Once in USA - Capítulo 17

Um conto erótico de OnceUpon
Categoria: Homossexual
Data: 22/02/2016 23:43:29
Última revisão: 23/02/2016 01:09:02

Capítulo 17

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Minha mãe estava sentada do outro lado da mesa. Me olhava de braços cruzados. – Então você passou a noite fora...

- Eu avisei pro vovô. Um amigo...

- Eu vi você passando daqui da janela com a Tiffany Wilson. Você dormiu com ela, Guilherme? Meu Deus! Você faz tudo pra me contradizer, não é mesmo?

- Não é nada disso.... você tá doida?

- Olha como fala comigo, Guilherme! Eu ainda sou a sua mãe! – ela ficou de pé e foi em direção à janela. – Só espero que você esteja se protegendo... aquela ali... tsc tsc.

- Mãe, por favor! Eu com a Tiffany seria a coisa mais improvável do mundo. Olha pra mim, por favor! – levantei e me perdi nas palavras. Eu não sabia qual seria a reação dela se soubesse a verdade sobre mim, mas eu tinha certeza que não seria boa.

- O que você quer dizer? Quer saber... deixa pra lá! – Ela voltou pra mesa e acendeu um cigarro. Tragou profundamente olhando pro chão. – Isso obviamente não está dando certo.

- O que? – perguntei me sentando já com medo do que viria.

- Nós dois, Guilherme. Nossa relação está tão desgastada que as vezes eu te olho e não consigo mais enxergar o meu filho. – Por mais que nós estivéssemos separados nos últimos tempos suas palavras doeram fundo em mim e eu me calei. – Eu não estou conseguindo conversar com você. Você não me obedece e parece estar adorando o fato de eu não estar aqui por perto por meses. Você não me ligou nem uma vez... mesmo sabendo quão grosseiro você foi comigo.

- Eu...

- Deixa eu terminar! – Ela tragou mais um pouco do cigarro e bateu com ele num copo vazio que estava em cima da mesa. A cinza caiu no resto do café. Aquilo era tão nojento. – Eu não posso mais me matar pra pagar os advogados no Brasil pra te manter comigo quando é tao óbvio que você não quer estar ao meu lado.

- O quê? Você... – levantei, mas estava sem palavras. – O que você quer dizer.

- Seu pai me ligou ontem. Ele vai pagar minha passagem pro Brasil. Eu vou assinar os papéis do divórcio definitivo e vou entregar sua guarda a ele.

- Você não pode fazer isso, mãe! Por favor! – eu já estava tremendo dos pés à cabeça.

- Já está tudo acertado. Eu só estava esperando você chegar da sua pequena farra noturna pra te comunicar esse fato.

- Eu sabia... você tá só usando isso como um pretexto! – cuspi o que eu achava ali na cara dela, ela estava desistindo de mim, que tipo de mãe desiste do filho assim? Notei um brilho em sua mão e então tudo fez sentido – ahãmmm Agora eu posso ver...

- Ver o quê, Guilherme? – Ela parecia extremamente cansada.

- Esse anel no seu dedo. É um anel de compromisso?... Quem é ele, mãe? Melhor... eu nem quero saber... – me afastei dali, não queria olhar pra ela que ficou assustada e recolheu a mão sob a outra. Eu queria sair dali, mas tinha que dizer o que pensava então voltei. Ela estava calada. – Se você acha que eu fui um erro ou alguma coisa assim... se você não me quer na sua vida... Se você queria começar de novo com outra pessoa e apagar esse erro aqui era só me falar. Era só ser... – estava perdendo a voz - ... ser honesta... comigo... uma única vez.

- Não é isso, meu filho. Mas... Eu mereço ser feliz, Guilherme. E eu acho que isso é realmente o melhor pra nós dois. – ela abaixou os olhos.

Respirei fundo. A conversa tinha acabado. Não havia como convencê-la a mudar de ideia. Subi as escadas deixando ela ali. Ela não veio atrás de mim. Não falou mais nada. Não gritou com vovô. Apenas vi pela janela do meu quarto quando ela atravessou a entrada e entrou em um taxi levando as malas.

Era isso... Dentro de alguns dias ela voltaria e dentro de uma ou duas semanas eu iria embora pra sempre. Eu não tinha mais lágrimas pra chorar depois da noite de ontem. Eu não dormia a mais de 24 horas. Estava exausto. Deitei e praticamente desmaiei.

Acordei com alguém mexendo no meu cabelo. Vovô.

- Vem comer meu filho.

Meu corpo estava pesado, como se eu tivesse levado uma surra. Levantei.

- Me ajuda, vô. Eu não posso ir embora. Eu não quero. Você sabe que meu pai e eu não nos damos bem e ele já até está morando com outra mulher.

Vovô arrumou meu cabelo com as mãos. – Você sabe que eu gosto muito de você, meu filho. Se eu pudesse convencer sua mãe... Eu também não queria que você fosse embora.

- Me adota, vô! – abracei ele – Me esconde. Não deixa eles me levarem.

Vovô chorou e eu nunca tinha visto ele chorar antes. – Ah meu filho... Se eu pudesse... Vamos comer alguma coisa... eu confio que as coisas ainda podem mudar. Não dê tudo por perdido.

Vovô não podia enfrentar meu pai. As economias dele eram tão parcas. Eu não podia contar com ninguém. Desci e comi alguma coisa pra agradá-lo. Ele me perguntou do meu amigo acidentado. Não queria esconder muita coisa dele e contei a verdade sobre o quadro de Bem, apenas omitindo seu nome.

Contei pra ele que esse rapaz não tinha muitos amigos e que seria realmente difícil pra ele sendo eu um dos poucos ir embora assim. Ele me pediu pra ir visita-lo. Eu resolvi seguir o conselho.

Liguei pra Ben no número que estava registrado no meu celular. Ninguém atendeu. Uma hora depois ele ligou de volta.

- Como você está, Ben?

- Melhor... – sua voz era fraca, mas ele tentava impor força nela pra parecer melhor.

- Você já está em casa?

- Claro... Acabo de voltar das minhas inesperadas férias em Aspen. Ou pelo menos é o que eu vou ter que contar...

- Eu gostaria de ir até a sua casa. Tem uma coisa que precisamos conversar pessoalmente. Seu pai está aí?

- Não... Ele deixou o Dr. Anderson cuidando de mim hoje... está gastando uma pequena fortuna pra que o filho dele não se enforque no lustre da sala. Sabe... ele teria que mandar redecorar e isso sim seria uma grande fortuna.

Ele riu, mas não achei graça. – Não diga isso, por favor. – pedi.

- Você pode vir. À tarde eu vou ficar sozinho, digo... só com a enfermeira.

- Estarei aí daqui a pouco.

Como eu contaria pra ele depois de prometer dar um jeito em sua vida? Não era minha culpa quebrar essa promessa, mas eu estava para quebrar e isso também era difícil pra mim.

Quando a tarde chegou eu fui caminhando. O tempo começava a esfriar de novo embora estivéssemos no meio do verão. Eu acho que nunca me acostumaria com verões com dias de 20 graus ou menos. Conforme ia caminhando eu me sentia mais leva. Talvez aquilo fosse realmente o que eu precisava. Ir embora pra sempre. Abandonar Ben e Noel pra trás. Dois grandes problemas. Assim eu nunca teria que escolher e ainda colocaria a culpa no destino. Mas será que eventualmente esse amor passaria? Eu não sabia. Ainda era tão jovem...

Cheguei à casa e me anunciei no interfone. Os portões foram automaticamente destravados e eu entrei. O Dr. Anderson vinha descendo os degraus... ele ainda estava ali?

- Guilherme! – Ele me estendeu a mão – O bom amigo do meu paciente.

Apertei. – Bom te ver, doutor!

- O prazer é recíproco – Ele continuava tendo alguma coisa que chamava a minha atenção e eu não sabia o que era. – Quer saber... eu gostaria de dar uma palavra com você. Mas não aqui na entrada... câmeras – ele apontou pros lados da porta. – vem comigo até meu carro.

Chegamos a um carro muito bonito prateado. Ele entrou no lado do motorista e eu nodo carona. Fechei a porta e olhei pra ele. Seus olhos pareciam lutarem com incerteza do que ia dizer.

- Eu sei que você e o Ben são... íntimos. – ele disparou e sorriu ao ver meus olhos arregalados.

- Ele... te contou isso? – falei finalmente – duvido muito.

- Eu preciso que você me escute, Guilherme. – Ele colocou a mão direita sobre a minha e pude sentir que ele estava querendo me ajudar ali. – Eu não tenho nada contra isso. Pelo contrário. Eu também sou gay. - Revelações estavam borbulhando aquele dia... – Quando você esteve no hospital... você não sabia, mas nós temos câmeras em todos os quartos do quarto andar. Pra segurança dos nossos melhores clientes.

- Ah meu deus...!

- Quando a enfermeira disse ao pai do Ben que a noiva dele tinha acabado de sair, você deve imaginar que ele pediu imediatamente para ver as gravações. Afinal... aquela senhorita não era a verdadeira namorada do Ben. O pai nunca contou pra ela o que aconteceu.

Meu coração disparou. Não sabia o que falar. O pai de Bem tinha visto a gravação. Comigo deitado ao lado dele. Meu deus! Nosso beijo!

- Vejo pelos seus olhos que você entendeu onde quero chegar. – O dr. Anderson segurou no volante. – Eu não deveria te alertar sobre isso. Profissionalmente é antiético, mas eu simpatizei com você desde a primeira vez que te vi e... bem... Eu preciso que você saiba que o pai dele está culpando você por confundir a cabeça do filho dele ao ponto do que aconteceu.

- Mas isso é absurdo! O Ben fez isso muito mais pela imposição do pai do que por qualquer outra coisa. – Era verdade e o dr. Precisava saber.

- Eu sei Guilherme. O sr. Thompson não é exatamente o melhor modelo de pai. E o Ben já se afoga nessa depressão há anos. Desde a morte da mãe. – Ele tornou a olhar pra mim. Agora que eu sabia que ele era gay também todos os gestos dele me pareciam suspeitos. Ele estava dando em cima de mim? – Escuta! Ele é um homem perigoso e se achar que você pode expor ou sujar o nome dele de alguma forma ele vai te prejudicar Guilherme. Você precisa se afastar do Ben. Agora. Antes que você aprenda da pior forma que o Sr. Thompson manda nessa cidade.

- Eu agradeço o seu conselho, doutor. E tudo mais que você me disse. Quero que saiba que eu realmente aprecio a sua preocupação. Mas, dentro de alguns dias eu vou voltar pro meu país e então eu serei só uma lembrança pro Ben. Eu ainda nem sei como contar isso pra ele.

- Eu sugiro que você não conte agora.

- Mas você disse pra eu me afastar dele.

- Espere pelo menos ele voltar a tomar os medicamentos do psicólogo. Ele precisa estar estável pra receber a notícia. Foi você que ligou pra ele a pouco tempo?

- Sim. Eu pedi pra vir.

- Eu vi a cara que ele fez quando desligou o telefone. Não vai ser fácil pra ele. Ele não sabe ainda que o pai descobriu seu segredo. A situação de vocês é delicada. Eu vou ajudar no que puder. Dê alguns dias enquanto o pai dele viaja. Se afaste dele aos poucos. Quando ele voltar, na sexta, você fala o que veio falar hoje ele já vai estar mais preparado.

Fiquei paralisado, aquele homem estranho do meu lado estava realmente querendo nos ajudar? – Ele segurou minha mão. Olhou pra mim. – Esse tipo de sentimento é muito complicado. Ainda mais quando ele pode destruir a sua vida. Eu sei que você gosta dele e ele de você. Eu vi o carinho de vocês na filmagem. Eu sei que a decisão do que fazer é sua. Mas o sr. Thompson é um inimigo que você não vai poder derrotar.

Assenti. Agradeci mais uma vez. Desci do carro. Ele acenou com a cabeça e saiu com o carro. Olhei pra casa por uns 30 segundos sem coragem de entrar. Todo o discurso que eu vim ensaiando pelo caminho não fazia mais sentido. Entrei finalmente.

Ben estava em uma cadeira de rodas jogando vídeo game.

- oi. – falei ajeitando meu cabelo.

- Oi. – Ele colocou stop e sorriu pra mim.

Passamos um tempo em silêncio. Eu sentei no sofá. – Cadeira de rodas? – deslizei a mão sobre o metal frio estofado de branco.

- É só por hoje... – ele deu de ombros – fazer o quê?

Olhei pra ele.

- Não me olhe assim!

- Assim como?

- Com essa cara de pena! Eu não consigo ver essa cara em você.

- Eu não estou com pena... eu estou... triste talvez. Não paro de pensar que eu devo a sua vida ao seu pai ter chegado mais cedo.

- Sabe... se você tivesse ficado e não ido embora talvez ele tivesse pego a gente trepando bem ali em cima daquele piano.

Eu ri apenas com a menção dessa ideia.

- há há – Ben riu – Se ele soubesse que tinha essa opção... talvez tivesse achado me encontrar quase morto uma melhor.

- Você é tão mórbido! – bati em seu ombro. Ele fingiu doer mais do que realmente doeu e rimos quando ele riu ao ver minha cara de desculpas e desespero por tê-lo machucado.

- Então... – ele disse me puxando e eu sentei no seu colo sobre a cadeira de rodas. – O que você precisava me dizer pessoalmente?

- Eu... eu queria... era...

- Já esqueceu?

- Que eu achei seu caderno! – Não consegui pensar em mais nada e quando vi já tinha dito isso. – Eu... eu estive aqui no dia em que soube o que aconteceu... e bem... eu achei ele e queria que você soubesse.

- Que bom! Eu não estava achando. E ainda não pude subir as escadas. – ele sorriu abertamente. – Pega lá, eu vou te mostrar uma música nova que eu estava compondo.

Engoli em seco. Eu não sabia onde estava. Mas agora os deuses teriam que me ajudar. – o.ok... – Subi as escadas e fui até o quarto dele. Estava tudo arrumado impecavelmente. Alguém tinha passado por ali arrumando qualquer sinal da loucura daquela noite. Vasculhei as gavetas e estantes. Olhei atrás dos troféus e finalmente na mesinha da cama. Na primeira gaveta tudo estava organizado. Um caderno com uma nota musical na capa estava logo ali. Graças a Deus!

Peguei e umas folhas caíram. Não foi minha intenção, mas eu li. Eram cartas.

Aceitação de fita de inscrição para as audições da Academia Julliard. – Eu já tinha ouvido falar daquela escola. Era uma espécie de superfaculdade de música. Apenas os melhores eram selecionados. Ben tinha mandado uma fita? Ele tinha sido selecionado pra uma audição? Ele sabia disso e tinha tentado o suicídio? A quanto tempo ele sabia disso?

Desci as escadas com tudo nas mãos.

- O que significa isso, Ben?

Ele engoliu em seco quando viu os papéis na minha mão.

- Isso estava embaixo do meu colchão... como você...

Caminhei e sentei no sofá. – Eu não sei o que você está fazendo com você mesmo Ben... – eu não tinha palavras. – Você é tão absurdamente talentoso em tudo o que faz. Você pode ter e ser tudo o que quiser. Por que você continua se sabotando desse jeito?

Ele abaixou os olhos. – Eu não sei... talvez... eu só não quisesse.

- Você não queria? Então por que mandou a fita? Você é tão brilhante tocando. E a audição já é na sexta. Você teria deixado passar? Sabe quantas pessoas se matariam por essa chance?

- Sabe quantas se matariam para não quererem essa chance? – ele riu pesaroso.

- Eu estou indo embora, Ben. – Não aguentei. Eu precisava dizer agora.

- Não... não seja dramático. Você não precisa ameaçar ir embora só por causa disso...

- Não é isso, Ben. Minha mãe voltou pro Brasil. Ela vai assinar os papéis do divórcio e desistir de mim. Eu vou embora desse país. Pra sempre.

Deixei o silêncio invadir a sala. Ele ficou com o olhar fixado em mim, mas parecia me atravessar como se eu fosse invisível.

- Talvez seja o melhor... – comecei.

- Claro.

- Eu não quero ver você se afundar, Ben. Porque se eu souber que você tentou isso de novo. Eu morreria também.

Ele assentiu com cara de dor.

- Eu prometi que ia ficar do seu lado. – falei – Mas a justiça tem seus meios e eles vão me levar, querendo ou não.

Ele segurou firme na minha mão, mas ainda não olhava pra mim.

- A gente podia fugir. – ele disse e eu sorri porque era exatamente o que eu queria que alguém me dissesse naquele momento.

- Pra onde? – minhas lágrimas caíram mas eu estava sorrindo segurando a mão dele.

Ele pegou a carta. Que tal você me ver tocar nessa audição? Vai ser na cidade.

Sorri. – Seria muito bom. – Ele iria à frente se passasse? Eu não sabia, mas não podia perder aquela oportunidade. – Eu vou.

Uma enfermeira robusta e morena entrou na sala pedindo licença. Ben disse que já estava melhor. Tentou levantar e não conseguiu. Mas ele era cabeça dura e pela quarta tentativa conseguiu ficar de pé. Eu estava realmente feliz naquele momento e por um segundo tudo pareceu se encaixar. Se não fosse o mundo lá fora.

- Você não vai tocar a música pra eu ouvir? – pedi.

- Agora não... vamos fazer uma surpresa pro dia da audição. – ele caminhava lento pela sala.

- O que você está tramando, Sr. Thompson? – perguntou a enfermeira – Sabe que você está sob minha supervisão.

Ben me deu um olhar confidente e negou qualquer coisa. Deixei a casa dele depois de algum tempo. Não pude ficar a sós com ele por nem um minuto, a enfermeira não largava do nosso pé.

“Volte amanhã 15h – traz bagagem” era a mensagem que a tela do meu celular mostrava.

***************

No dia seguinte avisei ao vovô que iria passar dois dias fora. Vovô era bastante permissivo e logo concedeu, porque queria que eu fizesse amizades e ficava tentando me obrigar a sair desde o primeiro dia que eu cheguei ali.

Estava saindo às 14h quando a conhecida caminhonete azul cruzou a entrada. Noel? O que ele estava fazendo ali.

Eu fiquei parado com a mochila nas costas. Ele desceu do carro sorridente com as mãos nos bolsos de trás.

- Seu Guilherme! – Meu coração disparou absolutamente dividido.

- Noel? Pensei que você só viesse talvez no sábado.

- Você tem um minuto, seu Guilherme? Tem uma coisa que eu queria prosear cocê em particular. – Ele estava sem jeito. Boa coisa não era.

- Claro. Vovô tá na cozinha. Vamos no celeiro.

Entrei com ele no celeiro vermelho. Ali estávamos sozinhos. Ele me pressionou contra a parede e me beijou colocando a língua na minha boca. Eu fiquei sem ação. O fato de estar me envolvendo com Ben pelas costas dele me fez sentir tão sujo.

- Eu... preciso te falar uma coisa – falei quando ele se afastou lentamente olhando em meus olhos.

- quê que foi? – ele olhava pra mim, mas soltou meu rosto – tem uma coisa tamém que eu preciso te contar.

- Conta então primeiro. – pedi adiando ao máximo minha revelação. Eu não podia enganar Noel. Talvez fosse bom pra ele sossegar e decidir se me queria mesmo ou só só ia ficar me agarrando pelos cantos uma ou duas vezes por mês.

Seu semblante despencou e ele desviou os olhos de mim. – Eu num sei como que você vai reagir a essa notícia. Mas eu preciso de explicar direito o que aconteceu pra mode você entender direito.

- O que houve, Noel? – soltei a mochila no chão. O que ele estava tentando me dizer?

- O advogado do meu pai chegou da capital. – ele segurou minha mão e sentou ao meu lado em um monte de feno duro. – Ele leu o testamento.

- E aí? Você vai ficar com a fazenda, afinal?

- Não exatamente, seu Guilherme. – ele olhou pra mim, queria ver minha reação – ele queria na útima vontade que eu assumisse os erro que eu cometi de muito tempo e ele tamém. Ele coloco toda a herança sob uma condição.

- Que condição, Noel? – engoli em seco.

- Que eu... droga... eu vô dizer logo. Que eu assumisse meu filho e casasse com a mãe dele.

Fiquei em silencio absorvendo o impacto daquela revelação. Meu telefone começou a tocar. Desliguei.

- E... e o que você decidiu? – perguntei sem olhar pra ele e soltando sua mão.

- Num é exatamente o que ocê tá pensano, seu Guilherme. Eu combinei tudo com ela. Se eu não fizer isso. Tudo vai pra minha tia e eu fico sem nada.

- Claro... – assenti olhando pra longe e levantando. – Então você... já tá noivo?

- Não exatamente. A gente combinou de casá no fim do mês. A gente casa. Eu recebo a herança e depois dô uma parte pra ela e fico com a outra. Com o dinheiro da minha parte eu posso ser um homem quase bem de vida, seu Guilherme. Eu posso te dar uma boa vida. Em qualquer lugar. Foi a melhor coisa que podia de acontecer. Se eu tivesse terra e condição ninguém ia olhar torto pra nós.

Sorri triste. – E quanto tempo você teria que permanecer casado? Porque se eles descobrirem que é um casamento falso, você perde tudo.

- Uns mês só.

Eu não podia pensar na ideia dele dormindo do lado daquela moça. Com certeza alguma coisa ia acontecer. Quanto tempo seria necessário pra ela conseguir tê-lo pra sempre. Fazê-lo desistir de mim. Eu tinha que ser honesto comigo mesmo. Noel gostava de mim, mas ele gostava de mulher. Ele resistiria?

- Que que foi? Eu achei que você havia de entender. Por isso que eu vim logo pra te contar. É a única chance de isso dar certo. Eu podia até vender as terra de lá e comprar uma aqui.

Ele me olhava ansioso por uma resposta positiva.

Eu o abracei forte. Olhei em seus olhos. – Eu não posso conversar sobre isso agora, Noel. Eu preciso ajudar um amigo.

- Como assim? – ele pareceu confuso – Eu pensei que você ia de pedir pra eu ficar. Pensei que ocê ia ficar tão esperançoso quanto que eu.

- Você precisa conversar com o meu avô sobre a minha mãe. Eu não tenho mais capacidade de falar sobre isso. Você vai entender. Eu preciso ir. – Peguei minha mochila, beijei o rosto dele e saí deixando ele coçando a cabeça de confusão.

Talvez o afastamento fosse realmente o melhor pra Noel. Pensei enquanto mais uma vez a dor me dominava. Ele poderia se casar. Criar o filho com a mulher e se afastar de mim. O que seria da vida dele se me assumisse? Gozação e vergonha em toda a cidade. Será que eu estava sendo altruísta, ou será que estava usando essa desculpa pra simplificar a minha vida. Eu mesmo não sabia.

**********

Cheguei na casa de Ben um pouco atrasado. Ele estava preocupado, mas já estava com tudo no carro. – Vamos. Senão não chegaremos a tempo.

Entrei no carro e ele pisou fundo. Viajamos por algumas horas até chegarmos à cidade das Audições. Paramos em um motel da estrada. Nos Estados unidos é bem normal os viajantes usarem motéis pra descansar. Nenhuma pergunta é feita e muitos não se preocupam muito com os documentos.

- Ninguém nos conhece aqui. – Ele falou sorrindo e colocando um boné da Nike.

- O que você quer dizer? – desci do carro.

Ele foi até a recepção onde uma moça lixava a unha. Ela deixou imediatamente o que estava fazendo, não era todo dia que um deus grego daquele entrava em seu estabelecimento.

- Boa noite! No que posso ajuda-lo? – Ela se dirigiu diretamente a Ben.

Ele passou o braço pelo meu pescoço – Eu quero um quarto pra mim e meu namorado.

Ela engoliu em seco fazendo cara de quem queria morrer ali mesmo. Me olhou de baixo a cima. – claro...

Ben pagou em dinheiro e não tirava o sorriso do rosto. Já caminhava perfeitamente bem e, fora pequenas marcas azuladas onde as seringas o furaram, estava perfeito.

- Você não presta! – soquei o ombro dele enquanto íamos pro quarto – Você sabe que ela tava de olho em você. Precisava decepcionar a moça?

Ele riu e abriu a porta. – É bom poder dizer isso. Me deixa curtir esse anonimato, Guilherme!

Ele entrou no quarto me abraçando por trás e beijando minha nuca. Trancou a porta.

- Aposto que ela vai ficar escutando... – ele falou mordendo o lábio inferior enquanto sentava na cama e tirava os tênis.

Cruzei os braços. – Aposto que a gente daria um belo espetáculo pra ela comentar por semanas. – respondi entrando no jogo. Ele sorriu malicioso.

- Vem cá. – Ele me puxou com força com as duas mãos pela camisa. Tirando meu agasalho e ela de mim. Ele lambeu meu peito e me beijou intensamente. Encostamos nossos quadrís, de joelhos os dois na cama do motel. Senti seu membro duro roçar o meu. Ele mordeu minha boca de leve. Foi diferente e eu gostei. – Eu tava com saudade disso.

- Sério... – falei abrindo seu zíper e o botão das calças enquanto via seu sorriso safado. – Eu tava com saudade disso aqui... – falei abocanhando seu pau duro sobre a cueca.

Ele me olhava e abriu ligeiramente a boca colocando um pouco da língua pra fora. Puxei suas calças e ele deitou. Ali havia um controle. Ele apertou um botão. As luzes abaixaram e uma musica eletrônica começou a tocar.

- Conveniente... – falei. – rebola pra mim, capitão.

Ele sorriu jogando a cabeça pra trás. Eu sentei agora só de cueca. Meu volume despontava melado. O dele já levantava a cueca com força. Ele levantou e saiu da cama. Na batida da música eu via ele dançar ali. Naquela luz baixa que deixava seu corpo tão perfeito. Ele era tão sexy, eu mal acreditava que aquele cara estava realmente ali. Ele mordia o lábio inferior e fazia movimentos sexuais na batida da música. Via seus músculos se destacarem. Seu tanquinho definido mostrando o movimento ondular. Ele virou de costas e desceu a cueca mostrando sua bunda enquanto rebolava. Tão carnuda e branca. Eu sorri e ele sorriu satisfeito de volta. Eu estava todo melado.

Ele virou de frente e baixou a cueca fazendo seu cacete pular.

Eu estava boquiaberto. Ele subiu na cama sobre mim e começou a descer batendo com seu pau na minha cara sem colocar as mãos. Abri a boca deixando a cabecinha melada entrar e me deliciando com aquela gosminha que escorria transparente.

Ele saiu de cima de mim e vestiu a cueca. – Agora você.

Não esperava essa. Ele sentou na cadeira e eu levantei. Caminhei até ele e a música acabou. Eu nunca tinha feito aquilo antes. Mas acho que pra putaria ou vc nasce com o dom ou não. Torcia pra ter nascido com o gen ou pagaria mico.

A nova música era eletrônica, mas tinha uma batida mais lenta e sensual que me dava vontade de rebolar.

Passei a perna por cima dele e quase sentei em seu colo, apenas roçando de leve em seu lembro com as nádegas. Com as batidas da música eu rebolava mais intensamente ou mais lentamente. Encostei as costas no peito nu dele. Sentindo sua respiração arfar no meu ouvido e pressionei mais a bunda nele esfregando pra cima e pra baixo. Ele passou a mao na minha barriga. Levantei e dei um tapinha no rosto dele que riu. Peguei ele pelos cabelos de leve e o joguei na cama. Subi sobre seu corpo e dancei no ritmo do meu prazer sentindo seu membro, agora já solto da cueca, entrar pela minha e roçar no meu rêgo enquanto eu rebolava.

- Porra, Guilherme! – Ele arrancou minha cueca. Estava não melado. Ele cuspi na mão mas não precisou de muito. Meteu e eu senti apertar e ir entrando. Eu também estava com tanto tesão que facilitou um pouco. – Ahhhhh – ele gritou um urro de macho enquanto enfiou até o talo.

- Me fode, capitão! Fode gostoso!

- Sua puta! Você gosta de ser arrombada, né!

- Porra, que caralho delicioso.

Falávamos alto sem medo de sermos ouvidos. Ali ninguém nos conhecia e nunca voltaria a nos ver na vida.

O barulho dos nossos corpos se chocando. Eu de quatro, empinando bem a bunda e ele me enrabando com pressão estalava sem falar. Ele socava gostoso. Num ritmo que me deixou insano. Sentia seu pau ir fundo. Seu suor cair em mim.

- Rebola gostoso na piroca, vai. – ele dizia. Me deu um tapa na bunda. – rebola pro teu macho.

Eu comecei a movimentar os quadrís engolindo seu pau com o cu e gemendo alto a cada metida. Ele me pegou pelos cabelos e puxou pra trás, com a outra mão no meu ombro ele apertava firme. Finalmente caiu sobre mim. Sua respiração estava ofegante e seu corpo em chamas. Mas molhado como o meu. Eu rebolava lentamente enquanto sentia ele tirar tudo e meter de uma vez. Ele urrou mais uma vez explodindo em porra dentro de mim.

Ele ficou ali tendo uns espasmos. E eu me deliciando com sua explosão de prazer.

Ele saiu de mim. Me virou e abocanhou meu pau. Chupava gostoso e o engolia até as bolas fodendo com a boca. Eu apertei seus cabelos e me contorci esporrando em sua boca. Dessa vez ele engoliu. Levantou e me beijou.

Foi nojento depois que pensei, mas na hora foi a coisa mais tesuda do mundo.

Ele deitou sobre mim.

Levantei sem forças e vi que derrubamos um abajour. Jazia quebrado ao chão ao lado da cama.

Ele me pegou pela mão e me levou pro banheiro onde havia uma banheira. Ficamos deitados na espuma, eu sentia seu corpo musculoso e escorregadio colado no meu. Minha bunda carnuda buscava mais. Eu queria transar com ele de todas as formas possíveis. Só olhar pra ele me excitava absurdamente.

Nos beijamos e ele voltou a ficar de pau duro.

Sob a água a meteção não deu tão certo quanto imaginei que daria.

Precisamos sair e nos secar rápido. Ele pegou o lubrificante e sentou na cadeira. Mamei bem o seu cacete. Engolindo até onde pude. Ele parecia maior se é que isso era possível.

Chupei suas bolas. Brinquei com elas na minha boca e via seu olhar de prazer.

- Eu quero dar pra você, Guilherme. – Ele falou olhando pra mim. Quase implorando.

Eu não tinha parado pra pensar naquela possibilidade. O Ben era tão dominador. Mas meu pau estava duro e seria uma experiência. Olhei pra ele – tem certeza?

- Eu quero te fazer gozar. Sentir você explodir dentro de mim.

Eu sorri. O modo como ele falava... por mais que eu me identificasse como passivo. Ele me excitava demais. E eu comecei a imaginar. Ia fazer aquele machão gemer no meu pau.

Continuei lambendo seu pau e desci pras bolas de novo, agora iria mais longe. Até uma área nunca explorada. Desci lambendo suas nadegas. Ele levantou as pernas. Logo vi o seu furinho. Meti a língua. Tinha um pouco de cabelo. Cu de macho. Meu pau babava. Ben começou a gemer baixo lambendo os lábios de olhos fechados. Introduzi um dedo nele lentamente, já com lubrificante enquanto o punhetava. Ele se contorcia na cadeira. – Caralho... – engolia em seco. – Isso é tão...

- Gostoso?

Ele riu – é... e... e estranho.

Peguei ele pela mão. Dessa vez ele ficou num frango assado e eu me posicionei sobre ele. Melei bem o pau no lubrificante e enchi o cu dele tbm. Ele era virgem. Podia ser complicado. Eu nunca tinha comido ninguém. Coloquei na portinha e tentei enfiar. Era bem mais complicado do que eu pensei. Tornei a dedar. Ele gemia e rebolava enquanto se masturbava lentamente.

- Eu vou deitar e você senta. Acho que vai ser mais fácil assim.

Deitei e ele subiu em mim. De fato dessa forma ele foi sentando. Senti minha cabecinha passar pelo anel. Ele direcionava meu pau com a mão e eu via seu rosto de olhos fechados cerrando os dentes. Seria dor? Ele fez um biquinho e foi engolindo meu pau aos poucos. Quando sentou com tudo dentro ele sorriu vitorioso.

- Agora rebola na piroca, vai safada! – agarrei suas nádegas e dei um tapinha na direita.

Ele sorriu – não abusa, Guilherme!

Começou a ir e vir. Cavalgando.

Eu sentia seu rabinho apertado massageando meu pau e era algo realmente muito gostoso.

Ele aumentou a velocidade. Senti que agora ele quicava fácil. Sentei e o beijei na boca. Virei ele num frango assado sem tirar. Ele colocou as mãos pra trás da cabeças e elas suas coxonas no peito e seus pés nos ombros. Ele era um macho de responsa. Eu me sentia tão macho fazendo isso. Dominando dele. Comecei a meter com vontade. O tesão nas alturas. Ben ria – Vai, Guilherme. Mete com força.

Ele fechou os olhos, quando meti com vontade ele pediu pra ir mais devagar e começou a gemer, quando acertei o ritmo. Não demorei muito a gozar assim. Senti-me fraco, desabei sobre ele, tremendo. Seu cu era absolutamente delicioso. – Que cuzinho gostoso.

Quando tirei o pau de dentro dele ele sorria satisfeito. – Há há guarde a lembrança bem. Não pretendo fazer isso de novo tão cedo. Caramba. Isso foi bom, mas também dói pra caralho.

Eu ri. Ele também.

Conversamos. Transamos mais. Ele dormiu e eu também. Acordei com o sol nascendo e o corpo todo colado de porra seca.

Fui até a janela. Era hoje. Bem se apresentaria mesmo. Acho que esse era o sonho da vida dele. E antes de ir embora eu o ajudaria com o que pudesse. Tomei um bom banho. Troquei de roupa por outra na mochila. A mochila. Ali. O livro de Noel. Estava comigo? Porque eu trazia isso sempre comigo?

- Bom dia... – Ben sentou se espreguiçando.

- É hoje o dia. – falei sentando ao seu lado.

– Eu estou muito feliz de você estar aqui comigo. – ele falou.

- Você vai conseguir.

.

Continua...


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Comentários

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07/11/2016 00:23:31
Continua mds cade o resto
07/11/2016 00:22:40
28/07/2016 14:25:47
QQ aconteceu com vc minha filha?
14/03/2016 20:58:46
Volta!
09/03/2016 08:51:39
já pode postar o próximo capitulo visse !?!?
05/03/2016 03:19:40
Cadê você? D;
04/03/2016 21:22:54
Continua POR FAVOR!
24/02/2016 10:13:43
👍🏽
23/02/2016 21:21:42
Quero nem ver a confusão com o pai do Ben...
23/02/2016 13:25:06
É melhor o gui se mandar mesmo, o pai do ben parece perigoso
23/02/2016 06:46:42
...
23/02/2016 01:09:58
Triste/lindo/maravilhoso/tudo de bom kkkkkkk tô na bad pela notícia do Gui sair de perto do Ben... mas mas eu sei que vai dar tudo certo rsrs Bjuus e até!


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