Comum & Extraordinário - Capítulo 04

Um conto erótico de Matheus N & Jonathan S
Categoria: Homossexual
Data: 30/06/2015 13:30:35
Última revisão: 30/06/2015 13:33:06

Eu estava estirado em minha cama. As janelas estavam fechadas. As cortinas estavam puxadas e ainda faltavam duas horas para o alarme de meu celular me despertar. Eu havia acordado na madrugada e não consegui dormir novamente. Eu pensava no sábado corrido, conturbado e excitante que eu tive, mas também no meu domingo calmo, meu domingo onde processei tudo o que aconteceu no dia anterior. Depois de pensar muito com meus botões e com a Carol, resolvi deixar meu momento de prazer com o Rodrigo de lado e me focar na volta as aulas, que começariam em três horas.

Eu ainda me sentia um pouco estranho. Não estranho em estar desconfortável com a situação anterior, e sim em estar estranho por ter perdido minha virgindade com um cara qualquer que eu nunca vi na minha vida. É como se eu não me conhecesse mais. Passei de rapaz quieto, frágil e bobo, a um devasso que faz sexo com qualquer um que lhe é atraente. E não, eu não estou julgando quem faz isso, até porque, o corpo é seu, você faz o que quiser com ele. Quer dar para dez em uma semana? Faça e aproveite, mas é que eu realmente não sou assim, ou pelo menos eu achava que não fosse.

Quando dei por mim, o alarme interrompe meus pensamentos. Pego o celular e destravo. Levanto-me lentamente da cama. Pego minha toalha, a coloco no ombro, volta a minha cama e a arrumo. Olho para o vago, ainda com as imagens de tudo na minha cabeça e resolvo então ir ao banheiro. Tomo um banho levemente demorado para que eu pudesse despertar, e então saio, voltando para onde eu estava.

Abro lentamente meu guarda roupa e visto uma cueca qualquer. Pego um jeans de lavagem bem clara e calço meu converse preto de couro novamente. Vou até o outro lado do móvel e pego minha camisa de uniforme, que nada mais era do que uma polo lisa na cor azul escuro com um emblema da escola no peito. Passo um desodorante sem cheiro, um pouco de perfume e então desço as escadas.

Minha mãe já havia deixado o café da manhã pronto para mim, assim como ela fazia todos os dias antes de ir para o trabalho. Me sento a mesa, pego a minha caneca, coloco um pouco de café e completo com leite. Abro a vasilha de alumínio e vejo os três mistos quentes que foram deixados para mim e então os pego. Como com calma, como se fosse a última coisa que eu fazia no mundo, e quando termino, lavo as louças que sujei. Subo novamente e vou até o banheiro. Escovo meus dentes, urino, e então desço. Pego minha mochila que deixei na cadeira ao meu lado e saio, fechando a porta. Carol já me esperava do outro lado da rua. Chego até ela sem ao menos sorrir, porque eu sabia que ela tinha mau humor pela manhã, e um sorriso era praticamente motivo de morte.

Caminhamos lentamente até a escola, que ficava há algumas quadras de distância. Fomos todo o caminho sem falar nada, apenas observando as paisagens. Para conversar com ela, tinha que esperar pelo menos umas duas horas depois de ela acordar, seja de manhã, de tarde ou de noite. Sempre que ela acordar, espero cerca de duas horas para dirigir minha palavra a ela, até porque, eu gosto meu de meus dentes.

Chegamos à escola uns vinte e cinco minutos depois, com a Carol já receptiva a conversas. Falávamos sobre os prováveis gatinhos que passariam a frequentar a escola esse ano e sobre os que já conhecíamos. Fomos até o quadro de avisos para procurarmos nossas turmas, e como sempre, estávamos na mesma sala. Sorrimos um para o outro e fomos em direção a turma 101, que é a nossa sala desde o primeiro ano do ensino médio.

Quando a gente entrou, vimos os mesmos rostos. A gente já tinha se acostumado com todo mundo, até mesmo com os idiotas, egocêntricos e narcisistas. Não era um lugar tão agradável de se passar algumas horas de seu dia, até porque, sempre rolava uma piadinha a respeito de minha sexualidade, mas nunca me importei com isso.

Eu me sento na terceira carteira da fileira do meio e Carol se senta atrás de mim. Faltavam ainda cerca de cinco minutos para as aulas começarem, mas a sala já estava cheia, então me viro e converso amenidades com minha amiga. A gente ria de uma piada besta que ela contou quando escutamos alguém entrando na sala e ocupando a mesa do professor. Carol fica completamente séria, afoita e passada com algo, o que eu estranho, mas como ainda era de manhã, resolvo relevar.

- Bom dia turma...

Eu me viro e vejo um homem de costas para a sala mexendo em sua mochila. Ele usava um jeans escuro, uma camisa polo mais justa ao corpo e um tênis baixo e discreto. Ele procurava alguma coisa, e quando a encontrou, se direcionou ao quadro para escrever algumas coisas. Volto minha atenção para a Carol e a vejo completamente estática.

- Carol...

- Você está tão ferrado... - Ela finalmente olha para mim. - Tipo, muito, muito, muito ferrado, em proporções catastróficas. - Ela começa a segurar um riso que a matava por dentro querendo sair.

- Bem, meu nome é Rodrigo e fui contratado como o novo professor de física de vocês. Eu espero que...

Eu me viro rapidamente para a frente assim que escutei aquele nome e prestei atenção na voz. Olho para ele em completo choque. Ambos estávamos completamente estáticos. Eu não conseguia piscar, muito menos fechar minha boca. Rodrigo me encarava com um misto de raiva e surpresa ao mesmo tempo, e minha reação era semelhante, tirando a parte da raiva. Os alunos estranham o completo silêncio dele e então eu resolvo me virar para trás novamente, olhando para a Carol, pedindo socorro, uma ajuda, que eu fosse abduzido naquele momento por um extraterrestre ou por Jesus Cristo, mas eu precisava sair dali.

- Merda... - Escuto ele dizer quase que como um sussurro, mas eu escuto ele praguejar. - É, bem... Como eu disse, meu nome é Rodrigo e eu serei seu novo professor de física.

Ele me encara com aqueles olhos azuis novamente, só que agora eu não os via por completo devido ao fato de ele estar usando óculos de grau, o que o deixava ainda mais atraente, e o que eu estou pensando, ele é meu professor, meu professor. Nunca, nem em um milhão de anos, eu iria me imaginar que o cara com o qual perdi minha virgindade há dois dias atrás seria meu professor de física. Minha mente parou de me responder. Eu provavelmente estava parecendo um demente com minha boca aberta e olhos arregalados, e provavelmente babando. Eu tinha quase certeza que eu havia babado na mesa, mas era quase uma certeza, eu não sabia. Meus devaneios são interrompidos pelas batidas na porta. Tanto eu quanto o Rodrigo despertamos de nosso transe pessoal com o barulho contínuo. O vejo despertar por completo e caminhar até a porta e a abrindo.

- Bom dia... - Ele diz para alguém lá fora.

- Me desculpe, eu cheguei atrasado. - Diz um rapaz do lado de fora da sala. Sua voz era bem leve e um pouco carregada. - Acabei perdendo o ônibus, na verdade eu perdi o ônibus que eu achava que iria me trazer para essa fatídica vida de estudante desempregada, que lástima, mas acabou que não era o ônibus que eu deveria pegar, e por eu correr atrás de um ônibus avulso, acabei perdendo minha condução para esse fim de dignidade. É tanta coisa que nem tive tempo para respirar. Espere um momento. - Ele se cala e eu o escuto respirar pesada e rapidamente por cinco segundos. - Pronto... Meu carro estragou e tive que me dar ao desprazer de andar de ônibus, por isso estou tão ofegante assim... - Ele para outra vez. - Posso adentrar seu antro de castigo? Porque eu não sou tão bom aluno, então...

- Pode, entre...

Rodrigo se afasta da porta e um rapaz entra. Ele se vestia impecavelmente, mesmo usando apenas uma calça jeans e a camisa de uniforme. A primeira coisa que notei nele foi seu jeito de caminhar levemente feminino, mas também notei seu coturno azul escuro que chamou a atenção de todas as meninas da sala. Ele se senta na fileira ao lado da minha, e assim que se vira para o lado, sorri para mim. Retribuo o sorriso e noto seus cabelos castanhos e ondulados e seus olhos escuros. Sim, ele era bonito.

- Viado... - Alguém no fundo da sala diz.

- Sou mesmo, algum problema com isso, bicha incubada? - Ele se vira para trás e cala quem o chamou. - Achei que não... E para você é homossexual querida, homossexual. Só viado e sapatão pode chamar viado e sapatão de viado e sapatão, então não dirija sua ignorância para com minha pessoa. Eu sou bicha sim, mas sou nervosa e bato na cara de gente tosca. - Com a mesma velocidade que ele se voltou sua atenção para o fundo da sala, ele se vira para a frente, deixando algumas pessoas da sala de boca aberta, porque ninguém nunca havia falado dessa forma aqui.

- Eu amei ele... - Escuto a Carol dizer no meu ouvido.

- Eu também... - Tive que confessar.

O clima dentro da sala de aula voltou a se estabelecer, pelo menos para o resto da turma, por que para mim estava mais pesado do que nunca. Enquanto Rodrigo estava na frente dissertando sobre o que ensinaria ao longo do ano, eu estava perdido em meus pensamentos, pensando em como e vim parar nessa situação constrangedora. Como é possível que uma coisa dessas aconteça com alguém tão banal e comum como eu. As chances são praticamente de uma em um milhão. Era como se eu estivesse em uma série de televisão adolescente onde a aluna fica com um cara no banheiro de um bar e mais tarde descobre que ele será o professor dela. O qual clichê e irônica era a situação, isso para não dizer lamentável. A pergunta que não quer calar na minha mente é, o que eu vou fazer?

Eu fiquei tão perdido, mas tão perdido em meus pensamentos, que eu me desliguei por completo da aula. Eu não escutei nada do que o professor disse, e quando eu digo nada, eu realmente quis dizer nada. Perdi completamente a noção do tempo e espaço, e só acordei quando o Rodrigo dava por fim suas três aulas, liberando os alunos para o intervalo. Vejo Carol se levantar e eu faço o mesmo, mas sou impedido de sair da sala.

- Eu gostarei de conversar com você, já que passou a minha aula inteira prestando atenção em nada.

Rodrigo se dirige a mim. Escuto alguns dos alunos me vaiarem, dizendo que eu estava ferrado. Carol me olha com um leve deboche no olhar e sorri, também constatando que eu estava ferrado. A vejo sair pela porta com o aluno novo e sinto o ar faltar em meus pulmões. Rodrigo vai até a porta e a tranca com chaves. É, minha sentença de morte estava assinada.

- Que merda é essa! - Ele praticamente grita comigo.

- Nem me fale... - Tento sorrir, porque se eu não sorrisse, eu provavelmente iria cair duro no chão.

- Não vejo graça alguma na situação Jonathan. Você mentiu para mim! Ainda é menor de idade... - Essa última frase ele diz quase sussurrando.

- Desculpa... - Escondo minha cara em meu pensamento, porque eu não poderia sair correndo dali.

- Qual a sua idade?

- Dezessete... - Eu me preparo.

- Dezessete? Que merda Jonathan...

- E porque você não me disse que era professor?

- Porque você não me perguntou! - Ele quase grita novamente. - Eu poderia ser preso pelo que a gente fez...

- Não exagera, fiz por livre e espontânea vontade. Eu quis...

- Mas não é bem assim que as coisas funcionam aos olhos dos outros.

- Eu sei, mas ninguém sabe de nada, ninguém vai saber de nada...

- Ninguém sabe? E a sua amiga, aquela que te levou na festa?

- Bem... Ela sabe, mas, mas não se preocupe, ela não vai contar para ninguém!

- Eu realmente espero que não, eu realmente espero...

Ele passa a caminhar de um lado para o outro da sala, passando a mão em seus cabelos. O vejo tirar os óculos, que já havia embaçado, e sinto uma ereção começar a se formar no meio das minhas pernas, porque realmente, esse era o momento ideal para isso acontecer, o momento perfeito.

- Você está excitado com a situação? - Ele pergunta, abismado.

- Não! Me desculpa, é que... Eu não sei o que aconteceu, só aconteceu...

- Meu deus, um adolescente com os hormônios a flor da pele, o que eu fui fazer meu Deus...

- Ninguém precisa saber...

- Mas eu sei... Merda, eu vou ser seu professor até o fim do ano... Como devo me portar diante disso?

- Normalmente...

- Foi uma pergunta retórica Jonathan, não precisa me responder!

- Não precisa gritar...

- Eu não estou acreditando que isso está acontecendo. Eu devo ter sido uma pessoa muito ruim em uma vida passada, pois só assim para pagar todos os meus pecados de uma só vez...

- Rodrigo... - Tento me aproximar, mas ele se afasta.

- Jonathan, pode ir para o intervalo, esse assunto morreu aqui. Você finge que nada aconteceu que eu vou te tratar como um aluno qualquer, como qualquer aluno que eu tenho, pode ser?

- Sim... - Olho para meus pés...

- Ótimo, agora vá até sua amiga e confirme que nosso segredo está guardado com ela.

Eu saio da sala sem ao menos olhar para trás. E não, eu não estava triste. E não, eu não iria chorar e não sentia vontade alguma de o fazer. Vou remoendo nossa conversa até encontrar a Carol em uma das mesas do refeitório. Ela ria sobre alguma coisa que o aluno novo comentava. Me aproximo deles com um olhar de peixe morto e me sento. Solto um pequeno gemido de contradição e seguro com força as quinas da mesa. Carol me olha séria e então sorri.

- Não tem graça, não tem graça nenhuma. Eu estou ferrado...

- Bem, você realmente deve estar, porque desde que eu te conheço, esse é um dos primeiros palavrões que você fala na sua vida.

- Bicha, desencana, isso acontece com todo mundo... - Ele fala comigo.

- Oi? - Pergunto para mim mesmo, mas acabo falando alto.

- Oi o que? Acha que não capturei sua essência? Sinto cheiro de cu usado a metros de distância querida. Sou bem olfativa.

- Eu só não estava conseguindo prestar atenção na aula por motivos pessoais... - Eu digo, olhando para a Carol.

- Me engana que eu gosto viado. Eu vi você e aquele professor delicia trocando olhares. Eu sou esperta querida, muito esperta. Está na cara que vocês dois se pegaram pelos corredores desse lugarzinho escroto.

- Merda! Carol, você contou?

- Oi? É claro que não viado, está me achando com cara de que? - Ela parecia indignada.

- Me desculpa... - Abaixo minha cabeça.

- Viado, ela não me contou, é que eu sou vivida, tenho experiência em relações entre professor e aluno, até porque, depois de quatro vezes, se eu não tivesse virado profissional, poderia me atirar de uma ponte e cair de cara no cascalho... Mas em fim, meu nome é Matheus, tenho dezoito anos, sou passiva, nunca passei cheque, ando sempre limpinha e prevenida, adoro um boy com neca odara, sou rica, nunca ativa, e tamanho sim é documento. Ao seu dispor...

Depois de escutar todas aquelas informações jogadas na minha cara, não teve como ficar preocupado com mais nada, então simplesmente gargalhei. Não é que eu estava mal antes por causa da situação, apenas de cabeça cheia, e conhecer alguém tão aberto, tão fora da casinha quanto o Matheus, foi bom para mim.

Ficamos o intervalo inteiro conversando sobre tudo. A química entre nos três bateu imediatamente. Já estava me sentindo amigo daquele novo aluno que eu mal conhecia, mas que eu queria saber tudo a respeito. Carol e eu adoramos ele, assim com sei que ele adorou a gente.

O restante das aulas passou normalmente, como se nada tivesse acontecido. Não vi Rodrigo o resto do dia, e em partes, eu agradeci por isso. Ele foi um pouco mal educado comigo, o que não teve necessidade. Sim, eu menti sobre minha idade, mas e daí. Não é como se ninguém tivesse feito isso antes. Eu era virgem, estava um pouco bêbado e disposto a perder minha virgindade com um estranho, e minha idade, para mim, não fazia diferença nenhuma. Sim, eu estava disposto a cumprir meu trato, que era fingir que eu nunca havia ido para a cama com ele, mas eu não sei se isso vai dar certo, eu realmente não sei, mas eu espero que tudo corra bem, até porque, um ano possui muitos dias.

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Boa Tarde...

Bem, espero que tenham gostado da surpresa que Jonathan e eu preparamos para vocês. Rsrsrsrsrs. Acho que alguns de vocês devem ter pensado nisso, mas tudo bem, o que vale é a intenção de surpreender todos, e espero ter conseguido.

Eu não posso ficar muito por aqui. Aproveitei minha hora de almoço para correr em casa e postar esse capítulo, e escrever essa parte que vocês estão lendo agora, então, novamente, me desculpem pela brevidade.

No mais, fiquem bem, e me desculpem caso tenha algum erro nos parágrafos, porque não tive tempo de olhar direito.

Fiquem bem e com Deus. Um abração e um beijão para todos, e até quinta feira.

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Comentários

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02/07/2015 18:04:17
Mentira! O personagem correspondente a você é essa passivona???? Rindo litros, Theus. Já deu pra ver que Matheus vai ser um personagem muito bacana. Todo mundo alguma vez na vida já fantasiou com algum professor. No caso do Jonathan,as vias de fato ocorreram antes de ambos saberem que seriam professor e aluno. A pergunta é: até quando ambos vão manter esse lance prévio por baixo do tapete? Cheirinho de tensão sexual e isso é ótimo.Parabéns pelo capítulo, Theus! Tá massa acompanhar.
01/07/2015 02:21:03
Amando...
30/06/2015 22:14:10
Legal!
30/06/2015 22:06:32
O Matheus é ótimo, ri muito aqui... Aliás sua história e do Jonathan é ótima, cada vez melhor como sempre! Bjus ^^
30/06/2015 20:35:33
Gente q capitulo perfeitoooo !!! Eu ri muito ....esse jonathan, parece comigo...se alguma coisa tiver q dar errado....sempre comigo....ansiosa....
30/06/2015 17:42:21
Bom demais
30/06/2015 17:39:18
Adorei o Matheus, sem papas na língua e acima de tudo resolvido e que não leva desaforo para casa, pelo visto ele ajudará o Jonathan nesta transição de ex-virgem,rsrsrs, espero que a raiva do Rodrigo passe logo, apesar do Jonathan ter mentido sobre a idade, houve uma grande atração entre ambos. Theus e Jonathan, beijos e abraços, adorando o conto.
30/06/2015 15:27:26
Amando todos os seus contos, inclusive esse. HAHAHAHAH ri litros com o Matheus


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