Belo desastre -22

Um conto erótico de Hello
Categoria: Homossexual
Contém 3841 palavras
Data: 14/06/2016 13:22:45
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

- Eu não podia ter certeza de nada quando se tratava de você.

Sorri e o beijei.

- Você nunca transou com ninguém sem camisinha?

Ele balançou a cabeça.

- Nunca.

Olhei ao redor por um instante, perdido em pensamentos. Ele riu por causa da expressão em meu rosto.

- O que está fazendo?

- Pensando, e acho que estamos seguros então – falei, deslizando para ficar bem debaixo dele.

Ele pressionou o peito contra o meu e me beijou com ternura.

- Tem certeza?

Deslizei as mãos pelos ombros dele até seus quadris e o puxei de encontro a mim. Ele fechou os olhos soltou um gemido longo e profundo.

- Ai, meu Deus, Kevin – ele falou baixinho, então me penetrou de novo, com outro murmúrio. – Nossa, que sensação incrível.

- É diferente?

Ele me olhou nos olhos.

- É diferente com você de qualquer forma, mas... – ele inspirou fundo e ficou tenso de novo, fechando os olhos por um instante. – Eu nunca mais vou ser o mesmo depois disso.

Seus lábios buscaram cada centímetro do meu pescoço, e, quando ele achou o caminha até minha boca, afundei as pontas dos dedos nos músculos de seus ombros, me perdendo na intensidade do beijo e da penetração.

Travis levou minha mãos acima da cabeça e entrelaçou seus dedos nos meus, apertando minhas mãos a cada investida. Seus movimentos se tornaram um pouco mais brutos e enfiei as unhas em suas mãos. Meu cú apertava o pau dele com uma força impressionante.

Soltei um grito, mordendo o lábio e cerrando os olhos com força.

- Kevin – ele sussurrou, parecendo em conflito -, eu preciso... eu preciso..

- Não pare – implorei.

Ele me penetrou novamente, e gozou gemendo tão alto que cobri sua boca com a mão. Depois de inspirar fundo algumas vezes, ele olhou em meus olhos e me cobriu de beijos, então desceu uma das mãos e começou a me masturbar, finalmente me fazendo gozar. Suas mãos acolheram meu rosto e ele me beijou de novo, devagar, com mais ternura. Encostou os lábios nos meus, depois em minha bochecha, minha testa, meu nariz e, por fim, meus lábios novamente.

Sorri e suspirei, cedendo a exaustão. Travis me puxou para o lado dele e nos cobriu. Descansei o rosto em seu peito e ele me beijou na testa mais uma vez, entrelaçando os dedos nas minhas costas.

- Não vai embora dessa vez, hein? Quero acordar assim amanhã de manhã.

Beijei o peito dele, sentindo-me culpado por ele ter que me pedir isso.

- Não vou a lugar nenhum.

*

*

*

Acordei de bruços, nu e enrolado nos lençóis de Travis Maddox. Mantive os olhos fechados, sentindo seus dedos acariciarem meu braço e minhas costas.

- Eu te amo, Kevin. Vou te fazer feliz, juro que vou.

A cama balançou quando ele se mexeu, e então seus lábios estavam nas minhas costas em beijos lentos e suaves. Fiquei parado e, assim que ele chegou até a pele abaixo da minha orelha, se levantou e saiu do quarto. Seus pés atravessaram calmamente o corredor, então os canos soltaram um ruído agudo por causa da pressão da água do chuveiro.

Abri os olhos e me sentei na cama. Todos os músculos do meu corpo doíam, músculos que eu nem sabia que tinha. Mantive o lençol encostado no meu peito, olhando pela janela, observando as folhas amarelas e vermelhas descerem em espiral dos galhos até o chão.

O celular de Travis vibrou em algum lugar. Depois de procurar, desajeitado, em meio ás roupas amarrotadas no chão, achei-o no bolso de sua calça jeans. No mostrador havia apenas um numero, nenhum nome.

- Alô?

-Hum... o Travis está? – perguntou uma mulher.

- Ele está tomando banho, quer deixar recado?

- É claro que ele está tomando banho. Diz que a Megan ligou, tá?

Travis entrou no quarto, apertando a toalha em volta da cintura, e sorriu quando lhe entreguei o celular.

- É pra você - falei.

Ele me beijou antes de olhar para o mostrador, depois balançou a cabeça.

- Fala. Era meu namorado. O que você quer Megan? – ele ficou escutando por um momento e depois abriu um sorriso – Bom, o Beija-Flor é especial, o que eu posso fazer? – depois de uma longa pausa ele revirou os olhos. Eu podia imaginar o que ela estava dizendo. – Não seja uma vaca, Megan. Escuta, você não pode mais me telefonar... É, o amor faz isso com a gente – ele disse, olhando pra mim com uma expressão terna. – É, com o Kevin.É sério, Meg, para de me ligar... tchau.

Ele jogou o celular na cama, sentando-se ao meu lado.

- Ela ficou meio brava. Ela te falou alguma coisa?

- Não, só perguntou por você.

- Eu apaguei os poucos números que tinha no celular, mas acho que isso não impede que elas continuem me ligando. Se não sacarem a situação sozinhas, vou ter que dar um jeito.

Ele ficou olhando para mim com ares de expectativa. Não pude evitar e acabei sorrindo. Eu nunca tinha visto esse lado dele.

- Eu confio em você, sabia?

Ele pressionou os lábios nos meus.

- Eu não te culparia se você esperasse que eu fizesse por merecer sua confiança.

- Tenho que tomar banho. Já perdi uma aula.

- Viu? Já sou uma boa influência.

Eu me levantei e ele deu um puxão no lençol.

- A Megan disse que vai ter uma festa di Halloween esse fim de semana no Res Door. Eu fui com ela ano passado foi bem divertido.

- Tenho certeza que foi – falei, erguendo uma sobrancelha.

- Eu só quis dizer que um monte de gente vai. Eles fazem torneio de bilhar e tem bebidas baratas... Quer ir?

- Na verdade eu não... eu não curto muito esse lance de fantasia. Nunca me fantasiei.

- Eu também não. Eu só vou – ele deu de ombros.

- A gente ainda vai jogar boliche hoje à noite? – eu quis saber, me perguntando se o convite era só para passar um tempo sozinho comigo, o que agora ele não precisava mais fazer.

- Claro que sim! Eu vou acabar com você!

Estreitei os olhos e falei.

- Não, dessa vez você não vai. Eu tenho um novo superpoder.

Ele riu.

- E qual é? Me xingar?

Eu me inclinei para beijar seu pescoço, percorrendo-o com a língua até a orelha e beijando o lóbulo. Ele ficou paralisado.

- Distração – falei baixinho ao ouvido dele.

Ele me agarrou pelos braços e me virou de costas.

- Você vai perder outra aula.

Depois de finalmente conseguir convencê-lo a sair do apartamento a tempo de assistir a aula de história., fomos correndo até o campus e nos sentamos pouco antes do professo Chaney começar a aula. Travis virou o boné vermelho de beisebol para trás para me dar um beijo nos lábios, na frente de toda a classe.

Quando estávamos a caminho do refeitório, ele pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos enquanto caminhávamos. Parecia muito orgulhoso de estar segurando a minha mão, anunciando para o mundo que finalmente estávamos juntos. Finch percebeu, olhando para nossas mãos e então para mim, com um sorriso sarcástico no rosto. Ele não era o único. Nossa singela demostração de afeta atraiu a atenção e murmúrios por onde quer que passássemos.

Na porta do refeitório, Travis soltou a última tragada de cigarro e olhou para mim quando hesitei. América e Shepley já estavam lá dentro, e Finch tinha acendido outro cigarro, me deixando pra entrar lá sozinho com o Travis. Eu tinha certeza de que as fofocas já tinham alçado vôo e chegado a um novo nível, já que Travis tinha me beijado na frente de todo mundo na aula de história, e eu temia enfrentar aquele palco.

- Que foi, Beija-Flor? – ele me perguntou, me puxando pela mão.

- Toda mundo está olhando pra gente.

Ele levou minha mão até a boca e beijou meus dedos.

- Eles vão superar isso. É só o choque inicial. lembra quando começamos a andar juntos? A curiosidade foi morrendo e eles se acostumaram a nos ver andar juntos. Vamos lá - disse ele, me puxando pela porta.

Um dos motivos pelo qual eu tinha optado pela universidade de Eastern era o número reduzido de alunos, mas o interesse exagerado por escândalos que vinha por tabela as vezes era exaustivo. Era uma piada corrente: Todo mundo sabia como a industria da fofoca era ridícula e, ainda assim todo mundo participava descaradamente.

Nós nos sentamos nos lugares de costume depois de pegar a comida. América sorriu para mim com uma expressão de reconhecimento. Ela conversou como se tudo estivesse normal, mas os jogadores de futebol americano na outra ponta da mesa me encaravam como se eu estivesse em chamas.

Travis bateu o garfo na minha maça.

- Você vai comer isso, Flor?

- Não, pode comer, baby.

Minha orelha ardeu quando América se virou para mim.

- Escapou – falei, balançando a cabeça.

Ergui o olhar para Travis, cuja expressão era um misto de divertimento e adoração.

Tínhamos usado esse termo um com o outro algumas vezes naquela manhã e não havia me passado pela cabeça que era novidade para todo mundo até que escapou da minha boca.

- Você dois acabaram de chegar no nível de irritantemente fofos – disse América, abrindo um larga sorriso.

Shepley deu um tapinha no meu ombro.

- Você vai passar a noite no apartamento hoje? – ele me perguntou as palavras destorcidas por causa da boca cheia de pão. – Prometo que não vou sair do meu quarto te xingando.

- Você estava defendendo minha honra, Shep. Está perdoado – falei.

Travis deu uma mordida na maçã, parecendo mais feliz do que nunca. A paz em seus olhos estava de volta e, mesmo com dezenas de pessoas que observavam cada um de nossos movimentos, tudo parecia... certo.

Pensei em todas as vezes que eu havia insistido que ficar com Travis era a decisão errada, e em quanto tempo eu tinha perdido lutando contra os meus sentimentos. Olhando para o outro lado da mesa, para seus olhos ternos e castanhos e a covinha que dançando na sua bochecha, eu não conseguia lembra do que me deixava tão preocupado.

- Ele parece feliz pra cacete. Você finalmente deu, Kevin? – disse Chris, cutucando seus colegas de time.

- Você não é lá muito esperto, hein, Jenks? – disse Shepley franzindo a testa.

Instantaneamente, o sangue subiu ao meu rosto e olhei para Travis, cujos olhos tinha uma expressão assassina. Coloquei minha vergonha de lado e balancei a cabeça, indiferente.

- É só ignorar.

Depois de mais um momento de tensão, os ombros de Travis relaxaram um pouco e ele assentiu, inspirando fundo. Após alguns segundos, deu uma piscadinha para mim.

Estiquei a mão até o outro lado da mesa, deslizando meus dedos entre os dele.

- Você realmente estava falando sério ontem a noite, não estava?

Ele começou a falar, mas a risada de Chris encheu o refeitório.

- Santo Deus Travis Maddox foi domado?

- Você estava falando sério quando disse que não queria que eu mudasse? – ele me perguntou, apertando de leve minha mão.

Olhei para Chris, que ria com seus colegas de time, e depois me virei para Travis.

- Totalmente. Ensine bons modos pra esse babaca.

Um sorriso largo e travesso se espalhou em seu rosto, e ele seguiu até a ponta da mesa, onde o pessoal do time estava sentado. O silencio se espalhou pelo salão, e Chris engoliu a risada.

- Ei, eu só estava enchendo o saco, Travis – ele disse, erguendo o olhar.

- Pede desculpas para o Beija-Flor – Travis ordenou, encarando-o.

Chris baixou o olhar para mim.

- Eu... eu só estava brincando, Kevin. Me desculpa.

Fulminei-o olhar enquanto ele erguia a cabeça para Travis em busca de aprovação. Quando Travis se afastou, ele riu baixinho e sussurrou algo para Brazil. Meu coração começou a bater com força quando vi Travis parar no meio do caminho e cerrar as mãos nas laterais do corpo.

Brazil balançou a cabeça e soltou o ar, exasperado.

- Quando você vai acordar Chris, só não esquece que foi você que pediu por isso.

Travis pegou a bandeja de Finch e golpeou com ela a cara de Chris, derrubando-o da cadeira. Chris tentou se proteger debaixo da mesa, mas Travis o puxou pelas pernas e começou a enchê-lo de socos e chutes.

Chris se enrolou como uma bola, então Travis o chutou nas costas. Chris se arqueou e se virou, esticando os braços, permitindo que Travis lhe acertasse um monte de socos na cara. O sangue começou a escorrer em seu rosto, e Travis se levantou, com a respiração pesada.

- Se você olhar pré ele, seu merda, vou quebrar a porra do seu maxilar! – ele berrou.

Eu me encolhi quando ele deu um chute na perna do Chris uma última vez.

As mulheres que trabalhavam no refeitório saíram correndo, chocadas com o sangue espalhados no chão.

- Me desculpem – disse Travis, limpando o sangue de Chris do próprio rosto.

Alguns alunos se levantaram para ver melhor, enquanto outros permaneceram sentados, observando tudo com certo divertimento no olhar. O time de futebol simplesmente ficou encarando o corpo caído no e fraco de Chris , balançando a cabeça.

Travis se virou e Shepley se pôs de pé, segurando meu braço e a mão de América, e então nos puxou para fora, seguindo o primo. Caminhamos até o Morgan Hall, e eu e América nps sentamos nos degraus da frente, olhando para Travis, que andava de um lado para o outro.

- Você está bem, Trav? – shepley quis saber.

- Só... me dá um minuto – disse El, colocando as mãos nos quadris enquanto caminhava.

Shepley enfiou as mãos nos bolsos.

- Estou surpreso que você tenha parado.

- O Beija-Flor me disse para ensinar bons modos, Shep, não para matar o cara. Precisei usar toda a minha força de vontade para parar.

América colocou seus grandes óculos de sol quadrados e olhou para Travis.

- O que foi que o Chris disse para te deixar tão enfurecido, afinal?

- Algo que ele nunca mais vai dizer – Travis respondeu, fervendo de ódio.

América olhou para Shepley, que deu de ombros.

- Eu não escutei.

Travis cerrou os punhos de novo.

- Vou voltar lá.

Shepley pôs a mão no ombro do primo.

- Seu namorado está aqui. Não precisa voltar lá.

Travis olhou para mim. Forçando-se a ficar calmo.

- Ele disse que... todo mundo acha que Flor tem... Meu Deus, não consigo nem repetir.

- Fala logo de uma vez – murmurou América, mexendo nas unhas.

- Fich apareceu atrás de Travis, claramente empolgado com toda a movimentação.

- Todos os caras da Eastern querem “experimentar” o Kevin porque ele domou o indomável Travis Maddox – ele deu de ombros – Pelo menos é o que estão dizendo lá dentro agora.

Travis passou como um raio pelo Finch, seguindo em direção ao refeitório. Shepley saiu voando atrás dele, agarrando-o pelo braço. Levei as mãos a boca quando Travis desferiu um golpe, do qual Shepley desviou, abaixando a cabeça. Voltei os olhos para América, que nem havia se abalado, pois estava acostumada com aquilo.

Eu só consegui pensar em uma coisa para impedi-lo de seguir em frente. Desci dos degraus todo atrapalhado e dei a volta, ficando diretamente no caminho dele. Fui resoluto em sua direção e pulei, envolvendo a cintura dele com as pernas. Ele agarrou minhas coxas enquanto eu segurava cada lado de seu rosto e plantava um longo e profundo beijo em sua boca. Eu podia sentir que sua raiva se derretia e se esvaia enquanto ele me beijava e, eu sabia que tinha vencido.

- A gente não liga par o que as pessoas pensam, lembra? Você não pode começar a se importar agora – disse sorrindo confiante.

Eu tinha mais influência sobre ele do que jamais achei que fosse possível.

- Não posso deixar que as pessoas falem desse jeito de você, Beija- Flor – ele disse franzindo a testa e me colocado no chão.

Deslizei os braços embaixo dos dele, entrelaçando os dedos em suas costas.

- De que jeito? Eles acham que eu tenho algo especial por que você nunca ficou com ninguém antes. Você discorda?

- Claro que não, eu só não suporto pensar em todos os caras da faculdade querendo te comer por causa disso. – Ele pressionou a testa na minha. – Isso vai me deixar louco. Já estou vendo...

- Não deixe eles te atingirem, Travis – disse Shepley – você não pode bater em todo mundo.

Travis suspirou.

- Todo mundo. Como você se sentiria se todos pensassem assim da América?

- Quem disse que eles não pensam? – América disse ofendida. Todos nós demos risada, e ela fez uma careta. – Eu não estava brincando.

Shepley puxou-a pelas mãos para que ela ficasse em pé e beijou seu rosto.

- A gente sabe, baby. Eu desisti de ficar com ciúmes faz um bom tempo. Eu não teria mais tempo de fazer nada.

América sorriu em agradecimento e o abraçou. Shepley tinha uma habilidade incrível de fazer com que todos se acalmassem, sem duvida resultado dele crescer com Travis e os irmãos dele. Provavelmente erra mais um mecanismo de defesa do que qualquer outra coisa.

Travis esfregou o nariz na minha orelha. Dei risadinhas até que vi Parker se aproximar. A mesma sensação de urgência que senti quando Travis tentou voltar ao refeitório me dominou, e instantaneamente me soltei dele para cruzar aqueles três metros e interceptar Parker.

- Preciso falar com você – ele me disse.

Olhei de relance para trás e balancei a cabeça, como num aviso.

- Não é uma boa hora, Parker. Pra falar a verdade, é uma péssima hora. Mesmo. O Travis e o Chris brigaram no almoço, e ele ainda está um pouco nervoso. É melhor você ir.

Ele olhou para Travis e voltou sua atenção para mim, determinado.

Acabei de saber o que aconteceu no refeitório. Acho que você não sabe onde está se metendo. O Travis não presta, Kevin. Todo mundo sabe disso. Ninguém está falando que é o máximo você ter transformado o cara... estão todos esperando ele fazer o que sabe fazer de melhor. Não sei o que ele te contou, mas você não faz a mínima idéia do tipo de pessoa que ele é.

Senti as mãos de Travis nos meus ombros.

- Por que você não conta pra ele, então?

Parker se mexeu, nervoso.

- Você sabe quantas garotas humilhadas eu levei pra casa depois depois que elas passaram algumas horas sozinhass com ele numa festa? Ele vai te magoar.

Travis apertou os dedos, e repousei minha mão na dele até ele relaxar.

- è melhor você ir embora, Parker.

- É melhor você me dar ouvidos, Ké.

- Não chama ele assim, porra! – Travis rugiu.

Parker não tirou os olhos do meu.

- Eu agradeço, mas não é necessário.

Parker balançou a cabeça.

- Ele te vê como um desafio a longo prazo, Kevin. Ele te fez acreditar que você é diferente das outras pessoas para conseguir te levar pra cama. Ele vai cansar de você. Ele tem capacidade de concentração de uma criancinha.

Travis deu a volta em mim, parando tão perto de Parker que o nariz deles quase se tocou.

- Eu deixei você falar, mas minha paciência já se esgotou.

Parker tentou olhar para mim, mas Travis se inclinou e se pôs no caminho dele.

- Não olha pra ele, porra. Olha pra mim, seu merdinha mimado. – Parker focou o olhar em Travis e ficou esperando – Se você sequer respirar na direção dele, vou garantir que chegue mancando na faculdade de medicina.

Parker deu alguns passos para trás até que eu estivesse em sua linha de visão.

- Achei que você fosse mais inteligente do que isso – ele falou, balançando a cabeça antes de se virar e ir embora.

Travis ficou olhando enquanto ele se afastava e depois se virou. Seus olhos buscavam os meus.

- Você sabe que aquile é um monte de besteira, não sabe? Não é verdade.

- Tenho certeza que é isso que todo mundo está pensando. – resmunguei, notando o interesse de todos que passvam por nós.

- Então vou provar que eles estão errados.

Conforme a semana foi passando, Travis levou sua promessa muito a sério. Ele não dava mais atenção a garota que passavam em direção a aula, às vezes era até rude com elas. Quando chegamos no The Red Door para a festa de Halloween, fiquei um pouco nervoso em pensar como ele planeja manter as coleguinhas bêbadas à distancia.

América, Finch e eu nos sentamos a uma mesa próxima enquanto observávamos Shepley e Travis jogarem bilhar contra dois de seus companheiros da SIg Tau.

- Vai, baby – disse América se levantando da banqueta.Shepley picos para ela e deu uma tacada, acertando a bola direto na caçapa.

- Uhuu! – ela gritoutrio de mulheres vestidas com As panteras foi falar com Travis enquanto ele esperava sua vez para jogar. Sorri ao ver que ele fazia o melhor para ignorá-las. Quando uma delas traçou com o dedo uma de suas tatuagens, Travis puxou o braço. Ele acenou para que ela se afastasse, para que ele pudesse dar uma tacada, e ela fez biquinho para as amigas.

- Dá pra acreditar como elas são ridículas? As garotas aqui não tem vergonha na cara! – América disse.

Finch balançou a cabeça, pasmo.

- É o efeito Travis. Acho que é esse lance de bad boy. Ou elas querem salvar o cara ou acham que são imunes ao charme dele. Não sei ao certo qual dos dois.

- Provavelmente ambos – dei risada, tirando sarro das garotas 4- Provavelmente ambos – dei risada, tirando sarro das garotas que esperavam que TRavis prestasse atenção nelas – Imagina ficar esperando que ele te escolha. E saber que vai ser usada só pra sexo.

Finch apagou o cigarro e deu um puxão nas nossas roupas.

- Vamos lá! O garanhão quer dançar!

- Só se você não se chamar disso nunca mais – disse América.

Finch fez biquinho, e América abriu um sorriso.

- Vamos, Kevin. Você não quer fazer o Finch chorar, quer?

********************

CONTINUA...

****************

Pessoas lindas do meu coração, tenho uma coisa para informar vcs bom, eu vou viajar e vou ficar umas semanas fora, escrever pelo celular é horrível! E como não vou levar meu notebook só vou poder postar no dias 27 ou 28, é isso...

Vamos aos comentários...

FLA ANGEL: finalmente! rsrs

TRAGER: com toda certeza, surpreender é sempre melhor rsrs beijos.

CINTIA C: ... S2

PRIREIS: Estava demorando mesmo, acho que os traumas não vão atrapalhar tanto assim não rsrs Beijosss

GORDIN.LEITOR: kkk realmente o Kevin parou de fazer cú doce rsrs Travis é o Travis, totalmente irresistível rsrs acho que agora o Kevin tomou jeito... beijosss lindo!

LOBO AZUL: Q bom né rsrs

LOPS: KKKK Quando eu estou escrevendo sempre escuto música, e isso ajuda muito!

MATHSXD: também acho rsrs

MARC01CL: isso tudo que vc citou, sobre bebidas, jogos o Mike e tudo mais fazia parte do passado de Kevin, mas tem mais algumas “peças” do quebra cabeça faltando nessa hitória, digamos que Mike (pai) o odeia por Kevin “ telo roubado” e que Mike ache que isso acabou com a vida dele, ai tem todo um drama envolvido na história aí.... Q bom que está gostando, adoro seus comentários, pra mim demonstra que você está gostando e se envolvendo mesmo na história, Beijos!!!

ROBINHUU19-87: adorando ver sua empolgação rsrs e já tinha passado da hora deles ficarem, né... acho que esse relacionamento é novo para os dois, principalmente para o Travis rsrsrs

FLOR DE MAIO: Q bom que gostou...


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Comentários

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Como não amar esses dois juntos?! Mas será que o Parker e as outras peguetes do Travis deixarão eles aproveitarem plenamente esse romance?!

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Amei. muito bom boa viagem. Gostei de ver a atitude do travis de nao ter medo de ser feliz. bjos

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Amando. So espero q Travis nao faca nenhuma besteira

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Olha só, acho que todos estão certos ao pensar assim de Travis. Mais eles esquecem que as pessoas podem mudar, e com o incentivo certo então,nem se fala kkkkk. O que eles tem que fazer é continuar confiando no que eles tem. Mas acho também que certas pessoas quando verem que Travis continua fiel e amando Kevin podem se juntar pra fazer valer suas teorias. Pelo menos eu esperaria por isso. Conto com o passado de Kevin retornando, não pra desestabiliza-lo mais pra resolver de uma vez por todas essa situação que ficou pendente. E também porque é algo inevitável, o passado sempre retorna. Mas eu estou curtindo cada vez mais o conto e agora com Travis e Kevin juntos está cada vez melhor. Eu gosto mesmo de montar teorias não importando se estão certas ou não, ou só parte delas, pra mim é que o conto seja capaz de me envolver e eu curtir o que estou lendo e isso linda, você faz brilhantemente. Beijos e boa viagem, e como em tudo na vida, divirta-se!!! Beijos!!!!!!

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Meu deus, como vou sobreviver sem este conto? Rsrs, brincadeira. Aproveite a viagem, minha flor! O conto está maravilhosamente ótimo! Beijos e não nos esqueça!

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