O Internato – XIII

Um conto erótico de Théo/Bernardo
Categoria: Homossexual
Data: 21/12/2015 18:03:35

Capitulo treze

Hospital

Théo

– Fê! – corri ao vê-la na sala de casa assistindo televisão ao lado do namorado Guilherme – Eu estava morrendo de saudades! – disse a abraçando.

Minha irmã mais velha retribuiu o meu gesto afetuosamente.

– Também estava morrendo de saudade de você peste – ela desmanchou meu cabelo loiro com mechas azuis.

Cumprimentei seu namorado com um aperto de mão e depois me sentei ao lado de minha irmã. Ficamos matando a saudade um do outro conversando banalidades quando meu celular tocou e vi que era Bernardo. Confesso que não estava com muita vontade de atender e por isso rejeitei a ligação, mas logo depois ele retornou. Ignorei mais uma vez, porém ele insistiu mais uma vez.

– Atende logo esse telefone – Fernanda disse – Fica com esse troço tocando o tempo inteiro.

Me levantei e fui até a sacada e atendi Bernardo.

– Alô?

– Eu tirei o capacete... – ele chorava desesperado – Era ele! Eu Sabia que era ele! Ele não acorda!

– Se acalma Bernardo! – disse sentindo um aperto em meu coração – O que está acontecendo?

“Me dá o telefone, Bernardo” ouvi uma voz falar rigidamente ao fundo.

– Aqui é, Miguel Andrade, pai do, Bernardo – disse o dono da voz que escutei antes – É o irmão de Daniel Vilella?

– Sim – disse sentindo o aperto no coração mais forte conforme as palavras confusas de Bernardo voltavam a minha mente – Ele está bem.

Miguel pareceu respirar fundo antes de responder.

– Seu irmão sofreu um acidente de moto – disse com a voz rígida.

Aquilo veio como um soco na boca do meu estomago. “Ele não está acordando”, Bernard havia me dito. Será que meu irmão estava... Eu não gostava nem de pensar naquilo. Era doloroso demais.

– O que aconteceu? – disse fungando tentando desesperadamente controlar a vontade de chorar.

– Ele ultrapassou um sinal vermelho e eu acabei o atropelando com o meu carro – contou-me.

Eu sabia que ele não devia ter ido. Sabia que ele deveria ter desistido de Bernardo. Aquele ele só o traria mais dor e sofrimento. Ele deveria ter me escutado. Todos deveriam ter me escutado ao invés que quererem incentivar isso. Eu devia ter me mantido fiel aos meus pensamentos ao invés de deixar Dylan me manipular com os dele. Deveria ter continuado contra aquilo e não o incentivado quando ele disse que iria encontrar Bernardo. Não deveria tê-lo deixado sair naquela manhã. E se aquela fosse a última vez que meu irmão falou comigo? E se agora Daniel estivesse morto estirado no chão de uma rua qualquer? E se eu tivesse perdido meu irmão e melhor amigo para sempre?

– Onde ele está? – indaguei.

– A ambulância acabou de leva-lo para o hospital Copa D’or – ele me disse – Estamos indo para lá também.

– Obrigado – disse desligando o telefone.

Caminhei para a sala onde minha irmã se levantou do sofá assustada ao perceber meu semblante de preocupação.

– O que foi, Théo? – ela disse vindo até mim.

Olhei para Guilherme que pareceu entender que era para ele se levantar e ir para o lado de minha irmã.

– É o Daniel – disse tentando soar o mais tranquilo possível, mas confesso que aquilo era extremamente difícil – Ele sofreu um acidente de moto e está indo para o hospital.

– Meu Deus! – Fernanda cobriu o rosto com a mão e Guilherme a confortou em seus braços – E como ele está?

– Eu não sei – disse sem querer dizer-lhe exatamente o que Bernardo disse para não assusta-la ainda mais – Mas parece que ele atravessou um sinal vermelho e foi atingido por um carro. Quem ligou foi o cara que o atropelou.

– Pra qual hospital ele foi? – Guilherme indagou tranquilamente embora houvesse uma pontada de preocupação em sua voz.

– Copa D’or – respondi.

– Temos que avisar a minha mãe – Fernanda disse começando a chorar – Para onde ela foi?

– Ela disse que iria comprar uma roupa para ir a um casamento – respondi – Ligamos para ela no caminho para o hospital.

– Eu levo vocês – Guilherme disse de forma prestativa.

Fernanda pegou sua bolsa e nós fomos até o hospital no carro de Guilherme. No caminho minha irmã ligou para minha mãe que praticamente surtou do outro lado da linha e disse que nos encontraria lá. Ela também ligou para meu pai que também estava indo para lá.

– Acho que não foi uma boa ideia ter ligado para o pai – disse fitando a estrada.

– Eu sei que você não gosta dele, mas ele tem o direito de saber o que aconteceu com Daniel – Fernanda falou seriamente.

– Não é por isso – respirei fundo antes de contar – Quem atropelou Daniel, foi o pai do namorado dele...

– Daniel também é gay! – Fernanda gritou dentro do carro.

Assenti.

– O namorado dele está lá no hospital e quando o pai ver vai dar merda – falei.

– Puta que pariu – Fernanda xingando era algo mais raro que um eclipse solar completo – Ele pelo menos é discreto?

– Não – respondi enfaticamente – Ele dá pinta o tempo inteiro.

– Então finge que ele é seu namorado ou se i á – Guilherme sugeriu.

Não era uma má ideia o problema era fazer aquela bixa deixar de histerismo como quando estava no telefone quando falava comigo. Seria difícil demais mantê-lo sobre controle.

– Pode dar certo se ele conseguir se controlar – falei mesmo que outra ideia tivesse me surgido.

Bernardo

– Estou procurando Daniel Vilella – disse na recepção da emergência do hospital – Ele foi trazido de ambulância para cá.

– O senhor é o que dele? – a recepcionista loira com um coque e blazer preto indagou com a voz monótona.

– Namorado – falei sem pensar duas vezes.

Ela levantou os olhos do computador e me olhou de soslaio depois pediu minha identidade e a do meu pai. Ela disse que Daniel foi levado para a sala de trauma e nos indicou o caminho. Cheguei lá, encontrei o garoto que eu gostava acordado na cama do hospital tomando soro enquanto um enfermeiro limpava um ferimento em suas costelas. Senti como se uma tonelada e meia tivesse sido tirada do meu peito e comecei a chorar.

– Daniel! – corri até ele e para abraça-lo, mas fui impedido pelo enfermeiro.

– Aguarde só um instante por favor – ele disse estendendo a mão para que eu não me aproximasse mais – deixe só eu terminar esse curativo.

– Como soube que eu estava aqui? – ele indagou sorrindo.

– Foi meu pai quem te atropelou – eu lhe disse lutando contra meu corpo que queria empurrar o enfermeiro para longe e beijar aquele garoto – Como você está?

– Com dor de cabeça – respondeu – Mas acho que não foi nada demais.

– Só vamos saber depois do resultado da tomografia – o enfermeiro se intrometeu – Mas aparentemente está bem. Nenhuma fratura e apenas ele ralado nas costelas. Eu diria que você teve muita sorte.

– Acho que sim – ele respondeu sorrindo – Fora o desespero de acordar em uma ambulância.

– Imagino – ele respondeu – Você se lembra do acidente?

– Só me lembro de sair da garagem de casa com a moto e depois a ambulância – respondeu fazendo cara de dor quando o enfermeiro esfregou a gaze sobre sua ferida.

– Me desculpa – o enfermeiro falou – Mas já acabei. Agora pode se aproximar.

Fui até Daniel que parecia frágil com aquele curativo e o soro no braço, mas vê-lo assim era mil vezes melhor que inconsciente na rua. Achei realmente que ele pudesse estar morto, mas agora tudo parecia ter sido deixado no passado.

– Achei que iria te perder – disse a ele me sentando na beira de sua cama.

Daniel sorriu e passou a mão por meu cabelo castanho tirando-o dos meus olhos.

– Acha mesmo que depois de tudo o que aconteceu para ficarmos juntos, você me perderia assim? – ele disse com aquela voz de veludo que fazia meu coração bater de forma selvagem e os pelos do meus corpo se arrepiar – Não seria justo.

– Nem um pouco – disse me aproximando perigosamente de Daniel que fazia o mesmo comigo. Pena que nosso beijo foi interrompido por um pigarro.

– Vou estar ali fora caso precise de mim – meu pai disse completamente sem jeito.

– Tudo bem pai – disse a ele que se foi prontamente.

– Aquele é o seu pai? – Daniel disse parecendo nota-lo somente agora – Ele sabe que você é gay?

– Sabe – respondi corando.

– E ele não se importa? – ele indagou chocado.

– Não – respondi – Agora cala a boca e me beija.

E o puxei para mim roubando-lhe um beijo carinhoso e feroz ao mesmo tempo. Seus lábios ávidos pelos meus, desbravavam cada centímetro da minha boca enquanto nossas línguas se encontravam e dançavam harmoniosamente. Podia sentir felicidade, carinho desejo e paixão inflamarem nossos corpos e nossos lábios, porém tinha algo mais. Algo que até então eu nunca tinha sentido com ele. Daniel me beijava mais intensamente e sem medo de ser pego. Ele me beijava sem se importar com o que os outros diriam sobre nós e isso deixava tudo ainda mais especial. Seus dedos se enterravam em meus cabelos os agarrando com força me fazendo suspirar apaixonado enquanto as minhas mãos deslizavam por suas costas nuas fazendo com que eu sentisse meu pau pressionar minha bermuda a medida que ele ficava cada vez mais duro.

Como pude me negar a isso? Como pude me negar a esse homem que me fazia tão bem? Como pude me negar a esse tesão avassalador que era capaz de incendiar meu corpo e consumir minha alma? Como eu pude me negar a essa paixão? Antes eu tinha um milhão de motivos, mas agora em seus braços, eu não conseguia pensar em nenhum. Tudo o que eu conseguia pensar era no quanto me privei daquela sensação maravilhosa de ser desejado e possuído pela pessoa que se gosta.

– Daniel?! – uma voz feminina chamou nossas atenções.

Viramo-nos e uma mulher loira com os olhos azuis intensos e familiares olhava estupefata para nós. Olhei par Daniel que compartilhava de seu mesmo olhar assustado e na mesma hora entendi. Aquela era sua mãe.

– Eu posso explicar – balbuciou.

– Você não – ela disse chorosa e correu para longe de nossa vista.

– Mãe! – Daniel a chamou tentando levantar, mas eu pressionei minha mão em seu peito o obrigando a ficar na cama.

– Você não pode levantar, Daniel – disse tentando acalma-lo.

– Eu preciso ir atrás dela – ele disse tentando se desvencilhar de mim, o que seria fácil em circunstancias normais, mas seu corpo estava dolorido demais para isso – Eu ainda não tinha dito a ela.

– Se acalme Daniel – disse ainda segurando-o – Ela vai aceitar. Só está em choque – Foi então que eu me lembrei das histórias que havia escutado daquela mulher. Da forma com que ela se absteve enquanto o marido espancava o filho, da forma diferenciada com que tratava Théo com relação aos outros. Aquela mulher estava longe de ser a mãe do ano. Também me lembrei da minha mãe e de como me enganei ao achar que ela me aceitaria bem. O tapa em meu rosto e as suas palavras cheias de espinhos ainda estavam gravadas em minha mente como pinturas rupestres que nunca seriam apagadas não importa o tempo que passe. Ele vai precisar ter forças – E eu estou com você! Aconteça o que acontecer.

Théo

Chegamos no hospital e pegamos nossa identificação com a recepcionista que nos informou que meu irmão estava na sala, foi quando a vimos passar correndo e chorando. Meu coração veio até minha boca, pois a imagem de Daniel deitado em um caixão de mogno me veio à mente. Meu irmão tinha morrido e eu tinha certeza absoluta disso.

Olhei para Fernanda que começara a chorar e se afundar no peito de Guilherme que a envolveu em seus braços. Ele acariciava seu cabelo loiro e ondulado enquanto sussurrava em seu ouvido: “Tudo vai ficar bem”. Senti as lágrimas escaparem por meus olhos e correrem por meu rosto a cada passo que dava em direção a minha mãe que estava na rua chorando. Meu coração se despedaçava aos poucos e eu podia sentir seus pedaços se soltando e caindo. Era tudo culpa dele. Culpa de Bernardo! Se ele não o tivesse conhecido, ele estaria vivo e feliz como antes. Se não o tivesse conhecido, eu ainda teria o meu irmão.

– Mãe? – murmurei para ela que se virou e me surpreendeu com um tapa forte no rosto.

– Você é o culpado! – Ela acusou-me e de certo modo ela tinha razão, pois fui eu que os havia apresentado – Você o transformou nisso! O influenciou a ser como você!

Outro tapa desta vez do lado direito do rosto. Não a impedi e nem tentei me esquivar, pois sentia que merecia aquilo.

– Pare mãe! – Fernanda veio em meu auxílio – Pelo amor de Deus pare – Ela chorava convulsivamente.

– Ele precisa ser punido pelo que fez – ela disse com raiva – Precisa ser punido por influencia-lo.

– Théo não tem culpa de nada! – Fernanda disse – Ele não fez nada.

– Então vai lá dentro para ver seu irmão se agarrando com um viadinho e me diz que esse aqui não o influenciou em nada – minha mãe disse.

– Daniel está vivo? – indaguei abrindo um sorriso de orelha a orelha.

– Mais vivo e pelo que vi melhor do que eu – ela disse a contragosto.

Corri de volta para o hospital e fui para a sala de trauma seguido por Fernanda e por Guilherme. Não podia acreditar naquilo até que eu visse com os meus próprios olhos. Meu irmão bem e vivo. Era o que eu mais precisava naquele momento. Poderia até mesmo perdoar os tapas da minha mãe se aquilo fosse verdade.

E graças a Deus era. O encontrei sem camisa e com um curativo na costela. Seu rosto parecia triste, mas se animou um pouco ao nos ver. Meu irmão sorriu e eu sorri de volta para ele. Até mesmo ignorei Bernardo sentado na beira de seu leito segurando sua mão puncionada.

Fui até ele e o abracei apertado e me arrependi em seguida, pois ele gemeu de dor. Fernanda fez o mesmo e Guilherme apenas apertou sua mão.

– Você tinha que me assustar assim garoto? – Fernanda disse ainda chorando bastante – Você tem noção de como meu coração está?

– E você tem noção do quão borrada está a sua maquiagem – Daniel brincou tentando descontrair a situação.

– Imagino! – disse pegando o papel que Guilherme tinha pego ao lado da pia – Você me fez chorar igual a uma louca!

– Você supera – ele disse acariciando as costas da mão de Bernardo – A essa altura você já deve estar sabendo então deixa eu te apresentar meu namorado, Bernardo.

– Namorado? – Bernardo e eu dissemos em uníssono porém meu tom de voz era de raiva enquanto o dele era de encanto.

– Sim – Daniel insistiu – Aceita?

– Sim – Bernardo respondeu corando.

– Prazer Bernardo – Fernanda disse sendo simpática – Seja bem-vindo a família e pode ir acostumando que ela é bem doida.

– Obrigado – Bernardo corou lisonjeado e aquilo me fez girar os olhos de nojo.

– A mamãe também já está sabendo pelo visto – disse a ele com raiva – Ela até me deu dois tapas no rosto por isso.

– Ela fez o que? – Daniel indagou chocado.

– Isso mesmo! – confirmei com desdém – Aparentemente eu o influenciei. Na boa Daniel, acho que não foi a melhor hora para contar para ela.

– Mas eu não contei! – ele me disse quase que em um grito histérico.

– Quer saber? – Fernanda se intrometeu – Não importa, pois precisamos saber o que fazer, pois o papai está vindo.

– O papai já chegou – uma voz grave e séria retumbou naquele leito. Uma voz que ainda me causava terror e ódio. Uma voz cuja qual eu nunca esqueceria enquanto eu vivesse.

Olhei para trás e me deparei com meu pai ainda fardado.

...

Bom gente,agradeço pelos comentários no capitulo anterior e espero que tenham gostado de mais este.

Gostaria que vocês comentassem a respeito da forma como eu escrevo. Vocês conseguem entender bem o que acontece nas cenas? Conseguem compreender os pensamentos e o que sente cada personagem? O que acham do rumo que a história esta tomando?

Desde já agradeço a todos e até o próximo!


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Comentários

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15/04/2016 02:10:14
Muito bom
05/01/2016 05:45:04
O PAPAI JÁ CHEGOU KKKKKKKKKKKKK
24/12/2015 20:21:23
Parabéns pela história. Amo muito. Gosto mt dos personagens, do enredo e da forma que vc escreve. To viciado na história rsrsrsEsperando ansiosamente pelos próximos capítulos.
23/12/2015 23:39:56
Desculpa... É que deu falha, então eu pensei que tivesse excluído o primeiro comentário... Abafa o primeiro que o segundo fico mais bonito...😂😂😝
23/12/2015 23:35:56
Parabéns... Na minha opinião um dos melhores que já li, e eu li praticamente todos os seu contos, a cada vez mais me prendo a eles e me fascina o modo como você consegue se torna cada um deles... Agora que te descobri, você ganhou um fã de carteirinha e um amante aos seus contos... Espero ler muitos mais!!! Você fará o memories?
23/12/2015 23:27:33
Parabéns... Na minha opinião você está se superando cada vez mais, me tornei seu fã de carteirinha, li praticamente todos os contos que você fez, só falta o Caminho para o paraíso e a cada conto me apaixono mais e mais pelos contos... Espero que ainda tenha muitos outros!!! Vai ter o memories que você disse no seu outro perfil?
22/12/2015 01:15:37
Acabou na melhor parte q morte !
22/12/2015 00:24:19
MUITO BOM. MUITO BEM ESCRITO. PARÁGRAFOS CURTOS DE FÁCIL ENTENDIMENTO, BONS DIÁLOGOS. ISSO PRENDE, CATIVA. ESPERO ANSIOSO PRÓXIMOS CAPÍTULOS.
21/12/2015 23:24:32
Qridoooo..... Assim VC me mataaaa.... Eu to lokoooo.... Essa história ta uma maravilha...
21/12/2015 22:35:13
Tmb compreendo bem o seu conto. Só não estou gostando do rumo que o Personagem Théo está tomando. Ele poderia ser mais compreensivo com essa situação, já que ele sabe perfeitamente o que os dois estão passando. Abs
21/12/2015 19:33:58
clima tenso no ar isso não vai presta, o pai de dany vai causar neste hospital coitados dos guiris aguardando pelos próximos episodio muito bom
21/12/2015 19:06:00
Compreendo bem sua narrativa, pra mim está perfeita assim como está perfeito seu conto. Parabéns. Esse Théo é bem idiota não?!?! Aguardando o próximo. 👏👌👏👌
21/12/2015 18:36:54
Nossa


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