Descobrindo os Limites do Prazer - Capítulo X

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Data: 31/08/2015 08:55:14

A mudança do clima durante a noite foi impressionante. A noite estrelada da terça-feira deu lugar a uma manhã nublada e uma garoa fina persistia em atrapalhar a vida já atribulada do paulistano. Um vento cortante e frio incomodava às pessoas agasalhadas que se utilizavam de transporte coletivo.

Se para Eduardo isso não fazia muita diferença, uma vez já estar ele acostumado às variações climáticas da cidade, para Mayara foi um problema sério, principalmente em virtude do fato de, morar ela em plena Amazônia, não ter consigo nenhuma roupa de frio. Por esse motivo, enrolada em um grosso casaco de lã que seu anfitrião lhe entregara, ela informou a ele que desistira de visitar as lojas e que permaneceria em casa, sondando-o sobre a possibilidade de ele vir almoçar em casa. Ele aceitou, deu-lhe um beijo profundo e foi trabalhar.

Voltou para o almoço e ficou impressionado com o fato de Mayara, contando apenas com o que encontrara em sua dispensa que, em virtude de morar sozinho, nunca tinha muita coisa, e preparara um almoço variado. Ela ainda se desculpou por não ter feito nada melhor, pois o frio a impedira de sair a procura de um mercado.

– Se eu tivesse um almoço desses todos os dias, aposto que estaria até mais gordo. Está uma delícia.

– E se eu morasse aqui, cuidaria melhor de você.

Sem saber se o que ela dissera foi uma indireta ou apenas uma sondagem, Eduardo resolveu ser simpático e respondeu com um “Isso seria ótimo”.

– Também iria querer trepar contigo nos seus horários de almoço.

Aquilo era um convite e foi bem aceito. Correram para o quarto, onde transaram deliciosamente. Desta vez, Eduardo se manteve no meio termo entre ser carinhoso e rude, enchendo a mulher de carinhos, porém, dando-lhe uns apertões e até uns tapinha bom bumbum, quando a pegou na posição de quatro, socando o pau na bucetinha dela.

Depois de uma transa satisfatória para os dois, Eduardo resolveu ficar mais algum tempo desfrutando do quentinho da cama, da maciez do corpo de Marina. Ligou então para o Banco e informou que estaria fazendo visitas a clientes, informando que estaria na agência por volta das dezesseis horas. Entre carinhos e beijos, lembrou-se de Maíra e cobrou Mayara que lhe prometera contar o que acontecera com sua irmã e ainda não o fizera.

Mayara então contou o drama de sua irmã, deixando seu amante estarrecido. Em uma sexta-feira saíram ambas indo a um baile muito badalado na cidade. Era um evento que acontecia todos os anos no melhor hotel da cidade e que, por ser em época que antecedia o carnaval, os ânimos e a libido das pessoas ficavam mais exacerbada. Dizia-se que a piscina do hotel, no dia seguinte à festa, ficava interditada pela quantidade de camisinhas que eram jogadas dentro da água, uma vez que o sexo corria solto.

A festa ia muito bem, com bebida rolando a rodo. Mais ou menos na metade da festa, Mayara viu Maíra indo em direção à saída acompanhada de dois homens. Estranhou o fato de que, ao contrário do que sempre fazia, a irmã não tinha dito a ela aonde iria e com quem estava saindo. Essa era uma prática comum entre elas. Depois, envolvida na alegria da festa, esqueceu-se da irmã e tratou de se divertir.

Somente na hora de ir embora foi que se deu conta que Maíra ainda não retornara. Porém, como a chave do carro estava com ela e não pretendia esticar a festa no motel da cidade, pois já tinha caído na piscina e aproveitado das muitas oportunidades que apareceram, foi para casa, acreditando que, ou Maíra teria ido direto para lá depois de se divertir com os caras que saíram, ou faria isso depois.

Mayara acordou no outro dia e estranhou ao ver a cama da irmã intocada. Olhou para o relógio de cabeceira e viu que já era quase onze horas. Fez sua higiene matinal e foi ter com seus pais, perguntando pela irmã, recebendo como resposta a estranheza dos pais que, até àquela hora, acreditavam que Maíra estava dormindo, uma vez que nenhum dos dois haviam ido até o quarto de suas filhas para não incomodá-las.

A partir dessa hora a preocupação passou a crescer até que se transformou em pânico, quando, já ao anoitecer, não receberam nenhuma notícia de Maíra. Mayara, nesse ponto do relato, disse a Eduardo que ia resumir a história, pois para ela contar todos os detalhes era reviver todo o desespero e sofrimento daquele dia. Contou então que sua irmão fora encontrada três dias depois. Vagando em um bairro de pescadores, com a roupa em farrapos, com sinais visíveis de ter sido torturada durante o tempo em que esteve desaparecida.

Maíra nunca aceitava tocar no assunto. Não citou um nome de seus sequestradores à polícia ou a família e, diante de sua reação de total descontrole quando se procurava obter informações dela, a família resolveu cuidar dela, com ajuda psiquiátrica e deixar a solução do crime e punição dos culpados ao acaso. O resultado disso é que Maíra, depois desse dia, jamais deixou um homem se aproximar dela e, depois de meses, voltou a se relacionar sexualmente, porém, apenas com mulheres. Com o tempo, foi demonstrando uma tendência ao masoquismo e seus pais já haviam tido trabalho para livrá-la de problemas que essa sua nova mania lhe causou.

Eduardo estava se sentindo péssimo com o que acabara de ouvir, quando Mayara deu a informação que o deixou realmente transtornado:

– Sei que Maíra nunca vai contribuir para esclarecer esse assunto, mas de uma coisa eu tenho certeza. – Com essa frase, ela tinha agora a atenção total de Eduardo que sequer respirava, então, a moça falou de uma vez: – Tudo isso que aconteceu com minha irmã é algum tipo de vingança. E vingança por causa daquele dinheiro do golpe que Marcos e Marina deram no banco. Teve muita gente que ficou no prejuízo com aquela história e tem uns que não perdoam nunca.

Quando Eduardo finalmente conseguiu assimilar a informação, jogou uma torrente de perguntas à moça:

– O que você quer dizer com isso? O que Marcos e Marina fizeram se ele chegou a jurar que não lucrara nenhum centavo com aquilo? Como Maíra pode estar envolvida numa coisas dessas?

– Não sei. – Respondeu Mayara evitando olhar nos olhos de Eduardo ao perceber que tinha ido longe demais. Ela não tinha noção de que ele não estava a par de toda a falcatrua.

– Como não sabe? Você acabou de dizer que pensa que tem a ver?

– Eu não sei nada?

Eduardo não se deu por vencido e, segurando os dois ombros da Mayara, agitou seu corpo ao mesmo tempo em que exigia uma resposta, mas tudo que conseguiu foi se irritar ainda mais e fazer com que ela perdesse a calma ao ponto deles terem uma briga feia.

Aborrecido, Eduardo tomou um banho, vestiu-se e saiu sem sequer dirigir a palavra a Mayara.

Durante a tarde, Eduardo deu alguns telefonemas para as casas noturnas cuja temática fosse encontro de casais e selecionou três. Apesar de estar chateado com a história que ouviu de Mayara, não lhe passou pela cabeça que aquele problema poderia causar um distanciamento entre os dois que já estavam se dando tão bem. Assim que chegou a casa, explicou o funcionamento delas para Mayara que passara o dia inteiro apreensiva com a reação que teria Eduardo ao chegar retornasse. Ela chegou até mesmo a pensar em voltar para sua cidade e no final decidiu que agiria dessa forma, porém, não queria simplesmente ir embora sem ter uma mais uma conversa sobre isso com ele. Assim, esperou por ele que, ao chegar, já foi explicando como funcionavam as casas que ele selecionara entre os telefonemas que fizera. A primeira funcionava como uma boate, tinha mesa, uma pista de dança, quartos onde as pessoas entravam para transar e sua atração principal era um labirinto, onde as os casais entravam e tudo podia acontecer. A segunda também era do tipo boate, com mesas e alguns quartos e nada mais. Ambas ficavam no bairro de Moema. A terceira era do tipo clube de casais, aliás, o nome já sugeria isso, pois se chamava Casais & Cia. Tinha sauna, ducha, piscina, american bar e os quartos individuais ou coletivos. O que a diferenciava das outras era o fato de que existia um vestiário com armários, onde as pessoas guardavam suas vestes e recebia um roupão de banho, deixando suas roupas e pertences trancados em um dos armários cuja chave permaneceria em seu poder.

Feitas as explicações, Mayara que estava se sentindo aliviada pelo assunto a respeito de sua irmã não ter vindo à tona, fez uma rápida avaliação e explicou a Eduardo que, pelo pouco que ele dissera, tanto a primeira e a segunda eram mais apropriadas para casais exibicionistas e a terceira era destinada a pessoas realmente liberais. Ela explicou que o fato das pessoas ficarem apenas com um roupão já era uma prova disso. Como Eduardo não demonstrou estar muito convencido, ela disse:

– Se não fosse esse frio horrível, a gente iria ver e aí eu te convenceria.

Eduardo pensou um pouco e sugeriu:

– Próximo daqui tem um Shopping. Por que a gente não vai até lá de carro, você vai com uma blusa minha. Lá compramos um agasalho e depois a gente vai ver. Só vou te adiantando que, segundo me disseram, hoje não é o melhor dia para casais em nenhuma das três casas.

Apesar de estar tremendo de frio, Mayara aceitou a sugestão e, para enfrentar um frio ao qual não estava acostumada, foi até o barzinho que Eduardo mantinha na sala e se serviu de uma dose um pouco exagerada de uísque que foi consumida pura, sem gelo e depois foi para o quarto se arrumar, enquanto ele ficou assistindo ao noticiário na sala. Cerca de uma hora depois, já estavam saindo do Shopping Center. Mayara trajava um casaco de couro, cujo preço assustara até o homem que, mesmo assim, se prontificou a efetuar o pagamento. Mayara protestou veementemente a respeito disso, chegando até mesmo a ameaçar de comprar um mais barato se ele insistisse, porém, não teve jeito. Alegando ser um presente, ele efetuou o pagamento.

– Mas é um presente que eu nem vou usar muito. Nunca vou precisar dela quando voltar para minha casa.

– Então você deixa aqui para usar quando voltar.

– E quem te falou que eu vou voltar.

– Eu espero que volte, e logo.

Mayara olhou para o homem com um brilho no olhar que ele nunca tinha observado nela. Todavia, ele não parece ter se intimidado com isso. Estava de bom humor e, se tinha na lembrança a conversa da noite anterior, não demonstrou nenhum minuto. Dali foram em direção ao Bairro Moema, dirigindo-se à primeira das casas para a qual telefonara. Foram informados que era cobrado um ingresso, porém, quando disseram que estavam apenas buscando informações a respeito do funcionamento, uma das atendentes os acompanhou, mostrando todas as dependências da casa e dando todas as informações que lhe foram pedidas. Saíram em menos de meia hora, depois que descobriram que nas quintas-feiras o estabelecimento aceitava a permanecia de homens solteiros, Mayara comentou:

– Não que eu tenha algo contra os homens sozinhos. Mas para isso eu não preciso vir a um local desses. – Eduardo sabia que ela se referia ao episódio ocorrido em um bar dois dias antes e apenas riu do comentário dela.

O segundo local ficava próximo do primeiro e funcionava da mesma forma, apenas não possuía o tal do labirinto e aceitava a presença de homens desacompanhados todos os dias da semana. Foram então em busca do terceiro que ficava próximo ao Itaim Bibi. Também lá se cobrava uma taxa para entrar e novamente, após explicarem que queriam apenas conhecer, foram admitidos no recinto em companhia de uma morena alta e esguia que ficava olhando para Mayara com olhar guloso. Ela explicou que, em dias de semana, o movimento era pequeno, havendo naquela hora apenas dois casais presentes, mas que, por volta da meia noite, talvez melhorasse. Informou ainda que o melhor dia era no sábado, ao contrário dos outros dois que disseram ser na sexta-feira. Andando pelo local, viram um homem tomando uísque em uma cadeira a beira da piscina, usando um roupão e, pela sua postura, dava para perceber que não usava nada por baixo. Quando foram levados para verem as suítes, foram surpreendidos pela cena de duas mulheres fazendo um delicioso sessenta e nove, enquanto um homem, ao lado delas, assistia tudo tocando seu pau que não estava completamente duro, ao contrário do de Eduardo que imediatamente deu sinal de vida. Mayara perceber e tocou de leve, mas desistiu quando a morena, em tom provocativo, disse:

– Isso não é uma delícia?

– Na verdade é. Mas apenas com as pessoas certas.

A rispidez de sua resposta deixou Eduardo apreensivo, fazendo com que ele se apressasse em sair dali. Entretanto, antes mesmo de chegarem ao carro, Mayara já lhe informara que aquela casa fora a que mais lhe agradara e, quando o homem disse que achava que ela tinha se ofendido com a mulher e não iria querer voltar ali, ela explicou:

– Se você quer saber, a cena me deixou doidinha de tesão e por pouco eu não entrei na festa. Só que eu achei essa mulher muito sapatona. Eu gosto sim de mulher, mas tem que ser bem feminina. – E para indicar que estava falando sério, foi levando a mão até o colo dele, procurando pelo seu pau por cima da calça e ficando a acariciá-lo. Logo depois, perguntou: – Não tem mais nenhum lugar para você me mostrar?

– Havia outros sim, mas eu não trouxe comigo as anotações que fiz. Agora não me lembro dos endereços. – A excitação provocada pelo que a loira dissera e o toque dela que não parava de acariciar seu membro fizeram com que Eduardo se lamentasse por não ter ficado em um dos lugares que foi. Mas aí ele se lembrou de algo e foi dizendo a ela. – Eu ouvi falar de um lugar aqui perto, onde alguns homens ficam em um lugar enquanto os casais passeiam por lá. Rola pegação e, às vezes, até mesmo umas chupadas, e tudo em local público.

– Hum. Pode ser interessante. Você não quer me mostrar?

Eduardo concordou e continuou seguindo na mesma direção em que ia. Logo estavam passando pelo Ibirapuera e, quando chegaram ao local onde ele deveria tomar a Avenida 23 de maio, ele retornou e logo pegou uma ruazinha a direita e rodou alguns metros. Então disse:

– É por aqui que eles ficam.

Mas não havia ninguém ali. Contornaram o Círculo Militar, passando por uma avenida do outro lado só para perceberem que ali também não havia ninguém.

– Que horas são agora?

– Quase nove horas. – Respondeu ela, querendo dizer que daí a pouco seria vinte e uma horas.

– Acho que ainda está muito cedo. As coisas por aqui devem acontecer mais tarde.

– É uma pena. – Disse Mayara se posicionando direito no carro e abandonando as carícias que fazia nele.

Decepcionado pela falta de opções, Eduardo continuou andando sem destino de logo estava na Avenida Rubem Berta, rodando em direção ao Aeroporto, quando se lembrou dos travestis que fazem ponto na Avenida Indianópolis. Pegou o acesso e em seguida, virou à esquerda em direção ao Bairro de Jabaquara. Logo começaram a aparecer os travestis e Mayara ficou impressionada com a beleza de alguns deles, chegando a pedir, em alguns casos, para que ele passasse novamente próximo a alguns deles e que dessa vez fosse bem lentamente.

A reação da moça animou Eduardo que se lembrou da região do Jóquei Clube, onde há um número maior de travestis que, segundo ouviu comentários, ficam mais a vontade. Então se dirigiu para lá. Mayara adorou ver aqueles corpos de mulheres praticamente nuas. Quando passou por uma morena alta, usando botas de saltos altos e usando apenas uma minúscula calcinha, perguntou:

– Onde é que eles guardam o cacete.

– E eu é que sei? – Respondeu Eduardo lacônico. – Eu nunca mexi com essa gente.

– Sabe que estou curiosa para saber.

– Oras, é só perguntar a um deles.

– Você não tem coragem! – Desafiou a moça.

A provocação causou o efeito desejado na hora, pois Eduardo manobrou, fazendo um longo contorno e, ao passar novamente próximo à morena, parou o carro em ao seu lado e abriu o vidro da janela do lado de Mayara, enquanto dizia ao ver o travesti se aproximar:

– Pronto, é só perguntar.

Ao mesmo tempo, o travesti já havia se aproximado e, abaixando-se ao lado da janela, vacilou ao ver que havia um casal ali dentro, porém, não se fez de rogado e fez o seu anúncio numa voz grave:

– Vamos gozar gostoso, gato.

Eduardo sequer olhava para o lado e Mayara, vendo que ele não ia tomar a iniciativa, resolveu ela mesma justificar:

– Não é isso. É que eu estava curioso em saber onde é que vocês guardam o pau.

– É só pagar bem, que eu não só te mostro, mas deixo você fazer o que quiser com ele.

Mayara não esperava pela resposta, ficando com o rosto vermelho. Só nesse momento, Eduardo resolveu ir a forra das provocações dela e perguntou:

– Quanto você quer para mostrar o pau pra ela?

– Aqui ou no Hotel?

– Aqui mesmo. É só mostrar.

– Vinte paus. – Disse o travesti.

Eduardo tirou a carteira, separou duas notas de dez reais e se curvou sobre Mayara, entregando o dinheiro à morena. O travesti não se fez de rogado. Abaixou a calcinha, abriu as pernas e puxou um pau de tamanho médio, a meio caminho de uma ereção. O homem provocou sua companheira.

– E aí. Matou sua curiosidade?

Ao mesmo tempo, o travesti tentava obter um lucro maior.

– Pode pegar mulher. E se quiser dar uma chupadela, é só me dar mais vinte paus.

Mayara olhou para o pau que já crescera um pouco mais e estava a poucos centímetros de seu rosto e depois para Eduardo que a olhava impassível. Talvez pelo desafio, talvez por tesão, ela resolveu entrar no jogo e pegou o pau do travesti, apertando suavemente. O cacete completou então a ereção, ficando apontado para o seu rosto e ela começou a bater uma leve punhetinha, sentindo o cheiro de suor misturado a perfume barato. Então ela viu seu companheiro passar mais dinheiro para o travesti e compreendeu que ele estava esperando por algo mais. Com um pouco de nojo, mas ainda assim muito tesão, colocou a ponta do pau na boca, chupando apenas a cabeça, enquanto o segurava pela base.

A chupada demorou uns três minutos e ela, não suportando mais o cheiro desagradável, soltou o pau do travesti, pedindo a Eduardo que a levasse embora dali. Ele obedeceu e arrancou, ouvindo os palavrões que o profissional de sexo dirigia a eles.

– E então. Gostou? – Perguntou a Mayara.

– Não por causa da falta de higiene. Porque, se não fosse o cheiro, eu teria chupado até fazer ele gozar e depois ia beijar a sua boca.

– Vem dizer que você ficou com tesão.

– E muita. Se você quiser arriscar até achar um cheiroso, é só voltar lá.

Sendo conhecedor de vários casos em que os travestis, ao se sentirem ofendidos, sempre revidam, atirando pedras nos carros, entre outras coisas, preferiu não ficar transitando por lá. Explicou isso para a loira que entendeu, mas cobrou dele:

– E agora, o que faço com o meu tesão?

– Eu estou aqui querida.

Mayara não se fez de rogada, debruçou-se sobre ele, abriu seu zíper, puxou o pau dele para fora com certa violência, passando a fazer uma deliciosa chupeta. Excitado e assustado, temendo provocar um acidente de trânsito, Eduardo foi em direção ao Bairro do Morumbi e procurou uma rua deserta, onde estacionou, desligando o carro completamente, enquanto Mayara o chupava com volúpia, fazendo com que ele gozasse em poucos minutos. Ato contínuo, ela se aprumou e beijou-lhe a boca com paixão, beijo que foi correspondido da mesma forma.

Com muito tesão, Eduardo tomou o rumo de sua casa. No elevador mesmo, foi agarrando Mayara, abrindo o zíper da calça jeans que ela usava e enfiando a mão por dentro de sua calcinha, procurando por sua xoxota ensopada. Ela se espremia contra o corpo do homem, gemendo ao sentir o dedo dele penetrando sua buceta e, mordendo sua orelha, gozou novamente.

Naquela noite, Eduardo aprendeu o significado do termo “sexo animal”. Ele literalmente fodeu Mayara de todas as formas, deixando de lado o conceito de fazer amor e se dedicando a gozar e a fazê-la gozar. Inclusive, no momento em que a pegou na posição conhecida como frango assado, com as pernas dela apoiadas em seu ombro, enfiou o pau no cuzinho dela sem qualquer aviso prévio, fazendo-a gritar, primeiro de dor, depois de prazer, pondo-se a gritar.

– Vai meu macho, fode o cuzinho da sua puta. Enfia esse pau gostoso com força.

O apelo dela fez com que ele fosse ainda mais bruto. Puxou os cabelos loiros que se esparramavam sobre o travesseiro e também começou a falar:

– Toma putinha. Biscate. Leva meu pau no seu cu que vagabunda assim como você tem é que levar cacete na bunda mesmo.

– Isso, enfia... Mais... Ai que bom. Vai meu homem gostoso. Me fode que eu quero ser sua. Quero ser sua puta sempre. Enfia mais esse pau. Com força vai... Eu vou gozar...

A partir daí ela começou a gemer tão alto que provavelmente deve ter sido ouvida por alguns vizinhos e então ela gozou arranhando as costas de Eduardo que, também gozando, desabou sobre ela, quase desmaiado de tanto prazer. O problema é que Mayara ainda mantinha seu fogo aceso. Quando ele começou a cochilar, ela o acordou e avisou:

– Nem pensar garanhão. A noite ainda é uma criança.

Ato contínuo atacou o pau do homem com sua boca, passando depois ao saco e por fim chegou ao seu ânus, fazendo o que foi, na descrição que ele deu mais tarde, uma foda deliciosa, pois sua língua invadiu a bunda do homem até fazê-lo gozar em sua mão.

Engana-se que pensar que ela se deu por satisfeita. Mal ele gozou, ela atacou seu cu com um dedo, voltando a chupá-lo gulosamente. Enquanto o chupava e socava o dedo dentro dele, levou a outra mão até seu peito e procurou pelo mamilo esquerdo que foi preso entre seus dedos e exprimido com força, fazendo com que ele gemesse de dor. Só que, a sua intenção não era a de simplesmente fazer com que ele sentisse a dor, mas distraí-lo para o que vinha a seguir. Sem aviso prévio, ela enfiou dois dedos nele que gemeu. Eduardo quis reclamar, mas de nada adiantou, pois Mayara aumentava cada vez mais a velocidade de seus dedos na bunda do homem, ao mesmo tempo em que pressionava mais e mais seu pau com a boca. Logo os gemidos dele mudaram e já não eram mais de dor, mas de prazer e, quando ela notou que o orgasmo dele estava se aproximando, ela acelerou ainda mais seus movimentos e, ao sentir o primeiro jato de esperma em sua boca, colocou o terceiro dedo no cu do homem. Eduardo deu um grito e gozou como jamais fizera em sua vida, a ponto dela não conseguir controlar o fluxo em sua boca, deixando escapar uma grande quantidade que escorreu pelo saco dele. Ela, porém, não queria nenhum desperdício, assim que conseguiu engolir o que tinha na boca, foi lambendo o homem até deixá-lo limpinho.

Enquanto Eduardo ficava imóvel na cama, extasiando com o prazer que acabara de ter, ela foi se arrastando até seus rostos ficarem lado a lado, beijando sua boca. Então ela informou a ele:

– Da próxima vez, vou usar um pau de borracha e vou foder seu cu como se você fosse um grande viadinho.

– Você está é doida. – Disse ele com os olhos ainda fechados.

– Espere e verá.

Sem sono e diante da insistência dela em continuar conversando, ele perguntou-lhe:

– Você já fez isso com alguém?

– Com homens ou mulheres, você que saber?

– Com mulheres eu já fiz você fazer. Perguntei se já fez com homens.

– Hum! – Era claro que ela estava provocando Eduardo. Porém, como ele não disse nada, ela continuou. – Já fiz sim, o nome disto é inversão e todo homem que eu fiz, adorou.

– Tem até nome é?

– Você nunca viu isso na internet? Lá tem demais.

– Você está brincando.

A pedido dele, ligaram o computador e ela entrou em alguns sites que conhecia, mostrando a ele um incontável número de fotos de homens sendo comido por mulheres. Algumas usavam um cacete de borracha tão grande que Eduardo não pode deixar de comentar:

– Você está doida se pensa que vai me enfiar um negócio desse tamanho.

Ela riu, deu-lhe um beijo no rosto e, afagando-lhe o cabelo, disse:

– Pode ficar tranquilo que eu sempre escolho na medida certa.

– Verdade é? E como você sabe que é a medida certa?

Ela riu de novo e juntou três dedos da mão direita, mostrando para ele, enquanto falava:

– Eu experimento.

O homem apenas a olhou e, diante da expressão zombeteira dela, não teve como não sorrir. Pouco depois, ele comentou que a internet tinha coisas estranhas demais. Mayara então disse a ele que aquilo não era nada, passando a lhe mostrar páginas e mais páginas de sexo. Eduardo viu fotos de homens transando com homens, de travestis, surubas homéricas e foi tomando conhecimento dos nomes que se dão para determinadas práticas sexuais. Quando viu uma garota enfiar a mão inteira na buceta de outra, ficou espantado, mas ao comentar que não sabia como uma mulher podia aguentar aquilo, a loira lhe mostrou algumas transas de garotas novinhas com homens cujos cacetes eram enormes e muito grossos, fazendo com que o tamanho de uma mão fosse brincadeira. Ela então pediu para que ele dissesse do que tinha gostado e o que não gostara:

– Não gostei das fotos de mulheres com animais e de homens com homens.

– Não gostou de homens com homens, mas eu vi você olhar tão interessado para aquela que o homem comia a esposa enquanto o marido comia a ele.

– Aquela eu gostei. Não gostei quando era só com homens.

– Ah! Entendi.

– Também não gostei daquela que a garota parecia ser muito nova.

– Se você quer saber, eu também não. Tanto é que mudei depressa.

A conversa continuou por um bom tempo ainda, até que, sonolento e deixando-se, Eduardo a convidou para ir dormir. Ambos estavam ainda nus, pois quando se levantaram para irem até o computador, enrolaram-se em cobertores. Mayara estendeu o cobertor sobre o corpo quase adormecido do homem, foi ao banheiro e quando voltou já o encontrou dormindo a sono solto. Entrou embaixo dos cobertores, enroscou-se nele, e logo dormiu também.


Este conto recebeu 20 estrelas.
Incentive Nassau a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Almafer

Adorei

0 0
Foto de perfil genérica

Diversificando o campo de atuação....esse Edu é porreta...

0 0
Foto de perfil genérica

Diversificando o campo de atuação.....esse Edu é massa....

0 0
Foto de perfil genérica

ahhhh a traveca tinha que ser porquinha????????

0 0
Foto de perfil genérica

Achei que perdeu um pouco de ritmo, mas ainda assim está excelente

0 0
Foto de perfil genérica

Excelente

0 0


xvideos coroas com tesao pedindo alguém pra chupar sua xota gemendo aiiiiiiii vouuuuu gozarrrrrcontos eiroticos leilaporncontos eróticos curtosde gay dando o cu pro cachorrãoMulhe cazada nau reziste tramza com u mecanicomamando grelonovinha e pinininha no sexo com pauzudoprica cavala/texto/201607526videi porno de nivinha cendi estrupada por negraomeninilhas japilhas com velhos. porno japPorn conntos erotico pastor fode a esposa do obreiroocontossexo de empregada eo filho da patroa notíciasErócticoContos eroticos a mamadeira do papaicontoseroticocugayCrente gostosa quer cacetao contosbucitnhaxvideo magrinha com destão de buçeta dando gostozoConto erotico tia dano cuzinho pro sobrinho titahistória e fotos sogra bêbada queria presente de aniversário dar o c* a vida amigos do genrocontos eroticos malv comendo as interesseiramarentinhos xvideos casos amad entea nua banh fas gosa ponh casa favela cariocalesbicas picando rebolando gozando chupandos colososemteada faz sexo com padastro quando a mae sai pras compras xviduos/texto/200708250conto erotico peladapai tira. virgindade da filha la gorra esguichApriminha inocente pegando no pinto do primo na frente de toda família sem eles veremcontos eiroticos leilapornacetona gulosa chorando engolindo picacorno covarde chorãocasa dos contos trans e lesbicafada do sexomulher deu o cu que choronovinha com short curto mostrando a poupa da vinda para o homem comerpornogratisxvideos comendo afminado loirinhaconto sexo lutador pirocudo comeu minha mulhertransando na rua e sendo assistido contossubrinha olhando seu tiu nua gostosa do rabao de shortinho enterrado deu mole pro novinho e ele nao perduolele pediu que eu rebolace no colo dele yahoomenina Com shot bem Curto Moh gostoAxvidio gainhaprofessora é lenaxvideoscontos eroticos sete anoscontos eroticos malv comendo as interesseiraXmamae safada com amigosdescobri segredo da titia e chantageouVotos -Casa dos Contos zdorovsreda.ruvideos de mulheres lascano o cu ate sangra egritano muitoporno - socando uma pro amigo do marido no ofurocontos eróticos amigosmae.caga.no.casetao.d.fihlo.historias eroticas com saúnas masculinasdoce nanda parte cinco contos eroticosconto vibrador na nocinhq xomo castigo/texto/201604493/favoritopornodoidogarrafasafilhado fazendo bandeja e gozar de tesãobuceta lagar pelo jegueencoxada e gozada no onibus d na mulher d xortiicontos heroticos meu pai sádico judia da mame e irmaO haitiano cmeu minha esposa contosxvidios estorando as prega das cuzudascantor erótico fui abusodo ate eu da gostosoporno negras pegas que foram espiadas no litoral paulistalesbicas praticantes de lactofilia xvideos hdcontos eiroticos leilaporncasa dos contos eroticos elementariansXvideos mlheres com a buceta pegando fogo de vontade de da buceta pra mendigo sujoconto vibrador na nocinhq xomo castigo