Meu Primo, Uma Repentina Paixão
Olá pessoal, me apresento a vocês como Rudolph, porque não quero falar meu nome verdadeiro sou novo aqui, apesar de já ter visto centenas de contos aqui faz algumas semanas. O que eu vou contar é meio que um sonho e uma fantasia que eu tive recentemente, espero que gostemTudo começou quando estava eu (17 anos, quase 18) e meus primos, Caio (15), Isabela (12), Maria Eduarda (12) e Ana Clara (13) sozinhos no quarto de hóspedes de madrugada quando resolvemos jogar verdade ou consequência. Muitas vezes como caia o desafio pra mim ou pro Caio, a gente se ferrava nas mãos das meninas e a gente fez um bocado de desafio tenso. Mas nada ia me preparar pro que ia acontecer na próxima rodada, em que caiu Isabela, irmã do Caio me desafiando:
Isabela: O que você escolhe? Verdade ou Desafio?!
Eu: Afff, desafio, vai! Manda ver!
Isabela: Entaaao, eu desafio você a beijar o Caio!
Eu e Caio: O QUE????
Maria Eduarda: Caraaamba, Isabela, agora você pegou pesado! To doida pra ver, hahahah!
Eu: Hahahahah, sem chance de eu fazer um negócio desses!
Caio: Eh Isabela, você tá doida?! Pirou?!
A situação realmente me pegou de jeito! Nunca poderia imaginar que minha prima ia me desafiar a fazer uma coisa dessas. No fundo, eu realmente estava doido pra fazer isso, mesmo que com medo, já que nunca havia beijado um garoto mas ninguém fazia ideia de que eu tinha atração por homens e nem sequer poderia sonhar em saber disso, principalmente o Caio. Por isso, tive que colocar uma máscara e fingir que estava totalmente em negação com aquilo.
Eu: Primeiro, que a gente não gosta de homem! Segundo, a gente é primo! Sério que você não pode pensar em nada melhor não, Isabela?!
Isabela: É isso, ou vocês vão ter que tomar uma mistureba daquelas!
Eu pensei então naquela coisa nojenta de novo e fiz logo uma cara de repulsa, pois eu já sou naturalmente fresco com as coisas e por isso não queria nem chegar perto daquela mistura de pimenta, suco de uva, azeite, farofa e refri. E pensei em encarar pra valer e ver se convencia o Caio a fazer o mesmo.
Eu: Droga! Eu não quero ter que tomar aquele negócio nojento nem a pau. Caio, a gente vai ter que fazer isso!
Caio: Que isso, mano, cê tá louco?! Não dá pra eu fazer um negócio desses!
Eu: Ou é isso, ou é aquela gororoba lá que pode até fazer a gente passar mal! Eu não tô afim de tomar aquele treco não!
Caio: Mas mano, não dá! Que nem cê falou, a gente é homem e primo ainda por cima!
Eu: Só um segundo e a gente esquece que isso um dia aconteceu!
Mas aí a Isabela vem pra deixar as coisas ainda piores (ou pelo menos pra mim, melhores)
Isabela: Não, não, não! Nada disso, tem que ser beijo de verdade, de língua mesmo! No mínimo, 10 segundos!
Eu (tentando fingir indignação): Ah não, aí você já tá querendo demais, Isabela! Não faço isso aí, não!
Caio: E nem eu!
A negação do Caio realmente estava me frustrando, eu queria muito que ele cedesse para eu poder enfim descobrir a sensação de beijar um garoto.
Isabela: Ou é isso ou.....
Eu: TA, TAH BOM! Vamos acabar logo com isso!
Caio: Mano, cê não tá pensando mesmo em fazer isso, né!
Eu: Olha só, pra isso ser menos pior, vamo fingir que a gente tá beijando uma garota!
Caio: Mas vei, eu to olhando pra você, cara! Até parece que é fácil pensar nisso! Vamos tomar aquele negócio de uma vez, cara, por favor!
Eu: Se tá muito difícil pra você, fecha o olho agora! E começa a pensar que é uma garota que vai te beijar! Mesmo que seja uma das meninas aqui, mas pensa!
Muito relutante, Caio topou e fechou os olhos e eu não poderia ficar mais feliz por dentro. Mal podia esperar por aquele momento, mas não podia passar essa impressão pras meninas, então também fiz um showzinho antes de partir pra cima.
Eu (sussurrando): Pensa que é uma garota, pensa que é uma garota, pensa que é uma garota!
E então, comecei a me aproximar lentamente do meu primo e enfim encostei minha boca na dele começando apenas com um selinho para iniciar o processo, e logo fui começando a aprofundar o beijo e ele, um pouco com medo ainda foi seguindo e retribuindo o beijo e enquanto ouvia os risos das meninas no fundo, só conseguia ficar cada vez mais excitado com aquilo e tentando me segurar ao máximo para não agarrar ele com os meus braços e devorar aquela boca, mesmo não sendo nada experiente ou muito bom no que se diz respeito a beijos. Mas então, resolvi colocar minha língua dentro da boca dele e abri bastante a minha boca dessa vez para que ele entendesse o que queria e ele abriu a passagem para eu enfim poder explorar melhor ainda a boca dele e quando nossas línguas se tocavam, sentia meu pau tão duro que achava que ia gozar só com aquela sensação. E a coisa foi esquentando e eu gostaria que aqueles segundos durassem muito mais, até que as meninas soltaram um pequeno 'uuui' no fundo que fez a gente parar, o que foi bom mas me frustrou um pouco, já que estava pronto pra começar a tocar aquele pescoço quase tão grosso quanto o meu.
Eu: Pronto. E aí, satisfeitas?!
Isabela: Muito, nossa, eu devia ter gravado esse momento até, foi demais hahahah.
Caio: Cala a boca, Isabela, por favor!
Eu: Mas olha aqui, o que aconteceu aqui, fica aqui entenderam?! Ninguém pode nem sonhar que isso aqui aconteceu um dia, por isso vocês nunca vão zoar a gente com isso fora desse quarto, ouviram bem?!
Maria Eduarda: Claaro, pode deixar. (risos)
Ana Clara: Nossa boca é um túmulo! (risos)
Depois seguimos com a brincadeira, e eu e Caio conseguimos fazer as meninas fazer e confessar algumas coisas bem vergonhosas como forma de fazer elas pagarem pelo que nos obrigaram a fazer. Mas não durou muito e resolvemos ir dormir, mas eu puxei Caio pra perto e cochichei no ouvido dele pra esperar as meninas dormirem, porque queria conversar com ele sobre o que aconteceu entre nós a noite, e ele concordou.
Quando já era bem tarde, quase 3h da manha, as meninas já tinham dormido com as nossas primas mais novas e quando me certifiquei disso, logo fui chamar Caio na cama, mas o infeliz estava quase dormindo e eu tive que dar um belo tapa na cara dele, que deixou ele bem revoltado.
Caio: Oh, filho da mãe, eu tava quase dormindo, que merda.
Eu: Eu bem imaginei que você ia acabar pegando no sono, por isso tive que dar um tabefe pra ver se você desperta e continua acordado, desculpa mas foi necessário. Agora vem comigo, a gente tem que conversar aquele assunto.
Fomos primeiro na cozinha, pegamos um pouco de água e então fomos para a varanda do nosso quarto enfim começar o assunto. Houve de início um silêncio enquanto bebíamos água, mas resolvi cortar de uma vez e tomar a iniciativa.
Eu: Então, sobre o que aconteceu hoje.....eu também não queria ter que ter feito aquilo, mas sabe né, eu não tava nem um pouco de afim de tomar aquele negócio nojento que as meninas prepararam.
Caio: Eu também não, né mano mas porra, talvez fosse melhor tomar aquele negócio do que ter que fazer o que a gente fez né! A gente é hétero, ué!
Aí eu tive que embarcar no meu tom mentiroso para não levantar suspeitas no meu primo.
Eu: Eu sei, eu sei, mas enfim, o que foi feito agora tá feito, não tem mais volta. E tipo....para ser bem sincero.....mesmo tendo certeza que sou hétero, eu confesso que eu tava com curiosidade de saber como era beijar um garoto.
Caio: Na moral, mano?!
Eu: Na moral, mas você não me julga por isso não, né?
Caio: Ué não, mas eu acho estranho né.
Eu: Tipo, tem até o Junior seu tio (meu primo, o Caio é meu primo de segundo grau) que pelo menos é gay e tem certeza disso e a gente convive com ele, mas nem é influência dele eu ter sentido essa curiosidade. Tipo, quando a gente entra na puberdade, surgem umas dúvidas e curiosidades na gente e tipo, no meu caso, foi saber como era beijar um garoto e se sentir atraído pelo mesmo. É quase como se eu não fosse hétero mesmo, eu sei, mas também não é como se eu fosse gay, bi nem nada. É aquilo que eles chamam de, bicurioso. Cê nunca deve ter ouvido falar disso, né?
Caio: Não, ué. Mas isso é se sentir atraído pelos dois sexos mesmo sem ser bi pra valer?!
Eu: É isso aí. Tipo, eu tenho certeza que eu gosto de menina, mas no meio da minha adolescência eu comecei a ver os garotos de outro jeito. E daí essas curiosidades surgiram em mim, e é claro que eu achei isso anormal. Mas aí eu vi que na adolescência é normal muitos garotos sentirem essa dúvida. Tipo, vai me dizer que você mesmo nunca sentiu isso também?!
Caio: Não mano, eu sempre gostei de menina, ué. Nunca tive curiosidade assim não.
Eu: Tem certeza?! Por que se fosse esse o caso, você teria preferido morrer a ter que fazer aquele desafio. Mas você aceitou, e até fez direito. Pode falar mano, eu to me abrindo contigo também, não tem problema se você falar também.
Caio: Mano, o negócio é que tipo, eu nunca beijei nem uma menina cara. Eu era BV.
Eu fiquei muito surpreso com aquela resposta. Nunca poderia imaginar que meu primo era BV, e mais ainda que logo eu seria o responsável por tirar esse card dele. De certa forma, fiquei muito satisfeito por dentro mas tentei não deixar transparecer.
Eu: Noh sério?! Tipo, eu não sou mais há um bom tempo. Perdi meu BV aos 10 anos, e até já namorei uma menina. Mas como você sabe, meu primeiro beijo com um cara, foi com você também.
Caio: Tipo mano, eu até tinha um pouco de dúvida também pra falar a verdade. Queria saber como é beijar alguém, mas nunca pensei que fosse fazer isso com um cara, ainda mais com o meu primo.
Eu: Mas o que você achou do beijo?! Sinceramente!
Caio: Poh mano. Pior que eu gostei. Gostei muito.
Eu: Eu também, gostei bastante. E pra ser ainda mais franco, achei esse o meu melhor beijo, porque das outras vezes eu não era muito bom no assunto pra falar a verdade, hahahah. - falei tentando descontrair e ele riu também-
Eu: Mas pra falar a verdade, eu até que tava há alguns anos sem beijar alguém. Vai ver por isso que eu acho que eu gostei mais do que eu esperava, por que a sensação foi melhor do que eu pensei.
Caio: Eh, pois é......
E então, eu resolvi fazer uma proposta ousada porque aquele assunto e aquela memória me deixou louco de vontade pra beijar ele de novo.
Eu: Assim Caio, provavelmente você vai negar isso mas, eu tenho que fazer esse pedido. Eu queria tentar aquilo de novo, só que sem pressão, sem nada. Eu queria te beijar de novo, pra ver se a sensação é a mesma e também pra esclarecer algumas dúvidas, você topa?!
Caio: Não mano, que isso, a gente é primo e depois a gente gosta de menina. Ou você não gosta?!
Eu: Não, você entendeu mal, eu já falei que gosto, mas é pra tirar mesmo algumas dúvidas, é pura curiosidade. Depois, você também tem essa curiosidade, não é? Prometo que assim como foi da última vez, o que acontecer aqui, fica aqui. Ninguém nunca vai saber, e a gente não precisa lembrar disso.
Caio estava muito relutante, mas ele enfim resolveu topar e cedeu a minha ótima habilidade de persuasão, o que me deixou muito contente. E eu fiquei extasiado por dentro ao pensar que ia poder beijar meu primo mais uma vez. Eu bem que sei mascarar muitas coisas e me surpreendi ao ver que não dei quase razões nenhumas para deixar o meu primo desconfiar muito de mim. Eu até gosto de meninas, mas no fundo, minha atração por homens e bem mais forte. Começou mesmo na minha adolescência quando me apaixonei por um garoto no escoteiro quando tinha uns 13 anos, mas isso é história pra depois. Só que depois disso, minha atração por meninas foi diminuindo e os garotos começaram a me chamar muito mais a atenção. E me via muito afim de querer me relacionar com um garoto, de trocar carícias, beijos e abraços como namorados e amigas normais fazem. E nunca prestei muita atenção no Caio, já que ficamos uns 3 anos sem se ver, mas quando o revi esse ano ele realmente me chamou a atenção, pois parecia um pouco definido e estava até bonito, e quando Isabela fez aquele desafio, vi uma oportunidade de ouro para poder matar o desejo dentro de mim de beijar um garoto e ainda me senti afortunado por ser com meu primo, já que o considero muito.
Eu: Antes de tudo, eu só quero reforçar que a gente continua parceiro, nada vai mudar entre a gente, morou?!
Caio: Beleza, mas anda, vamo logo.
E então, a gente se aproximou um pouco tímidos e então encostamos nossos lábios e enfim começamos o beijo. E logo foi aprofundando e então eu experimentei usar a língua novamente e dessa vez para minha surpresa, Caio também usou a dele e quando as nossas línguas se encontravam durante o beijo, eu não podia evitar ficar muito excitado. E o beijo foi tão bom que nenhum dos dois parecia querer parar, eu principalmente, já estava me empolgando a ponto de enfim colocar minhas mãos em seu pescoço e para meu espanto, Caio não se desvencilhou. E o beijo acho que deve ter durado uns 2 ou 3 minutos, e foi simplesmente maravilhoso, eu não queria que acabasse. Acho que ia acabar me apaixonando pelo meu próprio primo ali mesmo e ficar louco pra fazer sexo com ele. Mas aí a falta de ar veio e precisamos enfim cortar o beijo para respirar, o que me chateou bastante. Depois de um tempo, Caio resolveu falar:
Caio: Se eu virar viado depois disso, a culpa é sua.
Eu: Eu não me responsablilizo por nada, não hahahah. Isso aí já vai ser um problema seu, porque eu passei pela experiência duas vezes mas continuo certo de que gosto de meninas (menti) e depois, a gente combinou que tudo ia continuar igual entre a gente.
Caio: Tá bom, cala a boca. To com muito sono, vei, vamo dormir!
Eu: Ah, até que eu também to, então bora.
E voltamos para nossas camas e fomos dormir. Caio logo apagou, mas eu ainda fiquei pensando nos dois beijos que tivemos e difícilmente peguei no sono, já que eram cenas bem difíceis de esquecer. Confesso que se um dia, ele realmente virasse gay e quisesse experiências mais profundas comigo, eu toparia de boas, mas estava muito satisfeito com o que consegui naquele dia, e certamente voltaria a lembrar várias vezes.