O GATO DO MEU CHEFE- CAP. 14

Um conto erótico de H. R. JACKSON
Categoria: Homossexual
Data: 25/03/2017 13:25:14

ANTES DE LER.

Pessoal me desculpem por não postar frequentemente mas estou enfrentando uma fase muito difícil em minha vida peço que compreendam, e também quero dizer que o capítulo em que o Maurício estava transando com Roberto não faz parte da história, foi apenas uma coisa que saiu da minha cabeça e que não foi bem aceito. Me desculpem, mas Maurício é totalmente fiel. LEMBRANDO AQUELE CAPÍTULO NÃO FAZ PARTE DA HISTÓRIA.

NASSO HISTÓRIA ENTROU EM UM NOVO CICLO, AGORA O BICHO VAI PEGAR. LOGO LOGO TEM A FODA, ELA JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NO WATTPAD.

Prestem bem atenção nesse capítulo, pois a vida de Maurício e Arthur vai mudar drasticamente, Temos alguém que vai mudar td isso.

Musica do Casal: One and Only- Adele; Army- Ellie Goulding; If I Ain't Got You- Alicia Keys.

Arthur Ribeiro

O homem que nos perseguia estava morto. Ele estava sem cinto e com o impacto da batida seu corpo foi lançado para fora do carro, seu corpo todo quebrado com fraturas e ossos expostos no meio da pista. Não consegui ver aquilo mas não demonstrei fraqueza, Maurício estava precisando de mim, estava inconsolável.

O resgate foi demorado, Maurício não saiu nenhum minuto do local, enquanto não viu o corpo de Rick ser resgatado e levado pelos bombeiros. O carro deu perca total.

- Ele está respirando, mas com dificuldade.- grita um socorrista, ele e mais outros 5 socorristas conseguiram resgatar o corpo que caiu na ribanceira.- Ele está tendo uma parada cardíaca,- ele começa a gritar de imediato.- vamos logo ou ele pode morrer.

Maurício tenta correr até a ambulância, mas é barrado por dois policiais ali presente.

- Me deixe passar seu policial de merda.- ele diz raivoso.

- Acalme- se, ou vou prende-lo por desacato.- um policial negro que julgo ter uns dois metros de altura diz parando de frente com Maurício.

- Como você pede que eu tenha calma.- Maurício diz, sem se intimidar com o tamanho do homem que é pouco maior e musculoso que ele.- É meu segurança e meu melhor amigo que está lá.

- Eu entendo o que está passando, mas como amigo da vítima, eu aconselho que avise os familiares e se quiser pode seguir a ambulância ao pronto socorro.- uma policial diz.- Eu já perdi muitos amigos em serviço e sei bem como você está se sentindo.

- Ele não vai ser levado para um pronto socorro. - Maurício fala com os olhos marejados.- Eu sou dono de uma rede de hospitais e ele vai pra lá.

- Ok, vou chamar o motorista pelo rádio e você passa o endereço.

Ela pega seu rádio e liga para o homem, que a essa altura já deve estar longe. O homem atende e conversa com Maurício que lhe passa o endereço e eles mudam a rota.

Entramos no carro e desta vez ele não abre a porta para mim, eu entendo bem o porquê. Ele senta no banco e fita o além por alguns segundos.

Toco sua mão e ele desperta.

- Eu sei o que está pensando, mas conversamos depois.- digo.- Agora vamos, ele precisa do máximo de apoio que puder.

Ele liga o carro e dá a partida sem dizer uma palavra se quer. Ele está desesperado, o amigo pode morrer a qualquer momento, e eu também estou. Pois Rick foi contratado para ser meu segurança, e ele quase perdeu a vida para que eu não morresse. Mas a pergunta que não quer calar, é porque estavam nos perseguindo? Porque justo na boate? e como Maurício sabia que estávamos sendo seguidos quando saímos do elevador?

Mas isso não importa agora, devemos avisar a família de Rick sobre o acidente. Vejo Maurício pegando o celular e ligando para alguém.

- Alô, Lurdes seu filho sofreu um acidente e não sabemos o estado dele. Vá imediatamente para o Pronto Socorro da Miller.- ele diz com a voz embargada.- Estaremos lá te esperando.

- Lurdes é a mãe de Rick?- pergunto.

- Sim.

Ele não responde mais nada, e eu apenas fico calado. Está sendo muito difícil pra ele.

°∆°

- Onde ele tá.- diz uma voz apavorada vindo do corredor.- Onde tá meu filho, eu quero ver ele.

- Lurdes calma.- diz Olavo, que por sinal é o mordomo da mansão do Sr. Maurício e da Dona Bárbara e pai de Rick.

- Como ter calma, meu filho sofreu um acidente.- ela diz séria mas com lágrimas nos olhos.- Como ter calma?

- Nós não podemos fazer nada agora, só temos que rezar, é a única coisa que podemos fazer por ele.- diz Olavo muito abalado.

Maurício se levanta e a abraça.

- Me desculpe,- ele diz.- Foi minha culpa, se eu não tivesse o contratado como segurança ele...

- É melhor você ficar quieto ou eu mesmo arranco sua orelha.- ela o interrompe.- Não foi sua culpa, lembra que você nem queria contratá-lo, mas esse moleque é cabeça dura, mais cedo ou mais tarde ia acontecer.

Eles se soltam e ela vem em minha direção.

- E você está bem? - ela pergunta. Admito que fiquei surpreso, até cheguei a cogitar que ela iria me xingar de todos os nomes da face da terra.

- Estou sim, não se preocupe.

- Eu vou lá na capela rezar, qualquer coisa me avisem.- ela diz e sai na direção contraria a que entrou.

Pouco tempo depois o Sr. Maurício e Dona Bárbara se juntam a nós e ficamos ali naquela sala reservada esperando notícias.

- Como ele está?- o sotaque diferente de Brock corta o silêncio.

Ele não está sozinho, e sim acompanhado do Dr. Carlos e de uma mulher loira com uma criança no colo.

Maurício olha para Carlos e fecha a cara, mas fica calado.

- Está em cirurgia,- Olavo responde.- Teve várias fraturas, parada cardíaca, e perca de sangue.

A mulher com a menina, começa a chorar e Olavo vai até ela.

- Se acalma Júlia, vai dar tudo certo.

- Eu sabia que isso iria acontecer.

- Mamãe o que o papai tem?

- Ele tá dodói minha filha, mas já ele fica bom.

- O que você faz aqui?- Maurício pergunta fitando Carlos.

- Não há tempo para desavenças, ele é tão amigo meu quanto teu.- Carlos responde.

- Parem vocês dois, essa rixa já deveria ter acabado faz tempo.- Brock os interrompe.- Vamos focar no que importa agora.

°∆°

05:47

- Senhores, tenho notícias do quadro do paciente.- diz um Dr. Já de meia idade.

- Então diga, deixe de enrolação.- diz Maurício se levantando mais que depressa.

- Ele teve duas paradas cardíacas, duas fraturas no fêmur esquerdo e e duas costelas fraturadas.

- Meu Deus,- diz dona Bárbara.- e como está o quadro dele Dr?

- Felizmente o socorre veio a tempo e conseguimos estabilizar o quadro do rapaz, mas ainda está instável e deverá ficar em observação nas próximas semanas.

- E quando vamos poder vê-lo?- Lurdes com seu terno entre as mãos pergunta com o semblante pesado.

- Nesse momento ele se encontra sedado e deverá permanecer assim pelos próximos dois dias, pra evitar que o paciente sinta dores e desconfortos. Mas por enquanto podem vê-lo pela sala de observação.

- Obrigado Dr. por cuidar de meu filho.- diz Olavo com os olhos já cansados.

- Não tem de que, só estou fazendo o meu trabalho. Caso tenha alguma notícia eu entrarei em contato. Senhores, aconselho que voltem pra casa e revesem caso queiram acompanhar mais de perto o quadro do paciente.

- Eu acho uma boa ideia.- Diz Lurdes.

- Eu e Bárbara podemos ter acompanhar Lurdes.- diz Sr. Miller.- afinal ele é como um filho pra nós. Vamos ficar até o meio dia, e depois trocamos com Olavo, Brock e Carlos.

- Por mim tudo bem.- Carlos diz.

- Vocês ficam até as 20:00 e depois trocam com Maurício, Arthur e Júlia que ficarão até as 03:00 e depois disso nós Voltamos e repetimos o ciclo.

- Eu queria ficar mais tenho que levar a Eleonora pra dormir.- Júlia responde.

- Nós podemos ficar com ela quando for o seu horário de vir.- comenta Lurdes fazendo um afago nas costas da manina que dorme desconfortavelmente no colo da mãe.- Vai ser bom passar um pouco de tempo com minha netinha.

- Obrigada.- Julia retruca.

Com os horários já definidos seguimos em direção ao corredor, me assusto quando sinto uma mão procurando a minha e logo percebo que é Maurício. Entrelaçamos nossos dedos e seguimos em direção a saída, sempre sendo seguidos por olhares curiosos por onde passávamos, vez ou outra alguma enfermeira ou outro funcionário passava por nós e a suas reações eram sempre as mesmas. Abaixavam a cabeça e paravam com o que quer que estavam fazendo e ficavam em silêncio, desde conversas, risos, ordens.

Era como se Maurício fosse um carrasco, alguém cruel. Fico triste por não terem a oportunidade de conhecerem o verdadeiro Maurício Miller.

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No apartamento somos recebido por Steve e como parece ser de costume mais algumas almofadas foram rasgadas.

-Steve. De novo não.- Brada Maurício.

- Não briga com meu bebe.- digo

- Seu?

- Sim.

- E eu como fico?

- Bom, você pode limpar a sala enquanto eu coloco ele no andar de cima.- falo e vejo a cara que ele faz quando lhe dou a ordem.- Onde eu encontro ração?

- Lá encima tem um saco de ração encostado num vaso de uma planta.

- Ok.

Subo com Steve, ele o tempo todo lambendo meu queixo e fazendo graça. Quando chego o coloco no chão e avisto o saco de ração logo a frente. Pego um pouco com a tigela e dou a ele, pego a outra tigela e encho com água e coloco para que ele beba.

Faço um pouco de carinho e jogo uma bolinha que encontrei ali algumas vezes para que ele pegue, esse cachorrinho lindo deve se sentir muito sozinho, mesmo com Lurdes e Maurício aqui eles não dão conta de acompanhar o ritmo desse sapeca.

Desço e percebo que a sala já está limpa e não avisto Maurício, sigo pelo corredor e entro no quarto. Escuto o barulho do chuveiro e entro no banheiro. O vejo de cabeça baixa com a água caindo sobre sua cabeça, parece estar refletindo sobre algo, pois não me nota. Tiro minha roupa e entro no box que estava aberto e o abraço por trás.

Ele sai do transe e se vira para mim, ele me olha passa sua mão acariciando meu rosto.

- Poucos dias e você mudou tudo, me desconcertou, me fez enxergar além. Obrigado.

Ele me beija, de uma forma tão doce, que me perco nos lábios que tanto me tira do sério.

- Não agradeça, me ame, -digo entre um beijo e outro.- apenas me ame.

Ficamos ali nos curtindo por um bom momento, ainda não posso acreditar que quase corri risco de vida, e se não fosse por Rick eu e Maurício já estaríamos mortos. Rick quase perdeu a vida pra nos proteger, não consigo entender o porquê de Maurício tê-lo colocado como meu segurança quando ele poderia colocar qualquer outro.

Saímos do banho e vestimos apenas cuecas, e como não pude deixar de notar como Maurício ficava tão sexy naquelas cuecas Calvin Klein, pareciam sobre medida, marcando todo aquele volume, e o que dizer da bunda, o mais perfeita que já vi.

O cansaço já está estampado em nossos rostos e corpos, apenas seguimos para a cama e lá nos beijamos por alguns poucos minutos.

Com as luzes apagadas é possível ouvir somente o som de nossas respirações, ele parece que já pegou no sono, me viro me encaixando na posição de concha e passo seu braço por cima de meu corpo. Sinto o calor de seu corpo tocando o meu e isso me trás uma sensação de segurança.

- Arthur?- ouço sua voz sonolenta.

- Oi.

- Não me abandona.- ele diz.

- Nunca.

Mas acho que ele não ouve minha resposta, o sono, o cansaço, tudo o que ocorreu hoje com certeza roubaram toda sua energia.

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Sinto lábios no meu pescoço distribuindo leves beijinhos o que me faz arrepiar. Com dificuldade abro os olhos e vejo o homem mais lindo do mundo me beijando.

- Boa tarde.- diz ele.

- Boa tarde? que horas são?

- Exatamente 13:17.

- Nossa dormi tanto assim? e porque está vestido?- digo percebendo ele com uma roupa mais casual.

- Levanta tome um banho e se vista, vamos almoçar.

- Ok.- me levanto e sigo rumo ao banheiro, mas antes ele me rouba um beijo demorado e cheio de paixão.

- Agora você pode ir.- ele diz e me solta.

Faço minha higiene matinal, tomo um banho morno e logo sigo ao closet me trocar. Visto uma roupa também casual e sigo até a sala e lá encontro Maurício mexendo no seu ipad, provavelmente procurando alguma notícia sobre a noite passada.

- Já estou pronto.- digo.

- Então vamos.

Descemos até o estacionamento lá nos espera uma Mercedes C63 Brabus 600, fico imaginando de onde sai tanto carro. O carro é perfeito tanto em design exterior como o interior.

- Gostou desse?

- Ele é lindo.- respondo.

- Que bom.- ele abre a porta e eu entro.

Não demora muito e já estamos nas ruas de São Paulo. Não demora muito e chegamos a um restaurante bem aconchegante e como da última vez somos recebidos muito bem, parece que o homem ao meu lado tem mesmo muita influência nessa cidade.

Somos conduzidos até uma mesa num deck onde podemos o movimento das rua, as pessoas correndo no parque.

O garçom vem até nossa mesa e anota nossos pedidos. Ficamos jogando conversa fora enquanto nosso pedido não chega.

- Então, tenho que te perguntar uma coisa que você disse ontem e me deixou um pouco inquieto.- digo e vejo ele me olhar fundo como sempre faz.

- Pode perguntar.

- Você disse que quer ter filhos?- pergunto sem jeito.

- Sim, meu sonho é ter meus filhos e criá-los com muito amor, respeito, dedicação. Essas coisas de pai sabe?

Fico calado. É claro que não sei, nunca conheci meu pai, minha mãe mal falava dele, aprendi a não questioná-la. Mas entendo o desejo que ele nutri, afinal, é um sonho lindo.

- Quantos?- pergunto.

- 2. Pelo menos 2.

Sorrio, e olho nos seus olhos.

- Um menino e uma menina, presumo.

- Exatamente, mas a vida nos prega peças. Não sabemos o que ela irá nos proporcionar.

- Claro.

- Mas eu só aceito ser pai se for com você ao meu lado.

Ai meu Deus, agora ele me pegou. Fico imóvel apenas o observando. Não sei o que dizer apenas o encaro e vejo em seu rosto que ele quer uma resposta.

Quando abro minha boca ainda procurando as palavras certas sou interrompido.

- Seus pedidos senhores.- O garçom, salvo pelo gongo.

Somos servidos e quando ele sai Maurício volta a me encarar.

Ele apenas sorri por certo momento.

- Eu espero o tempo que for, só não demore porque quero ter pique para correr atrás do meu pivete, jogar bola, botar os marmanjos que darem em cima da minha princesa pra correr, e ainda por cima ter tempo pro outro pai deles.- ele termina de dizer e da uma piscada de olho

Sorrio, não é que eu não queira ser pai. É que acho que ainda não é o momento.

Levo minha atenção ao prato e levo a primeira garfada a boca, a comida está deliciosa e a de Maurício também deve estar. Olho pro lado e algo na calçada me chama atenção. Paro de mastigar e continuo olhando.

Maurício percebe lança seu olhar para onde eu olho.

Aqueles olhos azuis me olham profundamente, aqueles cabelos negros bagunçados, aquela pequena massa corporal de uma criança de 5 ou 6 anos. Ele olha fixo pra mim. E de repente volto alguns dias atrás.

Aquele momento que sai do hospital, e um menino me abordou pedido uma esmola, sim era ele. O que estaria fazendo aqui, em pleno domingo?

- Você conhece? Por que ele te olha tão profundamente.- Maurício pergunta, mas não tiro a atenção do garoto.

- Certa vez ele me pediu uma esmola e eu o ajudei.

- Saindo do hospital.- ele diz.

- Como você sabe?

- Eu te segui naquele dia. Queria te ver, como eu disse você me desconcertou, fiquei com receio de te oferecer carona, mas te segui até sua casa pra saber se chegaria em segurança.

Um homem bem vestido se aproxima do garoto e parece dizer alguma coisa que o faz abaixar a cabeça e encarar o chão.

Maurício se levanta e eu o sigo. Quando nos aproximamos ouvimos o homem o expulsando do local.

- Garoto, você não pode ficar aqui. Se retire.- ele falava.- Anda logo, você é surdo.

- Algum problema Sr. Bortolotti?- Maurício pergunta.

- Ah, Sr. Miller eu só estava resolvendo esse problema, quando eu vi que ele estava os encarando achei que estivesse os incomodando.- o homem diz, vejo na sua camisa uma paquinha escrita Chefe.- Ultimamente esses marginais andam rondando muito por aqui.

- Hei, olha como você fala.- digo o repreendendo.- Ele é só uma criança.

- Acredito que não há incomodo nenhum Bortolotti.- Maurício o encara duramente.- Ele está comigo, peça que coloquem outra cadeira em nossa mesa e preparem algo bem reforçado.

- Mas Sr...

- Não existe mais, faça o que estou mandando ou eu acabo com essa sua espelunca.

- Como quiser.- ele sai e adentra o restaurante.

Percebo que na rua várias pessoas nos observam mas volto minha atenção ao garoto.

- Hei tudo bem com você rapazinho?- Maurício pergunta.

Ele nada responde, continua fitando o chão. Me aproximo agacho ficando na sua altura. O observo melhor e vejo que o garoto tem algumas olheiras ao redor dos olhos.

- Lembra de mim?- ele assente que sim.- Como se chama?

- Miguel.

- É um lindo nome Miguel, eu me chamo Arthur. Você sabe o que significa seu nome?

Ele nega com a cabeça.

- Significa aquele que se parece com Deus.- ele me olha curioso.

- Mas um não sou Deus.

- Eu sei, mas é só o significado do seu nome. Qual sua idade?Ual 6 aninhos, você já é um homem forte assim? Um homem fortão precisa se alimentar, você está com fome?

- Tô sim. Bastantão.

- Você gostaria de comer com agente?

- Eu não sei.

- Ah vamos, vai ser legar.

- Mas ele vai brigar comigo.

- Quem?- pergunto já sabendo quem.

- Aquele homem que fala estranho.

- Ah pode ficar tranquilo, tá vendo esse homem grandão aqui atrás? Ele não vai deixar ninguém chegar perto de você.

- Promete?

- Prometo.

- Ta bom, eu vou.

Me levanto e vejo o sorriso no rosto de Maurício. Ele me olha e olha o menino.

Ele se agacha como eu fiz.

- Oi, meu nome Maurício.

- O meu é miguel, você é gigantão.- ele diz.

Maurício solta uma gargalhada alta chamando atenção das pessoas na rua.

- Vamos comer? Por que eu e você somos dois grandões, e grandões precisam de comida.

- Eu vou ficar igual você?- ele pergunta

- Se você se alimentar direito sim.

- Que legal.- os olhos do garoto brilham.

Pego na mão dele e Maurício na outra, e seguimos para dentro restaurante. Os clientes nos olham incrédulos com o que veem. Uma senhora nos olha e sorri.

- Vocês tem um filhinho lindo.- ela diz.- olha como as crianças são hoje em dia brincam, se sujam mas é a coisa mais linda de se ver. Ai que saudade dos meus quando tinham esse tamanho.

- Não senhora ele não...

- Mamãe vamos o carro já está a nossa espera.- um homem me interrompe.

- Até mais rapazes, até mais garotinho.

A senhora sai e ficamos nos encarando, Maurício com seu ar feliz e eu perplexo.

Seguimos rumo a mesa e lá há uma cadeira e ao lado um garçom com uma bandeja. Maurício ajuda Miguel se sentar e o garçom o serve. Ele nos olha envergonhado com o tamanho do prato e a quantidade de coisas ali, tudo o que uma criança precisa.

Ele abaixa a cabeça, tento dizer algo mas me contraio quando o vejo juntar as mãozinhas e fazer uma oração silenciosa.

Olho para Maurício, ele pra mim. Observamos aquele menino agradecendo pelo alimento ali na nossa frente.

Como pode?

PESSOAL HOJE A NOITE EU POSTO O CAPÍTULO 15 OK?


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Comentários

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lindo capitulo

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👍👏👏👏👏

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EMOCIONANTE. MAS FALTA DESCOBRIR COISAS SOBRE O ACIDENTE. QUEM ESTÁ POR TRÁS DISSO TUDO.

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Nossa! Aleluia! Até que enfim postou! CAra... vou torcer para vc resolver seus problemas, mas gosto muito deste conto e estava ansioso pela continuação.

Um grande abraço

Peludodf

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Estava com tanta saudade desse conto, espero que melhore as coisas na sua vida.

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