Entre homens e feras! - Submundo. - cap.11 - 2º TP
Loh: ooooi povinho, hoje tbm os comentários vão ser puxados por mim hehehe |ícaro; oi povo, estão bem? spero que sim =]
Geomateus: valeu querido |ícaro: valeu cara
Ru/Ruanito: muito obrigada Ru. : ) |ícaro: valeu mesmo ru :*
thaismôdouilian: o ìcaro é bom nisso mesmo hehe |ícaro: valeu meninas :*
Rose Vital: muito obrigada Rose, fico contente em saber que estamos agradando. obrigadinha ^u^|ícaro:muito obrigado rose, fico feliz que esteja gostando, queremos mostrar bem mais que o amor entre dois homens
GUINHO: valeu... hehehe promete mesmo. hehe|ícaro: e vc nem faz ideia o quanto
Ninha M: obrigada, o prazer é nosso ;3 |ícaro: o prazer é nosso em saber que vc esta gostando :)
Ótima leitura a todos
Após a luta contra Cérbero, Pedro e os outros, continuaram a sua caminhada, depois de algum tempo nevoeiro negro encobriram os quatro, gemidos e suspiros foram ouvidos .
- o que ta acontecendo?-sara teve que gritar por causa do barulho do vento.
-entramos no limbo, aqui ficam os mortos que viveram uma vida sem sentido, então não podem ir nem para o céu nem para o inferno.-Hector falou também gritando e se protegendo do vento.
-então quer dizer que ainda não estamos no inferno propriamente dito?- Pedro perguntou.
-não... Se eu estiver certo mais adiante está o rio Aqueronte, devemos pegar o barco pra ai sim entrar no inferno.
-quantos lugares como este ainda tem?-sara perguntou.
-o inferno é dividido em oito prisões; vale dos ventos, lago de lama, colina das rochas, rio estije, cemitério de fogo, vale flegetonte que é dividido em três vales e uma cachoeira de sangue, maleboge que é dividido em dez bogias, e o lago cocitos que é dividido em quatro esferas, cada prisão e suas sub divisões é controlada por um espectro, sendo que as três primeiras esferas do cocitos é protegida pelos 3 juízes do inferno, que são os três espectros mais fortes de hades, e a quarta esfera é onde o próprio senhor do inferno fica.- Hector explicou
-alguma ideia de onde Jack pode estar? -pedro perguntou apreensivo pois percebeu a imensidão daquele mundo.
-aqui não é lugar para falar sobre isso majestade, vamos logo sair daqui pra nós conversarmos. –Hector falou.
-Tio eu estou com medo. - Ian gritou aparecendo e pulando no colo do moreno o surpreendendo.
-calma, vai ficar tudo bem. – hector falou meio desconcertado com a situação.
Após mais um tempo de caminhada, eles finalmente saíram do nevoeiro, e encontraram um rio.
-Então esse e o rio Aqueronte... –Sarah falou admirando a imensidão daquele rio.
-Que estranho... – Pedro pensou em voz alta
-algum problema majestade? - Hector
-não e que... Se eu me lembro bem, quando passei por ele ainda na terra, ele exalava um cheiro podre, como se milhares de corpos estivessem apodrecendo nele.
-parece que no inferno não usamos o nossos sentidos, é como se víssemos um mundo com “olhos” diferente. –Hector falou.
-Tio olha lá – Ian falou com a voz embargada, apontando para a margem do rio milhares de almas mergulhando no rio.
- o que estas pessoas estão tentando fazer? – sara perguntou curiosa e chocada com a imagem.
-estes são mortos que que não tem dinheiro para me pagar, e tentam em vão atravessar o rio nadando. Mas não é possível flutuar neste rio, acabam ficando presos no fundo dele. – a imagem de um barqueiro, com um manto negro envelhecido e rasgado deixava aparecer apenas suas mãos e a cabeça sem pele, apenas o esqueleto por baixo do gorro apareceu no meio da neblina do rio, pelo seu tom de voz ele parecia se divertir com a cena dos mortos.
-quem é você?- Hector gritou ficando em posição de ataque e colocando ian atrás dele, que logo desapareceu .
-sou Caronte de Aqueronte, a estrela maligna do infortúnio. O que? Vocês não estão mortos? a tempos que nenhum humano consegue adentrar o submundo com vida. –Caronte fala se aproximando da margem com o seu barco.
-a nossa missão não lhe diz respeito, só posso dizer que viemos requisitar uma audiência com o senhor do mundo inferior.- Hector falou autoritário.
-o que o imperador do mundo dos mortos teria de tratar com três míseros humanos como vocês? Estão mentindo para mim?-Caronte perguntou desconfiado.
-Não, eu sou Pedro, um dos maiores reis do mundo dos vivos. Garanto-lhe que o que tenho que tratar com o Imperador Hades é muito importante.
-você pode ser rei, sábio, clérigo ou o que for, aqui... o que importa é os pecados que vocês cometeram ou nesse caso, ainda cometem. Sua posição não ajudará em nada aqui. Minha missão é transportar apenas mortos. mas seu assunto com o senhor Hades é tão importante posso levar vocês até a outra margem. – Caronte falou analisando os três.
-ah muito obrigado. - sarah falou sorridente e aliviada.
-ah proposito, vocês teriam algum dinheiro? –caronte falou animado
-o que? Acha que temos algum dinheiro pra dar pra você- Hector falou já irritado com a atitude do barqueiro.
-Os mortos tem que me pagar pela travessia, sabia disso?-Caronte falou irritado.
-espere Hector. – sarah colocou a mão nos ombros do moreno. – eu não tenho dinheiro, mas você poderia aceitar isso?- sarah falou retirando seu colar
-isso é uma Safira?- Caronte falou admirando a pedra do colar.
-como um espectro pode reconhecer uma pedra preciosa?- Hector falou levantando a sobrancelha.
-Hades dentre outras coisas é deus das riquezas da terra, humano burro.- Caronte falou guardando o colar em suas vestes.
-Ora seu...- hector falou levantando a mão.
-Para Hector, vamos por que não temos tempo á perder- Pedro falou segurando a mão o rapaz.
Após todos terem embarcado, Caronte partiu e após algumas horas tudo que se via era água, e Caronte cantarolando.
-Carrego mortos e vou remando meu barco la la la la la. Ei moleques, não vão se empolgar com minha música, ou vão cair do barco. Caronte falou sorrindo e continuando a cantarolar. – esta noite ainda vou remando na na na na l ala.
-idiota, ninguém aqui ta interessado na sua musica. Hector falou de cara fechada.
-será que ainda falta muito pra chegar na outra margem?-Sarah Perguntou ao barqueiro.
-Aqueronte não é como os rios da terra, moça. Ainda estamos na metade no caminho.
-O que? Ainda estamos na metade?-Pedro falou impressionado, pois pelo tempo que havia se passado achava que já estava próximo.
Após algum tempo, caronte começou a olhar fixamente para pedro, e o mesmo já estava ficando incomodado.
-algum problema?-pedro falou curiso
-os seus olhos... – Caronte falou analisando eles
-o que tem?- Pedro estranhou.
-eu nunca vi olhos como os seus, as pessoas que vem para cá são aquelas que fizeram coisas horríveis em vida, portanto, todas elas tem os olhos marcados pela culpa e pelos arrependimentos, mas você tem olhos diferentes, são puros... talvez seja pessoas como você que depois de mortos vão para os campos elísios. –Caronte falou olhando para o céu estrelado tingido de vermelho.
-campos elísios? O que é?- Pedro falou interessado.
-é um paraíso, uma utopia. Dizem que fica na montante distante do rio Aqueronte, nas planícies distantes do rio lete, infelizmente eu nunca vou ver este local, para gente como eu isso sempre será um lugar inalcançável. – Caronte falou olhando para o rei.
- eu sinto muito... a proposito, você lembra se transportou a alma de um jovem igual a ele?- pedro falou apontando para Hector.- o que muda e que ele tinha olhos e cabelos diferentes.
Caronte analisou um pouco Hector.
-sim eu me lembro de ter levado um garoto idêntico a ele, algum tempo atrás.- Caronte falou
-tem certeza?- hector falou animado.
-eu nunca esqueço um rosto, ele principalmente o dele, ele não lamentava a sua morte, pelo contrário, ele parecia
satisfeito. –Caronte falou olhando pro nada
-como assim satisfeito?- pedro não entendeu.
-bom isso eu não sei, ele não falava nada. -Caronte falou para o rei
-mas você sabe para qual prisão ele foi mandado?-Sarah perguntou
-não... isso vocês vão ter que perguntar para o senhor minos.- Caronte acenando um não com a cabeça.
-minos? –Hector não entendeu.
-é o um dos juízes do mundo dos mortos, ele fica na primeira prisão ”a casa do julgamento”, no vale dos ventos, ele julga os mortos e os manda para outras prisões de acordo com seus pecados. –Caronte falou apontando para uma construção antiga de mármore que ficava no topo de uma escadaria as margens do rio.
ate a próxima pessoal, e muito obrigado a todos que leem o conto