Minhas Histórias - Helô Part. 03

- Posso entrar? – Falou ela ainda pelo celular sinalizando que não precisávamos mais dele, já que eu ainda estava segurando o meu no ouvido. Ela estava com a mesma roupa e com o mesmo sorriso safadamente misterioso na boca. Coloquei o celular em cima da cômoda e dei passagem para ela. O celular vibrou e caiu no chão. Me abaixei para catar e antes de me virar para ela já sentia seu olhar em mim. Quando virei ela me olhou de cima a baixo e olhou para mim com um sorriso extremamente safado. Foi aí que me toquei. “putz, to com roupa de dormir!”. Estava de calcinha (não era fio, mas nem de longe era uma cuequinha) e de top. Na hora catei um camisão que uso para sair do quarto e vesti rápido. Ela abriu o tal “sorriso lindo”. Gostei, mas fiquei brava.

- Sim, o que vc ta fazendo aqui uma hora dessas? – Falei caçando alguma coisa para olhar as horas - Como veio parar na porta do meu quarto? O que ta fazendo o aqui? – disparei a metralhadora. Ela não tirava aquele sorriso da boca. Estava me deixando desconcentrada.

- Quantas perguntas. Sempre acorda tagarela assim? – falou se divertindo.

- Ai sério que me tirou do meu sono pra isso? Na boa, eu estou exausta, preciso e quero descansar. Seja lá o que você veio fazer, volte outro dia, semana que vem, mês q... – falei apontando para a porta, quando virei meu rosto novamente para ela, ela já tinha me prensado na parede com o corpo todo colado ao meu. Meu coração acelerou com o susto e logo depois com tudo aquilo. Era muito estranho como o meu corpo reagia ao dela. Nossas bocas estavam bem próximas, as mãos dela seguravam as minhas contra a parede. Ela me olha penetrante, ora para minha boca, ora para os meus olhos. Sem sorriso. Só fogo no olhar.

- O que... o que... é isso? – Balbucie, engolindo a seco. A perna esquerda dela estava entre as minhas, me prendendo e ao mesmo tempo me excitando. Ela cheirou meu pescoço até a orelha, o que me provocou arrepios externos e internos. Suspirei – Por favor... (arfei) o que é isso? – Ela segurou firme pela minha nuca puxando meu cabelo (o que me arrepiou todos os poros do corpo de uma só vez), passou uma mão pela minha cintura, porém com a palma da mão na parede e pesou ainda mais o corpo no meu. Apoiei minhas mãos no seu ombro tentando afastá-la, mas foi totalmente inútil, o corpo dela estava colado ao meu. A sua perna pressionava ainda mais buceta, o que me causava ondas e mais ondas de descargas elétricas.

Eu a olhava assustada e ele me devolvia com um olhar de puro tesão contido. Olhou no fundo dos meus olhos e me beijou. Chupava meus lábios os fazendo abrir lentamente. O toque dos nossos lábios provou uma arrevoada de borboletas no meu estômago. Sua língua alisava meus lábios e logo depois seus lábios chupavam os meus. Automaticamente minha língua foi de encontro a dela e quando se tocaram, somente a pontinha, minhas pernas bambearam. Senti seu corpo pressionar ainda mais o meu, como forma de apoio para mim. Minhas unhas, também de maneira automática, apertaram o ombro dela. Nessa hora ela mexei o ombro e senti seus peitos colarem nos meus e meu corpo ser suspenso, me fazendo ficar na ponta dos pés. O beijo era intenso, sua língua percorria toda minha boca, invadindo todos os espaços numa sincronia perfeita com a minha língua. Nunca tinha sido beijada daquela forma. Nunca um beijo mexeu com todo o meu corpo. Aquele beijo me deixou em transe, estava sentindo cada sensação que ele me provocava, estava totalmente dispersa a tudo. Mas sou arrancada bruscamente do meu transe quando sinto meu corpo todo vibrar, se contraindo. Minha respiração falhou, sumindo junto com minhas pernas. Ela havia chupado minha língua no mesmo instante em que roçou a perna na minha buceta. Senti uma descarga elétrica subi pela minha barriga até a cabeça e descer até a minha buceta. Eu estava pulsando. Tentei folgar mais o corpo, mas essa tentativa só fez “piorar” (aspas, pois nada estava ruim) tudo. Acabei roçando ainda mais minha buceta em sua coxa. “meu deus, o que é isso?!” abri os olhos e vi nossos corpos quase dentro um do outro, tentei buscar ar, mas ela novamente chupou minha língua e roçou a coxa em mim. Tudo se repetiu e eu não enxerguei mais nada. Minhas unhas cravaram nos seus braços e ombros. Não havia um milímetro de espaço entre nós. Não tinha mais o comando do meu corpo, ele se movia sozinho, rebolando em sua coxa. Sentia um calor, um fervor, as sensações subindo e descendo pelo meu corpo como um elevador a jato. Eu estava sufocada, eu iria explodir. Tentei inclinar a cabeça para trás mas não conseguir me mexer nem 1 centímetro. Enfiei a mão pelo seu cabelo puxei forte e descolei nossas bocas e busquei o ar. A sua boca não parou e já estava no meu pescoço o que fez aumentar ainda mais as sensações. Eu estava num tormento de sensações. Tudo era só prazer. Um enxurrada de prazer me corria o corpo todo. Quando senti sua boca na minha e sua voz rouca, abafada entrando pelo meu ouvido, senti meu corpo explodir. Mordi o seu ombro soltando um grito abafado. Gozei.

(Olá, espero que tenham gostado. Por favor, comentem. Um beijo a todxs!)

P.s.: Para quem não gosta do termo buceta, me desculpem, mas para mim não há palavra melhor para tal descrição. Não acho vulgar, ou que seja um palavrão. Para mim é o nome que melhor representa o nosso órgão. É uma palavra sexual, carnal, que nomeia muito bem nesses momentos. Mas caso incomode, posso usar outro termo :*