Comum & Extraordinário - Capítulo 19
Bem, eu geralmente deixo essas palavras por último, mas hoje vou escrever algumas coisas antes de iniciar o capítulo 19, então vamos lá.
Queria me desculpar outra vez pelo pequeno erro no capítulo 17. Não foi a primeira vez que aconteceu isso com algum capítulo. Se bem me lembre, duas partes de 'Dias Utópicos' passaram pela mesma situação, então eu estava calejado do estresse quando aconteceu de novo. Caso ainda não tenham lido, eu postei o link para esse capítulo em dois dos comentários do capítulo 18, e vocês poderão ler no site 'romancegay', como está escrito lá.
Outra coisa que eu queria falar é sobre o fato de eu não estar dando retorno o suficiente para vocês sobre o conto, e é verdade. Eu posto o capítulo e acabo esquecendo de olhar os comentários, e o Jonathan me obrigou agora a responder qualquer pergunta que me fizerem lá sobre o conto, então... Se tiverem alguma dúvida, se quiserem saber alguma coisa ou até mesmo apenas comentar, podem escrever na caixa de comentários. Na verdade eu não respondia antes porque achava que não era justo meu conto ter vários comentários, sendo que metade deles era meu, então eu não comentava por isso, mas o Jonathan falou que eu deveria dar o retorno, então nós vamos fazer isso.
E é isso. Vou deixar vocês com o capítulo 19 agora, torcendo para que não dê erro de novo. Rsrsrsrsrs.
No mais, fiquem bem, e me desculpem pelo capítulo de hoje ser um pouco grande, mas vale a pena.
Um beijão e um abração meu e do Jonathan. Fiquem bem.
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Comum & Extraordinário - Capítulo 19
Eu estava em pé bem no meio da sala. O clima no ambiente já havia mudado por completo. Não estava leve, descompromissado e relaxante. O clima havia mudado, mas para uma tensão sexual que só se fazia crescer a cada momento. Ele estava ali na minha frente, me encarando como se eu fosse uma presa prestes a ser abatida. Eu sentia meu coração bater forte, minhas mãos suarem, meu pau pulsar e meu cu piscar. Sim, eu estava o querendo apenas de o olhar. Eu estava o querendo dentro de mim apenas de contemplá-lo bem na minha frente, usando apenas um jeans escuro, com os pés de fora e com um enorme volume no meio das pernas.
Seus braços estavam cruzados sobre o peito. Era como se ele me observasse, como se estivesse me estudando. O clima estava tão intenso, que quando ele deu um passo para frente, fui obrigado a dar um passo para trás. Eu sabia que se ele me pegasse agora, aqui no meio da sala, eu não iria resistir nem ao menos um décimo. Eu cederia na mesma hora. Ele então dá mais um passo, fazendo com que eu ande para trás novamente. Vejo um sorriso brotando em seu rosto. O desgraçado estava fazendo isso de propósito.
- O que está acontecendo? - Pergunto, praticamente tremendo.
- Você está na minha casa, onde estou o mais confortável e a vontade possível, logo, muito mais disposto a lhe foder até você perder os sentidos.
- Rodrigo... - Apenas suas palavras me causavam sensações incríveis.
- Vamos até o meu quarto. Não quero perder um segundo sequer ao seu lado.
- Eu não sei onde é... - Na verdade eu nem me lembrava mais.
- Você se esqueceu da primeira vez em que lhe fodi? - Ele pergunta ao dar mais um passo para frente.
- Não, eu só... Eu só não consigo me lembrar. Não estou conseguindo pensar agora... - Eu realmente não estava.
-Você quer meu pau todo dentro de você. - Ele aperta seu membro por cima da calça. Minha boca saliva na mesma hora.
- Sim...
- Então suba as escadas e se lembre de onde meu quarto se encontra.
- Mas... - Tento desconversar.
- Eu já mandei subir.
Eu resolvo o obedecer e começo a subir as escadas. Coloco minhas mãos no corrimão de madeira, e a medida que subo degrau por degrau, sinto a palma de minha mão esquerda deslizar pela superfície roliça de madeira. Quando chego no segundo andar, percebo que haviam dois lado a serem seguidos, então opto por ir com minha intuição e seguir o largo corredor a minha direita. A medida que eu caminhava, observava vários quadros de arte moderna e contemporânea.
Quando passo pela primeira porta, paro meus passos e tento me lembrar se era ali, mas não era. Caminho mais um pouco, sentindo Rodrigo me comer com os olhos, e então paro em frente a outra porta de madeira, e ali fico.
- Pode entrar. - O escuto dizer.
Abro então a porta, e assim que entro no quarto, vejo uma cama de casal com lençóis de seda na cor preta e a iluminação baixa. Outra coisa que me chama a atenção é uma caixa de madeira em cima da cama, e ela não era pequena. Olho para trás e Rodrigo já estava praticamente colado em mim. Ele estende seu braço e tira as alças da mochila de meu ombro.
- Você não irá precisar disso agora... - Ele coloca minha mochila perto da porta, e em seguida, a tranca com chave. - Tira a roupa, toda ela.
- Rodrigo, primeiro vamos... - Ele coloca seu dedo indicador em meus lábios. - Se eu mandei, você obedece. Certo?
- Sim...
Eu me afasto um pouco e começo a me despir para ele. Primeiro tiro minha camisa polo preta e a coloco em um móvel ao meu lado. Rodrigo agora observava meu peito, meus braços e meus mamilos. Ele sorri para mim e pede para que eu continue, então o faço. Em seguida tiro meu converse de couro preto e minhas meias, os deixando no chão, perto do mesmo móvel. O vejo encarando meus pés e resolvo continuar. Abro o meu cinto e em seguida desabotoo minha calça e abro o zíper. A medida que meu jeans azul claro descia por minhas pernas, Rodrigo parecia curtir o momento, pois seus olhos não abandonaram meu corpo um segundo sequer. Aos poucos ele vai olhando para cima, até seus olhos se fixarem em minha ereção. Ele novamente olha para mim e sorri, mandando eu continuar. Lentamente, abaixo minha cueca boxer preta até o calcanhar, e então minha ereção estava finalmente a mostra. Rodrigo se aproxima de mim e de uma só vez, aperta meu pau.
- Seu pau é uma delícia... - Ele diz olhando bem dentro dos meus olhos. - Sabe o que você irá ganhar de presente quando completar dezoito anos?
- Não... - Digo, praticamente com os olhos fechados.
- O direito de me foder, com força, da mesma forma que eu faço com você. - Ele me puxa pelo meu pau e cola seu corpo ao meu. - Você quer meu cu? - Ele pega minha mão esquerda e a coloca em sua bunda.
- Sim... - Eu realmente queria.
- Vai ter que fazer por merecer nesses longos meses que temos pela frente. - Ele rapidamente se afasta. - Agora fica de quatro, bem no meio da minha cama.
Sem nem pensar, vou até sua cama e faço o que ele havia me pedido. Me coloco de quatro com as pernas um pouco afastadas e com os braços apoiados no colchão, retos. Minha cabeça pendia para baixo, a espera de algo. O escuto se aproximar e pegar a caixa preta que estava praticamente sob mim. Ele a leva para trás e eu o escuto pegar algo, provavelmente alguma coisa de ferro ou metal devido ao tilintar do material.
- Você confia em mim? - Ele me pergunta.
- Sim. - Eu realmente confiava nele.
Vejo Rodrigo algemar minhas mãos. Em uma ponta daquela corrente estava um dos meus pulsos preso as algemas e depois presos a cabeceira da cama, e o mesmo aconteceu com meu pulso esquerdo. Tinha duas algemas e meus pulsos e ambas tinham uma corrente que levava até a parte superior da cama. O mesmo aconteceu com meus tornozelos. Depois de preso, eu não podia juntar meu corpo, só o esticar, mas Rodrigo se certificou de que isso também não fosse mais possível. Ele amarrou outras duas correntes em mim. Cada uma ia de meu pulso até a minha coxa, me impossibilitando de me esticar. Eu estava completamente imóvel.
- Rodrigo... - Eu solto um gemido quando sinto suas mãos em minhas costas.
- Jonathan, eu tenho um gosto muito peculiar por certo tipo de prática sexual, caso ainda não tenha percebido. Não sou do tipo de homem que se contenta com pouca coisa, com uma foda morna e sem graça. Gosto de foder com força. Gosto de dominar meu parceiro, e eu espero que possa compreender isso.
- Tudo bem... - Eu só o queria dentro de mim, não importa como.
- Caso algo esteja extremo de mais para você, me avisa que eu paro. Fui claro?
- Sim... Só me fode, por favor... - Eu digo e sem perceber, rebolo um pouco. Eu realmente precisava tê-lo dentro de mim.
- Jonathan. Hoje temos todo o tempo do mundo, então, por favor, vamos aproveitar. - Ele acaricia meus cabelos e beija minhas costas. - Apenas feche os olhos...
Depois de Rodrigo ter praticamente me implorado para aproveitar, resolvo relaxar, porque em partes, eu estava com um pouco de medo do que poderia acontecer, mas eu também confiava nele. Apesar de conhecê-lo há muito pouco tempo e não saber quase nada sobre ele, Rodrigo me transmitia confiança, e eu gostava disso. Eu gostava de poder confiar meu corpo a ele. Era uma sensação gostosa e ao mesmo tempo imprevisível. Sim, eu o queria dentro de mim, do jeito que ele sempre fazia, mas eu também queria aproveitar o tempo que eu teria com ele, e eu iria fazer isso.
Sinto o corpo de Rodrigo atrás de mim. Eu podia sentir o calor de seu membro duro na minha bunda, e isso me instigava. Ele monta em mim, beijando minha nuca, a lambendo, mordendo as laterais do meu pescoço, me causando sensações estranhas e engraçadas. Sua língua volta para o meio das minhas costas, e em seguida, começa a descer por ela, deixando um rastro molhado em minha pele. Quando ele chega perto da minha bunda, para, e aquilo me deixou um pouco frustrado, mas não por muito tempo. Agora eu podia sentir sua respiração em meu cu, seu hálito quente, me deixando ainda mais melado. Rodrigo esfrega sua barba em cada lado da minha bunda, bem perto de onde ele sempre me fode, e aquela sensação mexia muito comigo. Sua barba roçando ali, bem perto do meu cu, me deixava ainda mais afoito, com a respiração pesada, e ele sabia que eu estava gostado, porque meu corpo contava para ele. Quando sua língua começa a caminhar por ali, se enfiando dentro de mim, solto um gemido baixo, mas muito prazeroso. Eu tento me mover, mas eu não conseguia devido as correntes, e aquilo me deixava inquieto. Ele me lambia tão devagar, que eu achava que aquilo não acabaria nunca. Eu o sentia lamber meu cu, minhas nádegas, minhas bolas. Eu o sentia lamber e mordiscar meu períneo, aquela parte entre o cu e o saco escrotal, e em seguida, chupar meu pau, coisa que eu achava impossível devido a posição que eu estava, mas quando ele me fazia inclinar minhas costas, ele puxava meu pau por trás e o colocava por completo dentro da boca, me engolindo. Eu sentia como se eu fosse gozar a qualquer momento. Eu podia ver que meu pau já pingava um pouco. Quando ele sai da cama, caminha até mim e se ajoelha ao meu lado, com sua boca colada em meu ouvido.
- Eu sei que você quer que eu lhe foda, e eu quero muito foder você, como a gente sempre faz, mas eu quero que você experimente sensações diferentes comigo, sensações novas para você. Pode fazer isso por mim?
- Eu posso... - Eu gemia a medida que seus lábios encostavam em meus ouvidos.
- Eu tenho algumas coisas na caixa, coisas mais leves, que eu gostaria de usar em você. Posso?
- Pode... Eu confio em você Rodrigo. - Eu viro meu rosto e o encaro, observando aqueles olhos claros e aquele rosto perfeito.
- Eu sei que confia, e eu prometo a você que nunca quebrarei essa confiança. - Ele sorri para mim. - Agora pode voltar a ficar com a cabeça baixa e olhos fechados. Caso você comece a sentir dor, me avise.
- Tudo bem...
Eu volto a fechar meus olhos e a relaxar um pouco. Sinto Rodrigo pegar a caixa sob mim e se afastar. Escuto ele abrir algo, mas eu não sabia o que era. Percebo seus pés caminhando pelo quarto, indo e voltando. Quando ele se ajoelha na cama novamente, fico afoito, eufórico, na espera de que algo aconteça. Rodrigo então passa a mão em minhas costas, me alisando, e em seguida coloca algo muito gelado bem no meio delas. Sinto meu corpo tremer e minha pele arrepiar, e parte da sensação se dava ao frio que senti, e outra ao prazer que começou a percorrer meu corpo. Rodrigo havia colocado uma pedra de gelo bem no centro de minhas costas, de modos que ela não escorregasse para os lados ou para qualquer outro lugar. Depois que eu havia me acostumado com ela, ele colocou outra, me causando a mesma sensação.
Depois de uns dois minutos com as pedras de gelo em minhas costas, Rodrigo passa algo gelado em meu ânus e esfrega um pouco. Em minha cabeça, aquilo era sua preparação para me penetrar, mas foi engano meu. O senti empurrando algo redondo para dentro de mim, uma espécie de bolinha. Em seguida ele empurrou outra, depois outra, e outra, e outra e por fim, a última bolinha. Sentia meu interior cheio, mas aquilo não me incomodava. Enquanto aquelas bolinhas estavam dentro de mim, Rodrigo havia se enfiado entre minhas pernas e chupava o meu pau, com gosto, mas lentamente. Meu corpo parecia que não aguentava tantos pontos de prazer ao mesmo tempo. O gelo em minhas costas, as bolinhas dentro de mim e os lábios de Rodrigo em meu membro. Parecia de mais para eu aguentar, mas aos poucos, eu estava me acostumado.
Quando ele parou de me chupar, foi novamente para trás de meu corpo. Sinto uma minúscula pressão em meu cu, e eu sabia que ele estava retirando as bolas tailandesas de dentro de mim. Com cuidado, o sinto puxar uma, e assim que ela sai, meu pau pulsa. Em seguida ele puxa a segunda, fazendo meu pau pulsar novamente, e assim ele faz com todas as seis, e quando todas estavam fora, meu corpo passa a tremer muito, a tremer de prazer. Minhas pernas estavam um pouco bambas, assim como os meus braços, e apesar de não estar aguentando mais segurar meu gozo, eu fiz por ele, pelo Rodrigo. Eu o escuto então pegar mais alguma coisa, e ele então aquele gel gelado em mim novamente, e em seguida, o sinto introduzir algo em mim, e pelo que senti, era uma espécie de Dildo. Como eu já havia me acostumado com seu pau dentro de mim, deu para perceber que o dildo era um pouco maior que seu membro, e aquilo me causou um desconforto inicial, mas esse desconforto logo foi substituído por uma sensação incrível. Quando o objeto tocou minha próstata, gemi um pouco mais alto que de costume, e o escutei sorrir um pouco. Depois de um tempo, Rodrigo se encaixou atrás de mim, de modos que seu pau ficou entre minhas coxas. Ele então começa tirar e enfiar aquilo em mim, lentamente, como se tivéssemos todo o tempo do mundo. Ele parecia me torturar, porque a cada segundo que passava, mas difícil estava segurar meu gozo. Depois de alguns minutos, fazendo aquilo, Rodrigo para. Ele tira o objeto de dentro de mim e o coloca em algum lugar que eu não podia ver. Quando ele se abaixa e chupa meu cu, enfiando a língua dentro de mim, não consigo segurar e acabo gozando. Meu corpo tremia a medida que eu sentia meu cu apertando sua língua, que ainda estava dentro de mim. Eu não gemia muito alto, mas a sensação era forte de mais. Rodrigo segurou meu corpo quando eu estava para perder a força em meus braços e esperou até que meu orgasmo acabasse.
- Por favor, me desculpa... - Eu o peço desculpas, ainda com meu corpo tendo alguns espasmos.
- Não precisa... - Ele chega seu ouvido em meus lábios novamente. - Eu gosto quando você goza comigo sem ao menos se tocar. Sinto ainda mais tesão por você quando isso acontece... Você fica tão sensível, sua pele fica tão quente... É uma delícia... - Ele lambe meu ouvido esquerdo.
Quando, mesmo depois de gozar, minha ereção não abaixa, dou um pequeno sorriso. Aquilo realmente estava mexendo com sensações do meu corpo que eu ainda não havia conhecido.
Aos poucos, Rodrigo vai me soltando das algemas e correntes, mas eu permanecia imóvel. Depois de libertar meu corpo, eu o sinto lamber a água do gelo em minhas costas, a aquilo me dava um tesão incrível. Depois que ele havia tomado toda a água, ele me puxa pelo pescoço e me encaixa em seu corpo, me chocando contra aquele peito forte e peludo. Rodrigo então vira meu rosto e me beija, um beijo completamente gelado e apaixonante. Um dos melhores beijos que ele havia me dado. Não sei se era pelo fato de eu ainda estar sensível ou o que, mas o beijo estava ainda mais intenso que de costume, e eu gostava, como gostava daquilo.
Quando dei por mim, Rodrigo me empurrou até a cabeceira da cama, algemou minhas mãos, levantou minhas pernas, as colocou em seu ombro, e entrou em mim, de uma só vez, tudo em menos de dez segundos. Curvo completamente minhas costas quando sinto seu pau afundar por completo em mim, cravado bem lá no fundo. Eu queria colocar minhas mãos nele, mas eu não podia, e ele faz isso de proposito. Rodrigo já me fodia com força, olhando em meus olhos. Eu sentia tanto prazer, que achei que eu ia gozar de novo, mas não aconteceu. Ele então cola seu peito no meu, fazendo com que minhas pernas lacem sua cintura, e então me beija, enquanto me fodia bem rápido. Eu o sentia ir tão fundo dentro de mim, tão longe, que era como se eu fosse morrer. A todo momento eu puxava meu braço, me esquecendo que eu estava algemado, mas aí eu via que eu não podia fazer aquilo. Mais uma vez ele então resolve fazer tudo rápido. Rodrigo sai de dentro de mim, me vira de costas, puxa minha cintura para cima, me fazendo ficar de quatro, e então enfia seu pau em mim novamente, e dessa vez, ele é ainda mais agressivo, mais agressivo do que já havia sido. Ele me fodia muito rápido, e aquilo fazia meu cu queimar, arder. Era como se ele pegasse fogo, e além de um pouco dolorosa, a sensação era simplesmente fenomenal. Sentir os tapas em minha bunda, os palavrões em meu ouvido. Saber que eu estava sendo ainda mais submisso a ele, que ele realmente estava curtindo cada segundo dentro de mim, realmente mexia comigo, não só sexualmente, mas emocionalmente também. Minha cabeça estava tão confusa, tentava pensar em tanta coisa, que acabei a desligando e dando atenção apenas para meus hormônios naquele momento.
- Quero que você cavalgue em mim...
Rodrigo mais uma vez sai de dentro de mim e tira minhas algemas. O vejo se deitar sobre a cama, com seu pau duro como granito, apontando para cima, e aquela visão fez mais uma vez meu cu piscar. Eu então me posiciono e vou, aos poucos, me sentando sobre ele, sentindo seu pau entrando em mim. Quando senti seus pelos em minha bunda, coloquei minhas mãos em seu peito cheio e comecei a pular sobre ele. No começo foi um pouco desconfortável, seu pau parecia me incomodar, mas depois acabei me acostumando. Quando ele colocou suas mãos em minha cintura, acelerei meus movimentos ainda mais. Ele, e momento algum, tirava seus olhos de mim. Ele observava cada parte de meu corpo, cada movimento que eu fazia, e aquilo dava prazer para ele.
Eu confesso que eu queria muito sentir seu pau dentro de mim sem a camisinha, mas eu sabia que era necessário, que aquilo era importante, então não me incomodava, mas em algum dia, eu queria que ele me fodesse sem ela. Eu faria todos os exames que ele pedisse, faria todos, mas eu precisava disso, precisava sentir aquela sensação de pele com pele, mas por enquanto eu resolvi esquecer aquilo e aproveitar.
Ele me fodia deitado novamente, com seu corpo por cima de mim e minhas pernas em sua cintura, mas dessa vez eu podia sentir suas costas, tocar sua bunda, passar meu dedo por entre suas nádegas. Ele sorria para mim toda vez que eu fazia isso, e eu gostava de o ver sorrindo.
Ele não me fodia nesse momento, apenas entrava e saía de mim lentamente, olhando nos meus olhos, tendo aquela conexão incrível comigo. Ele se movimentava a medida que eu tocava todo o seu corpo e ele tocava meu peito. Sinto então me orgasmo se aproximar mais uma vez, e então o aviso.
- Rodrigo... Eu vou gozar de novo... - Eu cerro meus olhos por um segundo e volto a o olhar.
- Goza para mim meu príncipe... Vamos gozar juntos...
Ele se movimenta ainda mais lentamente para dentro e para fora de mim, me encarando com os olhos cheios de paixão e desejo, e eu sabia que eu o olhava da mesma forma. Os segundos foram se passando, minha respiração foi ficando mais ofegante, minha pele se tornando ainda mais sensível, e quando dei por mim, estava gozando, sujando meu peito e alguns pontos de meu rosto, e assim que meu orgasmo começou, o de Rodrigo também se iniciou. Eu apertei ainda mais seu corpo contra o meu quando ele começou a gozar, e ele ficava ainda mais lindo quando gozava. Ver seu rosto em êxtase, suas expressões e movimentos, fez com que meu orgasmo ficasse ainda mais forte.
Mesmo depois de termos gozado, Rodrigo ainda estava dentro de mim. A gente ainda se beijava. Eu ainda podia sentir sua língua na minha, seus lábios nos meus, seu corpo pesado me pressionando contra o colchão. Eu sentia minhas pernas em sua cintura, seu pau dentro de mim, suas mãos percorrendo meu corpo, me tocando com desejo, com carinho. Eu podia sentir ele sendo meu naquele momento, apenas meu, e daquela forma, depois de tudo, eu também estava sendo dele. Seus beijos eram tão gentis naquele momento, tão terno, que fazia com que minha mente desaparecesse da face da terra. Estávamos naquela entrega deliciosa, um curtindo estar com o outro, perto do outro, se tocando, se beijando.
Depois de alguns minutos nos beijando, nos curtindo, nossas ereções já haviam voltado. Eu sentia seu pau duro dentro de mim novamente e ele começando a entrar e sair de mim, mas ele não fez isso por muito tempo. Rodrigo se colocou de joelhos, tirou o preservativo de seu membro, o enrolou e colocou no criado mudo. Ele estende então sua mão direita para mim, e eu a seguro. Ele faz com que eu me levante da cama com ele, e então caminhamos para o banheiro. Quando chegamos lá dentro, fico admirado com a beleza do lugar. Eu não me lembrava daquele ambiente tão claro, tão branco e reluzente. Eu não me lembrava de uma parede toda de espelho, que refletia todo o banheiro. Sorri quando notei tudo novamente e o senti me puxar para seu corpo, cruzando seus braços em minhas costas e me e me beijando com gosto. Seus lábios passam então a percorrer meu pescoço, me lambendo, mordendo minha pele. Tombo minha cabeça para o lado e apenas aproveito.
Depois de alguns minutos, Rodrigo me vira de costas e faz com que eu apoie minhas mãos na parede. Afasto minhas pernas e ele se encaixa atrás de mim novamente, beijando minha nuca. Sua língua então desce pelo centro da minha coluna até chegar em minha bunda, e então ele volta a chupar meu cu. Rodrigo afasta minhas nádegas e enfia sua língua em mim, sentindo meu gosto, enterrando seu rosto ali, roçando sua barba, me matando de prazer. Olho para o lado e eu o podia ver pelo espelho. Eu conseguia ver Rodrigo me fodendo com sua língua. Eu conseguia ver suas expressões de prazer, seu olhar para aquele local, e eu podia me ver, me ver sentindo prazer. Eu podia ver a gente se curtindo, e aquilo era gostoso pra caralho.
Rodrigo então se levanta e se afasta um pouco, indo em direção ao armário do banheiro. Ele volta de lá com um preservativo e um gel transparente. Ele coloca a camisinha e passa um pouco do líquido em mim, enfiando seus dedos em mim, me fazendo fechar os olhos e suspirar. Ele então se posiciona e coloca seu pau dentro de mim, o enfiando aos poucos. Sinto a cabeça entrar e seu pau deslizar aos poucos. Ele se encaixa, pressionando meu corpo contra o porcelanato e com seu corpo colado ao meu. Ele me faz virar minha cabeça em direção ao espelho e ele faz o mesmo. Rodrigo então começa a me foder, novamente com força, mas ele alternava a velocidade algumas vezes, e aquilo acabava comigo, me deixava bambo.
- Olha como ficamos bem juntos... - Ele olhava para a gente no espelho.
- Ficamos... - Tombo minha cabeça para trás depois de dizer.
- Gosta de ver meu pau entrando e saindo de você?
- Muito... - Era realmente uma delícia poder ver tudo aquilo entrando e saindo de mim.
- Você me aguenta tão bem Jonathan... - Ele geme em meu ouvido. - É tão quente por dentro... Tão apertado... Amo esse teu cu tão apertadinho. É uma delícia...
- Eu amo o teu pau dentro de mim, bem no fundo...
- Assim? - Ele estoca com força de uma só vez, me fazendo soltar um alto gemido.
- Isso... - Era a única coisa que eu conseguia dizer.
- Eu sei...
Rodrigo volta a se mover dentro de mim, e eu podia ver todas as nossas expressões pelo espelho. Eu podia ver seu rosto, seu corpo forte e viril. Sua sobreposição em mim. Sua masculinidade. Sua imponência sobre mim, e todas aquelas sensações eram primordiais para mim. Ele então para de me foder e novamente pega minha mão. Rodrigo abre o box do banheiro e então entramos. O vejo abrir o chuveiro e em seguida observo toda aquela água morna cair, molhando meus pés. Ele fecha o box e de uma só vez faz com que eu me apoie nele, de frente para o mesmo espelho. Agora eu podia ver apenas meu corpo e partes do corpo de Rodrigo atrás de mim. Ele olhava para meus olhos através do espelho, e puta que pariu, aquilo era bom de mais. Ele me fodia com força, olhando para a gente. Sua cabeça estava sobre a minha, e as vezes, ele me virava e me beijava.
Rodrigo me fode assim por cerca de dez minutos, até quando meu orgasmo começa a voltar. Ele aumenta a intensidade das estocadas quando percebe que estou prestes gozar, e quando seu pau bate em minha próstata mais uma vez, meu corpo enfraquece e meu orgasmo começa. Vejo meus jatos de esperma sujarem o vidro do box e o Rodrigo se admirando com a cena, sorrindo, enquanto ainda me fodia. Depois que gozei, ele sai de dentro de mim, e em seguida vem para o meu lado. Rodrigo olha para mim em expectativa e eu entendi o que ele queria. Com minha mão esquerda, começo a o masturbar. Ele coloca sua mão direita em meu corpo e fecha os olhos. Sentir seu pau em minha mão era uma das melhores sensações no mundo. Eu sentia prazer ao o masturbar, assim como eu tinha certeza que ele sentia. Depois de alguns segundos o tocando, vejo Rodrigo gozar, seu corpo se contraindo, sua expressão fofa e seu rosto incrível. Ele havia também sujado o box, assim como eu. Depois de terminar seu orgasmo, ele olha para mim e sorri. Entramos nos dois de baixo do chuveiro aos beijos e tomamos um bom e quente banho, relaxando nossos corpos. Brincamos um pouco ali, e eu percebi que ele nunca esteve tão divertido, e o mesmo vale para mim. Eu estava tão descontraído, tão calmo. Era como se ele me deixasse assim, nesse estado de paz tão bom, e se fosse realmente ele o motivo, eu queria ficar para sempre ao lado dele.
Depois que nos banhamos e nos secamos, voltamos para o quarto. Olho para o relógio no criado mudo e vejo que já eram quase três horas da manhã. Me assusto um pouco porque não havia visto o tempo passar, mas quando Rodrigo me abraça por trás, me esqueço completamente do tempo. O vejo puxar os lençóis da cama e depois olhar para mim.
- Vou deixar você descansar um pouco.
- Eu nem estou tão cansado... - Eu digo e sorrio para ele.
- Pode se deitar... - Ele diz e em seguida eu vou para debaixo dos lençóis quentes e aconchegantes.
- Você não vem? - Eu perguntei.
- É claro que eu vou... Eu só estava admirando o primeiro homem que se deita em minha cama além de mim... - Ele sorri. - Eu nunca achei que eu fosse fazer isso.
- Então eu sou o primeiro? - Pergunto, em expectativa.
- A se deitar na minha cama comigo? Sim...
- Eu gostei de saber disso. - Sorrio mais uma vez.
- Eu sei... - Rodrigo também sorri.
Assim que ele se deita, me viro de lado e Rodrigo encaixa seu corpo atrás do meu. Ambos estávamos nus, então eu podia sentir nossa pele trocando calor, trocando sensações boas. Eu podia sentir seu pau em minha bunda, mas não de uma forma sexual, muito pelo contrário. Apesar de tudo o que eu me submeti hoje, eu estava me sentindo completamente respeitado e digno, me sentia assim porque eu estava com ele, e partes de mim não queria se tornar dependente daquele homem, mas as outras estavam gostando de toda a situação, e eu confesso que eu estava gostando e já havia ligado o ‘Foda-se’ há muito tempo. Vou deixar rolar e ver onde tudo isso vai dar.
- Boa noite... - Ele diz bem baixo no meu ouvido.
- Boa noite... - Digo depois que o sinto abraçar minha cintura.
A sensação naquele momento era incrível. Eu me sentia protegido por ele, como se ele fosse meu defensor, meu cavalheiro, e apesar de eu nunca ter precisado da proteção de ninguém, eu me sentia importante por estar experimentando pela primeira vez essa sensação com ele. Em meio aos meus pensamentos, acabo adormecendo sentindo seu corpo colado ao meu e sua respiração no meu pescoço. Eu dormi sabendo que eu era o primeiro homem a se deitar na cama dele e esperando ser o último.
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