MEU GRANDE AMOR 3

[...] Quando ele estava levantando a minha camisa e me deitando na cama aos poucos, eu ouço alguém batendo na porta e era a minha mãe me chamando para ir ao mercado com ela, imediatamente largo o Henrique e ele vai para o computador, enquanto eu me ajeito super-rápido e vou atende a porta.

Mãe: Por que demorou de abrir a porta?

Carlos: Porque estava procurando uma anotação para o trabalho.

Mãe: Ah, sim! Tudo bem Henrique?

Henrique: Oi tia Célia,tudo bem!

Mãe: Manda um beijo para a Lúcia.

Henrique: Pode deixar!

O Henrique estava com a maior cara de assustado do mundo!

Carlos: O que foi mãe?

Mãe: Tem como você ir ao mercado comigo?

Carlos: Tem sim. O Henrique e eu já acabamos com o trabalho.

Mãe: Ah, então te espero lá embaixo. Não demore!

Carlos: Tudo bem. Cinco minutinhos!

Mãe: Ok.

Minha mãe encosta a porta e desce as escadas, logo o Henrique se levanta e se aproxima para me beijar novamente.

Carlos: Você está louco? Chega de beijo por hoje, não?! Minha mãe quase nos pega aqui!

Henrique: Só mais um Carlos! Sua boca é tão gostosa.

Carlos: Henrique você ouviu a minha mãe, preciso ir ao mercado agora. Vamos!

Henrique: Beleza,mas você me deve um beijo!

Carlos: Vamos Henrique, não me enche.

Eu fecho a porta e descemos as escadas, eu me despeço do Henrique com um abraço e ele aperta a minha bunda (safado). Logo saio para o lado de fora e minha mãe fecha a porta e vamos ao mercado, que não ficava tão longe da minha casa. Minha mãe é daquelas, gosta de conversar o dia todo se deixar e sempre ficava perguntando se eu estava namorando,o que eu andava fazendo,se eu já havia transado,entre outras coisas.

Mãe: Filho, você tá namorando alguém? Se estiver, quero ser a primeira, a saber.

Carlos: Que namorando mãe! Eu não tenho tempo para isso!

Mãe: Tá bom, sei! Típica resposta de homem. Isso me cheira paquera...

Carlos: Não vou nem dizer nada. Quando tiver,quem sabe!

Mãe: Quem sabe o quê?

Carlos: Nada não,coisa minha.

Mãe: Tô falando!

Chegamos ao mercado e a minha me pediu para que pegasse um carrinho,e a encontrasse na seção das carnes. Peguei o carrinho e fui em direção à seção,quando estava passando na seção das bebidas,dou de cara com o João. Inevitavelmente,aquele não era o meu dia!

João: Carlos,tá fazendo compras?

Carlos: Sim. Estou acompanhando a minha mãe. E você?

João: Estou comprando algumas coisas. Você gosta de vinhos?

Carlos: Tomo de vez em quando,melhor dizendo,aprecio,porém não gosto muito.

João: Ah sim. O que você acha desse vinho,aqui?

Carlos: A safra dele é boa,sim já o experimentei.

João: Ah,então vou levar!

Carlos: Tudo bem então! Tenho que ir minha mãe está me esperando.

João: Que pena! Mas,vai lá,até logo!

Assim que me viro,percebo o João olhando para a minha bunda e esboçando um leve sorriso no seu rosto,logo vou correndo em direção a minha mãe,que já está me xingando de tudo quanto é nome.

Mãe: Se perdeu no mercado,Carlos?

Carlos: Não mãe. Eu estava olhando um produto que a minha professora havia comentado conosco na sala.

Mãe: Ah sim. Demorou tanto,pensei que tinha encontrado alguma menina por aí.

Carlos: Afs mãe,desencana com isso!

Bem,compramos tudo o que havíamos de comprar e fomos para o caixa. Ao chegar lá,encontro novamente com o João. Na verdade,finjo que não o vejo,mas percebo ele olhando para mim e eu continuo conversando com a minha mãe para ela não perceber as trocas de olhares. Minha mãe é gente boa,mas não aguenta ver um homem bonito e ainda mias quando o meu pai não está por perto.

Mãe: Olha filho,aquele rapaz do caixa ao lado é nosso vizinho.

Carlos: Quem mãe?

Mãe: Aquele moço ali,Carlos!

Carlos: Ah! O que tem?

Mãe: Nada. Ah Carlos,você é chato!

Minha mãe não se contentou e chamou o João (que apenas eu sei o nome,kkkk).

Mãe: Oi vizinho,tudo bem?!

João (vizinho): Tudo sim. Eu conheço a senhora?

Mãe: Você não é o rapaz que mora naquele prédio em frente a minha casa?

João (vizinho): Ah,sim! É porque eu quase não vejo a senhora .

Mãe: Ah verdade! Eu e o meu esposo ficamos fora o dia todo. Ás vezes você pode ver o meu filho,mas ele trabalha também,enfim...

João: Ah,ele é o seu filho?

Mãe: Sim.

João: Parece com você. Qual o nome dele?

Mãe: Carlos,vem aqui falar com o rapaz.

Eu tento procurar ou cavar um buraco,literalmente,para esconder a minha cabeça e ninguém a encontrar.

Carlos: Oi,tudo bem?

Imediatamente,o João olha para mim e dá um sorriso de lado e pisca para mim.

João: Tudo sim,Carlos. Eu sou o João.

Mãe: Prazer em conhecê-lo João.

João: O prazer é todo meu!

Mãe: Bem,agora vou indo. Vou levar as compras para casa.

João: Ah,eu estou indo para casa também,se quiser eu deixo vocês lá.

Mãe: Ah,eu gostaria!

Carlos: Mãe,não precisa! Sério João,não precisa mesmo!

Mãe: Deixa de besteira Carlos! Aceitamos sim,João.

João: Vamos então!

A minha mãe pegou o carrinho e saiu empurrando logo na frente e o João veio do meu lado,se oferecendo para pegar carregar as minhas sacolas.

João: Carlos,me deixa levar para você!

Carlos: Não precisa. Você já vai dar a carona.

João tá bom então! Quero que você se sente ao meu lado,pode ser?

Fiquei calado e apenas fomos em direção ao carro. Era notável a cara de contente da minha mãe. O João abre a porta mala do carro,coloca a suas compras primeiro e em seguida eu coloco as minhas,não sei como,mas ele sempre dava um jeito de tocar a minha mão e segurá-las. Quando arrumamos tudo,ele entra no carro e a minha mãe senta logo ao seu lado,ele não gosta muito,mas não fala nada,eu me sento atrás e fecho a porta. No caminho,o João não tirava os olhos de mim. Sempre ficava me olhando pelo o espelhinho do carro e a minha mãe tagarelando ao lado dele e ele apenas balançando a cabeça.

Assim que chegamos,ele nos ajudou a colocar as compras dentro de casa. Foi à oportunidade para ele entrar na minha casa. Minha mãe agradeceu ele pela carona e voltou para arrumar as coisas,enquanto eu fui levar o João até a porta. Assim que terminei de falar com ele,eu pego em sua mão e ele a aperta em seguida,sorrindo para mim.

Carlos: João,obrigado pela carona e pela ajuda.

João: Por nada. Foi o maior prazer!

Fiquei sem graça e apenas consenti. Quando soltei a sua mão e voltei para fechar a porta ele segura a porta e...

Gente, continua! Espero que tenham gostado. Comentem o que acharam, por favor! Ah, se quiserem trocar uma ideia, só mandar um email para: Desculpem qualquer erro de ortografia/pontuação. Grato pessoal, beijão para todos! <3