Um caipira em minha vida. (17)

Ola galera,estou aqui para mais um capítulo com o nosso amado Eduardo.Hoje o capítulo vai ser meio corrido por que amanhã tenho um milhão de coisas para fazer,mas no próximo,prometo que faço maior e mais detalhado.

O Eduardo fez uma confisão e por conta dela ganhou um número consideravel de pessoas que o desprezam.Eu queria dizer que o Eduardo é só um personagem e que isso não é real,mas infelizmente é.No mundo que estamos hoje e comum vermos alguém comentar que um homossexual foi morto,mas fica por isso mesmo,pois a polícia não se esforça para descobrir quem foi e nem o estado pressiona.Esse mês o número de assassinatos de gays aumentou em vários estados,mais a mídia mostra isso?Não,a mídia está mais ocupada em propagar o futebol e o Neymar como se fosse um Deus.Me desculpem pelas palavras,mas eu fico indignado com a violência que os gays sofrem e ninguém faz nada.

Willyan e M(a)rcelo eu não posso afirmar que o Rafa seja o irmão dá Marina,esse capítulo vai falar mais um pouquinho do Lucas,então tirem suas propias conclusões.

cintiacenteno e peludoDf não se preocupem pois vocês terão que me aguentar por aqui por muito tempo.

layla55 como diz o meu amigo Enigma,a vida é o melhor juiz.O Eduardo humilhou e tentou menosprezar seu semelhante,agora a vida o colocou no lugar de suas vítimas para que tire uma lição disso.

Diamantes Del Rey como eu disse la em cima eu fico indignado com o descaso dá polícia e do estado para com os homossexuais.E por isso resolvi trazer esse assunto a tona,afinal quantos Eduardos não estão soltos por aí cometendo vários crimes?

Edu19/15,Pyetro_Weyneth,Nunocapixaba,Ghiar,NinaM,e L.P eu não vou nem tentar defender o Eduardo,pois dessa vez ele merece os adjetivos.

Bearzinho321,esperança,geo Mateus,Fortinhoo Gostoso,Agatha1986,diiegoh,will(wy) e Eddy0007 obrigado pelos comentários e votos.

Obrigado a todos que leem e seus comentários serão bem vindos,até a proxima.

Boa leitura&&&&&Narrador:Eduardo

-Você não sente remorso de ter matado esse rapaz?-Arnaldo perguntou após algum tempo em silêncio,me arrancando dos meus pensamentos.

-Eu tenho remorso de ter cometido o assasinato e não de ter matado ele,pois era uma daquelas coisas nojentasque vive correndo atrás de macho.E essas coisas saltitantes que se denominam gay,não merecem viver.-Eu respondi após respirar fundo.

-Eduardo nos estamos falando de pessoas,seres humano igual a eu e você.-Arnaldo disse incredulo.

-Igual a mim,caralho!Eu sou macho e gosto de mulher.-Eu disse quase aos gritos,com raiva por ele ter me comparado a essa raça,enquanto me virava para olha-lo.

-Sabe o que é pior?É que eu te ajudei na maioria dos crimes que você cometeu.Eu sou tão asqueroso quanto você.Eu...-Arnaldo disse após algum tempo em silêncio,me encarando.

-Você me chama de monstro,e xinga a você mesmo,mas na hora que eu ofereço dinheiro,você não pensa duas vezes,ne?-Eu interrompi irritado.

-Eu sou ganancioso e gosto de luxo,mas pelo menos eu admito os meus defeitos,diferente de você,que se acha melhor do que as outras pessoas.-Arnaldo respondeu enquanto se levantava.

Eu lhe dei um olhar de raiva e em seguida tirei a camisa,a atirando em cima dá mesa.Me sentei na cadeira e levei minhas mãos ao rosto.

-Eduardo e o Lucas,o que aconteceu com ele?-Arnaldo perguntou,enquanto voltava a se sentar.

-Há dois anos ele começou a se queixar dá família,que estava cansado dessa vida sem graça,entre outras coisas,então armou o próprio desaparecimento.-Eu respondi sem emoção.

-Isso eu sei,na época,o Daniel me pagou para ajuda-lo a montar um plano para forjar o desaparecimento do Lucas.Eu estou falando de hoje!Como e aonde ele está?-Arnaldo perguntou ansioso.

-Sinceramente?...Eu não sei!-Eu respondi enquanto esticava os meus braços.

-Se você o visse o Lucas agora,você o reconheceria?-Arnaldo perguntou parecendo sério.

-Não sei Arnaldo!-Eu respondi enquanto respirava fundo.

-Eduardo sinceramente eu espero que o Lucas esteja a quilômetros daqui,pois ele sabe muita coisa sobre os seus atos e os atos do Gabriel e do Daniel.E se isso vier a tona vai ser um escandalo,além de que eu vou ser preso junto.-Arnaldo disse parecendo preocupado.

-Não vamos nos preocupar com isso,temos outros assuntos mais importantes para resolver.-Eu disse sério.

-E voltamos ao início dá nossa conversa;o Rafael.-Arnaldo disse após respirar fundo e me encarar.

-O que fez você chegar a conclusão de que ele foi torturado?-Eu perguntei curioso.

-E melhor eu te contar quando eu tiver os exames em mãos,pois assim você vai me compreender melhor.Mas,Eduardo,o que você vai fazer quando o Rafael melhorar?-Arnaldo respondeu apreensivo.

-Se ele recuperar a memória,eu o devolverei a família,mais senão,eu não sei.Só que não o deixarei desamparado!-Eu respondi me levantando novamente.

-Bem,então acho que nossa conversa termina aqui.-Arnaldo disse enquanto se levantava.

-Não,mas vamos dar uma pausa por enquanto.-Eu disse estendendo a mão para ele.

-Eduardo toma cuidados,pois você está entrando em um caminho sem volta.-Arnaldo disse enquanto apertava a minha mão.

-Arnaldo eu sei cuidar dá minha vida!-Eu disse com um sorriso.

-Eu espero que sim!-Ele disse e em seguida saiu pela porta,me deixando sozinho.

Depois que o Daniel armou o desaparecimento do Lucas,eu nunca havia pensado no depois,e agora que o Arnaldo levantou essa questão,algo começou a me incomodar.Eu não sabia o que era,mas eu sentia que em breve algo ia acontecer.

Eu não tinha medo de nada,aliás,eu não tenho nenhum tipo de sentimento,mas eu não queria perder a vidá que eu levava e eu sabia que se metade das coisas que eu fiz,viesse a tona,seria um escandalo que poderia destruir minha família.

Aquele pensamento me causou um arrepio e eu tratei de esquece-lo afinal o Lucas estava tendo outra vida em algum lugar bem longe de mim(Pelo menos era isso o que eu esperava!).

Após alguns minutos eu saí do escritório em direção ao quarto do Rafael.Ao chegar,la,vi ele tentando dar voltas pelo quarto com a cadeira de rodas e aquela cena me causou um sorriso,pois era bom,ver ele tentando se recuperar.

-Ah,você está aí!-Ele disse ao perceber que eu estava ali.

O Rafael tinha o dom de me fazer sentir melhor e esquecer todos os meus problemas.E por isso e também pelo seu jeito meigo,eu me sentia bem em sua companhia.

-Vamos dar uma volta?-Eu perguntei com um sorriso.

-Vamos,mas você tem que me ajudar.-Ele respondeu com um sorriso que me deixava bobo.

Me aproximei dele e empurrei a cadeira em direção a varanda.Após algum tempo,chegamos ao jardim e eu coloquei ele embaixo de uma árvore e me sentei ao lado dele.

-Aqui é tão bonito!-Ele disse enquanto olhava ao redor.

-Eu construi esse lugar igual a casa dá minha tia Helen na Italia.Eu morei com ela por um ano e la foi o melhor lar que eu já tive.-Eu disse pensativo.

-Eu te adoro!-Rafa disse após um momento em silêncio,me pegando de surpresa.

-Por que?-Eu perguntei em voz baixa.

-Por que você me protegeu e cuidou de mim,quando mais ninguém quis.Por que você me abraçou quando eu senti medo e meu deu forças quando eu quis desistir.Por que você está sendo para mim,tudo aquilo que eu não sei se algum dia tive.-Ele respondeu com um sorriso doce.

-E se eu for um monstro Rafa?-Eu perguntei sentindo uma dor no meu peito.

-Não importa o que o mundo la fora pense de você.Para mim sempre será o meu doce e amado amigo!-Rafa respondeu enquanto acariciava o meu ombro.

Naquele momento eu me senti leve,era como se eu tivesse retirado um peso do meu peito.

Observei a casa e senti um conforto,eu estava no meu paraiso particular e nem o Dr.Arnaldo com suas crises de consciencia conseguiria tirar isso de mim.

Continua...