Sou assanhada mesmo

Um conto erótico de assanhada
Categoria: Heterossexual
Data: 23/06/2015 19:26:51
Assuntos: Heterossexual

“Assanhada”. Essa é a palavra que minha mãe sempre usou para me descrever. Coitada. Sempre lhe dei muitas enxaquecas com as minhas travessuras, especialmente minhas sem-vergonhices.

Era ela quem mais sofria com meus desatinos, já que pápis estava sempre ausente. Ele era médico, e, entre consultório, plantões e congressos, passava pouquíssimo tempo em casa. Ela também trabalhava, mas era funcionária numa repartição pública, o que não lhe tomava tanto tempo.

Foram tantos vexames, que mâmis se cansou de ralhar comigo. Ela decidiu me largar de mão quando entrei na adolescência e comecei realmente a ousar e perder o tento. Já que ela não podia me domar, resolveu se omitir. Assim, nossa empregada passou a ser a única a ter alguma noção do meu paradeiro.

Lindalva era das minhas. Além de ser nossa doméstica, ela ainda “lavava para fora”, assim no sentido figurado. Com mais de quarenta anos, casada, e com três filhos, ela ainda corneava o marido dela até dizer chega. O pobre diabo não dava conta sozinho daquela negona corpulenta.

Eu lhe confidenciava as minhas sacanagens, e ela me acobertava. Confirmava minhas mentiras para minha mãe e livrava minha cara sempre que eu me metia em apuros. De vez em quando ela deixava escapar algumas de suas aventuras amorosas, mas nunca entrava em muitos detalhes, nem mesmo quando ela se envolveu com um dos porteiros lá do prédio.

Foi com ela que eu aprendi que eu não precisava ser a mais linda para ser a mais desejada. De que serve joia mais perfeita e preciosa, se ela só fica trancafiada no cofre e ninguém vê? Homem é bicho que gosta de ver e de pegar, e eu sempre gostei de atender a esses impulsos deles. Meu talento é ser provocante, saber como agir, como andar, como me maquiar, me vestir e me despir. Ah! Principalmente me despir!

Mal começaram a despontar meus seios, e eu já os usava para atrair a atenção dos meninos. Antes de descer para brincar no playground do prédio, eu ia à cozinha, enrolava um cubo de gelo num paninho de perfex e ficava passando nos meus mamilos até eles enrijecerem. Lindalva ria de mim, mas aprovava, dizendo: “É isso aí, tem que valorizar mesmo”! Depois que eles já estavam bem durinhos, eu vestia alguma blusinha bem justa e de preferência branca. Parecia que meus biquinhos iam furar o tecido. Quando os garotos da vizinhança me viam, eles não conseguiam desviar o olhar. Eu me sentia poderosa. Era muito gratificante!

Isso durou até minha mãe decretar que já estava na época de eu vestir sutiã. A princípio eu achava que estava perdendo uma das minhas armas de sedução: meus faroletes acesos. Mas logo descobri que o sutiã era mais uma oportunidade de mexer com o imaginário masculino. O mesmo fascínio que os meninos demonstram desde cedo pelas nossas calcinhas é reavivado por qualquer outra peça de lingerie. E o sutiã é uma lingerie fácil de exibir. Em combinação com uma blusa transparente, é uma receita infalível para deixá-los irrequietos.

Isso foi algo que constatei por causa do uniforme do meu colégio. Eu estudava numa escola católica de classe média alta, e, convenhamos, o uniforme parecia projetado para despertar os fetiches masculinos. Sabem como é, aquela roupa clichê de colegial católica: as meias três quartos brancas, a sainha plissada azul, a camisa de abotoar branca com o emblema da escola no bolso do peito.

A principal característica daquela camisa era ficar quase transparente quando batia o sol, o que eu amava! Minhas colegas de classe, mais recatadas, vestiam tops ou até blusinhas por debaixo dela. Mas eu não. Eu ia só de sutiã mesmo, e adorava ver a reação dos garotos, que tentavam achar o melhor ângulo para enxergar as rendas e contornos que transpareciam com a luz. Eu andava toda garbosa, exibindo minha silhueta. Com o passar do tempo fui ficando mais ousada, desabotoando um ou até dois botões para simular um decote. Os meninos não conseguiam olhar nos meus olhos quando falavam comigo! Estavam sempre espiando meus seios pela abertura da camisa.

Conforme meus peitos iam ficando mais graudinhos, mais eu tinha vontade de ostentá-los. Em certo ponto eu comecei a tirar o sutiã na hora da saída, sem pudor nenhum! Era só o sinal bater que eu arriava as alcinhas, e assim que eu punha o pé para fora do colégio eu abria o fecho e guardava a peça na mochila. Eu voltava para casa sentindo apenas o tecido fino da camisa entreaberta em contato com minha pele. Qualquer corridinha para atravessar a rua e meus seios pulavam descontrolados. O forte sol do meio-dia os delineava com clareza. Os homens de todas as idades ao longo do caminho me olhavam cobiçosamente. Eu não fazia contato visual com nenhum deles, mas caminhava sorridente e confiante.

Outra coisa que as meninas mais comportadas da escola faziam era usar shortinho sob a saia do uniforme. Éramos poucas as que tínhamos audácia de vestir só calcinha. Desde cedo eu adorava exibir minha calcinha para os meninos sapecas que queriam espiar. Não perdi esse hábito quando fiquei crescidinha, só passei a escolher mais quais os garotos que teriam o privilégio de ver debaixo da minha saia.

No colégio, três eram os sortudos a quem eu permitia intimidades: Ricardo, Rafael e Rodrigo, os três “R”. E no meu prédio, eram dois: Vitor e Gustavo. Eu os considerava só amigos, mas nossa relação era um pouquinho mais picante do que normalmente se espera de uma simples amizade entre menino e menina. Eu sentava no colo deles, ficava de abraço e beijinho no rosto o tempo todo.

Eu também autorizava um certo grau de mão-boba por parte deles. Geralmente, mão na minha coxa era liberada. Eu não impedia carícias nas minhas pernas, a não ser que eu estivesse temperamental. Bumbum e seios eu regulava mais. Só deixava rapidinho e logo tirava suas mãos. Isso só enquanto eu era virgem. Depois de minha primeira transa eu fiquei muito mais generosa com o meu corpo, mas também comecei a ter proximidade com outros rapazes.

Apesar de eu ter predileção por aqueles cinco meninos, na verdade eu ansiava pela atenção de todos. Queria ser objeto de desejo de qualquer garoto, figurar nos seus sonhos mais ardentes. Por isso, eu não poupava meus dons provocativos. Fosse quem fosse, meu impulso era o de atiçar sempre.

Eu me lembro de um coleguinha de classe chamado Thiago. Um garoto quietinho e acanhado. Estudioso, aluno exemplar. Ficava com a face vermelha igual a um pimentão quando estava com vergonha. Eu não queria nada com ele, a não ser deixá-lo encabulado, só de maldade. Às vezes eu ia falar com ele, me debruçando sobre sua carteira, expondo meus seios pela abertura da camisa. Ele ficava tão nervoso, era uma graça!

Certa vez eu quis testar seus limites, e, de certa forma, os meus também. Cheia de malícia, arriei a calcinha por debaixo da saia enquanto estava sentada na carteira escolar. Quando soou o sinal da saída, passei por Thiago e deixei minha peça de roupa íntima cair sobre seu colo e murmurei: “Traz lavada pra mim amanhã”! Ele entrou em pânico, com medo que as pessoas ao redor pudessem ver, e fez minha calcinha desaparecer em sua mochila como num passe de mágica. Fui embora rindo da reação dele, indecisa sobre a natureza de meu ato. Tinha sido uma maldade, ou uma caridade?

Naquela tarde eu voltei para casa sem roupas íntimas. Nada por baixo da saia, nada por baixo da camisa. Meu sutiã estava dentro da minha mochila, como de costume, e minha calcinha na mochila de um colega de classe! Ao longo do caminho eu ia me sentindo tão audaciosa, tão livre e excitada! Era uma sensação maravilhosa. Já no meu prédio, sozinha no elevador, eu rodopiava em frente ao espelho para fazer minhas saia subir e mostrar de relance minha bundinha e minha pepeca.


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Comentários

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Que delicia

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belo conto, muito bom

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Adoru nifetas

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Que delicia de relato, adorei, escreva mais um pouco de suas audacias gata.Parabéns

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Hum novinha.. Ai se eu te pego!

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