Cap. 1 - Melissa Alcantra

Ultimas semanas de aula. Ufa! Faltando apenas a prova de Geografia e Português, que será fácil, espero. Nunca fui a melhor aluna da sala, porem tirava notas boas e ja pensando na faculdade do próximo ano. Ainda nem me apresentei, sou Melissa , tenho 17 anos e 10meses, Ruiva tingida, cabelo liso, olhos cor de mel, tenho 1,65cm, corpo atlético por consequência dos esportes que faço desde muito nova. Sempre gostei de me movimentar, menos de competições. Todos ficam te olhando. Que vergonha que fico com os olhares pra mim. Se eu podesse treinava sozinha em casa, bem escondida. Igual a estudar, poderia ser em cas...

-Estudar? A PROVA!!!

Pulo da cama o mais rapido que posso, correndo pelo corredor tirando a roupa jogando pela casa, lembrando que hoje é segunda, dia da prova de geografia. Tomei um banho rápido e nem me sequei, sai do box escorregando e caindo batendo o pé na quina da parede

- ai!

So deu tempo pra reclamar e olha pra porta e ve meu pai me olhando assustado.

- Você esta bem, Mel? - Diz meu pai me ajudando a levantar.

Mesmo sendo timida nunca me importei em ficar sem roupa na frente dele. Morava com ele a 3 anos. Depois do término do casamento dos meus pais, minha mae teve problemas financeiros e, em acordo com meu pai, minha irmã e eu viemos morar com ele.

- Estou sim, pai. Obrigada. - falo levantando rapido e volto correndo pelo corredor e batendo de cara na Larissa, caindo por cima dela.

- Que isso, maluca? - Diz Larissa Tentando me tirar pelada de cima dela ja caindo na risada. - Prefiro flauta a gaita.

So levanto-a e volto pro quarto me arrumar tentando não destruir mais nada.

-Aff, furacão! - exclamo em meu pensamentos. Sempre fui muito desajeitada, ate por esse motivo meus amigos do treino me apelidaram de Catrina, o furacao.

- Melissa, esta pronta? Vou te dar uma carona hoje. - Grita meu pai aos pés da escada.

-Estou sim, pai.

-So não corre pra não cair em cima da escada igual fez comigo mais cedo. - Larissa fala de um Jeito sinico tirando o riso de meu pai e da namorada dele que colocava o café na mesa. Fico vermelha como de costume.

- Vamos, pai. - Digo dando um beijo em Larissa que não sabia se terminava de comer ou me beijava. - Beijos, meninas.

- Beijos - Falam num belo coro.

Mesmo querendo que meu pais estivessem juntos da minha mãe eu gostava da Patrícia, ela é otima para meu pai e minha irmã. Pra mim também, ela é bem mais nova que meu pai, mas bem madura pelo fato de órfã e criada pelos tios. Meu pai aproveitou que ela estava de férias e pegou o carro dela pra ir trabalhar me deixando na frente do colegio.

- Boa aula, filhota. Fica com Deus - Disse me dando um beijo.

- Pro senhor tambem, pai. - e fui pra entrada do colegio correndo mais uma vez e com toda atenção pra não bater em mais ninguém. Ao chegar na portaria pra pegar o meu crachá - Minha mochila! - Viro rapido pra voltar ao carro e bato de cara com alguem, quase beijando a sua boca

- Desculpe me. - Falo com a cabeca abaixa com vergonha.

- Ja falaram que voce anda que nem uma maluca?

-Você não é primeira que me diz isso hoje. - ja estava da cor se um pimentão.

-Acho que o rapaz do carro do outro lado da rua estava te chamando quando entrei.

- E meu pai. Obrigada.

- De nada. - disse sem tirar seu ar de superioridade da voz. Ela foi entrando na escola e eu acompanhando com os olhos. Estava com uma sapatilha fechada, uma saia jeans acima do joelho, com detalhes de brilho que eu nunca usaria e uma regata soltinha. Sua mochila a tira colo... fui tirada do meu transe com mãos femininas abraçando minha cintura por tras.

- Ela é tão gostosa, né?

- É de mais - Digo quase que involuntariamente até perceber o que disse e volto a mim

- Sabia, senhorita Melissa Alcantra, que você um dia viria para o lado negro da força - Amanda fala levantando os bracos como se estivesse agradecendo aos céus.

-Shuuu! - Entro em desespero ao ver que todos olhavam em nossa direção. - Ela só é bonita e ponto final. Agora com sua licença que tenho que pegar minha...

Ela estica o braco em minha direção entregando a minha mochila

- Seu pai estava te berrando no meio da rua, mas como voce não ouve nada ele me viu e pediu pra entregar.

-Obrigada, amiga.

-Sabe que isso vai te custar um beijo, ne?

- SAI FORA! - falo empurrando-a e correndo Até o pátio rindo. Amanda é uma velha amiga de infância. Era mais alta que eu e mais magra, bronzeada de praia com o cabelo castanho claro ondulado e olhos da cor da noite. Quando passamos pro primeiro ano do segundo grau fizemos uma prova para bolsista no nosso atual colegio. É um otimo colegio com ensino muito elevado, porem como nada é perfeito, quem não era bolsista era de família bem rica. Resumindo: o colégio era cheio de patricinhas mimadas fúteis ou playboys que so pensão em futebol e como o cabelo está.

-Para de correr que eu sou sedentária

Amanda nunca curtiu esportes, so vivia pra fumar e dormir.

- Voce tem que melhorar seus habitos. Posso ajudar com umas corridas.

- Ta maluca, é?

- Terceira só hoje?!?!

Ela me olha com cara de duvida mas não pergunta.

- Fala, minhas duas mulheres - Felipe diz ficando entre nós duas e abraçando nossos pescoços. - Preparadas pra prova de História?

Eu comeco a rir

-Hoje é prova de Geografia.

-Não, Mel, é de Historia.

- Não, Felipe, é de Geografi.

- Ele esta certo, Mel. É Historia. Amanhã Geo e depois Português.

-Eu estudei pra prova errada o final de semana todo? - coloco a mão na cabeca em forma de tentar me contentar de alguma forma com meu erro ao mesmo tempo que os dois palhaços ficam rindo de mim.

Nem falei como é Felipe. Ele é um dos poucos rapazes que é rico e não é metido, lindo de olhos azuis, loiro, malhado e lider da equipe de natação.

Dando a hora da prova entramos na sala. Mesmo não estudado pra prova certa me sai bem. Amava historia.

Como ainda teria aula após a prova, resolvi esperar Felipe e Amanda na quadra de vôlei que ficava no último andar. Era calmo e fresco la. Meu lugar favorito da escola. Estava apoiada com os cutuvelos nas arquibancadas, quase deitada, bem tranquila ate que ouvi uma discussão vindo do vestiario que mal era utilizado. Estranhei e resolvi verificar.

olá, Meninas.

Esse é meu primeiro conto. Espero que gostem.

Ja quero me desculpar por erros, pois escrevo pelo celular