SALVO POR UM ANJO PARTE 2

Quando desci na rodoviária de porto alegre, olhei em volta aquele monte de gente umas se batendo nas outras. Peguei minha mochila coloquei nas costas e fui andando. cheguei a uma avenida muito movimentada atravessei pela passarela, perguntei a um policial em que lugar da cidade estava? ele me disse que era o centro. o agradeci e continuem andando seguindo por uma rua cheia de lojas pessoas gritando oferecendo seus produtos. fui indo ate que parei numa praça ali fiquei. Guga me ligou perguntou se estava bem se avia chegado, disse que sim que não precisava se preocupar que logo encontraria meu tio mentira. depois de algumas horas ali parado a fome bateu então procurei um lugar para almoçar achei um restaurante bem legal com comida caseira. Depois sair pelo centro olhando tudo que avia a arquitetura da cidade era realmente lindo com prédios modernos e alguns antigos davam o contraste para a cidade.

À medida que as horas passavam a tarde ia caindo à noite chegava e com ela os movimentos das pessoas iam diminuindo a tristeza tomou conta do meu coração a ficha avia caído estava sozinho agora fui andando por uma rua bem calma achei uma praça e tinha uns bancos me sentei fiquei olhando passava poucos carros coloquei minha mochila me deitei estava muito cansado acabei pegando no sono não sei por quanto tempo dormi, mais me acordei com uns gritos viam dois guris pra cima de mim querendo dinheiro um arrancou mochila da minha Mao abrindo ela jogando as roupas no chão. O outro foi colocando a Mao nos meus bolsos querendo dinheiro achou meu celular e pegou dava pra vê as caras deles estavam sob efeito de drogas eu estava muito assustado.

O outro venho pra cima de mim me pegando pelo braço querendo grana eu dizia que não tinha ele me jogou não chão vindo pra cima quando ele fechou a Mao pra me dar um soco pensei pronto agora eles vão me dar uma surra e depois me matar quando ouvi um grito.

Desconhecido- ei solta ele agora.

Os dois saíram correndo gritando por outra rua, fui me levantado tirando a sujeira coloquei a Mao na minha boca que estava sangrando limpei ela ele venho se aproximando.

Desconhecido- você esta bem cara eles pegaram alguma coisa sua.

Rafa- to bem só roubaram meu celular.

Peguei a mochila e fui recolhendo minhas roupas que estavam espalhadas por todo canto da praça coloquei tudo de qualquer jeito me sentei no banco peguei uma camiseta e limpei meu rosto o sangue que ainda escorria.

Desconhecido- que tu faz aqui essa hora, tu mora onde?

Rafa- eu fugi de casa quero dizer não era minha casa não me queriam La daí sai.

Desconhecido- teus pais devem estar preocupados com você. e tu vai morar onde?

Rafa- eles morreram me deixaram sozinho estava na casa de uma tia, mais ela não gostava de mim então fugi de La. Não sei ainda to perdido não conheço nada aqui.

Desconhecido- hum sinto muito e de onde tu era?

Rafa- uma cidade chamada são Gabriel conhece?

Desconhecido- não mais já ouvi falar. Qual seu nome Quantos anos tu tem?

Rafa- Rafael mais todos meus amigos me chamam de rafa tenho treze

Desconhecido- estendendo sua Mao- então Rafael me chamo Daniel.

Então por um breve momento o silencio pairou entre a gente peguei minha mochila e abracei colocando meu queixo em cima dela olhando a praça era muito escura dava medo de ficar ali então Daniel quebra o silencio.

Daniel- então já que não tem para onde ir, quer ir La pra casa moro aqui pertinho num AP.

Rafa- não eu sei não quero incomodar.

Daniel- que nada não e incomodo e também não vou ti deixar aqui sozinho vamos então.

Ele se levantou fiquei olhando pra ele será que devo ir junto com ele, não sei mais se eu ficar aqui sozinho aqueles caras podem voltar peguei minha mochila me levantei Saímos daquela praça fomos andando por umas cinco quadras chegamos num prédio bonito mais antigo subimos pelo elevador ate o décimo andar Daniel morava num kit net bem bagunçado tinha roupa pra todo quanto é lado ate em cima da mesa ele me disse pra não reparar a bagunça meio difícil dei uma olhada rápida era pequeno tinha uma cozinha bem equipada uma sala com TV som e um notebook fechado em cima do sofá e o guarda roupa separava o quarto Daniel começou a recolher as roupas jogadas atirou tudo num canto me sentei no sofá.

ele tirou a camisa não tinha reparado nele também naquela época não sentia qualquer tipo de atração por homens mais ele era bonito tanto de corpo como de rosto ele se sentou ao meu lado disse que só tinha uma cama que teríamos que dividir ela por que o sofá não daria pra mim dormi, disse que tudo bem se poderia tomar um banho ele me mostrou onde era peguei minha mochila Daniel me deu uma toalha entrei tranquei a porta liguei o chuveiro esperei a água esquentar tirei toda minha roupa enrolei o dinheiro que tinha dentro da meia e guardei dentro do tênis tomei um banho bem demorado.

Sai me sequei coloquei uma bermuda e uma regata sai do banheiro ele estava na sala vendo TV disse que eu tinha demorado se quisesse ir deitando que ficasse a vontade que ele ia tomar um banho então deixei a mochila num canto ele já tinha arrumado a cama e colocado um travesseiro me deitei como estava muito cansado logo peguei no sono em um dado momento na madrugada acordei por causa de um carro que passou com o som muito alto senti uma Mao envolta do meu corpo era ele me abraçando estava com o corpo dele colado ao meu dei uma mexida pra ver se ele me soltasse mais foi ai que ele me aperto mais ainda contra seu corpo então deixei e voltei a dormi.

Acordei Daniel não estava mais na cama a TV estava ligada ouvi uns barulhos na cozinha me levantei fui me aproximando ele estava fazendo café dei bom dia ele sorriu disse que era pra eu sentar que ia servi o café assim fiz e sentou começamos tomar a cozinha ficou uma zona como ele pode ser tão mal organizado ficamos conversando Daniel queria saber de tudo sobre minha vida contei tudo quando terminamos ele disse que teria que sair mais que já voltava, então comecei lavar a louça deixei tudo arrumado arrumei a sala o quarto passei um pano no chão todo fiz uma faxina no banheiro parecia que não via uma limpeza há séculos.

Quando Daniel voltou eu estava deitado no sofá vendo TV ele entrou olhou tudo em volta largou as sacolas que tinha nas mãos e disse.

Daniel- acho que entrei no AP errado. O que você fez aqui.

Rafa- eu só dei uma ajeitada estava meio desorganizada.

Daniel- cara tu não deu uma ajeitada tu fez uma faxina geral, nossa nem parece aquele AP que eu morava antes.

Rafa- na verdade fiz mesmo uma faxina como é que tu conseguiste viver naquela sujeira?

Daniel- há tu sabe correria também não sei limpa nada no Maximo lavar a louça e fazer uns pratos de microondas hehehe.

Rafa – sei mais agora esta tudo limpo espero que você consiga manter não é difícil.

Daniel- valeu mesmo não sabia que tu eras prendado.

Rafa- é sei me virar quando e preciso.

Ele venho se sentou ao meu ficou observando a AP todo olhou pra mim sorriu e disse.

Daniel- olha eu tive pensado já que tu não tem ninguém aqui e eu moro sozinho você poderia morar aqui comigo, mais só se você quiser.

Rafa- você não se importaria quero dizer não tem problema.

Daniel- não cara eu moro sozinho e você não tem pra onde ir acho que podemos nos dar bem, só que teremos que dividir a cama.

Rafa- por mim tudo bem.

Daniel- esta certo agora vamos arrumar essas coisa que trousse.

Colocamos os alimentos nos seus devidos lugares depois Daniel disse que me levaria para conhecer a cidade realmente porto alegre era linda fomos andando por uma rua que era conhecida, por Rua dos Andradas. chegamos ao gasômetro era maravilhoso senti aquela brisa tocar em no meu rosto, assim ficamos ali sentado olhando para o horizonte olhei para o Daniel logo veio a minha mente será que posso confiar nele, e em meio aqueles pensamentos veio uma frase que ouvi da minha mãe o que os olhos não vêem, o coração pressente

Continua