Adestrando Betão (Uma FanFiction) - 10
*Até quinta, povo lindo! <3
CAPÍTULO – 10
- Vamos, cadelinha! – Humberto olhava para o plug anal colado àquela cueca de couro, desde que Roger foi morar em seu apartamento ele passava cada vez mais por humilhações fortes, não dormia mais na cama, só no tapete do quarto de hóspedes, não usava mais cuecas e nem perfumes caros, a mesada mensal tinha que ser depositada diretamente numa conta do banco de Roger, cada dia que passava os pedidos ficavam mais e mais absurdos, naquele dia o que ele queria era que Humberto passasse o dia com aquele alargador anal e por isso o velho o olhava de maneira suplicante.
- Mas passar o dia inteiro com isso... – Humberto o olhava como se pedisse por misericórdia.
- Vai dizer que você não vai gostar? – Rômulo se aproximou do homem e ficou perigosamente perto, deixando-o completamente desnorteado.
- Eu posso tirar em algum momento? – Perguntou se vendo vencido pela presença máscula e opressora do homem por quem estava apaixonado. Rômulo deu dois passos, colocou-se a frente do homem e sorriu de forma sádica.
- Claro, minha cadelinha! – Passou as costas da mão em seu rosto. – Quando chegar em casa, quero esse cu bem maltratado – Segurou na bunda do homem que gemeu – Que hoje a noite eu e um amigo vamos brincar com você!
- O que? – Humberto se sentiu extremamente ultrajado, Roger estava querendo dividi-lo com outro homem, aquilo ele jamais aceitaria, a indignação chegou a tal ponto que ele lacrimejava.
- Isso mesmo, não quer? – Rômulo cheirou o pescoço do homem, passou a barba por fazer ali e lambeu o lóbulo de sua orelha. Humberto ficava totalmente desnorteado com os toques do rapaz.
- Não, não quero! – Disse por fim, sabendo que corria o risco de desagradar àquele homem temperamental.
- Ainda bem que aqui quem manda sou eu, né? – Roger não parecia zangado, mas nem um pouco disposto a abrir mão daquela ideia. – Então se eu quero ver a minha cadela ser fodida por um touro, ela vai ser fodida por um! – Continuou falando calmamente enquanto beijava a pele do pescoço de Humberto, desabotoou o cinto da calça do homem e meteu dois dedos nele de uma vez.
- Ain – O velho já havia aprendido a gemer como lhe foi ensinado, já estava acostumado com as ordens, a brutalidade, e havia aprendido a apreciar aquela relação de submissão e dominação em que os dois viviam.
- Vai me obedecer, cadela? – Levou um tapa na bunda.
- Eu só quero você! – O velho falou por fim.
- Mas eu quero te ver assim, ainda não entendeu o meu prazer, hein? – Beijou no canto da boca do velho. – Quero te ver dominado, humilhado... – Beijou os lábios de Humberto.
- Assim você me mata, meu garoto! – Humberto estava sentindo a sua vontade ruir mais uma vez, Rômulo conseguia tudo o que queria mesclando o jeito mandão com o carinhoso.
- Não agora – Afundou ainda mais os dedos – Mas a noite eu não garanto... – Beijou a boca do velho com força e vontade.
- A noite você vai me matar? – Sampaio falou entrando no clima e sentindo a excitação tomar conta de todo o seu corpo.
- Não, minha cadelinha, você vai sofrer muito antes! – Roger falou sensualmente, como se estivesse se referindo ao sexo.
- Muito? – O velho arfou com a entrada de outro dedo.
- Você vai implorar por misericórdia e eu e meu amigo não teremos nenhuma... – Sorriu e lambeu os lábios.
- Malvado... – Humberto sibilou baixo.
- Você ainda não viu nada. – Em um momento de loucura ele tomou para si os lábios do rapaz, deu-lhe um beijo tão apaixonado que despertou o nojo que Rômulo sentia dos lábios asquerosos daquele velho.
No orfanato...
- Quer dizer que você estava escondendo comida no seu quarto? – Humberto perguntava com voz de trovão para aquele garotinho loiro que tinha os olhos marejados, o corpinho tremia de medo dentro da roupa maltrapilha que usava.
- É que à noite eu sinto fome e... – Ele foi parado pelo puxão na orelha que recebeu. – Ai “seu Humberto” – O menininho gritava de dor, tinha certeza que um dia ficaria sem a orelha daqueles puxões.
- Você recebe comida o suficiente, a mesma quantidade que todos os outros garotos daqui! – O homem que começava a ficar grisalho disse de forma raivosa, cuspia enquanto falava e Rômulo indefeso, mesmo com nojo da saliva do velho, não podia se limpar na sua frente.
- Desculpe – Ele pediu humilhado e vencido.
- É por isso que ninguém te quer, porque você é um ladrãozinho sem vergonha! – Vociferou altivo. – É por isso que você nunca vai ser adotado por ninguém, porque mesmo a sua mãe preferiu morrer do que cuidar de você!
O garoto magoado começou a chorar de saudades da mãe, que mesmo severa, era uma mulher carinhosa e de caráter. Ela o abraçava antes de dormir e dizia: “Meu galeguinho lindo” – Beijava a cabeça do filho e deixava que o garotinho se aninhasse a ela, naquele quartinho fétido onde os dois moravam havia poucas entradas de ar e mesmo durante a noite o ar era quente, mas mesmo assim a mãe nunca impediu que o filho dormisse abraçado a ela.
- Minha mãe não morreu por isso – Disse tomado pela raiva.
- E como é que você sabe, seu burro? – O velho voltou a apertar a orelha já maltratada do garoto.
- Porque ela dizia que me amava... – O garoto tentou.
- Ela mentia, devia ser uma burra como você! – Humberto falou se afastando, foi quando sentiu a dor aguda na canela. O pivete havia lhe chutado. – Seu maldito! – Deu-lhe um safanão que o fez cair da cadeira.
- Ai – Rômulo se queixou.
- Tu vai aprender a me respeitar seu trombadinha! – O primeiro chute acertou na perna do garoto, o segundo na barriga fez com que ele vomitasse – Mas é um porquinho mesmo! – Humberto segurou nos cabelos da criança e esfregou o rostinho já lavado de lágrimas no próprio vômito, o menino engulhava, mas não havia mais o que sair.
- Para! – Gritou.
- Vai te lavar, seu porco! Depois tu volta aqui com o material de limpeza e vai deixar a minha sala brilhando, se eu ver um lugarzinho sujo que seja vou te dar umas férias na enfermaria daqui que tu nunca mais vai esquecer! – Pegou o menino pelo colarinho e o jogou dentro do banheiro de sua sala – Se limpa! – Trancou a porta, Rômulo não tinha altura para se ver por completo pelo espelho, então lavou o rosto com água e sabonete que estavam ali. Depois daquele episódio ele passou a fazer a limpeza diária no escritório do velho, Humberto notou então que o menino era submisso, só precisavam pegar mais pesado e então ligou para Cristóvão.
- Pois não? – Cristóvão veio atender aquele telefonema em seu escritório.
- Sr. Cristóvão, tudo bem? Eu sou Humberto, nos conhecemos há uns tempos aqui no Rio de Janeiro, sou diretor do orfanato do estado que o senhor visitou...
- Ah sim, me lembro! – Cristóvão estava cuidando do Adestramento de Beto, naquela idade o menino já era bem treinado, mas por estar entrando na puberdade ainda era franzino. Naquela época ele já estava convencido que era capaz de transformar o garoto num soldado, mas precisava de mais um, caso seu neto desse algum trabalho ou se rebelasse em algum momento.
- Acho que tenho a mercadoria perfeita para você! – Informou ao velho.
- Ora, quem diria que nem demoraria tanto... – Cristóvão sorriu do ouro lado da linha.
- Como o senhor pediu, com um banho de loja ele pode passar por um menino rico... – O diretor sorriu também ao lembrar da quantia que lhe fora prometida.
- Ok, quando posso ir busca-lo? – O velho quase salivou de antecipação.
- Quando quiser, nos últimos dias eu já preparei a documentação, molhei as mãos certas e esse garotinho já tem até atestado de óbito. O único problema é que ele já passou dos cinco anos.
- Talvez isso não seja problema... – Cristóvão falou despreocupado.
- Então quando o senhor puder é só vir até aqui!
Uma semana depois desta conversa rápida, Rômulo foi retirado do convívio dos outros meninos e passou a dormir num quarto improvisado e separado da sede do orfanato, foi levado pelo próprio Humberto:
- Sua vida vai mudar garotinho! – Falou com prazer. Fechou a porta em seguida e duas semanas depois o garoto seguia junto de Cristóvão para a sua nova vida, dessa vez como escravo...
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Durante aquele beijo, todas as lembranças voltaram e Rômulo se amaldiçoou por estar naquela situação, porém lembrou que desta vez ele era o predador e não a presa. Mordeu o lábio do velho, a ponto de sangrar.
- Ai... – O velho se afastou e sentiu o local mordido latejar.
- Tá reclamando? – Rômulo falou desafiador.
- Não senhor, desculpe – Humberto respondeu depois de alguma consideração.
- Muito bem, agora veste a cueca e vai pro teu trampo! – Saiu do quarto de hóspedes onde os dois estavam e que agora era a moradia de Humberto. Sentou-se na sala e reviu o seu plano para aquela noite, naquele dia Beto completava um ano de lutas naquela casa, era tempo mais que suficiente.
Depois de quase vinte minutos Humberto apareceu na sala, andava de forma desengonçada e parecia estar muito desconfortável.
- Vestiu? – Rômulo perguntou de pronto.
- Vesti – Humberto admitiu contrariado, mas já sentindo o seu corpo responder àquela humilhação.
- Deixa eu ver, desabotoa a calça! – Humberto o fez e Rômulo com vontade de lhe machucar empurrou o plug um pouco mais para dentro.
- Ai Roger... – Falou choramingando.
- Ai nada sua puta! – Deu-lhe um tapa na nuca – Vai pro teu trabalho e te prepara que hoje a noite vai ser pesado, vou te deixar sem andar!
Humberto desceu pelo elevador ignorando que aquela não era uma promessa sexual, mas muito provavelmente o seu destino real, o que ele também não sabia é que o amigo que Rômulo havia chamado para lhe “castigar” era uma pessoa mais próxima do que ele imaginava.
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Ricardo seguia as indicações do GPS pelas estradas, a viagem era longa e cansativa, mas aquela tarefa merecia ser saboreada e sorvida com prazer. Da primeira vez em que pode enfrentar Cristóvão ele poupou a sua vida, mas desta vez queria ver o velho gritar em agonia, queria que o velho sentisse todas as dores que o feriram por tanto tempo, o desespero, a incerteza, a tristeza, e a certeza de que morreria sentindo-se a mais imunda de todas as criaturas. Viajou calmamente, na estrada Juscelino Kubitschek na altura da cidade de Betim ele ligou para Isabella, o seu número constava como desligado, pensou que era uma pena não ter ninguém que pudesse lhe acompanhar, mas pensou que seria um tanto melhor, já que ela poderia sentir pena do avô durante o processo e aquilo atrapalharia seus planos.
Pelas indicações do GPS sua viagem ainda duraria pelo menos mais seis horas, resolveu parar num chalé que a moça que trabalhava na padaria da cidade lhe indicou, chegou pediu um quarto e foi acompanhado pelo dono até o quarto, parecia bem confortável.
- O senhor tem wifi aqui? – Ricardo perguntou antes que ele fechasse a porta.
- Sim, o sinal é Ponto Alto e a senha é: VEMSERFELIZ! – O homem falou depois de sorrir.
- Ponto Alto e VEMSERFELIZ... – Ricardo repetiu sorrindo.
- O senhor achou bobagem? – O homem perguntou corando.
- Não, isso é o que estou precisando, vou tomar como um sinal... – Ricardo riu, remexeu na carteira e deu uma gorjeta generosa ao homem que aceitou ainda corando. Tomou um banho demorado, havia passado o dia sentado na direção do carro, aquele banho quente era providencial, deitou-se na cama ainda de roupão e ligou o ar condicionado na temperatura de 20°. Ligou a TV e viu que não estava passando nada demais, deixou-a de lado e colocou a senha em seu celular e no notebook, há alguns dias que Beto não entrava em contato com ele, mas Rômulo o havia avisado da condição do rapaz.
Aguardou algum contato, mas nada e então ele vestiu uma roupa confortável, quando mexeu na bolsa sem querer deixou cair uma das anestesias que havia comprado nos últimos meses, colocou-a de volta em seu lugar e deitou na cama. Estranhamente não estava nervoso, sabia o que iria fazer, mas não se sentia mal por isso, muito pelo contrário.
No dia seguinte comeu um café da manhã delicioso, comprou alguns lanches para comer durante a viagem e se foi daquele lugar, seu coração batendo tranquilo, sua mente viajando e finalmente a sensação que a vida entrava nos eixos...
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Rômulo e Beto desceram do carro alugado em frente àquela chácara maldita onde haviam passado os piores anos de suas vidas, os dois vinham decididos a dar um fim no homem que não feliz em apenas tortura-los era também o responsável por todas as indignidades que sofreram em suas vidas.
- Tu tá melhor mesmo? – Rômulo perguntou para Beto.
- Te preocupa não, eu envergo, mas não quebro.
Andaram lado a lado até aquela porta, que nunca estava fechada, a casa tinha um ar parado, viciado e um odor fétido se fazia sentir mesmo para ele que ainda estavam do lado de fora.
- Será que o velho morreu e ninguém enterrou? - Rômulo perguntou um pouco assustado.
- Que nada, aquele velho só vai morrer pelas nossas mãos!
- O que tu pretende fazer? – Rômulo socou uma mão na outra em sinal de que pretendia surrar o maldito.
- O mesmo que tu, mas depois de hoje... Ele num vai mais ser problema pra ninguém!
Foi então que um grito se fez ouvir. Os dois entraram arrombando a porta, Rômulo e Beto olharam para aquela casa, os móveis continuavam iguais, mas sujos, porém o odor estava quase insuportável. Foi então que do topo da escada, para espanto total dos dois homens ali, Ricardo apareceu armado...
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Na noite em que Beto completava um ano que estava naquele casarão lutou e venceu como era de se esperar, voltou ao seu quarto depois da luta e tomou um banho, percebeu que o único companheiro de quarto que estava lá dormia ainda com o braço engessado da última vez em que pisou no ringue. Vestiu a roupa que Rômulo lhe dera e saiu sem grandes dificuldades de dentro da casa, andou duas ruas e pegou um táxi.
Dentro do carro ele ia imaginando o combinado com Rômulo, ia desarmado até o local e teria que entrar naquele condomínio sem levantar suspeitas, desceu uma rua antes e foi a pé até o prédio, encontrou uma entrada pela saída de lixo e foi por ali mesmo que teve acesso ao prédio, andou devagar pela entrada de serviço e sem que o porteiro o visse ele pegou a escada, subiu de dois em dois degraus, suou e quando chegou ao andar de Sampaio viu o luxo do local, bateu na porta do apartamento indicado.
- Chegou na hora! – Rômulo sorriu ao ver o amigo.
- Cadê o velho? – Beto perguntou animado, os dois estavam nervosos, mas apenas pela antecipação do momento em questão. Naquela noite os dois começariam a resolver todos os seus problemas de uma vez só. Rômulo guiou Beto pelo enorme apartamento, entraram num dos quartos e foi então que a visão que teve quase o fez rir.
Humberto vestia uma cueca de couro, estava vendado e amordaçado, suas mãos devidamente amarradas para trás, as canelas presas às cochas por meio de um tipo de amarra que Beto nunca havia visto, ele babava na bola que lhe servia como mordaça, sua pele estava arrepiada e já estava com as costas vermelhas, pareciam marcas de chicote.
- Então cadela, preparada? – Rômulo falou alto e autoritário. Humberto balançou a cabeça positivamente de forma patética. O rapaz então colocou o pé no peito do velho e o empurrou fazendo com que ele caísse no chão, se debateu um pouco e em seguida ficou quieto. – Vamos começar! - Rômulo anunciou, foi até o velho e lhe arrançou a venda com bastante força, Humberto ficou um tanto desorientado já que viu Beto, a luz, Roger... Tudo ao mesmo tempo, seus olhos doíam assim como as suas pernas, ele babava incessantemente.
- E ai coroa! – Beto o cumprimentou e se aproximou – Se eu fosse tu, começava a rezar porque nós não vamos ter misericórdia! – Segurou os cabelos do velho com muita força e uma lágrima desceu daqueles olhos, antes poderosos, agora... Agora nada...
- Eu fico me perguntando, como é que tu caiu nessa... – Rômulo falou chamando a atenção de Humberto que seguiu a voz do rapaz somente com o olhar, já que Betão segurava em seus cabelos. – Cristian, Roger – Riu – Mas na verdade é Rômulo! – O velho não acompanhou, ainda estava confuso. – Junta essas informações: Rômulo, Cristóvão e escravo! – Ele se aproximou do velho que começava a entender – Tu me vendeu quando eu ainda não tinha idade sequer de me defender, tu me vendeu pra o homem que transformou todos os meus dias num sofrimento sem fim, tu me vendeu pra ser tratado como um cachorro... – As veias no pescoço de Rômulo saltavam de raiva, seu rosto assumiu uma coloração avermelhada, ele odiava Cristóvão, mas odiava ainda mais Humberto Sampaio.
- Movimento ruim... – Betão zombou.
- O pior de todos! Tira a mordaça da cadela aí! – Rômulo falou.
- O que vocês querem? – Sampaio perguntou assim que sua boca ficou livre, o desespero latente em sua voz era música para os ouvidos dos dois – Eu posso pagar muito dinh... – Levou um soco que lhe deixou desnorteado.
- Tu acha que dinheiro vai pagar o que eu passei? Tu acha que dinheiro vai me fazer esquecer todas as chicotadas que eu levei na vida, todas as humilhações, todas as indignidades? – Rômulo estava possesso!
- E a minha morte vai? – Humberto jogou.
- Não, mas vai ser uma maravilha te matar, depois eu vou cortar o teu corpo em pedaços tão pequenos e espalhar por tantos lugares que caso essa história de espírito seja verdade, o teu nunca vai ter descanso, seu desgraçado! – Outro soco.
- Vocês venceram... – Ele admitiu vencido – Mas se eu morrer o viadinho dele morre! – Ameaçou como se fosse sua última chance.
- A gente já cuidou disso, seu imbecil! – Foi então que o quadro todo fez sentido na cabeça de Humberto, Beto, Rômulo e Cristóvão... Beto foi comprado, Rômulo vendido e ele participou dessas duas transações.
- Por favor, não me mata! – Ele suplicou vendo o que estava prestes a acontecer.
- Agora não e nem aqui! – De surpresa, na jugular do velho, Betão aplicou uma injeção que o desmaiou de imediato.
Os dois conseguiram colocar o velho no porta malas do carro e foram para uma pequena cabana na região serrana do Rio, Rômulo a havia alugado com esse propósito, chegaram lá depois de duas horas, tiraram o velho do carro aos puxões, ele ainda estava grogue, mas ao acordar se pôs a gritar.
- Grita mesmo seu verme! Vou gostar de te ouvir gritar assim! – Rômulo lhe deu um soco no estômago que fez com que ele vomitasse no chão de terra, de um movimento o soltou em cima da própria sujeira e esfregou o seu rosto ali.
- Por... Favor... – Ele suplicava enquanto recebia o seu merecido castigo – Eu te amo! – Admitiu por fim, Beto se sentiu mal, mas se conteve.
- Era isso que eu queria mesmo, queria que você achasse que eu seria seu, que nós teríamos um futuro – Começou a puxá-lo, àquela altura Humberto apenas chorava – Queria que a sua dor, o seu medo e tudo mais fosse parecido com o que eu senti quando você me vendeu seu maldito! – Entraram por fim naquela cabana, estava tudo escuro, havia apenas uma mesa e uma lamparina no local.
- O que tu vai fazer com o velho? – Beto perguntou mais baixo.
- Se não quiser participar não precisa, mas esse velho vai sofrer! – Falou indo até o carro e pegando duas maletas que estavam no banco de trás.
- Não é isso, mas sei lá... – Beto estava se sentindo mal de verdade.
- Fica aqui fora, assim que resolvermos isso a gente segue pra chácara do teu avô.
Entraram na cabana, bateram em Humberto até que ele ficou no limite da inconsciência e em seguida o desamarraram, colocaram em “X” em cima da mesa e o homem apenas chorava de dor, humilhação e tristeza.
Nenhum dos dois percebeu quando outro carro se aproximou do local, Daniel desceu do carro na frente da cabana sem fazer barulho, procurava nem respirar e rezando que sua mira fosse boa o suficiente, pois quando viu Beto ajudando o amante do homem que amava em segredo, soube que só conseguiria salvá-lo se fosse um exímio atirador, já que lutador não era.
- Parados, os dois! – Ele gritou derrubando a porta de madeira do local. O ar parou, nenhum barulho se ouvia a não ser os soluços de Humberto...
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*Dinho49 : Olha só quem resolveu dar as caras! Hahaha, foi pesado mesmo ver os dois conversando, até eu soltei uma lágrima solitária. Rsrsrs, não posso falar muito dos próximos capítulos e nem da condição de Cristóvão, mas digo que quem não gosta de filmes de terror não deve ler os próximos capítulos. Não posso falar mais nada no seu comentário se não o próximo capítulo sai todo aqui já! Rsrrss, obrigado meu querido por retornar, grande abraço! <3
* neterusso: Deitou e rolou mesmo, vamos ver o que acontece a partir daqui... Agora quanto ao Ricardo... Bem, não posso comentar ainda! Hahaha, beijão! ^^
*Atheno: Taí um spoiler que vou dar, o sexo selvagem está sendo escrito! Hahaha, beijos! ^_^
* Docinho21 : Será que o Ricardo fez merda? O Rômulo deitou e rolou, mas aí aparece esse Daniel que ninguém tava nem esperando... U.U Quanto ao Ricardo, aguardem! Hahaha, abração! =D
* Pyetro_Weyneth : O sofrimento de Humberto já começou, vamos ver se vai continuar! Hahaha, abraços! =)
* Loiiriinha : Hahaha, nem demorei nadinha! Rsrs, ainda têm muitas surpresas pela frente! Beijos, querida! P.S.: Cadê meu sorvete? u.u
* Plutão : O reencontro está próximo de acontecer, já estou escrevendo! Hahaa, Abraços querido! :-D
* Arthurzinho : Hahaha, não posso garantir nada quanto ao Ricardo e duvido que você ainda sinta pena depois desse capítulo! Beijão, linda! S2
* K-elly: Não posso garantir nada! Haha, abraços! ^^
* Monster : Vai ver tanto que vai dizer: CHEGA! Hahaha, abraços! S2
* Ninha M: Sim, chega de sofrimento pra eles, porque pra os vilões dessa história o negócio está só começando! Hahaha, beijos minha linda! <3
*Catita: Deu nojo em mim também quando estava escrevendo, estou preparando os finais dos personagens e espero que agrade. Ow querida eu fico tão feliz em saber que você curte o que eu escrevo, fico feliz de verdade. Grande beijo! P.S: Nem demorei, não precisa de violência! U.U
* Augusto 2016: Opa rapaz, bom te ver por aqui, tmb te acompanho aqui na casa. Bom saber que gostou, grande abraço! ^^