Censo - Terça-Feira
- Marcinha, você vai ter um dia cheio, a partir das 09h00min da manhã, virão algumas mulheres, elas irão cuidar de você. Não se preocupe você vai ser muito dengada e paparicada por elas. Elas vão sempre te chamar de Dona Márcia. Vão te maquiar, te vestir, te deixar arrumada para mim. Não me decepcione. Lembre-se do nosso acordo. Domingo que vem você irá embora, até lá, comporte-se, não estrague tudo, permita que eu trate você como nunca foi tratada.
Eu ouvia ele, mais não entendia, não tinha ideia da extensão das palavras dele ou das consequências. Mais sabia que tinha que concordar. O que será que vai acontecer comigo hoje?
- Sim Senhor meu amor.
- Marcinha, só não esqueça, independente do que acontecer, você vai cumprir tuas tarefas durante o dia. A cada meia hora você vai seguir o que está no bilhete. Mais na hora e quinze e quarenta e cinco minutos, como vai ter gente, você só vai se aproximar de mim, dizer o que precisa e me abraçar seguido de beijo, entendeu?
- Sim Senhor, respondi.
Eu tinha tido uma segunda-feira um tanto decepcionante, uma noite contraditória em minhas ideias, mas esta terça-feira estava na expectativa. Guimarães mostra que tem bom gosto e é muito criativo. Seja o que aconteça tenho certeza que será para que eu continue o fetiche dele.
Guimarães me chamou até o quarto, pediu para me assentar ao pé da cama, que esperasse, ele iria escolher uma nova roupa para mim.
Sentei de perna aberta, apoiei um braço na cama e fiquei acompanhando ele.
Ele voltou algo aconteceu, porque ele franziu a sobrancelha. Desta vez ele segurou meus cabelos por trás da nuca, puxou minha cabeça, gritou comigo, me apontando o dedo indicador, Márcia, se liga, você é mulher, nunca mais me sente de pernas abertas, e seus braços nunca irão apoiar o teu corpo. Entendeu isso ou quer que eu desenhe?
- Sim, sim Senhor.
- A partir de agora me chamará só de Amor. Ok?
- Sim Amor!
Ele me mantéu naquela posição com a nuca para trás, mesmo assim corrigi minhas pernas, juntei e as cruzei como pude. Acomodei meus braços sobre o meu colo, fiquei olhando para ele, não sabia o que ia acontecer, não queria apanhar de novo, percebi que ele também não ia me bater. Apesar da atitude grossa ele foi carinhoso.
Ele então ficou bem a minha frente, puxou-me para perto do seu rosto, e me beijou. Então continuei a chupar sua língua, ele já tinha me dito que a iniciativa do beijo tinha que ser sempre minha, então puxei o rosto dele novamente e procurei sua boca, sua língua. Agora era mais gostoso o sabor, estava já acostumando beijá-lo, eu estava com minhas pernas cruzadas mais sentia meu pau endurecer. Não deixei que ele percebesse, mais eu estava suspirando e acabei demonstrando.
Então ele retornou as prateleiras, tirou um par de meias 7/8 de cor vermelha, uma calcinha e sutiã da mesma cor, mais vi que a calcinha tinha a frente de rende e a parte de trás em lycra. O sutiã era de renda e abria na frente, na parte de trás também de lycra. Tinha armação de metal mais sem enchimento de bojo. Porque ele tinha tantas roupas femininas guardadas? De quem podiam ser? De uma esposa que o deixou? Eram dele?
Abaixo na sapateira uma chinela feminina, no cabide, um quimono de seda, com estampas vermelhas de flores, em seda. Até eu admirei o capricho e o luxo.
Era 9:00 horas, já estava vestida, vesti na frente dele. Ele me fitava a cada peça. Ele sorria para mim como que aprovando. Lembrei-me do sermão por ter sentado de pernas abertas, então me policiei em vestir as roupas da maneira mais feminina possível. Devo ter atuado bem, pois ele aprovou meu desempenho.
Então nesse horário eu tinha o dever de procurar ele, beijar ele com abraço apertado. Busquei caminhar devagar, agora eu levava uma perna à frente da outra, buscava graça nos meus paços, queria ver sua reação. Ele estava em frente do guarda-roupas, fui tocando no seu peito com minhas mãos e encostando ele na parede, subi minhas mãos até atrás da nuca dele, mordisquei seu pescoço e fui subindo até encontrar a sua boca. Já estávamos uns dois minutos nos abraçando e beijando quando ouvi a campainha.
Parei. Então meu amor me disse:
- Marcinha, pode ir atender não se preocupe é para você. Não me desaponte, não sai por aquela porta, receba a Cris, ela é manicure. Viva a situação desse momento, encarne sua personagem, entendeu?
- Sim amor.
O caminho foi longo até a porta. Podia sair correndo, mais daquela maneira, depilada, com sutiã? Calcinha? Robe?
- Oi Dona Márcia, sou a Cris, sua manicure, como vai?
- Ah, tudo bem Cris, entre, por favor!
- Então Dona Márcia seu marido me pediu para te surpreender, então vamos até a sala, sente-se no sofá, que vou preparar tudo.
- Ah Ok! Parece que já está tudo decidido? Kkkk.
- A sim Dona Márcia, seu marido tem bom gosto, vou fazer seus pês, hidratar, vou tirar a pele morta, uma pintura francesinha nos pés e mãos. Nas mãos também vou por umas próteses de unhas cumpridas, até as suas crescerem, a Senhora vai sentir um arrepio na pele, quando passar as unhas pela sua pele, pois muitas mulheres que usam unhas curtas desconhecem essa sensação.
- Olhei o relógio na parede, o tempo tava passando rápido, já eram 9:30 horas, estava com meus pês na bacia e creme nas mãos, não podia me levantar para ir abraçar o meu AMOR, olhei para ele, qual frase poderia dizer sem que eu tocasse nele, me lembrei da última, então olhei para ele: “Amor, quero ser sua para sempre”.
Ele respondeu de uma maneira que nem em sonhos poderia imaginar, ele andou em minha direção, me abraçou pelas costas, mordiscou meu pescoço e disse:
- Só depende de você Marcinha, eu sempre vou estar do teu lado. E me beijou na frente da Cris.
Ele não tinha vergonha, eu era um homem, com roupas de mulher, pintando as unhas dos pés e mãos e ele se declara, era muito pra minha cabeça.
Vi que a Cris tudo olhou, suspirou e disse:
- Que lindo ver vocês dois, espero que sejam muito felizes.
Ele é um homem que não tem vergonha de mostrar seu amor, não existe muitos como ele amiga, agarre ele e não deixe fugir, se não eu pego pra mim e ela sorriu.
Eu não conversava muito, pois ainda estava lutando pra acertar minha voz. Cris era observadora e discreta então me aconselhou:
- Dona Márcia não se preocupe, comece apenas falar mais lento ou pousado, como queira, fale mais oral e não nasal, que irá sair mais aguda a sua voz. Busque falar macio. É um erro tentar falar feminino que faz isso vira caricato. Lembre macio, oral, pousada.
- Obrigada Cris, você é muito legal sabia?
- Eu que agradeço. Mal posso esperar para ver a Senhora em uma próxima ocasião. Que sorte a minha ser a primeira, assim vou admirar a Senhora quando tudo estiver pronto. Beijos Dona Márcia.
Fiquei pensativa com o que ela quis dizer: “quando tudo estiver pronto?”
- 10:00 hs, agora eu podia andar, fui até ele, escolhe a primeira frase: “Amor! Procurei você por toda a vida” sussurrando no ouvido dele.
Ele me abraçou muito forte, agora sei por que as mulheres adoram um aperto, a gente se sente protegida.
Dim Dom.
Olhei para o meu AMOR, ele só fez sinal para ir atender, ele continuava no outro sofá lendo. Lendo e observando tudo.
Abri a porta, outras duas mulheres, muito bem vestidas, perfumadas e com várias malas.
- Bom dia Dona Márcia, sou a Leila e eu sou a Linda. Somos suas cabelereiras.
- Ah, bom dia, entrem, por favor.
Ai elas fizeram o cumprimento dos dois beijos no rosto. Entrei no clima.
Elas perguntaram aonde tinha uma cadeira, pois iam fazer uma megahair em mim.
Eu olhei espantada e assustada para o meu AMOR, ele só acenou com os olhos para continuar.
Respondi:
- Podemos usar aqui uma da sala de jantar.
Leila era a que iria pintar meu cabelo de ruivo, e a Linda a que iria aplicar o megahair em mim e furar os minhas orelhas.
Elas eram muito educadas, muito cultas e me envolviam em suas conversas, nunca perguntavam minha origem, o que eu fazia quem eu era. Perguntavam sempre do que eu gostava meus sonhos para o futuro, e me aconselhavam muito de como cuidar de um cabelo grande, que shampoos comprar, cuidados com secador muito perto de um cabelo natural, correr de shampus de supermercados etc.
Eu por um momento me desliguei daquela sandice que eu era um homem, estava conversando como mulher. Vi na parede 10h30min, mesmo com o cabelo tingido, me levantei e corri até a direção do meu amor, dando pulinhos nas pontas dos pés, com minhas mãos levantadas em relação ao punho, com medo que a tinta das unhas ainda não tivesse secas, ai disse para ele a terceira frase:
-“Amor, amo você, tua boca, teu cheiro, teu beijo”.
- Eu também Marcinha, por isso quero você linda pra mim!
Abraçou-me forte e me beijou de quebra ainda apertou meu bumbum na frente delas e deu uma tapa de leve. Soltei até um grito, não sei por que e como veio, mais soltei. Elas riram e chamaram minha atenção.
- Menina, namore depois, teu lugar agora é na cadeira, não nos braços dele. Agora você nos pertence, kkkkk e todas rimos.
Enquanto Leila secava meu cabelo, que era normal para um homem, estava cumprido mais não era longo, Linda furava minhas orelhas. Fiquei incomodada, ai ela me disse, que a melhor maneira de acostumar com os furos é logo usar os brincos. E uma mulher como eu não deveria nunca usar pequenos, deviam ser sempre grandes, aqueles que batem no rosto, fazem barulho, que o cabelo não esconde.
Disse Linda:
- Menina agora você é minha.
- Por favor, só um minuto Linda.
- Tenho que falar com o meu amor:
Eram 11h00min horas, eu já estava acostumada a falar feminino, estava com o cabelo seco, então escolhi a segunda frase:
-“Amor, me abrace forte, preciso de você na minha vida”.
Ele fez sinal com o dedo indicador da mão, para que me aproximasse da boca dele, obedeci, ele abriu lentamente sua boca, não me contive, comecei a sugar aquela língua maravilhosa, a que língua, vai demorar acostumar beijar minha mulher de novo. É muito bom beijar um macho!
As meninas chamaram minha atenção, fui para a cadeira e começou o megahair. Elas avisaram que não podiam parar nem serem interrompidas. Ele entendeu, e disse:
- Fique a vontade. Márcia, tudo bem, atenda o que elas pedirem.
- Está bem AMOR. Obrigada!
Eram três horas da tarde quando terminaram e nos despedimos com beijos na porta. Fechei a porta. Eu ainda estava em transe pela sensação das unhas, estava aprendendo a ter noção de espaço, pois meus dedos pareciam que tinham aumentado. A sensibilidade das unhas estava diferente, as argolas dos brincos batiam no meu rosto, mais o principal era sentir o peso dos cabelos, em degrade, e em corte V até a minha cintura. Olhei-me no espelho da sala de jantar novamente, bati o cabelo com minha mão, girei para os lados, a sensação é sobrenatural. Esqueci que não estava sozinha. Quando me viro ouço meu AMOR a me cobrar minha tarefa.
- Marcinha, não se esqueceu de nada?
Eu me sentida muito diferente agora, meu rosto era outro com o cabelo, ainda da cor ruiva, combinava muito com minha pele, aquele brinco, eu me senti feliz, esqueci que estava acontecendo.
Corri até ele, o abracei, e disse a primeira frase que para mim estava se tornando a favorita:
- “Amor! Procurei você por toda a vida” sussurrando no ouvido dele.
Ele sentou na cadeira, me fez sentar em frente a ele, com minhas pernas abertas para fora. Ele pegou nos meus quadris, subia minha cintura até a lateral do meu sutiã e descia até a lateral do meu bumbum, eu por minha vez não me dei por rogada, e comecei a arranhar as suas costas com minhas unhas, ai fiquei olhando para ele, bem para o fundo dos seus olhos e involuntariamente, mordisquei a ponta dos meus lábios e trouxe a ponta das minhas unhas até minha boca. Foi uma provocação que ele aceitou. Ele me fez pegar meu pênis, me mandou masturbar, tirei meu pau pelo lado da calcinha, em seguida ele começou a pegar minhas nádegas, e a massagear meu cuzinho com os dedos, desta vez o meu pau endureceu muito rápido, estava um mastro de duro, tenho 16 cm de pau, ele não escondia na calcinha. Eu procurara também sentir o pau do meu MACHO, até que a companhia tocou novamente.
Quem será agora?
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