Herança - parte 4

Um conto erótico de L.S
Categoria: Homossexual
Data: 29/03/2017 23:17:55
Última revisão: 29/03/2017 23:19:27

Chria - Ele está acostumado com problemas hahahahahhahaha

SafadinhoGostosoo - Acho que não, mas do jeito que eles são, não duvido.

afonsotico - Acho que o Miguel não é muito bom em deixar as pessoas irem embora. Não sei se o namoro acaba não rs'

VALTERSÓ - Talvez os 3 fiquem feridos nessa brincadeira...

Lola💋💋, garafão e shacka - Vlw xD

nayarah - Logo logo começa...

##################################################################.

Acordei no sentindo alguém me abraçar, me aconcheguei mais ainda sentindo aquele corpo quente no meu. A boca dele mordeu minha orelha e acabei soltando um leve gemido. Ele levantou e ouvi a porta se fechar. Abri os olhos com muita preguiça e chequei o celular, várias ligações perdidas do trabalho e algumas mensagens das minhas irmãs. Apenas uma era a que me importava de fato, a de um dos meus amigos mais antigo e amado. Disquei seu número e aguardei.

“Alô.” - atendeu com voz de sono.

“Acorda que estou indo pra ai agora mesmo.”

“Não vou sair da cama.”

“Liga pra recepção e pede pra me darem uma chave quando eu chegar.”

“Ok.”

Desligou sem se despedir, mas ele nunca funcionava bem de manhã, estava perdoado. Sai da cama com um sorriso imenso no rosto, tomei banho e me arrumei. Na cozinha, Rodrigo estava de social tomando café.

“Bom dia amor.” - disse me dando um beijo com gosto amargo.

“Bom dia.”

“Pensei em te acordar, mas estava tão bonitinho dormindo que eu já ia sair.”

“Me deixa ali no centro no caminho?”

“Hoje eu vou pra rua, não vou pro centro amor, se eu tivesse com tempo até te levava.”

“Eu te levo.” - uma voz, grossa, muito grossa falou.

Nos viramos e ele coçava os olhos azuis. Estava de bermuda de futebol, curta, branca, fina, sem cueca, sem blusa, com um corpo desenhado e liso.

“Faria isso por mim?”

O que Rodrigo estava falando mesmo? Ah sim. Do Matheus me levar. Pra onde mesmo?

“Pra onde você quer ir?”

“Que?” - minha mente estava me forçando a encarar a TV desligada, qualquer lugar era melhor de olhar do que pra aquele corpo, do filho do meu pai.

“Pra onde você vai?”

“Não precisa me levar.”

“Eu não tenho nada pra fazer.”

“Você gasta muito com Uber, Miguel. Aproveita que seu irmão tá ai e pede pra ele te ensinar a dirigir.” - riu levantando, me beijou na testa e saiu de casa.

A parte “seu irmão” martelava na minha cabeça.

“Eu só vou tomar um banho.”

“Ok.” - respondi sem me mover.

######################################################################.

Quase meia hora depois eu estava na frente do hotel.

“Então, que horas venho te pegar?”

“Não precisa, acho que vou passar o dia todo aqui.”

“E o seu trabalho?”

“Pedro é prioridade.”

“Então esse é o nome do cara que consegue te deixar com um sorriso bobo no rosto o tempo todo? O que o senhor Rodrigo acha disso?”

“Ele adora o Pedro.”

“Ciúmes não existem?”

“Pedro está na minha vida há quase dez anos, se fosse pra ser já teria sido.”

“Entendi. Um dia vou conhecer esse Santo Pedro?”

“Ele não é santo, só é meu melhor amigo. E respondendo, provavelmente daqui há muito tempo, ele mora em outro estado, só veio por que estava com saudades.”

“Pensei que fosse pelo falecimento do nosso pai.”

“Não contei pra ele ainda.”

“Seu melhor amigo não sabe que seu pai morreu?”

“Por que eu preocuparia a cabeça dele com algo sem solução? Pra colocar o peso de me consolar nas costas dele? Não mesmo.”

“Amigos são pra isso, pra dividir a carga.”

“Sim, mas ele já tem muita carga. O dia que eu não aguentar mais eu falo com ele.”

“Vocês tem uma amizade engraçada.”

“Não acho, só acho que nossa amizade não depende de tempo, espaço ou ficarmos no pé um do outro cobrando presença, depende de sentimento e lealdade.”

“Entendi.”

“Bom, vou lá, obrigado pela carona.”

“Tranquilo.”

Sai do carro sem olhar pra trás, na recepção dei meu nome e peguei uma chave. Na frente do 404 abri a porta e me joguei em cima dele.

“SAI MIGUEL.” - gritou rindo e me abraçando.

Deitei em seu braço fechando os olhos, Pedro continuou semivivo na cama. Sem perceber tínhamos cochilado. Acordei com o barulho da porta abrindo. Ele estava pelado colocando a cueca.

“Cadê a Vivian?” - perguntei de sua namorada enquanto ele colocava a bermuda.

“Com os pais. O que me lembra algo. Quando ia me contar que seu pai morreu?”

“Quando fosse importante.”

“Miguel.”

“Eu to bem Pedro.”

“Só tira esse sapato da cama pelo amor de deus.”

Levantei e o abracei de verdade daquela vez, eu morria de saudades dele, todos os dias, a cada segundo. Ele me abraçou mais forte ainda, era mais alto que eu, descansei alguns segundos em seu peitoral e logo nos desgrudamos.

“Tava com saudades seu mala.”

“Eu também migo.” - beijou minha testa e colocou a blusa. - “Fome me define, vamos comer?”

“Vamos.”

######################################################################.

“Conta tudo.” - ordenei bebendo meu café.

“Recebi um aumento.”

“Agora está chapado todo dia?”

“Basicamente. Acho que vou pedir a mão da Vivi em noivado no fim do ano.”

“Que?” - perguntei quase cuspindo.

“Casar, migo, ter filhos, cerca branca.”

“Quando ia me contar isso?”

“Vim aqui só pra te contar.”

Segurei uma lágrima. Eu amava o Pedro como um irmão, ver o casamento dele com certeza me deixaria mais feliz que com o meu próprio casamento. O fato dele ter viajado só pra me contar mesmo depois de 2 anos sem nos vermos dizia muito sobre tudo.

“Mais quem sabe?”

“Só você por enquanto.”

“Sabe que vai ter a melhor madrinha do mundo né?”

“Quem? Não gosto muito das amigas da Vivian”

“Eu.”

“Você vai ser meu padrinho.”

“Migo?”

“Oi.”

“O casamento é o dia da noiva, não do noivo. Pra eu ajudar a fazer desse dia o dia dos seus sonhos eu tenho que estar com ela. Por que no primeiro dia de organização, prova de comida e tals, você vai querer quebrar tudo e desistir.”

“Faz sentido pra mim.”

“Ótimo.”

“Pra ela também.”

“Como sabe?”

“Vivian tinha comentado sobre você pegar férias e ir pra lá. Segundo ela eu sou um porre, mas como somos parecidos e você é mais legal, seria bom que tu fosse ajudar.”

Uma coisa sobre o Pedro, ele falava tudo isso com cara de nada, ele sempre usava aquela cara. Mas no fundo eu sabia que tinham muitas emoções escondidas.

“Ainda bem que ela é sensata.”

“Nem me fale. Agora sem enrolação. Como está tudo, como foi tudo?”

“Tudo bem, conforme o esperado.”

“Miguel... Pode falar migo. Conta tudo do início.”

“Nada demais, meu pai morreu, enterramos ele, descobrimos que tenho um irmão da minha idade, sim, meu pai tinha duas famílias. O garoto tem minha idade, se parece muito com ele, bem mais que eu. Pra alguém ficar com os imóveis ele tem que morar um ano com os filhos legítimos do meu pai, condições do velho pra acabar com a gente. Minha mãe tá puta quebrando tudo, mas ainda não está em crise, Poliana defende que temos que dar uma chance pro Bastardo, Laila não quer saber de nada disso.”

“E você?”

“Aceitei ele morar comigo por um ano.”

“Mas...” - ele arregalou os olhos em surpresa. - “Ele está morando com você?”

“Sim”

“Lu? E o Rodrigo?”

Lu era como pouquíssimas pessoas me chamavam as vezes.

“O bastardo, Matheus o nome dele, é filho do meu Pai. Não tem por que o Rodrigo ter ciumes.”

“Verdade, as vezes esqueço que ele não é o ...”

“Meu ex.” - o cortei o impedindo de dizer o nome.

“Mas que azar seu irmão ter o mesmo nome do.... Como ele é?”

“Hétero.”

“Que merda.”

Nós rimos, Pedro também era hétero, porém gostava de, como alguns dizem, 'caminhar pelo vale'. Curtia baladas gls, madona, lady gaga, entendia também de jogos e livros de romance, amava suspense, era fã da deusa Florence e claro, não era um babaca machista.

“Tem foto dele ai?”

“Não.”

“Quero conhecer.”

“Não”

“Por que?”

“Porra Predo,” - eu o chamava assim as vezes de propósito. - “você veio pra me ver, ai só porque tem um hétero que parece legal na roda, já vai trocar o viado.”

“Sério isso, migo?”

“Não.”

“Ótimo. Liga pra ele.”

“Liga você.”

O entreguei o telefone desbloqueado já no número do Snow. Pedro saiu de perto e pelo visto tinha conseguido falar com o bastardo, ficaram no telefone alguns minutos.

“Pronto, vamos?”

“Pra onde?”

“Só vem.”

Pagamos a conta e pedimos um Uber, eu não sabia pra onde estávamos indo. Mas confiava no meu amigo. Assim que a paisagem mudou eu senti um frio na espinha. Estávamos indo pra um lugar sagrado. Quis brigar com o Pedro por ele levar o Snow pro nosso santuário, um lugar que nem mesmo o Rodrigo tinha ido.

“O que estamos fazendo aqui?”

“Migo...”

“Nada de migo Pedro”

“Só pra ele conhecer você, e eu conhecer ele.”

“Mas...”

“Lu, calma.”

Saímos do carro e ele já nos esperava na entrada, estava de jeans, tênis e uma camisa preta escrito “This is Sparta” e várias gotas de sangue desenhadas, uma munhequeira dava o toque final aquele cara. Acho que o ver seminu tinha mexido com meu cérebro, eu conseguia ver cada detalhe do corpo dele, mesmo pela roupa. Esse era o problema de ter uma memória como a minha.

“Então você é o Pedro.”

“E você é o irmão.”

“Prazer cara.”

“Prazer.” - apertaram as mãos de forma descontraída e bem íntima, Pedro me abraçou pelo ombro enquanto eu o abraçava pela cintura e entramos no bar.

O Bastilha era o melhor bar daquele bairro, tinha a área externa com muitas mesas, do lado de dentro haviam mais 3 áreas: Sala de jogos, com muitas mesas de sinuca, totó, fliperama e tals; Loud com os puffs e sofás; Música, com jukebox e luzes piscando. Cada área tinha seu próprio balcão de vendas. Não haviam portas, apenas cortinas de frigoríficos de plástico, a luz estava sempre baixa, a penumbra e toda aquela fumaça de cigarro e maconha davam um ar pesado ao local, algumas mesas ainda tinham carreiras de cocaína que foram deixadas pro próximo teco.

“Bem vindo senhor Matheus.” - Pedro falou me soltando e sentando em um dos Puffs. - “Lhe apresento a Juventude do seu irmão.”

Snow olhos em volta quase julgando o lugar, mas quando me viu tirando os sapatos e deitando no colo do Pedro, puxando um copo que me foi entregue sem nem perguntar o que era.

“Vai beber do copo que um cara aleatório te deu?

“OH VIADO” - gritei acima da musica, o cara todo de preto, malhado e com cara de pit boy que tinha me servido voltou. - “Como tá a família?”

“BEM PRA CARALHO LU. E TUAS IRMÃS? AINDA GOSTOSINHAS?”

“DEPENDE, O CU DO TUA MÃE AINDA É ROSADO?”

Levantei, o abracei e ele seguiu o trabalho. Matheus continuava me olhando quando voltei pro colo do Pedro, que me fazia cafuné.

“AQUI SOMOS UMA FAMÍLIA.” - Pedro berrou entregando um copo na mão dele.

“O QUE É ISSO?”

“CONFIA.” - gritei virando todo o meu copo.

O Snow virou o copo e quase cuspiu tudo, aquela era a mistura de entrada, várias bebidas em uma só. Depois de quase duas horas bebendo e jogando sinuca, meu migo começou a enrolar um baseado enquanto eu jogava totó com o bastardo.

“Vocês são estranhos.”

“Por que?”

“Estão sempre de braços dados, sempre dizendo o quanto se gostam com palavras de carinho. Isso é bem gay.”

“E dai?”

“Você tem namorado e ele é hétero.”

Senti meus olhos queimarem, meu punho fechou e pelo canto do olho vi Pedro conversando com alguém, na mesma hora ele me viu.

“Lu, pega uma cerveja pra mim?”

Eu continuava parado, Snow passava os olho de mim pro meu amigo.

“Claro, migo.”

“Brigado.”

Me afastei e os vi conversando, Matheus gesticulava de forma mais agressiva enquanto Predo continuava com seu rosto sem muitas expressões, mesmo alcoolizado. Cheguei no bar e pedi a bebida ainda observando os dois.

“Trocou de namorado?”

“Não” - respondi ainda sem desviar os olhos da discussão.

“Quem é o de olhos azuis?”

“Um amigo.”

“Ele não para de te medir de cima a baixo.”

“Impressão sua.”

“A gente nunca erra, Lu.”

Olhei pra trás e quase infartei. Ele era loiro, com os olhos castanhos quase negros e nenhuma barba ou marca de expressão. Kaue e eu fomos muito amigos na minha época de arrumar problemas com todo mundo, logo depois do meu termino há 6 anos.

“Pensei que tivesse fugido pra Minas Gerais.” - sorri de forma ácida o desafiando.

“Pensei que tivesse jurado nunca mais destruir corações.”

Fechei a cara enquanto pegava a cerveja e saia dali, a última coisa que precisava na vida era do Kaue, o símbolo de caos e destruição.

“Sua cerveja, migo.”

“Brigado.” - pegou a cerveja e saiu andando pras mesas de sinuca.

Matheus sentou do meu lado, sentei sobre minha perna esquerda e acendi o baseado que Predo tinha deixado. Estendi pro Snow e ele pegou.

“Por que te chama de Lu?”

“É um apelido carinhoso de me deram há muito tempo.”

“Quanto tempo?”

“Eu tinha 14 anos.”

“Esse apelido está durando quase 15 anos?”

“Exato. Já passei por muitas fases, mas Lu sempre continua.”

“Posso te chamar de Lu?”

“Eu honestamente prefiro que não. Lu é de uma época morta, basicamente só me chama assim quem já sofreu com essa fase específica.”

“E que fase é essa?”

“Melhor deixar isso pra quando eu estiver sóbrio.”

Minha situação estava quase critica, eu quase não sentia minhas mãos, minha cabeça pesava pra todos os lados e nenhum ao mesmo tempo. Vi Predo falando em inglês com o Kaue e sem pensar no movimento levantei rápido.

“Pedro, vamos?”

“Ele está bem feliz aqui comigo, Lu.”

“Cala a boca Kaue.”

“Tem algum problema aqui, Miguel?” - claro que Matheus tinha que piorar as coisas.

“Seu namorado sabe que tem outro macho te defendendo?”

“Seus advogados sabem que enquanto eu estiver vivo eles podem ir presos juntos com você?” - soltei inflando o peito e colocando meu amigo atrás de mim.

“Parabéns, pelo visto não perdeu a manhã.”

“Não me testa Kaue.”

“Nem pretendo, Lúcifer.”

Antes que ele continuasse sai arrastando o Snow e o Pedro pra fora daquele lugar, eu estava completamente chapado e a bad tinha chego com força total. Quase não conseguia respirar, me apoiei no carro enquanto meus sentidos perdiam força. Tudo o que eu conseguia pensar era no meu pai, quase podia vê⁻lo me encarar, preocupado, com raiva. Podia sentir suas mãos me balançando.

“MIGUEL!” - não era meu pai, era o Matheus, com os olhos do meu pai.

“Eu tô bem.” - falei o empurrando e entrando no carro logo depois de colocar Predo no banco de trás.

“Quem era aquele cara?”

“Ninguém.”

“Miguel, não é qualquer um que te tira do sério pelo que vi.”

“Ele é um de uma fase antiga.”

“Posso perguntar que fase?” - ele dirigia como se fugisse da polícia.

“Não.”

“Ele é seu ex?”

“Não.”

“Amigo?”

“Já disse que não quero falar sobre isso.”

“Por que ele seria preso?”

“Por que você não para de perguntar coisas?”

“Você quem sabe.”

Paramos no AP, Pedro não estava em condições de ficar sozinho e se for pensar bem, nem eu. Mas definitivamente eu não devia ficar perto do Snow. Pra minha sorte, assim que passamos pela porta, Rodrigo veio quase correndo.

“Deuses, amor, vocês estão fedendo a maconha e a bebida.” - pegou o Predo quase no colo e o levou pra minha cama.

“Fomos no Bastilha.”

“Oi?”- voltou um pouco irritado.

“Foi ideia do Pedro.”

“Ele foi junto?” - apontou pro Matheus já com os olhos vermelhos.

“Não.” - respondi com a maior cara de sínico.

“Por que eu não poderia ir?” - Snow perguntou e tive que me segurar pra não dar na cara dele.

“Nunca me deixaram ir. Segundo ele, é reservado pra pessoas do passado.”

“Tipo o Pedro?”

“Exato.” - respondeu me abraçando. - “Vai tomar um banho vai. Aproveita e leva o Pedro com você, talvez assim ele acorde.”

“Não tenho condições.”

“Seu irmão te ajuda.”

Antes que eu pudesse rebater, Matheus já tinha ido buscar o Pedro e o levava pro banheiro social.

“Aqui já está bom.” - segurei seu pulso quando ia levantar a blusa do meu migo. Eu tinha ciúmes de outra pessoa que não eu e Vivi cuidando dele. Tirei a blusa e a calça dele e o coloquei no chuveiro.

“Não vai entrar também? Está molhando sua roupa toda.”

“Depois eu tomo.”

“Isso é vergonha de ficar de cueca na minha frente?”

“O que?” - sim - “Claro que não.”

“Então?”

“Então, o que?”

“Tira logo isso.” - ele entrou no box e se encaixou atrás de mim.

Meus braços estavam ocupados segurando o Pedro de pé, tinha sabão no chão, se eu me movesse pra afastar o Snow, com certeza íamos cair. Matheus grudou seu peito nas minhas costas, desceu a mão até minha cintura, arrastou os dedos pelo cós da calça até chegar ao botão, devagar e claramente proposital, ele tirou minha calça jeans a puxando cada vez mais pra trás, quase levando minha cueca e deixando parte da minha bunda amostra. Me ajudou com o tênis e meia, depois segurou o Predo ainda por trás de mim, me dando condições de tirar minha blusa. A cueca Branca estava transparente e agradeci aos deuses pela água descer fria do chuveiro.

“Vai falar que não está melhor assim?”

Sua respiração esquentava meu pescoço, podia sentir sua boca arrastar de leve os lábios no meu ouvido. De súbito ele se afastou a tempo de sentar no vaso e Rodrigo aparecer na porta.

“Tá calor né?!”

“Sim.” - respondi fazendo cara de nada.

“Acho que vou entrar ai também.” - sorriu já tirando a roupa e entrando de cueca no box, me ajudou a dar banho no soldado caído e me deu banho. Em algum momento que não percebi, Matheus havia saído do recinto. Meu namorado me abraçou por trás e tudo o que eu conseguia fazer, era comparar o calor dele, como o do meu meio irmão.


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Comentários

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31/03/2017 01:04:32
.
31/03/2017 00:56:59
Quantos anos o Lu, Rodrigo, snow e o Pedro tem? Tô super me confundindo
30/03/2017 13:43:44
Sinceramente estou achando esse Matheus um porre. Por que eles não fingem que conviveram por um ano, dão a herança a ele para ele ir embora logo? E sério mesmo que o Pedro levou ele para um lugar especial deles que nem o namorado do Miguel tinha ido? Sério?
30/03/2017 13:40:44
Ata.
30/03/2017 12:49:50
Pessoal, relaxa, não ter Suruba, nem ménage e provável que não tenha traição...
30/03/2017 12:43:00
preocupados com trair,suruba ,mas olha o apelido das antigas ,,,,“Nem pretendo, Lúcifer.” kkkkk
30/03/2017 00:34:44
Tenho que concordar com Valterso. Muita sacanagem essa do Matheus, comer onde dorme. Rsrsrs Fiquei intrigada com esse gato misterioso e esse apelidinho.
29/03/2017 23:33:05
NÃO CURTO ESSE LANCE DE SURUBA. MEIO IRMÃO SAFADO. NÃO VAI DAR CERTO. MAIS SAFADO AINDA É VC Q COM CERTEZA VAI TRAIR SEU NAMORADO. MELHOR TERMINAR COM ELE.


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