O SANTO, A BELA E A FERA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2873 palavras
Data: 15/05/2015 07:42:06
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

AS AVENTURAS DO SANTO - PARTE TRÊS

Havia feito umas reformas na luxuosa casa onde agora morava. Dentre elas, criara um espaço para exercícios físicos aproveitando a área do que antes era um imenso salão de festas. Adaptara uma pista de corrida ao redor do salão, colocara uns aparelhos próprios de academias de ginástica, e reservara até um lugarzinho cheio de instrumentos utilizados por profissionais de boxe, a pedido de seu motorista sessentão. Apesar de ter quase setenta, Antônio, seu motorista, não aparentava a idade. Tinha um tórax rígido, os braços firmes, porém não muito musculosos, e uma calma de fazer inveja. O nariz achatado indicava que já fora boxeador, mas Santo nunca havia perguntado a ele sobre sua vida. Aprendera a ser discreto com seus ajudantes. Assim como todos eram com ele. Ninguém lhe fazia perguntas indiscretas...

Por exemplo: quando recebeu o telefonema da madre superiora dando as instruções para a sua próxima tarefa a encargo da Ordem das Irmãs de Maria Madalena, apenas disse que não iria precisar dos serviços do Sr. Antônio. Ele apenas concordou com um aceno de cabeça e continuou esmurrando o saco de areia como se cada parte dele representasse um órgão vital do corpo humano. Não batia com força. Apenas dava uns sopapos com os punhos envoltos na luva de boxe, em locais do saco que para Santo pareciam representar o fígado e o estômago. Deixou-o entretido com seus exercícios de pugilista e foi tomar um bom banho, perfumando-se com a essência de flores que a madre superiora indicara. Aliás, sempre era ela a escolher o perfume que ele iria usar nos encontros. Depois saiu da enorme e luxuosa casa, passando entre as duas grandes piscinas cuja passarela de pedras antigas cruzava um enorme jardim e dava no portão. Chegou do lado de fora na mesma hora em que parou um carro negro, com placa oficial. O motorista desceu do veículo, rodeou-o e abriu a porta do lado de Santo, acenando para que entrasse. Deu novamente a volta, entrou pela porta do lado do motorista e sentou-se ao volante. Então, pediu licença e pôs um capuz negro na cabeça de Santo, com uma abertura grande no lugar onde estaria sua a boca, que o deixava respirar bem. No entanto, lhe tirava totalmente a visão...

Percorreu às escuras por um longo percurso, de mais ou menos uma hora, sem nenhum dos dois falarem uma palavra sequer. Finalmente chegaram ao local de destino, e o motorista pediu a Santo que ele descesse, depois de abrir-lhe a porta. Sentiu a aproximação de outra pessoa e esta lhe deu umas tapinhas no peito, dizendo com voz de timbre bem grave que ele era bastante jovem e decerto daria uma boa diversão. Santo permaneceu em silêncio, mesmo sem estar entendendo nada daquilo. O novo personagem pegou no seu cotovelo e pediu que caminhasse, ainda de capuz. Depois de vários metros pararam, e lhe pediram que levantasse os pés, pois precisava tirar os sapatos. Santo atendeu, e teve os dois pés descalços, inclusive das meias. Então sentiu um cheiro suave de perfume feminino...

Ouviu uma voz doce dizer que ele era um bom espécime e sentiu uma mão delicada alisar-lhe o peito pela abertura da camisa preta de tecido fino, atacada apenas pela metade, que vestia deixando seu peitoral de fora. A mesma mão puxou-lhe a camisa com firmeza, arrancando os botões que estavam atacados. Depois lhe tirou a camisa fora, deixando-o nu da cintura para cima. Desatacou o cinto e abriu o zíper da sua calça e arriou-a até que tocasse o chão, junto com a cueca. Ouviu a voz dizer que ele ainda era bem jovem, então sentiu duas mãos masculinas pegarem na sua perna, fazendo com que se desfizesse das calças que estavam ainda em seus pés. Santo jogou a roupa de lado, curioso com todo aquele procedimento. Aí as mãos femininas tocaram seu capuz, mesmo sendo alertada pela voz de timbre grave que não o fizesse, e descobriram sua cabeça, deixando seu rosto à mostra. Santo pode ver a dona daquelas mãos: era uma mocinha talvez da sua mesma idade, olhos azuis belíssimos brilhando num rosto angelical. Tinha os cabelos loiros quase brancos, de tão claros. Eram longos e lisos. Possuía um corpo sinuoso e estava nua! Os seios eram empinados e médios no tamanho. Santo ficou encantado com aquele sorriso de bondade dela. E ela o olhava fixamente, como se tivesse simpatizado com ele. Mas um negrão forte que estava ao seu lado deu um passo à frente e tomou o capuz das mãos dela, voltando a colocar na cabeça de Santo. Depois, puxou quase com violência suas duas mãos para trás, algemando-as, enquanto resmungava algo que Santo não entendeu bem. Em seguida, forçou-o a caminhar novamente...

Pararam quando sentiu um acolchoado nos pés, como se fosse um tatame. E era. Estavam num salão de treinos de lutas marciais, e sentiu mais uma vez a proximidade daquele perfume feminino. Uma mão delicada passeou pelo seu peito e depois foi descendo até seu sexo. Ouviu as pisadas fortes do negrão se afastando. A quentura daquela mão em seu pênis o fez começar a ficar ereto. A mão acariciou seus testículos com suavidade, depois ensaiou uma masturbação em seu membro. Ficou mais excitado com aquele toque. Aí recebeu o primeiro chute no estômago...

Caiu de joelhos mais pela surpresa do que pela dor. Ouviu uma gargalhada estridente, depois sentiu uma vulva próxima ao seu rosto. Estava depilada e cheirosa. A voz feminina pediu para que ele a lambesse. Santo fez o que ela pediu, lambendo devagar aquela vulva cheirosa. Num instante ela começou a ficar molhadinha, e escutou uns gemidos de prazer. Quando começou a lamber-lhe o grelo, recebeu uma joelhada no rosto, seguida de uma nova gargalhada. Santo caiu de costas no chão, desequilibrado pelas mãos algemadas. Uma boca mordeu-lhe suavemente o pênis, depois passou a lambê-lo e a chupá-lo com voracidade. Quando Santo começou a sentir a proximidade do gozo, a boca retirou-se do seu pênis e logo recebeu um chute nos testículos. Aí Santo começou a sair do seu espanto e passou a ficar zangado...

O pior é que nem podia levar as mãos à parte atingida, pois essas estavam imobilizadas atrás das suas costas. Tentou se levantar, sob gargalhadas da voz feminina e de uma voz masculina que ele atribuiu ao negrão, que devia estar por perto apreciando seu sofrimento. Santo estava cada vez mais irado. Não sabia como deveria agir. A madre superiora não falara nada sobre aquele calvário. Será que fazia parte do acordo sexual? Mesmo que fizesse, não estava disposto a levar porradas. E para ele não importava que viessem de uma mulher, pois aprendera com a madre superiora que mulheres e homens agora tinham direitos iguais. Então se ela tinha o direito de bater-lhe, mesmo ele estando em desvantagem, ele também tinha o direito de revidar. E era o que iria fazer...

Deixou-o levantar-se, depois ordenou que engatinhasse até ela e voltasse a lamber sua vulva. Santo levou uns segundos a reagir, mas se ajoelhou e moveu-se na direção de sua voz. Sentiu a proximidade do sexo dela pelo cheiro e meteu de novo a boca ali. Ela gemeu excitada e puxou sua cabeça com ambas as mãos, apertando-a contra a vulva molhada. Tremeu nas pernas quando Santo tremulou a língua no seu clitóris, soltando um urro de prazer. O corpo liberou seu perfume de mulher denunciando um orgasmo. Então ela empurrou para longe a cabeça de Santo, e ele anteviu seu próximo movimento. Protegeu o rosto com o ombro, livrando-se da joelhada que ela dera depois de gozar. Era o momento de revidar, e ele jogou a cabeça com violência para frente, acertando em cheio o estômago dela. Ela caiu de costas no chão, mas levantou-se imediatamente, partindo furiosa pra cima dele...

Santo já esperava por essa reação, então se concentrou no perfume que ela exalava. O cheiro acusaria quando ela estivesse bem próxima. E soltou um pontapé, atingindo-a em cheio novamente na barriga. Ouviu o grito abafado pela dor e o barulho do corpo desabando. Mas ouviu também um rugido de imprecação e passos pesados vindos em direção a ele. Antes que pudesse se esquivar, recebeu um soco no estômago. Depois, um murro certeiro no rosto que o jogou no solo. A queda fez com que o capuz caísse, então pode ver o seu agressor. Era realmente o negrão que vira junto à bela loira de cabelos quase esbranquiçados. Apurou mais a vista, que estava meio turva pela dor, e viu a loira caída ao solo, tentando se levantar. E ficou horrorizado com o que viu depois disso...

A loira tinha o rosto deformado, cheio de cicatrizes. Mas a maior estava no pomo da face. Parecia um enorme buraco, que deixava suas feições horrorosas. Que feitiço seria aquele que havia deixado um rosto angelical naquele estado de uma hora para outra? Tentou se levantar novamente, mas recebeu uma chuva de socos e pontapés fazendo com que perdesse os sentidos. Porém, antes de desmaiar, ouviu a voz feminina, chorosa, pedir que o negrão parasse de bater nele. A voz parecia vir do outro lado do salão, mas sua cabeça estava girando vertiginosamente, não podia precisar se viera da boca daquele monstro. Mas a voz era a mesma. Com certeza querendo poupar-lhe de apanhar do negrão para que ela mesma continuasse lhe batendo...

Acordou dentro do carro, em movimento, já com o capuz de novo cobrindo-lhe a cabeça. O corpo todo lhe doía, principalmente o rosto. Devia estar bastante machucado ali. Mas não demorou muito ao carro parar. Depois ouviu a porta do seu lado ser aberta e duas mãos femininas lhe puxarem pelo braço. A mesma voz pediu para que esperassem até ela voltar, e ouviu o negrão resmungar algo inteligível. A mão feminina puxou-o por um percurso que Santo já conhecia, então entendeu estar no caminho entre as duas piscinas, na sua própria casa. Atravessaram todo o hall e entraram em seu quarto. Só então lhe foi retirado o capuz. À sua frente estava a loira, mas seu rosto voltara ao normal. Adquirira a mesma beleza e sorriso bondoso no rosto, tal qual a vira pela primeira vez. Ela estava vestida, mas ele continuava nu e algemado. Então ela encaminhou-o até a suíte e encheu a banheira luxuosa que havia lá. Colocou-o dentro da banheira e abriu a pequena farmácia que tinha no recinto. Não encontrou o que queria, então avistou o Sr. Antônio, que viera ver o que estava acontecendo...

A loira esteve um tempo conversando baixinho com ele e Santo acreditou que ela estivesse contando o ocorrido. O motorista tinha o cenho carregado e de vez em quando olhava para ele, mergulhado na banheira. Depois se aproximou de Santo e examinou seu rosto, seu tórax e braços. Em seguida, desapareceu dentro da casa, voltando minutos depois com uma valise de primeiros socorros e um balde metálico cheio de gelo. Entregou tudo à loira, que agradeceu gentilmente, além de beijar-lhe o rosto em sinal de afeto. O motorista sorriu e saiu, deixando-os a sós. Aí a loira, sem dizer nada, finalmente tirou as algemas e limpou os cortes que tinha no rosto dele. Logo começou a fazer-lhe umas compressas com gelo...

Havia um verdadeiro turbilhão na cabeça de Santo. Ele ainda não conseguia entender o que estava acontecendo. Estava irritado com a surra covarde que levara. Mas as mãos da loira eram tão suaves que ele acabou adormecendo na banheira. No entanto, acordou pouco depois sentindo uma boca no seu pênis. A banheira tinha sido esvaziada e a loira tirara a roupa e estava dentro com ele. Chupava-o com suavidade, com cuidado para não acordá-lo, até sentir que o gozo dele se aproximava. Então passou a mamá-lo com volúpia, querendo ter seu néctar para si. Santo pegou seu rosto com as duas mãos e encarou-o. Ela não estava novamente com a face deformada, como temia, e ele relaxou. Ela voltou a chupá-lo suavemente, pressentindo que ele estava cada vez mais perto de gozar, e de vez em quando mordiscava a cabeçorra do seu pau. Aí ele explodiu em sêmen na sua garganta, lançando um jato fortíssimo. Ela abocanhou e sugou com mais ênfase aquela glande vermelha e inchada, até que não restasse mais nem um pingo de esperma...

Enquanto isso, o Sr. Antônio chegara até o carro estacionado na frente da casa. Estava vestido numa camiseta preta de malha, bem ajustada ao corpo e de mangas curtíssimas, realçando seu perfil atlético. Perguntou para o negrão, que devia ter dois terços da sua idade, se ele queria levar umas palmadas ali mesmo dentro do carro, ou se ele se atreveria a descer. O negrão olhou com escárnio para aquela figura que achou ser de um velho decrépito e amostrado, e sorriu maliciosamente, abrindo a porta para descer. Fez isso com cuidado, esperando que o velhote fosse pegá-lo de surpresa, mas este afastou-se, dando-lhe espaço. O negrão riu gostosamente e postou-se à frente do velho pugilista e preparou-se para derrubá-lo com apenas um golpe. Soltou o murro com violência, querendo atingi-lo no rosto. Seu soco foi bloqueado e recebeu um direto no fígado, fazendo-o abrir estupidamente os olhos de surpresa e dor. Depois recebeu um direto no nariz e sentiu ele ser esmigalhado. Em seguida, um outro direto nas costelas fê-lo ter certeza que não demoraria muito a ruir. O murro na boca, arrancando vários dentes, fez com que desabasse de vez, desmaiado. O Sr. Antônio abriu a porta de trás do carro e arrastou o negrão pelos pés, jogando-o lá dentro. Depois, sentou-se tranquilamente no banco do motorista e ficou esperando a loira voltar...

Mas a loira estava no segundo round de sua excursão sexual. Levara Santo para a cama e já o excitara novamente. Agora cavalgava seu cacete, sentada sobre ele enfiado todo no seu rabo. Gemia baixinho, quase tendo um orgasmo de tanto prazer. Santo ainda abria os olhos de vez em quando, temendo que ela se transformasse em um monstro horrendo de novo, mas isso parecia que não iria mais acontecer. Ela retirava seu pênis de dentro do cuzinho adaptado à grossura do seu cacete e voltava a introduzi-lo na vulva, tornando a metê-lo no rabo novamente ao pressentir um orgasmo na vagina. Queria gozar junto com o amante. Por outro lado, Santo prendia ao máximo seu gozo, querendo dar mais prazer a ela, já que havia acordado com uma chupada tão gostosa. Mas aos poucos aquela troca da buceta para o cu fazia cada vez mais ele sentir prazer, e não aguentaria prender por muito tempo. Mamou naqueles peitinhos durinhos, querendo afastar o pensamento do orgasmo, mas ela passou a gemer mais alto e a balançar o rabinho, deixando-o mais tesudo. Então explodiu em esperma pela segunda vez, agarrando-se ao corpo dela e ela apertando-se a ele. Gozaram juntos, um gozo demorado, prazeroso, muito intenso. Então deitaram exaustos, um ao lado do outro...

Só depois que a respiração de ambos normalizou é que Santo teve sua curiosidade satisfeita. A loira e a outra que tinha o rosto deformado eram gêmeas. Pensou que era apenas uma porque usavam o mesmo perfume. Ela contou que a irmã fora estuprada há cerca de dois anos, e desde então adquirira um prazer mórbido em fazer sexo violento. Mas isso só depois de ter atentado contra a própria vida várias vezes, uma delas tendo atirado no próprio rosto com o revólver do pai, um político bastante renomado. Mas depois de um tempo hospitalizada, recuperou-se. No entanto, ficou com a face deformada. Desde então, o pai concordava em pagar amantes para ter sexo violento com ela. Com o passar do tempo, os garotos de programa passaram a temê-la e não quiseram mais se prestar a receber as porradas violentas. Ela até aprendera artes marciais para aumentar a ferocidade das suas investidas. Santo havia sido o primeiro a reagir-lhe. Mas desde que o vira, ficara interessada por ele, por isso impedira do negrão bater-lhe mais, exigindo que ele lhe trouxesse de volta para casa. Viera para fazer-lhe os devidos curativos, mas quando ele adormeceu na banheira ficara enternecida e com vontade de chupá-lo. O resto da história ele já conhecia. Ainda transaram mais uma vez e ela tomou um banho e arrumou-se para ir embora. Despediram-se sob a promessa dela contratar novamente seus serviços...

O Sr. Antônio viu quando a loira atravessou o grande jardim que havia na frente da casa, então abriu a porta para ela. Mas a porta da frente, junto a ele. Ela entrou e deu-lhe um beijo carinhoso no rosto, perguntando logo após pelo motorista. Ele apontou com um aceno para o banco de trás, onde o negrão estava ainda desacordado e sangrando. Galhofou dizendo que ele não conseguira esperar por ela sem antes tirar uma soneca. Ela sorriu divertida e pediu que ele a levasse de volta para casa. Ele retrucou avisando que iria levar o negrão antes a um hospital. Ela concordou e ele deu partida no carro. O negrão finalmente despertou, ainda meio grogue e, ao reconhecer o motorista, deu um grunhido raivoso e quis partir pra cima dele. Levou um murro no queixo, voltando a cair desmaiado no banco de trás...

FIM DA TERCEIRA PARTE


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