COMO APRENDI A VIVER A VIDA 2.17 (PENÚLTIMO)

# COMO APRENDI A VIVER A VIDA

>>>> NARRADO POR JULIO <<<<

Acordei em um quarto do hospital, meu pai estava sentado em uma poltrona lendo um jornal, olhei para os lados tentando enxergar um certo alguém, mas ele não estava ali.

- Resolveu acordar garotão? – disse meu pai colocando o jornal na mesinha do lado e se levantando indo até mim.

- O que aconteceu pai? Como eu vim parar aqui?

- A policia te encontrou desacordado dentro de um carro abandonado. Você estava muito fraco, passou à noite tomando soro, sua mãe virou a noite aqui. Foi embora mais cedo, com muita relutância querendo ficar aqui.

- Pai e o Tyler?

- O Paulo ficou com ele e ontem cedo o Mauricio deixou ele La em casa com Lyanna.

- Pai, não minta pra mim! O Paulo se entregou para aquele doente não foi?

- Filho...

- Por favor, Pai! – disse com um fio de lágrima escorrendo pelos meus olhos, todo o meu esforço em proteger ele e o meu filho foi em vão.

- Sim filho, nós só ficamos sabendo depois de muito pressionar Mauricio, parece que Paulo encontrou um bilhete seu e entrou em contato com o bandido fazendo a troca entre vocês dois.

- DROGA!!! Por que diabos ele foi fazer isso? – disse socando a proteção da cama.

- Julio se acalme! A policia já esta atrás do bandido, logo encontrarão eles!

- Eu preciso ir! Paulo está em perigo... – disse tentando levantar em vão da cama.

- Você não vai a lugar algum! Seu filho precisa de você aqui. E você precisa estar bem para quando Paulo voltar.

Deitei novamente respirando fundo sabendo que definitivamente eu estava preso nesse quarto tendo o meu pai como segurança.

- Toc toc... – disse minha mãe abrindo a porta do quarto. – Olha só quem veio te fazer uma visita?

- PAPAI!!!!

Ver meu pequeno correr até mim e se jogar encima de mim me fez aliviar um pouco a tensão que estava sentido, tudo o que eu queria era que Paulo entrasse pela aquela porta dizendo que tinha vindo me buscar pra irmos para o nosso lar.

- Filho, como você está?

- Eu tô bem papai, eu estava morrendo de saudade de você.

- Eu também filhote – disse abraçando meu filho e beijando seus cabelinhos.

- Papai, eu to preocupado com o papai Paulo, o homem mau pegou ele...

- Logo o seu pai estará conosco, ele é forte! Vai conseguir – disse forçando um meio sorriso para meu filho.

Tyler ficou comigo um tempão e isso foi muito bom para me tirar um pouco os pensamentos ruins que eu estava tendo, Gustavo e Ricardo vieram me visitar na parte da tarde, ambos não tinham noticias de Paulo, a única coisa que sabiam era que André havia fugido para a Bolívia, mas que a policia já estava perseguindo eles.

Enfim recebi alta do hospital e pedi que meu pai me deixasse em casa, queria tomar um banho. Meu pai me deixou no estacionamento do condomínio e eu subi até o meu apê. Ao entrar senti o cheiro dele ainda por ali, subi até nosso quarto e lá estava uma camisa dele encima da nossa cama, sentei na cama e puxei sua camisa levando ao nariz para sentir seu cheiro.

- Espero que vc esteja bem meu amor, não me deixe sozinho, por favor volta pra mim e pro nosso filho! – disse ainda sentindo o cheiro dele.

>>>> NARRADO POR PAULO <<<<

Olhei pelo retrovisor do carro e vi as sirenes em meio à poeira, logo chegamos à famosa estrada da morte, de um lado o que via era parte da montanha e do outro o farol do carro se perdia em meio a escuridão daquele abismo, nunca imaginei morrer assim, ainda mais do lado de André. Obrigado vida, você foi uma tremenda de uma sacana comigo!

Em meio a toda essa bagunça tudo o que me vinha a mente era se Tyler e Julio estavam bem, estava com os pensamentos altos quando ouço um estouro e vejo o carro perder o controle.

- CARALHO!!!! Furaram o pneu do carro, segura ai amor!! – disse o desgraçado.

- O que você vai fazer?!!

Mal terminei de perguntar e vi o carro saindo da estrada e começando a capotar, fui tudo muito rápido, em um momento eu desmaiei. Acordei atordoado, o carro estava de cabeça para baixo e o farol aceso de frente para uma pedra enorme, André tentava abrir a porta do meu lado, mas ela estava emperrada por causa das batidas.

- Droga, droga, droga!!! Malditos, filhos de uma puta!! – disse André dando um chute na lataria do carro, percebi que ele sangrava na cabeça.

Ele deu a volta e entrou pelo lado do motorista.

- Vamos sair daqui amor, essa lata velha não vai demorar explodir... – disse ele tirando meu sinto e tentando me puxar...

- aaahhh – disse sentindo uma dor excruciante vinda da minha perna esquerda

- Nossa amor, você ta ferido... Calma eu vou procurar algo pra te ajudar.

Ele foi até o banco de trás e procurou algumas roupas e um lençol, me puxou aos gritos de dor e me colocou deitado no lençol.

- Amor e essa belezinha aqui? O que planejava fazer com ela? – disse ele me mostrando a arma de Mauricio que deve ter caído do coldre enquanto o carro capotava. – Vamos! Isso vai me servir caso eu encontre aqueles merdinhas por ai.

Ele fez um torniquete na minha perna para estancar o sangramento e começou a me puxar floresta a dentro, uns cinco minutos depois ouvimos apenas uma grande explosão vinda de onde o carro estava. A dor que eu sentia estava muito forte, cada trepidação que encontrava era como um castigo, ele me puxou no meio do mato e da escuridão durante toda a noite, pela manhã já não suportando mais a dor e o cansaço eu acabei dormindo. Acordei e estávamos na beira de um riacho, André estava limpando os seus ferimentos, tentei levantar mas minha perna doía ainda.

- Bom dia amor, como você está?

- Olha meu estado seu doente... eu preciso de um médico!

- Calma meu lindo, eu vou cuidar de você... – disse rasgando minha calça revelando uma ferida horrível na minha perna – ta feio hein amor...

Ele foi até o riacho e tirou sua camisa molhando-a e voltando para limpar minha perna, ele a limpou e saiu no meio do mato, será se ele resolveu me abandonar? Para o meu azar ele voltou com algumas bananas e laranjas.

- Olha aqui amor o que eu encontrei pra vc! – disse com um sorriso.

Não rejeitei as frutas, pois precisava me manter nutrido já que qualquer sinal de fraqueza a infecção da minha perna poderia se agravar. Comi sendo observado por ele que me olhava com um brilho no olhar.

- O que você pretende fazer agora André?

- Eu não sei amor... Mas vamos dar jeito!

Ele se aproximou de mim e deitou se ao meu lado, não pude fazer nada, mas tive ânsia de vomito de ter esse escroto ao meu lado.

- Nossa amor! Você esta ardendo em febre... – disse ele me olhando um tanto assustado

Eu estava com frio e sentia a minha ferida um tanto quente, ele molhou a camisa e colocou na minha testa enquanto eu suava frio. Ouvi latidos de cachorros, sabia que era a policia...

- Droga!! Essa não!! Maldição... Amor temos que ir!

- Eu não consigo, eu estou muito fraco... Não vou suportar!

- Não... vc é forte! Vamos?

- É melhor você fugir antes que a policia te encontre... me deixe morrer em paz!

Ele começou a me beijar, eu já estava sem forças para me defender... Ele tirou a calça e começou a desabotoar a minha.

- Para... Não faz isso!

-Não vou te machucar Paulinho, eu farei amor com você pela primeira e ultima vez... – disse roçando seu corpo no meu.

Ele arrancou minha roupa e me virou de costas me deixando vulnerável...

Ele deitou encima de mim e pude sentir seu Membro duro encostado em minha bunda.

- Prometo que não vou te machucar... Só relaxe! Vai doer um pouco, mas vc se acostuma.

Ele começou a morder minhas costas e a beijar minha Bunda. Do nada ele deitou sobre mim e parou... Senti apenas um liquido escorrer sobre minhas costas, não consegui ver mais nada, apaguei!

>>> Respostas ao comentários <<<

nayarah - Realmente meu amor, André é um escroto!

garafão - rsrs me desculpe a demora, espero que não tenha morrido de ansiedade.

VALTERSÓ - HEHE SERÁ O QUE HOUVE AGORA?

jhonnes2 - E ai meu brother, tudo bom? obrigado por ter entrado em contato! Feliz que esteja gostado do estória.

Então é isso meus amores, estamos na reta final! Desejo terminar esse conto e dar seguimento no outro conto que estou escrevendo. Abraços e até qualquer hora!