Família Montegrande - Cap. 17

Olha quem chegou aqui!! Vamos pras treta da vida?

Shacka: Mas que comparação kkkkkk, está ai a continuação da foda haha.

Red: Só treta nessa família né, Deus do céu..

Marcos Costa: Seu pedido é uma ordem está ai para ti. <3

Thiago Kast 018: Meu que lindo!!! Obrigado mesmo por ter se cadastrado e por comentar já está aqui no coração. <3 Agora se prepara pro que vier viu!!

Coração_Solitário: Quis te provocar hahaha, brincadeira não quis não.. foi necessário um pouco só. haha Beijinhos e aproveita agora a leitura!

Abraços pessoal!!

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De noite vi que meu celular tinha ligações do Ricardo, não era uma, era varias. Nem ousei atender se quer uma delas. Mas vi pelas mensagens que ele sabia já que eu e o Ian tínhamos algo, pois os insultos para mim era de um para vários. Só queria saber por que ele estava me julgando sendo que ele era tão escroto quanto eu? Eu cometi a cagada de ter se apaixonado pelo irmão do meu ex-peguete, ex-sei lá o que, mas o pior de tudo é que eu realmente estava gostando dele e eu não costumo gostar de ninguém.

Posso dizer que se passou um mês, sim, um tempo longo acredito no qual havia uma família com rancor de mim e que também na minha própria família tinha alguém com rancor de mim. Eu tentei lidar com tudo da melhor maneira possível, mas estava complicado para mim. Na escola os amigos do Ian me olhavam com uma cara de nojo e depois de uma semana ele estava pegando a garota nova. Quando eu vi eles se pegando no intervalo não me contive e entrei correndo no banheiro e comecei a vomitar, sei lá. Eu já não me alimentava direito por me sentir mal comigo mesmo sabe e ao ver aquilo o embrulho no estomago foi de um complexo tamanho que não contive e corri pra lá.

Tanto a Ju quanto o Pê me ajudavam em tudo, mas eu não estava aguentando mais sabe. Estava complicado pra mim. Eu senti que eu estava me perdendo por não ter a companhia de algumas pessoas ao qual gostasse. Não digo acho que pelo Ian, eu estava curtindo muito ele sabe e demais, porém se houvesse um termino eu ia ter que saber lidar de qualquer forma. O meu mal era meu irmão sabe, eu era muito apegado a ele e eu estava sentindo falta de ele me proteger, de ele sorrir pra mim. Nunca de forma alguma fomos tão afastados assim, nem quando ele morava somente com a mamãe. Acredito que nessa época eu comecei a cometer umas loucuras pra chamar a atenção. Aliás, eu precisava chamar a atenção de volta pra mim, era isso que eu queria mesmo que fosse de forma errada. Não me julguem eu estava desesperado por perder duas pessoas ao qual eu gostasse.

Depois deste um mês parei um pouco de falar com a Ju e com o Pê, não aguentava ver a cara deles para mim de pena, eu estava odiando vê essas caras de quem me olhavam com cara de dó, nojo ou pena. Esses são os piores olhares que você pode ter na vida.

Durante esse novo mês eu comecei a fazer coisas diferentes, coisas para mim, para fazer com que eu me protegesse e que não precisasse de ninguém. Estava decidido a isto. Primeira coisa que fiz foi me escrever numa academia mais longe o possível onde meu irmão fazia ou da casa de minha família e da casa do Ian. Não queria que ninguém soubesse e escondia o máximo possível na mochila minhas roupas. Fui numa farmácia e comprei anabolizantes, não queria que demorasse que o corpo crescesse, queria que fosse rápido. Fui indicado a usar umas injeções, essa o qual era injetado a quase todo momento, mas não ligava, pois estava fazendo efeito.

Deixei de usar roupas cotidianas em casa, essas eu digo shorts ou blusas, comecei a usar casacos longos e calça para que eu escondesse minha mudança. Mudei um pouco também as cores dos look do armário, passei a usar somente branco, cinza e preto, de uma cor com contraste somente o vermelho entrava de vez em quando, pois era minha cor favorita. Andava rumo a uma praça quase todo sábado para ficar sentado pensando, de vez em quando aparecia alguém para conversar, alguém que queria papo ou mesmo tentar ficar comigo. Mas, não queria ninguém, só queria paz. Tinha um novo amigo, ele não era daqui e só falava com ele via internet mesmo. Ele era o único que conseguia fazer com que eu sorrisse.

Na escola vi que estava tudo normal com o casal, vi que meus antigos amigos estavam bem, via que a Ju queria falar comigo quase sempre, mas nunca dava atenção para ela. Sentava-me sempre no outro canto da sala, nunca falava um a na aula a não ser quando o professor solicitava e as vezes vinha graça de outros por eu falar quando precisava. Exclui-me, simplesmente por que eu quis e precisava, eu queria amadurecer e não precisar de ninguém. Tanto que deixei de comunicar com meu pai também, parei meio de falar com ele com o Marcos. Marcos no inicio não tinha entrado em questão de proteger nem um nem outro, quando o assunto fui eu e o Caio, ele continuou a falar comigo e com o Caio normal, mas ele sabia que eu estava errado e mantinha o controle ao falar algumas coisas comigo.

Comecei a sair com um cara, na real nem curtia ele sabe. Precisava me distrair somente e ele era bom para isso. Eu vi que ele andava com um pessoal que não prestava e mesmo assim andava com ele. Eu só não queria falar com ninguém conhecido da minha família e esses não era conhecido o que para mim estava ótimo!

- Ei, você curte usar?

- Se sabe que não curto, por que teimas?

- Sei lá, se você usasse às vezes você mudaria esse seu animo para de uma pessoa alegre. É assim que eu faço com meus problemas.

- Bela ajuda a sua viu!

- Não tem nada demais por que sinceramente não passa de uma erva natural.

- Eu sei disso, só não tenho vontade!

- Bom, vou deixar essa na sua bolsa, quando quiser você pega e usa. Melhor ter um do que não ter nada.

- Pelo amor de Deus eu não preciso disso Hiago.

- Eu sei que não, mas deixa aí. Um dia você pode querer e tá ai.

- Bom, quando eu chegar à minha casa jogo fora, simples.

- Beleza, faz isso então.

- Seu louco. – E demos risada juntos daquela situação. Ele não era um menino ruim só era bobo sabe, acha que tudo se resolve assim.

Naquele dia estava meio quebrado, acho que os remédios me deixam às vezes cansado, porém o farmacêutico me disse que minha ultima dose seria amanhã e assim eu não precisaria me preocupar mais. Meu corpo neste tempo tinha mudado radicalmente e ninguém sabia a não ser eu e meus novos amigos que nunca me conheceu antes e isso é tão bom sabe.

Entramos de férias e decidi viajar para casa de uma tia, meu pai deixou, pois falou que eu precisava realmente de um tempo. Jura que só agora que você percebeu pai? Já estou tendo esse tempo a cotas já, você não tem noção. Preparei tudo e fui, estava tudo uma maravilha quando meu pai liga para minha tia pedindo para que eu entrasse no primeiro avião e retornasse para casa de imediato. Não entendi por que desta presa toda, estava, faltava somente uma semana pra que u voltasse das aulas então não precisava fazer com que eu me adiantasse tanto. Mas retornei por que quem manda ainda no pedaço era ele.

Chegando a casa ele pegou todas as minhas bolsas e revirou, começou a tirar peça por peça antes mesmo de eu entrar em casa. Eu não estava entendo nada, ele simplesmente não falou nada e só arrancava tudo com voracidade da mala. O Marcos e o Caio estavam na escada somente observando ele fazer tudo isso e não falaram nada, até que nas presas eu interrompi o silencio.

- Mas porque você esta fazendo isso pai? – Numa raiva ele me respondeu automaticamente.

- Pra vê seu filho da puta com o tanto de dinheiro que você anda gastando com essa merda que tinha no bolso da sua mochila da escola! É pra isso que você me pedia dinheiro seu infeliz? Pra usar droga?

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Se não tiverem contente com este texto, se preparem que o outro vai chegar também loguinho!! Abraços e boa leitura!