Prazeres do corpo (cap. 1)

Um conto erótico de Juão31
Categoria: Homossexual
Data: 06/05/2019 00:42:38
Assuntos: Homossexual, Gay

Tenho uma vida tranquila, não sou o tipo de pessoa que procura agitação. Diferente das pessoas da minha idade, adolescentes de 17 anos, prefiro ambientes mais sossegados.

Não me considero um rapaz introvertido, que não possui uma vida social, mas sim como uma pessoas que gosta de desfrutar da própria companhia.

Estou no meu último ano do ensino médio, me preparando para a faculdade. Após as aulas pela manhã, passo a tarde estudando para o vestibular que se aproxima.

Moro com meu pai e meu irmão. Meu pai sempre priorizou os estudos, tanto eu como Guilherme nos dedicamos exclusivamente a estudar, apesar de as vezes fazermos uns bicos para ganhar um dinheiro próprio.

Meu irmão já está em seus últimos anos do curso de direito, no momento mais exaustivo antes de se formar. Até por conta disso, passo a maior parte do meu dia sozinho em casa, o que pode ter contribuído para minha preferência por ambientes isolados.

Temos uma vida confortável, nada extravagante ou fora da realidade. Moramos num sobrado amarelo no centro da cidade.

Assim como meu irmão, pretendo seguir a carreira de nosso pai, Alexandre, na advocacia, como ele seguiu a do nosso avó. Eu e meu irmão admiramos o grande advogado que meu pai se tornou e nos espelhamos nele. Sendo o filho mais novo, pretendo seguir essa linhagem.

Diferente do Pedro, nosso meio irmão por parte de pai, filho mais velho do primeiro casamento do nosso pai, que preferiu seguir outra profissão. O que foi respeitado por meu pai e tendo seu total apoio. Pedro já está casado e tem um filho, o que me faz tio aos 17 anos.

Já faz sete anos que perdi minha mãe para o câncer, me lembro ainda hoje da sua aparência frágil em seus últimos meses de vida. Na época não entendia muito bem o que ocorria, ainda era muito novo, mas lembro de sentir a dor de perder quem amamos.

Hoje meu pai ainda continua solteiro, apesar de sempre estar saindo com uma mulher diferente, mas nada muito sério. Ele descarta a possibilidade de um terceiro casamento. Consigo compreende-lo, não teve a oportunidade de aproveitar e explorar muitos relacionamento quando mais novo. Casou-se muito jovem por conta da gravidez não esperada de Pedro e que logo depois ocorreu o divórcio.

Não demorando muito, conheceu nossa mãe, que ao contrário do primeiro relacionamento pudera se planejar e construir algo com bases sólidas, o que resultou num casamento próspero, até serem separados pela morte.

Por conta de suas próprias experiências, sempre nos dá seus conselhos acerca de relacionamentos. Que não precisamos necessáriamente construir algo de imediato, sem antes nos darmos a possibilidade de errar e até mesmo aproveitarmos dessa fase de transição para a vida adulta.

Somos uma família unida, aprendemos a conviver somente nós três, o Pedro por já ter sua própria família se mantém um pouco distante. Apesar de termos uma família de um número considerável mas não muito presente.

Já estava estudando mais de uma hora e meia quando decidi parar e comer alguma coisa. Não tinha comido nada depois do almoço e lá fora o crepúsculo já tomava o céu.

Na maioria das vezes pedimos nossas refeições ou comemos fora, não porque nenhum de nós não sabe cozinhar pelo contrário, os três se saem bem quando se tratar de preparar a própria refeições, mas nem sempre estamos com a disposição para colocar em prática nossos conhecimentos gastronômico.

Confesso que as vezes prefiro uma comida caseira do que comidas já comprada pronta, por mais gostosas que sejam. Decido preparar algo para o jantar, logo meu pai e o Guilherme voltaria para a casa e poderiam também desfrutar de uma boa refeição caseira, modéstia parte.

Fiz algo simples, apenas para nós três. O primeira a chegar foi meu pai, como de costume, Guilherme chegaria mais tarde, logo após se encontrar com a namorada.

- Samuel? – chama meu pai ao chegar.

- Na cozinha. – responde de volta.

- O cheiro está bom – ele sempre gostou da minha comida, falava que eu cozinhava melhor do que ele. – Não precisava se preocupar de fazer algo.

- Me deu vontade de comer em casa mesmo.

- Seu irmão que me desculpe mas hoje não irei esperar ele para comer. Só vou tomar um banho e já volto.

Não demorou muito até ele voltar de banho tomado e vestindo algo mais leve do que seu habitual terno.

Tínhamos o costume de fazer as refeições, principalmente a janta, juntos. Era o único momento em que estavam todos em casa e podíamos colocar o assunto em dia. Assim como meu pai, decido não esperar o Guilherme, provavelmente iria demorar para chegar e eu estava morando de fome.

Meu pai, como sempre, gostava de saber como está indo as coisas na escola, minhas notas, os estudos para o vestibular enquanto jantamos. Também gostava de compartilhar seus casos com a gente, o que me deixava entusiasmo com a carreira que iria seguir.

Após um longo papo terminamos de jantar e sigo para a sala. Ainda estava cedo e pretendia assistir algum filme. Chamo meu pai para me acompanhar caso ele não tivesse algum caso para revisar no escritório.

- Até tenho algumas coisas para resolver mas estou tão exausto, acho que vou aceitar o convite.

Escolho um filme de ação para assistirmos naquela noite. Meu pai se senta no outro sofá e assim começamos a assistir o filme. Quase para o final do filme, Guilherme chega em casa. Se tivéssemos esperado todo aquele tempo já teríamos morrido de fome. Após um breve comprimento ruma direto para a cozinha, pelo jeito não tinha jantado na casa da Letícia.

O filme logo acabou. Meu pai não pensou duas vezes em ir descansar em seu quarto após o longo dia de trabalho. Me deseja boa noite após dar um beijo em minha testa. Fico alguns minutos sozinho na sala até que Guilherme aparece para me fazer companhia.

- Ficou muito bom – disse indicando a comida que degustava.

Não o respondo. As vezes ele se arriscava na cozinha mas era o menos talentoso dos três.

- Podia colocar em algo mais interessante – questiona. Passo o controle remoto para ele, que o pega e começa a passar os canais na procura de algo que lhe agrade.

- Pensamos que jantaria na casa da Letícia pela demora – falo

- Sai mais cedo de lá!

- E onde você estava até essa hora em plena quarta feira? – estranho a mudança de rotina. Guilherme costumava se encontra com Letícia todos os dia e logo após vinha para casa.

- Por aí – disse sem maiores explicações. Mas o suficiente para saber o que ele estava aprontando.

- você está ficando com outra! – falo com toda a certeza, o que pode ser confirmado com o sorriso safado do meu irmão.

- Já faz um tempo que estou com a Letícia, já está na hora de conhecer outra – fala com a maior tranquilidade.

- Então porque ainda continua com ela se já está interessado em outra? – questiono.

- Não sei. Talvez porque eu gosto de estar em dois casos de amor ao mesmo tempo – gargalha achando graça da situação.

- Bom para você então – sabia que ele não levaria muito longe aquela situação, até porque logo já não estaria com nenhuma das duas e partido para outra desconhecida. – Estou indo dormi.

O deixo na sala e sigo para meu quarto subindo os degraus da escada. Passo pela porta do quarto de meu pai, que se encontrava fechada, deveria já estar dormindo, e chego ao meu dormitório. Cada um tinha seu próprio quarto, o que dava uma maior privacidade.

Gosto de dormir somente de cueca, principalmente nos dias quentes. Tenho um corpo magro, sem muitos músculos por não frequentar academia e não ser muito fã de esportes. Uma pele morena clara e com a estatura de 1,85. Cabelos castanhos levemente ondulados, como do meu pai e irmão.

Nossa aparência não difere muito uma dá outras, exceto na questão de meu pai ter um pouco de barriga por causa da sua sagrada cerveja nos finais de semana e meu irmão ter seus músculos levemente torneados por causa da prática de exercícios físicos que o mesmo gostava de praticar.

Apesar de ser um pouco tarde, e ter que levantar cedo amanhã de manhã por conta da escola, ainda não estou com sono. Começo a mexer no celular na espera do sono vir. A página estava salva desde a última vez que eu a tinha acessado.

O site para maiores de 18 anos exibia algumas imagens e vídeos de teor explícito. Num dos vídeos, dois rapazes, que aparentavam ter mais ou menos minha idade, começavam a se chuparem. O que não demorou para que meu pau ficasse duro.

Não fazia muito tempo que eu tinha descoberto minha orientação sexual. A atração que eu tinha pelo meu sexo foi ficando clara ao passar dos anos, mesmo ainda não ter tido nenhuma experiência de fato. Era algo que matinha somente comigo, sem mais ninguém saber.

Um dos rapazes começa a penetra o outro num ritmo lento para que depois aumentasse gradativamente. O gemidos de prazer me excitava, me causando arrepios pelo corpo. Toda a cena é o suficiente para que eu deixe o celular de lado e comece a me tocar.

Coloco a mão por dentro da cueca branca que eu vestia naquela noite. Meu pau já estava totalmente duro, ansiando pelo alívio da tensão. Passo meu dedo indicador na ponta da cabeça do meu pênis para recolher toda a baba que soltava. Levo o dedo em direção a minha boca para que eu possa provar meu próprio sabor. O gosto levemente salgado aumenta ainda mais meu desejo e fantasias.

Com uma certa urgência retiro a cueca e com o dedo umedecido pela minha própria saliva o levo para o meio das minhas pernas, onde meu cuzinho contraia por anseio de ser penetrado. Sentia cada pedacinho com a ponta do meu dedo e sua circunferência fechada, o que dava um certa resistência.

Com os dedos de uma das mãos brincando com meu cu, a outra movimenta levemente meu pau, dando pequenos espasmos em todo meu corpo. Aumento o ritmo da minha punheta ainda brincando com meu orifício, imaginando alguma situação sexual e prazerosa que vinha em minha mente. Em poucos minutos começo a sentir a ejaculação se aproximar, o que não demora a acontecer, despejando todo meu esperma em cima da minha barriga.

Pego um pouco com os dedos para provar o sabor. Não tenho nojo do gosto e acho excitante provar o próprio gozo. Limpo o restante com um lenço úmido que tenho em meu quarto e visto a cueca novamente em seguida.

O sono não demora a chegar. Durmo imaginando quando será minha primeira experiência sexual com outro homem. Até o ano passado não me preocupava ou me cobrava para ter alguma relação e até mesmo beijar, sim sou um jovem de 17 anos que ainda não teve o primeiro beijo.

De um tempo para cá meu desejo vem aumentando e se tornando como uma necessidade. Quero encontrar alguém legal e interessante para ter todas essas experiências algum dia.


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Comentários

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Gosto muito desse conto

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Promete...

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otimo incio......

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Muito bom o início... Tô que não me aguento de curiosidade para os próximos capítulos...

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Interessante, continuar!

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EXCELENTE COMEÇO. ESPERANDO ANSIOSO PELO PRÓXIMO CAPÍTULO JÁ.

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