Apaixonado pelo Diabo - I

Um conto erótico de Davi
Categoria: Homossexual
Data: 17/03/2015 23:54:29

Capitulo um: O estranho

Acordei no meio da noite com o corpo encharcado de suor. Meu coração batia acelerado como sempre assim como minha respiração se tornava ofegante. Eu tive aquele sonho novamente. Um sonho que vinha me assombrando a um ano. Eu estava de pé na sala de estar daquela casa de praia enquanto os paramédicos retiravam o cadáver em cima de uma maca envolto em um saco preto. Aquela cena por si só já era horrível em um sonho, mas o problema é que aquilo não era apenas um sonho era uma lembrança. Uma lembrança dolorosa de um dia que eu só queria apagar da minha mente.

Me levantei da cama e fui direto para o banheiro. Tirei minha bermuda e minha cueca e entrei na água gelada de uma vês só. A sensação da água fria em minha pele era reconfortante, pois anestesiava meu corpo e tirava do meu coração aquele peso horrível de ter matado meu melhor amigo.

= Davi? = ouvi a voz de minha mãe vinda do lado de fora da porta = Você está bem filho?

“Não”. Queria ter respondido, mas não queria preocupar minha mãe com isso. Apesar dela ser uma das pessoas que eu mais amo no mundo juntamente com meu irmão caçula (Daniel) e meu pai (Edgar), ela nunca entenderia o que eu tinha a dizer.

= Estou sim mãe = menti = Só estava com calor.

Ouve um momento de silencio em que minha mãe decidia se acreditava em mim ou não.

= Tem certeza? = insistiu.

Olhei para o azulejo branco do box e respirei fundo antes de responder.

= Estou sim mãe = funguei ao perceber que a tristeza iria sair de mim em forma de lágrimas = Eu só estou com calor mesmo.

= Tudo bem então = disse com o tom de voz que indicava frustração = Mas saiba que qualquer coisa, você pode contar comigo e com seu pai.

Claro que eu poderia contar para eles meus problemas. Os diáconos da igreja de nosso bairro com certeza iriam entender o que o filho tinha a dizer. Eu contaria a eles que eu estava apaixonado pelo meu melhor amigo e isso acabou o matando. Eles entenderiam que o seu primogênito sentia atração por homens desde que se entendia por gente e que se culpava com isso. É claro que meus pais me abraçariam e diriam que está tudo bem por que eles me amavam de qualquer jeito.

Dei um sorrisinho irônico ao pensar isso. Meus pais eram abertamente contra o homossexualismo. Condenavam os gays como se fossem demônios fadados a queimar no inferno por toda a eternidade. Eu cresci ouvindo que os gays deveriam ser exterminados, pois eles eram um perigo para a sociedade. Cresci ouvindo que eles eram filhos da serpente que enganou Adão e Eva para que fossem expulsos do paraíso. Cresci ouvindo que meus pais prefeririam ver o filho morto ao vê-lo como um homossexual. Cresci com medo de ser quem eu sou. Medo de me relacionar com as pessoas e elas descobrirem o que eu sou. Cresci com medo de perder o amor de todos. E esse medo me tirou Eduardo.

= Eu sei = praticamente sussurrei para ela sentindo meu rosto ser tomado pelas lágrimas. Sentei no box em posição fetal ao ouvi-la se afastando e deixei que a água gelada sobre minha cabeça lavasse toda a minha dor, mas sem tanto sucesso.

Logo amanheceu e eu me arruei para ir à escola. Desci e me sentei na mesa para tomar café da manhã com meus pais e meus irmãos. Como sempre nos sentamos em volta da mesa e demos as mãos enquanto meu pai conduzia a oração. Devo dizer que aquele não é um dos momentos mais excitantes do meu dia e muito menos o mais confortável. Aquele é só mais um momento em que me lembro que minha família vai me odiar pelo resto da vida.

Depois do café eu levei meu irmão para a escola como sempre fazia. Ele ficava tagarelando sobre desenhos animados e seus amigos da escola. Ao contrário do que pode parecer, eu não acho entediante as coisas bobas que ele me fala. A verdade é que eu fico fascinado de ver como uma criança normal de dez anos se comporta, pois eu com essa idade não abria a boca para falar um ai com ninguém, pois foi uma época muito difícil para mim. Era a época em que meus pais tentavam me “corrigir”. A forma como eu falava, a forma como andava, a forma que agia... Tudo era analisado por eles de forma extremamente crítica. Perdi as contas de quantos tapas e beliscões levei seguidos da frase: “Haja como um menino!”. Mas com meu irmão tudo é diferente, pois ele não tem medo de fazer ou falar nada na frente dos meus pais. Ele é feliz e se comporta exatamente da forma como meus pais queriam que eu me comportasse quando eu era criança. Uma breve comparação entre nós: Aos dez anos de idade eu curtia Rebelde e ele curte futebol. Ele gosta de correr e brincar com outros meninos enquanto eu preferia brincar de boneca com as meninas. Ele pediu uma bicicleta de natal e eu em sua idade tinha pedido uma Barbie. Ele é bruto e arteiro enquanto eu era comportado e delicado. Ele é o filho que meu pai sempre quis.

Não demoramos muito para chegar na escola. Ela ficava a quinze minutos andando de nossa casa e por esse motivo caminhávamos até ela todas as manhãs a não ser em dias de chuva quando nosso pai nos dava carona até lá. Me despedi do meu irmão que correu pelo pátio até encontrar com alguns de seus coleguinhas. Caminhei pelo pátio até encontrar minha melhor amiga.

= Davi! = Gabriela correu até mim e me abraçou = Estava morrendo de saudades de você! Como foi o carnaval?

= Foi bom = disse a ela animado de ver minha melhor amiga depois de tanto tempo separado. Eu conhecia Gabriela desde criança, pois nós sempre estudamos na mesma escola. Nós sempre fizemos tudo junto desde sempre. Ela é minha confidente e eu sou o dela. Confiamos tudo um ao outro e nos amamos como irmãos. Nós três éramos inseparáveis: Ela eu e... Eduardo. Dói pensar nele mesmo depois todo esse tempo. E sei que dói nela também, pois ela nem consegue pronunciar seu nome = Me vesti de diabinho e fui pro bloco = ironizei.

Ela me deu um soco no braço daquele jeito carinhoso que só ela conseguia e começou a rir.

= Você é impossível garoto! = ela segurou em meu braço e começamos a caminhar = Eu tenho muita coisa para te contar da minha viagem pra Bahia, mas primeiro o mais importante = ela parou em um canto onde não tinha ninguém e se postou em minha frente = Como você está? = ela passou a mão por meus cabelos castanhos cuidadosamente penteado para o lado.

= Sinceramente, Gabi... Na mesma = admiti com um suspiro de pesar = Ainda estou me escondendo dos meus pais.

= Eu não quero te forçar a nada Davi, mas uma hora seus pais vão acabar descobrindo. E guardar um segredo como esse por muito tempo só vai ficando mais difícil. E quando você começar a namorar, vai ficar praticamente impossível.

= Eu não estou planejando namorar agora Gabi = argumentei.

= Mas nem sempre a gente planeja. As vezes acontece = disse = Eu só acho que seria melhor eles ficarem sabendo por você do que por algum fofoqueiro daquela igreja.

= Eu também acho = murmurei = Mas não estou pronto para contar.

O sinal tocou indicando o início das aulas.

= Eu só não quero que você sofra de novo como sofreu com... = ela travou como sempre acontecia ao ter de mencionar o nome de Eduardo.

= Eu não vou = prometi mesmo sabendo que seria impossível cumprir. Beijei seu rosto ignorando seus olhos verdes de intensa preocupação. Gabriela era uma garota muito bonita. Tinha um e cinquenta e três de altura, cabelos loiros ondulados, pele bronzeada devido a praia e um corpo um pouco definido devido a academia = Vamos pra aula.

Ela agarrou em meu braço e juntos entramos no prédio da escola e seguimos para nossa sala no terceiro andar. Nós nos sentamos no fundo com mais três amigos nosso: Marcela, Thiago e Luíza. Nós conversávamos sobre banalidades = principalmente sobre os caras que Gabriela ficou na Bahia = Quando ele entrou. Era um rapaz bonito com olhos azuis e cabelos negros. Tinha a pele branca ligeiramente bronzeada. Trajava uma camisa preta sem estampa, uma calça jeans apertada e um all star preto de cano longo. Seu corpo parecia ser um pouco musculoso o que o deixava com um corpo de um cara de vinte e cinco anos, porém com o rosto de um garoto de dezessete. Ele trazia em seu rosto um sorriso zombeteiro que por alguns instantes me tirou o folego. O estranho deu uma olhada pela sala e seus olhos azuis e profundos se fixaram em meus olhos castanhos por um momento. Senti como se meu corpo inteiro se inflamasse de desejo. Um tesão tão intenso se apoderou de mim naquele momento que tive de me conter para não levantar dali e arrancar-lhe as roupas. O estranho passou a mão por seu cabelo negro como a noite e sorriu para mim como se estivesse se divertindo com a minha reação. Ele se virou e se sentou próximo a saída da sala.

= Que gato! = Marcela comentou boquiaberta = E ele estava te olhando Gabi! = ela cutucou minha melhor amiga ao meu lado. Foi então que eu percebi que Gabriela também tinha o olhar vidrado naquele estranho maravilhoso.

= Eu sei! = ela parecia querer gritar = Eu tenho que descobrir o nome dele! = disse extremamente excitada.

Tentei ignorar, mas devo confessar que fiquei frustrado por um momento. Achei que ele olhava para mim e não para ela. Mas é claro que eu deveria ter suspeitado. Um cara gostoso como ele não daria bola para um garoto magrelo e pálido como eu. Eu media 1,83 e pesava cinquenta quilos. É claro que ele estava olhando para a deusa que era Gabriela. Ela era o sonho de todo garoto.

Durante a aula, não pude deixar de olhar para o menino novo e algumas vezes o peguei olhando para cá. Mas tenho certeza de que um cara como ele nunca seria gay. Afinal de contas, ele poderia ter a mulher que quisesse. Olhei para Gabi que sorria e mexia no cabelo enquanto ele olhava para ela. Ele acenou e ela respondeu o aceno e nesse momento minhas esperanças acabaram.

Na hora do intervalo, o estranho foi o primeiro a sair da sala o que deixou Gabi um pouco frustrada. Ela não parava de falar sobre como o olhar dos dois viviam se encontrando na aula e sobre como ele era gato. As meninas estavam todas vibrando com isso enquanto eu e Thiago apenas revirávamos os olhos e comíamos o salgado que compramos na cantina. Não demorou muito até que o garoto aparecesse e se aproximasse. Sobre a luz do sol sua pele parecia reluzir como diamante e seus olhos azuis se transformavam em duas pedras de safira recém polidas. Ele era lindo.

= Oi = ele disse se sentando ao lado de Gabi = Não pude deixar de notar você na aula hoje = ele disse a minha amiga = Você é linda.

Gabi corou por um momento.

= Obrigada = disse sem jeito.

= Poderia saber seu nome? = até a voz dele era linda. Era macia e soava como veludo acariciando meus ouvidos = Eu sou Lucas.

= Eu sou Gabriela = ela dizia sorrindo = Esses são Thiago, Luiza, Marcela e Davi.

= Prazer = ele cumprimentou a todos por educação.

= Prazer = dissemos em uníssono.

Eu queria mesmo ficar ali olhando para Lucas de perto, mas não conseguia ver ele dando em cima da minha melhor amiga sem sentir ciúmes. Sentimento idiota, pois eu não tinha chances nenhuma com ele, mas não podia evitar. Disse a todos que ia ao banheiro e me levantei. Entrei o prédio e fui ao banheiro ao lado da sala dos professores no térreo. Era um banheiro um pouco longe da escada que dava acesso as salas de aula e como a sala dos professores tinha seu próprio banheiro, quase ninguém o utilizava. Era o lugar perfeito para quando eu precisava ficar sozinho = o que nos últimos meses tem se tornado mais frequente.

Entrei no banheiro e me olhei no espelho. Vi meu rosto pálido e juvenil, mas não conseguia me reconhecer. Olhava os olhos castanhos e o cabelo da mesma cor penteado para o lado e via um adolescente triste e sem vontade de viver. Aquele não era o Davi que eu queria ser, mas esse atualmente era eu.

Abri a torneira e com a mão em concha, levei a água ao meu rosto e o lavei como se pudesse afastar aquela imagem de mim, mas não consegui. Enxuguei meu rosto com papel quando a porta se abriu.

= Gostei daqui = aquela voz de veludo soou em meus ouvidos = É isolado de todos.

= É sim = disse com meu coração batendo mais rápido = É longe de tudo e por isso quase ninguém vem aqui.

Lucas me lançou aquele sorriso travesso que eu tinha visto na aula e se aproximou vagarosamente de mim com a mão nos bolsos. Meu coração começou a bater mis forte me deixando minha respiração ofegante. Queria que não, mas Lucas percebeu.

= Sabe... = ele se aproximou mais de mim = Eu vi que você estava olhando para mim hoje na aula = disse se aproximando cada vez mais.

= É... Eu... = comecei a gaguejar sem saber o que dizer.

= Relaxa Davi = ele me imprensou contra a pia e colou seu corpo junto ao meu = Eu também estava olhando para você = ele passou a mão em meu rosto me fazendo arfar = Ele sorriu.

= Eu... = tentei dizer qualquer coisa, mas fui interrompido por um beijo. Lucas me puxou para si e repousou seus lábios ferozes e macios sobre os meus. Seu beijo me trazia incríveis sensações de perigo e excitação enquanto seus braços em volta da minha cintura traziam uma segurança que não me lembro de ter sentido alguma vez em minha vida.

Senti meu membro ficar rígido enquanto seus fortes braços me puxavam para si como se quisesse que eu me fundisse a ele. Sua língua percorria cada canto de minha boca fazendo meu coração pulsar descontroladamente. Podia sentir o calor de seu corpo emanar para o meu assim como o seu tesão. Ele desceu a mão até minha bunda e a apertou me fazendo gemer. Seus lábios desceram de minha boca para o meu pescoço me fazendo gemer de prazer. Lucas me pegou no colo e me colocou em cima da bancada de mármore e se encaixou entre minhas pernas que instintivamente o envolveram pela cintura. Ele tirou minha camiseta amarela do Bart Simpson e alisou meu corpo esguio com a mão. Seus lábios desceram até meu peito e ele chupou ambos os meus mamilos começando pelo esquerdo.

= Me chupa = ele pediu.

Normalmente eu não concordaria, mas eu estava com tanto tesão que apenas abri sua calça e desci da pia. Abaixei sua calça deixando a mostra sua cueca branca onde aquele grande membro estava claramente visível na cueca box. Afaguei seu pau sentindo seu tamanho e sua textura e aquilo ia me deixando mais e mais excitado. Tirei-o de sua cueca e vi aquele lindo pau de dezessete centímetros, grosso e com algumas veias aparecendo. Comecei lambendo aquela cabeça rosa e brilhante que já estava úmida devido ao tesão. Ele gemia o que me dava mais tesão. Logo estava com toda a cabeça na boca e chupava freneticamente o fazendo se contorcer. Abri minha calça e comecei a me masturbar enquanto chupava aquela rola que cheirava a sexo. O gosto salgado daquele pau só me fazia querer chupar com mais vontade. Não demorou muito até que ele gozasse na minha boca. Senti seu leite quente e levemente salgado descer pela minha garganta me fez gozar na hora sujando todo o chão do banheiro. Me levantei e dei um beijo cheio de tesão em Lucas.

= Gostou? = Não pude deixar de perguntar enquanto vestia minha camisa.

= Adorei = ele disse = Você tem planos pra hoje? = perguntou fechado a calça.

= Não. Porque? = indaguei mesmo sabendo exatamente que ele queria repetir a dose.

= Vamos lá pra casa depois da escola = disse com aquele sorriso travesso = Meus pais vão estar trabalhando. A gente pode conversar... Vai ser divertido.

= Tudo bem =respondi = Só preciso deixar meu irmão em casa.

= Combinado então = ele disse me dando um Celinho = Até mais tarde.

Ele saiu do banheiro me deixando sozinho com meus pensamentos. Lavei o rosto umas vinte vezes para ter certeza que não tinha ficado porra nele. Não podia acreditar no que tinha acabado de fazer e nem podia acreditar que um garoto como Lucas pudesse se interessar por alguém como eu.

Saí do banheiro e percebi que não tinha ninguém no pátio ou em qualquer lugar da escola. Olhei em meu celular e vi que o intervalo tinha acabado a vinte minutos. Corri para a sala e disse para a professora que estava no banheiro. Ignorei as risadas dos alunos e me sentei ao lado de Gabi. Olhei para Lucas que me lançou um olhar maldosoEspero que tenham gostado desse primeiro capítulo. Até o próximo!


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Comentários

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03/08/2016 21:26:06
Gostei
08/06/2016 22:10:25
muito bom
14/05/2016 01:08:41
10
05/04/2015 22:09:56
Acabei de encontrar seu conto e vou acompanhá-lo!
20/03/2015 18:31:34
Amei, mas acho que o que o Lucas só quer brincar com o davi!
18/03/2015 17:58:10
Muito bom
18/03/2015 09:30:58
nossa amei sua escrita .gostosa de ler .agora estou anciosa pelo proximo beijo anjo .
18/03/2015 08:39:10
Curti!
18/03/2015 06:15:35
Massa
18/03/2015 05:35:00
Legal
18/03/2015 02:13:38
Por que o sinal de igual nos diálogos? Não precisa tanta criatividade! Usa travessão mesmo que ninguém reclama!
18/03/2015 01:54:35
interessante


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