentos de estocada.

Primeiro foi mais difícil, mas depois começou a tirar e colocar, bombava, segurava nos meus cabelos e passava as mãos nas minhas costas. Pegava nos meus mamilos e eu já estava louco gemendo e pedindo mais. Pra ela enfiar mais e me foder todo. Ela começou a dizer algumas coisas em meu ouvido. Que tava comendo o cuzinho do macho dela. Que eu tinha a bundinha deliciosa e mandava eu rebolar gostoso. Fiquei entregue. O consolo invadia meu cu e eu pudia sentir ele na parede tocando minha prostata. Ondas de prazer me possuiam e a penetração ia se tornando mais fácil. Aquilo estava muito delicioso e eu pedia mais. Idéias me atravessavam, desejando que aquele consolo estivesse quente, pulsante, que chegasse mais fundo e ficasse mais grosso. Senti que iria gozar e falei isso pra ela. Pedia mais. Ela mandava eu gozar, me chamando de gostoso, enquanto segurava minha cintura e metia com vontade. Gozei estremecendo, depois de um bom tempo, sem tocar na pica e sentindo os jatos melando o lençol e minha barriga.

Acordei arqueando o corpo, ainda gozando com movimentos involuntários, sentindo a pica latejando a cada pulsar de orgasmo. Abri os olhos e me vi suado no quarto escuro. E com o coração ainda acelerado fui me dando conta que havia sonhado. O interessante é que além de estar de pau duro e ter melado o lençol, sentia uma leve pressão no cuzinho, que piscava como se tivesse sido tocado. Será que não foi um sonho? Improvável que não, pensei. Realmente é muito complexa a mente humana.


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Comentários

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10/12/2019 01:36:14
Bom conto poderia ser um pouco mais intenso
04/12/2019 11:41:10
Dizem que sem a mente, o sexo seria impossível. Afinal, é por estimulos cerebrais que acontece o desejo, a vontade de transar. E que nos permite avaliar se os momentos foram inesquecíveis ou ruins. No teu caso, fiquei em dúvida, porque a esposa sabe dos teus desejos e pode ter ido à ação. Ou não, nesse caso um sonho que com certeza irá realizar no devido tempo. Bom conto, ambíguo e erótico. Visite os outros contos também. Bjs.
04/12/2019 10:54:24
Gostando do teu estilo, com abordagens profundas sobre várias coisas relacionadas ao sexo. No qual, a mente humana tem papel preponderante no desejo, a ponto de causar delírios. Ao estarmos em sono profundo, vem ambiguidade entre sonho e realidade como vivido aqui nesse prazer anal. Beijos da Vanessa.
03/12/2019 07:37:45
Muito bom este também. Uma boa abordagem sobre os mistérios da mente. Que provoca a nossa libido, causando desejos e fantasias. O mais importante você fez, que é compartilhar isso com a companheira. A ponto de misturar realidade com sonho, de forma intensa que deixa a dúvida. Narrativa envolvente e com boa pitada de erotismo. Beijos.
01/12/2019 10:02:11
Dizem que quando a cabeça de baixo assume o controle, o homem se torna insano. Assim, é natural que motivado pelo desejo ocorram esses delírios, tão reais a ponto de criar dúvidas se aconteceu mesmo ou não. Isso é que faz com que o sexo seja tão gostoso. A imaginação fértil e fantasia, coisas da nossa complexa mente. Que desperta a libido e nos leva a fazer algumas loucurinhas. Rs. Ótimo conto. Parabéns. Visite os meus também. Bjs.
30/11/2019 17:30:39
Excelente
30/11/2019 09:15:45
Antes de mais nada, muito obrigado pela leitura do meu. Gostei do teu comentário, bem profundo. Vi que você tinha publicado este e me apressei em ler. A mente humana é mesmo prolixa. Especialmente quando passeia entre o real e o sonho. No teu caso, proporcionando momentos de prazer intenso que deixou até nós leitores na dúvida, se era a esposa que participava ou algo surreal. Se gostou das histórias no Japão, tem outras interessantes. Abraços.
29/11/2019 09:08:46
Delicia de conto, querido. A mente pode ser complexa, mas, está no cérebro o maior órgão sexual. É ele que cria nossas fantasias e desejos. E é a mente que cria também regras sociais hipócritas que criam tabus e preconceitos. Na verdade, o que importa é o prazer. Quando abrimos a mente, passamos a aceitar melhor as demandas do nosso corpo. Esse sonho teu, de delírio e desejo será com certeza realizado. Além da esposinha na inversão, possivelmente com uma trans. Pode apostar. Beijocas.
28/11/2019 21:35:14
Show este também, com boa abordagem da complexidade da mente humana. O mais importante é que vc soube se abrir de forma honesta e franca com a parceira, expondo seus desejos. Quando há cumplicidade entre os dois e principalmente amor, é claro que despertará a vontade de satisfazer o parceiro. A leitura foi bem proveitosa. Muito obrigada pela leitura e comentário no meu com o virgem. Bjs, Val.
28/11/2019 21:25:57
EXCELENTE.
28/11/2019 20:17:38
Vlw!
28/11/2019 19:32:28
Show


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