E A VIDA CONTINUA... CAPÍTULO 11

Continuação do capítulo 10

Concepcion e Xavier a levaram diretamente a um cafetão que vivia de exploração sexual de menores e a venderam ao cafetão por 150 dólares. Foram mais 11 meses de sofrimento onde prostituição, drogas e pequenos roubos acaram por levá-la à prisão. Condenada à detenção num Centro correcional para menores delinquentes caiu nas graças da capitã lésbica, chefe da segurança. Viveu mais seis meses sendo a “esposa” exclusiva da capitã. Por esse tempo, manteve-se afastada das drogas, do álcool e dos abusos masculinos. Recebeu liberdade condicional e foi encaminhada pelo serviço social para seus pais biológicos em Utah. Essa foi a triste história de vida da pequena Melany até ela ser despachada para Jabaculê. Foi necessário contá-la em detalhes para que todos saibam o quanto uma criança é afetada em seu comportamento quando sofre qualquer tipo de violência, seja de espancamentos físicos, morais ou de abusos sexuais por parte de pedófilos. As cicatrizes ficam para sempre e marcam a personalidade da criança por toda a vida. Crime maior que um adulto pode cometer contra uma criança que deveria ser punido com pena de morte, que eu defendo para esses casos. Quando Melany terminou de narrar sua vida para Ruth, ambas choravam abraçadas. Ruth também tinha sido vítima, não com tamanha intensidade e consequências, mas vítima também.

Lá na vila de fora, Cleuza lavava a louça do almoço enquanto Zé Mulato e Mário conversavam na sala.

—Minha flô si nóis tivessi uma muié cozinhêra boa assim quinem sua mãi, nóis ia engordá.

—É Zé, mas eu também sei cozinhar...

—Verdadi! Mas u tempêru dela é mió!

—Zé se aprume homem... Deixa de conversa mole... Sei bem que “tempero” é esse que tu tá falando...

Cleuza que ouvia tudo lá da cozinha, veio e falou:

—Vamos parar com essa arengação! Vocês dois! Vou embora porque já fiquei muito tempo aqui. A caminhada é longa até lá. Inté!

Na casa dela, na agrovila, Regina deitada sobre o corpo do pai que de pau duro não podia mais esconder a tesão que sentia pela filha.

—Vamos pai... Estamos sozinhos em casa... Já sou mulher... Eu quero... Muito...

Como resistir? João mexeu-se empurrando o lençol e o calção para baixo e seu pau moreno de cabeção roxo, quente encaixou-se nas coxas da filha. Regina ficou de joelhos tirou a calcinha e direcionou o pau do pai para sua vagina dolorida. Ainda se resentia do monstruoso pau do Joe, mas queria o pai. A vara de João deslizou facilmente para dentro em meio às carnes doloridas da vagina da filha.

—AAaaiii! Aaarrrf! Tá entrando... Aaaaiii... Entrou pai...

—Mexe filha! Mais! Mexe... Assim... AAAARRRRGGGG...

João gozou e seus jatos de esperma aqueceram ainda mais a excitação de Regina que começou a saltitar freneticamente sobre o pai e gozou também enquanto os últimos jatos de porra do pai banhavam suas entranhas. Depois, a pedido de Regina, João repetiu os atos que fizeram anos atrás quando comia sua bunda, agora farta de carne e adequada para levar vara. Atrás foi muito mais gostoso e excitante para João. Ele adora um cu e agora se realizava plenamente, comendo, devorando aquela bunda filial que ele tanto desejava. Foi Regina quem pediu para pararem. Tomaram banho, se vestiram e foram assistir Domingão do Faustão como se nada de anormal houvesse acontecido. Pouco depois Cleuza chegou e antes de entrar amarrou a cara e entrou rabugenta como sempre era quando o marido estava em casa.

—Que foi mãe? A senhora tá cuma cara...

—Não me conformo minha filha... Mário morando com aquele bicho do mato... Não sabe nem falar direito... Ah meu Deus! Vou tomar banho e depois botar a janta.

—Xiiii... A mãe tá emburrada de novo...

—Agora ela deu pra isso... Eu num posso nem encostar nela mais...

De volta à nova casa de Jhared, encontramos Osmar, Jhared e Bira, os três pelados. Bira roncando mais que porco no abate e Jhared meio que em cima dele dormindo. Osmar, sentado no chão com as pernas abertas e o pau mole mergulhado no meio do vômito que cobria seu pau e parte do saco e se espalhara pelo chão também dormia. O fedor era insuportável, um misto de urina, bosta e vômito. Nada bonito de se ver. O primeiro a “acordar” foi Osmar que se levantou bambo das pernas e foi direto para o banheiro onde vomitou mais no vaso sanitário; depois tomou um banho, vestiu um calção limpo e veio acordar Jhared. Com dificuldade conseguiu arrastá-lo para o chuveiro e deu-lhe um banho de água fria. Aos poucos Jhared foi se firmando e depois de vestir uma bermuda foi com Osmar lavar a sujeira do piso da sala. Bira resmungava no seu torpor alcoólico e gemia reclamando da dor que estava sentindo no cu arrombado. Depois de tudo limpo, os dois amantes arrastaram Bira para o chuveiro e enquanto Osmar lhe dava um banho, Jhared foi terminar de limpar a bagunça da sala e limpar o sofá que estava melado de porra e resíduos fecais. O sol já se punha no horizonte quando Bira tomou consciência de tudo que havia acontecido.

—Não foi certo o que vocês fizeram comigo. Só não mato os dois porque são meus amigos. Isso não se faz! Aproveitar de um amigo bêbado e comer o cu dele? E agora? Vou casar e...

—Bira nós comemos teu cu e vamos comer sempre que a gente tiver vontade. Se eu fosse tu num casava não... E se nós resolver contar pra tua noiva?

—Cês não são doidos de fazê uma doidura dessa!

—Brincadeira... Já tá de noite e tu ainda tá tonto, melhor ficar aqui.

—Não! Vou dormir em casa...

—Dorme aqui e amanhã nós vamos juntos pro trabalho. Vai que você perde a hora de levantar... O chefe chega amanhã esqueceu?

—Vige! É mesmo! E tem lugar pra eu dormir?

—Dorme aqui no sofá... Ou se quiser, pode dormir com nós na cama...

—Durmo no sofá mesmo...

Foram dormir, mas Osmar tinha gostado do cu do Bira. Esperou jhared apagar, o que aliás não foi difícil e se levantou. Pegou a vaselina e já foi para o sofá de pau duro. Bira dormia de bruços e só de cuecas. Osmar o acordou falando baixinho no ouvido do amigo.

—Bira! Bira! Acorde!

—Que éééé?

—Tô com vontade de dar pra tu!

Osmar falava e ia tirando a cueca do amigo. Bira resmungava e se mexia no sofá.

—Deixa eu dormir...

A cueca já era e Bira não tava nem aí. Ou não percebera porque ainda estava meio embriagado ou fingia não perceber.

—Bira! Se tu não me cumê eu vou comê ocê...

—Faz o que quiser, mas me deixa dormir...

Osmar não esperou uma segunda ordem. Lubrificou a vara com vaselina, passou um pouco no rego do amigo que suspirou fundo. Aí Osmar começou a meter lentamente.

—Aaaiii... Tá machucando... Aaaiiii... Já entrou?

—A cabeça entrou... Agora relaxa... Assim... Isso... Tá entrando...

—ÃÂããhhh... Entrou?

—Entrou... Agora mexe... Assim...

Finalmente Bira passou de consumidor a fornecedor. Foi mais um que entrou no time dos baitolas da agrovila. Ele não sabia ainda, mas o seu casamento já era.

Assim terminou aquele domingo conturbado na agrovila e nas pessoas que compunham o cenário do cotidiano. Amanhã, segunda feira, novas situações se apresentarão e muita coisa vai mudar na vida de seus habitantes.

Continua...


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Comentários

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  • Desejo receber um e-mail quando um novo comentario for feito neste conto.
31/08/2014 03:06:46
Aguardei ansiosa, seus contos tornaram-se um vicio; vicio sim, mas prazeroso....


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