A verdade dói!

Um conto erótico de Anderson
Categoria: Homossexual
Contém 1708 palavras
Data: 08/04/2015 21:03:09

Este é o meu primeiro conto aqui, meu amigo Augusto(Guto) já deve ter comunicado que se afastou por motivos pessoais, acho uma tolice da parte dele, mas cada um cada um. Espero que gostem e já fui bem instruído pelo Guto. Me desculpem se ter algum erro de português. Boa leituraA verdade dói!Me chamo Anderson, meus cabelos são castanhos bem claros quase loiros, olhos azuis bem claros (pareço até anormal, mas não sou), baixo (mais precisamente 1,63 m), tenho um corpo normal para um garoto de 14 anos, moro com meus pais, D. Lídia e S. Carlos, sou a cópia fiel do meu pai, segundo o que todos falam pois sou filho único, minha mãe teve problemas no parto e quase me deixou órfão.

Sou um pouco problemático, tenho medo do escuro, não posso ficar sozinho em lugares fechados, tenho medo de ficar sozinho em qualquer lugar, principalmente em minha casa, sou muito mimado desde pequeno, moro em uma casa enorme e muito bonita, feita por um arquiteto famoso da região, e decorada por uma também famosa.

Tenho meus problemas (traumas) porque quando eu tinha meus 12 anos, um empregado da família, tentou me estuprar, e eu fiquei em estado de choque e até hoje passo por sessões de terapia com minha psicóloga Ana. Estudo em uma escola particular, mas este ano vou me mudar pra uma pública, por opção, na atual só tem gente rica que se acha e vive esnobando os que tem menos dinheiro, acho o fim do mundo isso, todos somos iguais, todos pessoas, seres humanos, a conta bancária ou o capital da família nunca vai nos definir se devemos ou não ser respeitados e sim nossas atitudes e respeito com a sociedade.

Meu querido e fiel "amigo" Breno, ele é moreno, alto, olhos e cabelos castanhos, lindo, MAS eu não vou com a cara dele e nem ele com a minha, ele não é meu amigo e sim meu guarda-costas e acompanhante, meu pai contratou ele para tomar conta de mim desde o incidente que ocorreu comigo, ele tem 17 anos, é filho de uma empregada da minha mãe, elas são muito amigas e tals, por isso ele. Antigamente nós éramos amigos, mas depois que eu cresci e ele teve que estudar fora por um tempo, quando voltou, com 15 anos e teve que trabalhar (me vigiar 24 horas), foi como se eu tivesse um zumbi sempre no meu pé e não um amigo, ele mudou muito e me trata como se eu fosse um estranho que nunca conheceu e faz questão de não conhecer.

Estou no 9º ano do ensino fundamental, Breno está no 3º ano do ensino médio, em outra escola, aquela que eu irei estudar. Minhas aulas começam amanhã, estava de licença por ter machucado minha perna e tive que ficar em repouso com ela engessada, que tédio, tirei o gesso semana passada e tive que ficar em casa mais uma para me acostumar novamente depois de 4 meses, é ótimo estar livre, o Breno dorme no meu quarto (só dorme), tem uma vida normal longe de mim, tinha ele como meu irmão mais velho, mas agora nem isso, ele me trata como se fosse um desconhecido na frente dos amigos.

Dormi muito bem, acordei 06:30, tomei banho, escovei meus dentes, tomei meu café, e fomos pra escola com meu pai, (fomos, eu e Breno), demora quase uma hora pra chegar na escola por causa do transito insuportável e a escola é um pouco longe mas no caminho do escritório do meu pai, que é advogado.

- Breno espero que tome conta do meu filho e fique sempre de olho nele, ainda mais nessa escola onde ele não vai conhecer ninguém além de você, posso contar com isso?

- pode sim, senhor Carlos, vou tomar conta dele como sempre tomei.

- oooooi, eu estou aqui, e não sou criança.

- vamos fingir que não escutamos né Brendo? - meu pai o fitou e ele concordou com a cabeça. Chegamos e me despedi do meu pai e Brendo foi comigo até o portão e quando chegamos lá alguns amigos dele já gritaram.

- e ae cara, tá podendo em, veio de carrão pra escola.

- quem é a sua nova presa garanhão? É uma delícia.

- cala boca, esse aqui é aquela bichinha de quem eu falei, vou ter que tomar conte dele até aqui na escola agora!

- hahahahaha, virou babá.

Todos me zoaram e ficaram tirando com a cara do Breno, e só pelo seu insulto, já percebi que não vamos ser próximos. O olhei com uma cara de reprovação e fui em direção sei lá pra onde, estava passando por uma sala e escuto uma baderna, muitos alunos se divertindo e eu parei para olhar quando uma menina me chamou.

- ei você, o que faz aqui?

- eu sou novo nessa escola.

- sim isso eu já percebi!

- tá né - e sai mas ela me segurou.

- pensa que vai aonde sem me dizer seu nome gatinho?

- sou Anderson.

- Me chamo Debora, estudo no nono ano, qualquer coisa é só chamar.

- eu também estou no nono ano.

- ai que maravilha - e saiu me puxando pra dentro da sala - ei pessoal, PESSOAL!- todos pararam pra olhar pra ela - esse aqui é meu novo amigo Anderson, ele é novo como vocês perceberam - me puxou pro canto onde se sentou e eu fiquei como um asno de pé em sua frente.

- ei senta aqui - nisso ela tirou a mochila da classe da frente e jogou pra trás.

- mas tinha gente aí!

- eu sei, mas a partir de hoje você vai sentar aqui.

Me sentei, e percebo um garoto lindo, mais alto que eu, moreno, olhos azuis vinda em minha direção.

- Debora quem é esse e onde está minhas coisas?

- a amorzinho, estão por aí, e esse aqui é Anderson - me olho e olhou pra ele - a Anderson esse aqui é Guilherme ou Gui e Gui esse aqui é o Anderson.

Nos cumprimentamos, ele se sentou do meu lado, e ficamos conversando os três, aparentemente eles pareceram legais. As aulas se transcorreram legais, me apresentei novamente e como tinha estudado em escola particular sabia muitas coisas e sempre tive a obrigação de estudar muito (sou nerd). No intervalo fomos ao bar, compramos lanches e nos sentamos perto de uma arvore, quando o vejo, percebo que está me encarando de longe com o grupinho de amigos.

- olha só, o Breno não perde tempo não, já está de olho na carne nova do pedaço.

- que Debora?

- vai dizer que não percebeu aquele gato te olhando?

- aquele inútil aí é meua já sei, é seu namorado? - perguntou Gui.

- não, ele é... como posso dizer.... é meu guarda-costas.

- como? - os dois perguntaram boquiabertos.

- vocês se mostraram ser meus amigos, mas ainda não estou preparado pra contar os motivos.

- entendemos não é Gui?

- sim, quando estar disposto a falar, estamos aqui - conversamos sobre muitas coisas e até sobre Breno.

O recreio terminou, fomos pra sala, as aulas se passaram, muito boas, ótimos professores, simpatizei com todos. Depois fomos pra saída da escola onde os dois quiseram esperar comigo, ficamos conversando sobre várias coisa e descobri que o Breno é bi, passou por todas as bocas da escola, meninos e meninas, mas mais meninos, e agora está namorando uma garota chata. tudo o que fiquei sabendo.

-tchau gente, estou indo.

- já? então tá. Beijo e até amanhã.

- beijo.

Fui pra casa o caminho inteiro em silencio, meu pai me perguntou sobre o primeiro dia e tudo mais, mas apenas respondia em poucas palavras. Breno estava sempre me olhando, só pode que achou que eu ia logo dedurá-lo por conta do que disse e fez em frente aos seus amigos e porque não ficou do meu lado, muito estúpido mesmo. Chequei em casa e fui pro meu quarto, encostei a porta e me deitei na cama.

- oi, tudo bem?

- pra que essa preocupação toda?

- porque eu tenho que saber como você está!

- no momento em que você me chamou de bichinha e deixou seus amigos me insultarem, você acabou com o pingo de consideração que eu tinha por você, achei que te conhecia e que fossemos amigos, mas depois de hoje, acho que não!

- o que você queria que eu fizesse em? Te apresentasse como meu amigo, a pessoa mimada que eu tenho que cuidar por causa de um idiota que fez um serviço mal feito?

- pois bem, sinta-se demitido e esta livre, hoje você pode dormir aqui, mas a partir de amanhã você não chega mais perto de mim! - falei entre lagrimas por saber o que ele acha isso de mim.

Deitei em minha cama e dormi, de tanto que chorei cheguei a soluçar, Breno tentava se explica ou falar qualquer coisa, mas eu fingi que estava só e o ignorei, quando estou triste penso em tudo o que aconteceu em minha vida, se sou digno de ter pais maravilhosos e também se sou um bom garoto pra ter tudo o que tenho.

Acordei com os olhos inchados, Breno estava no pé da minha cama me olhando.

- bom diapodemos conversar? - só conseguir acenar que sim com a cabeça - me desculpe eu sou um idiota e não penso isso de você, não posso perder meu emprego, minha mãe me mataria.

- estou pouco me lixando pra sua vida.

- claro, você tem tudo o que sempre quis, todos sempre te bajulando e te dando toda a atenção do mundo, é rico, mimando, insuportável e eu tenho que tomar conta de você como se fosse sua babá e você uma criancinha mimada que não pode ficar só em lugar nenhum.

- sai do meu quarto agora! - gritei e nem liguei se meus pais poderiam escutar ou não, minutos depois meu pai entrou no quarto desesperado e me abraçou pois estava chorando.

- o que aconteceu meu filho.

- por favor me deixe só e não quero que ninguém mais tome conta de mim, não sou mais uma criancinha.

- meu bem o que aconteceu? Sou seu pai e tenho o direito de saber o que está acontecendo e porque você não quer mais a companhia de Breno?

Espero que gostem, não esqueçam de deixar sua opinião para melhorar a construção do conto e desculpe se tiver muitos erros ortográficos.


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Comentários

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Ta indo muito bem mesmo, continua por esse caminho.

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Uau já gostei e espero q continue ein senhorzinho

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Cara muito bom, continua logo, ja virei fã e vou salva aqui nos favoritos

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U.u kkkk

Meu miguinhooh mandou bm nessa kkkkk

Esperando o próximo capítulo

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